Bullying

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quarta-feira, 18 de maio de 2016

SEXTING! O fenômeno do sexting passou. Hoje não vemos mais casos como aconteceu em 2014 na cidade e na escola. Mas foi preciso enfrentar o problema de frente com muita criatividade e trabalho junto aos nossos estudantes.

Passou o momento do sexting. Hoje não vemos mais casos como aconteceu em 2014 na cidade e na escola. Mas foi preciso enfrentar o problema de frente com muito trabalho junto aos alunos. Nos assustamos muito em 2014 com os casos de sexting que apareceram envolvendo estudantes da nossa escola e da cidade. Me lembro que todos da escola ficavam perplexos com quando deparávamos a cada dia com um caso novo. Mas enfrentamos a situação que era totalmente nova prá todos nós,  com muito estudo e reflexão, pois não podíamos ficar apenas na perplexidade na qual nos deparamos, partimos então para um trabalho efetivo com todas as turmas onde o problema do sexting e suas consequências foi central. Desenvolvemos um trabalho de conceituação  e de sensibilização quanto as consequências da prática do sexting junto aos nossos estudantes. Pelo que podemos ver realmente deu resultado. Trouxemos inclusive uma psicóloga para trabalhar o tema junto ao professor, pelo fato do problema ser completamente novo. Lembro que na época ela ficou impressionada com o fato de que a maioria dos alunos possuírem celulares de última geração, que nem mesmo alguns professores possuíam. É preciso um trabalho constante de reflexão  que deve ser  feito junto ao jovem sobre o uso consciente da tecnologia auxiliando-o na construção da sua personalidade ensinando-o que não deve se expor de forma tão bizarra nas redes de comunicação. E você o que acha? Realmente passou aquela febre de sexting?

sábado, 24 de maio de 2014

PROFESSORES DA ESCOLA JOÃO BERALDO refletem sobre o problema do 'sexting' e desenvolve trabalho com o tema junto aos alunos.

O problema do sexting preocupa os educadores da Escola João Beraldo, que promove capacitação sobre o tema. Os meninos e meninas buscam fama virtual, produzindo, postando fotos e vídeos sensuais nas redes sociais.
              Realizamos reunião de formação no última sábado dia 17 de maio, onde o tema principal foi o fenômeno do sexting. Este termo, originado da união de duas palavras em inglês: “sex” (sexo) e “texting” (envio de mensagens), se refere ao fato dos adolescentes que em busca da fama virtual, produzem e enviam fotos sensuais de seus corpos nus ou seminus usando celulares, câmeras fotográficas, contas de e-mail, salas de bate-papo, whatsApp – (comunicador instantâneo) e sites de relacionamentos. Na prática do sexting, vale tudo para chamar a atenção. As meninas ficam só de lingerie ou biquíni, agarram ou beijam amigas na boca, mostram closes de decotes ousados e até autografam os próprios seios com o nome de suas páginas ou de colegas. Os garotos preferem ficar de cuecas, sem camisa, ou abraçar garotas simulando atos sexuais. Em outros casos, jovens chegam a ficar nus. Nesta reunião tivemos a oportunidade de conhecer e debater as orientações da psicóloga e doutora Renata Libório, onde a mesma diz que “tem jovem que nem sabe porque posta fotos eróticas na web”. Tomamos conhecimento dos perigos que esta prática apresenta, pois se perde o controle do material que é divulgado, tornando o jovem motivo de piada, a ponto de começar a sofrer difamação e humilhações. O jovem acaba ficando emocionalmente abalado e pode romper com sua família, caindo o seu rendimento escolar e aquele material pode alimentar sites de pornografia infanto-juvenil e redes de pedofilia. Nós enquanto educadores, não podemos fechar os nossos olhos frente a este problema, é por isso que resolvemos suspender a internet dos alunos por duas semanas, no ambiente escolar, para que pudéssemos refletir com eles este fenômeno que trazem consequências tão graves e preocupantes. Do dia 19 de maio até o dia 30, os alunos não terão acesso a web, aproveitando este tempo de "jejum internético", para refletir e produzir cartazes de sensibilização e conscientização, sobre o uso da tecnologias e a exposição do corpo nas redes sociais. Nesta quinta feira dia 22 de maio, como forma de dar andamento ao trabalho, tivemos a palestra da Psicóloga Patrícia Rodrigues que veio consolidar ainda mais as nossas convicções da necessidade de um trabalho de prevenção com educação sexual. Conforme orientações é preciso se discutir com os alunos o problema do machismo, da mulher, que ao longo da história sempre foi vista como objeto. É consciente desta responsabilidade, enquanto escola e professores que não podemos fechar os nossos olhos para este problema. Tivemos a oportunidade de detectar práticas de sexting, chamar e  orientar alunos envolvidos diretamente com esta prática. Assistimos também a dois pequenos filmes que apresento também neste post. A família também precisa fazer a sua parte, não pode ser omissa, esta muitas vezes não acompanha as incursões do seu filho ou filha na internet e não tendo autoridade sobre suas senhas e atividades com a tecnologia da informação e as redes sociais. Os pais precisam tomar pé da situação e trabalhar preventivamente.  Abaixo segue o vídeo que assistimos para alimentar as discussões de sábado dia 17 de maio, intitulado PENSE ANTES DE POSTAR e que alimentou a discussão com todos os alunos.