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segunda-feira, 13 de abril de 2020

Salve o poeta, o cantor, o compositor, o instrumentista e o cidadão Moraes Moreira!


Moraes foi cantor, compositor, poeta e cidadão, e é a expressão da própria música brasileira, por isso deixa sua arte para a eternidade.   Canções construídas em momentos de intensa iluminação,  junto com outros artistas, que o tornou imenso e imortal. Acabou chorare é um Álbum importante para a história cultural brasileira, uma produção que é o resultado da percepção e das vivências de um grupo de jovens que viveram juntos e se expressaram com autêntica originalidade. Músicas que tem a nossa cara e que estão profundamente articulada com o jeito brasileiro de pensar e ser.  É prazeroso demais ouvir e cantar as canções deste Álbum que consagrou o Moraes Moreira.  Elas são constitutivas da  identidade cultural brasileira. Em Brasil Pandeiro, 1ª faixa do disco, composto em 1940 por Assis Valente, onde o autor baiano exalta o samba e o povo brasileiro e regravada pelos Novos Baianos em 1972, Acabou Chorare,  canta: "Chegou a hora dessa gente bronzeada mostrar seu valor. ...Eu quero ver o tio Sam tocar pandeiro para o mundo sambar." É o cancioneiro chamando à afirmação da nossa cultura e à valorização dos nossos ritmos musicais diante do mundo. Vamos acompanhar um histórico de toda a sua vida.


Moraes Moreira começou tocando sanfona de doze baixos em festas de São João e outros eventos de Ituaçu, o "Portal da Chapada Diamantina". Na adolescência aprendeu a tocar violão, enquanto fazia curso de ciências em Caculé, Bahia. Mudou-se para Salvador e lá conheceu Tom Zé, e também entrou em contato com o rock n' roll. Mais tarde, ao conhecer Baby Consuelo, Pepeu Gomes, Paulinho Boca de Cantor e Luiz Galvão, formou o conjunto Novos Baianos, onde ficou de 1969 a 1975. Juntamente com Luiz Galvão, foi compositor de quase todas as canções do grupo.

O álbum Acabou Chorare, lançado pela banda em 1972, foi considerado pela revista Roling Stone Brasil em primeiro lugar na lista dos 100 melhores álbuns da história da música brasileira divulgado em 2007. Moraes Moreira possui 40 discos gravados, entre Novos Baianos, Trio Elétrico Dodô e Osmar e ainda dois discos em parceria com o guitarrista Pepeu Gomes. Moraes se enquadra entre um dos mais versáteis compositores do Brasil, misturando ritmos como frevo, baião, rock, samba, choro e até mesmo música erudita. Em dezembro de 2015, o grupo Novos Baianos anunciou um retorno com a formação original.

Carreira solo

Saiu em carreira solo no ano de 1975, e desde então já lançou mais de 20 discos. Na sua carreira solo, destacou-se como o primeiro cantor de trio elétrico, cantando no Trio de Dodô e Osmar, e lançou diversos sucessos de músicas de carnaval, no que se convencionou chamar de "frevo trieletrizado". Alguns dos sucessos dessa fase são "Pombo Correio", "Vassourinha Elétrica" e "Bloco do Prazer", dentre outras.

Durante os anos 80 se afastou um pouco do carnaval baiano, devido a sua comercialização para a indústria do turismo. Em 1994 gravou O Brasil Tem Concerto, influenciado pela música erudita, e no ano seguinte gravou o Moraes Moreira Acústico MTV, mais tarde transformado em CD e DVD. Em 1997, gravou um disco carnavalesco em que comemora seus 50 anos, 50 carnavais e dois anos depois lança o disco 500 Sambas em homenagem aos 500 anos de descobrimento do Brasil.

No ano 2000 lançou o disco Bahião com H, tocando o baião com seu característico sotaque baiano. Em 2003 completou sua trilogia que tinha como tema o Brasil, e incluía os três álbuns Lá Vem o Brasil Descendo a Ladeira (1979) e O Brasil Tem Concerto (1994) e Meu Nome é Brasil (2003). Em 2005 lançou independentemente o disco De repente, misturando hip hop com repente nordestino e o swing característico de seu violão.

Em 2008 Moraes lançou o livro A história dos Novos Baianos e outros versos em que conta a história do grupo em literatura de cordel e curiosidades sobre as músicas de sua carreira solo, e sai em turnê pelo Brasil com o show homônimo, tocando os maiores sucessos de sua carreira e recitando trechos do livro, que em 2009 foi transformado em DVD e CD.

Em 2012 Moraes gravou o disco A Revolta dos Ritmos, um disco com 12 composições inéditas dele. Paralelo ao novo CD Moraes viajou pelo Brasil, ao lado do seu filho Davi Moraes, com uma turnê comemorando os 40 anos do disco Acabou Chorare. A princípio seria apenas um show, mas devido ao grande sucesso a turnê foi criada e fez uma série de shows.

Sua música O Caminhão da Alegria acabou virando alcunha do Sport Club do Recife, na década de 1980, e é sempre tocada antes dos jogos do clube pernambucano na Ilha do Retiro.

Morte
Moreira morreu no dia 13 de abril de 2020, após sofrer um infarto agudo do miocárdio, em sua casa no Rio de Janeiro
           Descanse em paz, Moraes Moreira!   
FONTE: Wikepédia acesso 13-04-2020                                     

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Fundo Estadual de Cultura é lançado com novidades, e Dr. Jean Freire promove capacitação para o Edital dia 28 de novembro às 9 horas no Sind-Ute de Teófilo Otoni. Acesse abaixo o edital .




O FEC – Fundo Estadual de Cultura este ano disponibiliza R$ 9,5 milhões para a democratização do acesso à cultura e fomento das manifestações artísticas produzidas em Minas Gerais.

Os editais podem ser encontrados na plataforma online e pode  ser acessada neste link: http://200.198.28.211/incentivo/usuarios/entrar


O lançamento do FEC contribui para democratização da produção cultural do estado e para o fomento às mais diversas manifestações artísticas presentes em Minas Gerais.


Está direcionado mais para o público alvo do interior do estado com manifestações da cultura popular, pequenas entidades, grupos e coletivos.

CATEGORIAS
O edital de 2017 foi subdividido em duas frentes para aprimorar a distribuição de recursos e dar ainda mais transparência ao processo. Uma das frentes destina-se a Organizações da Sociedade Civil e possui valor total de R$ 7 milhões. Este edital está dividido em três categorias: 1) Projetos que promovam as culturas populares e tradicionais, no valor máximo de até R$ 25 mil, totalizando R$ 2 milhões; 2) Projetos de Cultura em Geral:  realizados pelas organizações da sociedade civil, com valor máximo de até R$ 100 mil, somando R$ 3,5 milhões 3) Pontos de Cultura:   com valor máximo de até R$ 50 mil, somando R$ 1,5 milhões.

A segunda frente é destinada para instituições de Direito Público Municipal e irá contemplar as mais diversas atividades artístico-culturais em projetos de até R$ 100 mil. Cada prefeitura ou instituição pública (Pessoas Jurídicas de direito público) de natureza cultural vinculada à prefeitura poderá apresentar somente uma proposta. O valor total deste edital é de R$ 2,5 milhões.


Acesse os editais  clicando aqui: