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domingo, 20 de janeiro de 2019

Eclipse Total da Lua ocorrerá nesta segunda; professor da UFMG explica o fenômeno de forma bem simples.


Na madrugada da próxima segunda-feira (21), todos nós vamos poder ver um eclipse lunar total – quando Sol, Terra e Lua se alinham e nosso planeta faz sombra sobre o satélite. O fenômeno poderá ser visto por mais tempo em todo o país. 
O eclipse começa à 00h36. A fase da umbra – quando a sombra do Sol começa a ser observada na Lua tem início à 01h33. Às 03h12, o satélite estará na fase total máxima. A fase parcial segue até às 04h50  e tudo termina às 5h48.

A observação da versão lunar não exige um óculos de proteção. A visão da Lua é a olho nu. Um binóculo ou uma luneta simples podem ajudar. É mais fácil de assistir em áreas menos iluminadas – campos e praias – e com o horizonte livre.

Mais próxima


A Lua também estará próxima de seu perigeu – ponto de sua órbita mais perto da Terra. Por isso, ela parecerá maior para quem a observa da perspectiva do nosso planeta. Quando isso acontece, o fenômeno é chamado de "superlua".
O perigeu será no dia 21, às 18h, horário de Brasília. A superlua é  quando o perigeu acontece no mesmo dia, no dia anterior, ou até no dia seguinte de lua cheia.

Lua de Sangue

Em todo eclipse lunar total se observa a chamada "lua de sangue" – termo usado popularmente, mas não adotado tecnicamente pelos astrônomos, e que se refere ao tom avermelhado que a Lua assume quando entra na fase máxima de sombreamento. Essa mudança de cor é provocada pelos mesmos fatores que fazem o céu ser azul.
A Lua deverá assumir essa tonalidade na fase total do eclipse. Sol, Terra e Lua ficarão alinhados, e nosso planeta bloqueará a passagem dos raios solares até o satélite. A forma como a luz de cores vermelho e laranja é "desviada" ao passar pela atmosfera da Terra e reflete na Lua, é que cria  o tom da "lua de sangue".

Professor da UFMG aborda o fenômeno  no vídeo de forma bem explicativa.




Fonte: Via g1.globo,

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