Bullying

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Redação do Enem que ferir direitos humanos não poderá ser zerada!



A Justiça Federal determinou que seja suspensa a aplicação de nota zero às redações do Enem nos casos de textos que desrespeitem os direitos humanos. A mudança na regra foi decretada pelo Tribunal Regional Federal da Primeira Região durante processo que atende a um pedido da Associação Escola Sem Partido. A ação, que teve início em 2016, defende que o edital viola o direito de livre expressão do candidato.
As provas do Exame Nacional do Ensino Médio acontecem nos dias 05 e 12 de novembro. A Advocacia Geral Da União afirmou que ainda não foi notificada oficialmente, e o Inep, órgão do Ministério da Educação responsável pelo Enem, disse que vai recorrer assim que a decisão for publicada.

No entanto o Ministro da Educação adverte:

"Como cautela, eu diria que é melhor respeitar 

os direitos humanos', diz ministro sobre redação 

do Enem 2017"

                                                                      Fonte: Canal Futura.

Esta semana os nossos estudantes vivenciaram um momento diferente no Clube Carlos Chagas: aula prática de natação proporcionada pela professora de Educação Física Soraya.


Nossos alunos tiveram esta oportunidade bacana de vivenciar aula prática de natação promovida pela professora Soraya.
Sabe-se da importância que se tem de trabalhar todas as modalidade de esporte inclusive a natação em uma escola pública, como forma de democratizar este esporte junto aos estudantes menos desfavorecidos. Muitos talentos infelizmente não florecem por falta de oportunidade, e de não poder usufruir deste tipo de espore. Até agora os professores de Educação Física tem trabalhado apenas a  teoria da natação em sala, a parte prática é totalmente inviabilizada.   São portanto indiscutíveis os diversos benefícios que a natação pode trazer para crianças, adolescentes e jovens. Precisaria de um  Projeto financiado para oportunizar aos alunos mais pobres o aprendizado deste esporte. Em um Projeto que contemple a inclusão os alunos com deficiência poderiam também  serem muito beneficiados.




















Saber nadar sempre foi uma questão de sobrevivência desde o surgimento da humanidade, devido a necessidade de garantir sua alimentação ou até mesmo fugir de predadores.
Na Roma antiga para um estudante ser considerado educado ele tinha que saber ler e nadar. 

Falta em nossa cidade um Programa de Aula de Natação que contemple os estudantes das escolas públicas.  Olha que temos muitos talentos que querem praticar este esporte  e  esperam apenas uma oportunidade. 

É notório que os alunos que tem programas com iniciação a natação apresentam um resultado muito mais satisfatório dentro e fora do ambiente escolar, seja no processo de alfabetização ou até em atividades práticas da Educação Física, como agilidade, força, velocidade.



Carlos Chagas tem excelentes professores de natação, com larga experiência e em condições de desenvolver um trabalho de qualidade no ensino-aprendizagem da natação. 

sábado, 28 de outubro de 2017

Carlos Chagas ganhou um visual bonito e colorido em três pontos diferentes.Não poderia deixar de registrar aqui no Girassol esta inusitada herança do mucuriarte.



Carlos Chagas ganhou um visual bonito e colorido em três pontos diferentes. Ninguém mais passa pela rua do Clube, da Quadra Márcio Medrado e da Casa da Cultura e fica imune à presença dos grafites desenhados nesses espaços públicos. Os grafites ali desenhados parecem puxar a atenção mesmo de quem está distraído e não se propôs a enxergá-los, como diz o Saramago.



  Trouxe aqui no Girassol este inusitado registro da presença da arte do grafite em nossa cidade. Esse toque colorido e vibrante deu até um pouco de charme e um clima distinto a Carlos Chagas. Vocês não acham? Uma arte muito comum na cidade grande. É a Arte Urbana ou street arte presente.



Ficou bem interessante o trabalho. Não poderia ser diferente,  pois exposta na rua,  o grafite é uma arte que ganha expressão é nos espaços públicos mesmo. Esta arte pode até a vir a assumir uma crítica contra algo ou  então, só simplesmente apresentar a necessidade de um artista externar um sentimento  guardado.



 Olha se esta imagem não tem tudo haver com os tempos que estamos vivendo. Tá lá no muro da quadra. Será que você observou?


Esta forma tão rica  de expressão apareceu lá pela década de 1970 em Nova Iorque, nos Estados Unidos. O movimento Hip Hop, que está ligado ao grafite, concebe esta arte como expressão da opressão que os mais pobres vivem na sociedade. Em São Paulo também na década de 70 o grafite chegou trazendo muita polêmica no confronto de grafite e pichação. Até recentemente acompanhamos este debate pelos meios de comunicação. Certo é,  que um  é poluição visual e vandalismo  e o outro é arte.


Tomara que a população saiba entender a estética do grafite pela primeira vez nos muros da nossa cidade e fazer as devidas leituras e interpretações que as obras proporcionam.



Em Juiz de Fora tivemos a oportunidade de estudar esta forma de arte, quando  encontramos e conhecemos os irmãos paulistas Otávio e Gustavo Pandolfo-Os Gêmeos, destaque nesta modalidade de arte e  famosíssimos pelos seus grafites, que estão consagrados em obras pelo mundo inteiro. Para eles a arte do grafite e a arte pública estão sempre juntas e a cidade tanto é tema quando suporte de seu fazer artístico. 


Que leitura podemos fazer destes grafites nos muros da  nossa cidade. Você chegou a pensar no que eles querem comunicar com a gente? É importante buscar entendê-los. Fotografei todos e montei um álbum virtual. Sugiro que as professoras montem um plano de aula com o tema grafite e envolva os alunos com esta imagens.
Veja todos eles aqui  em um álbum completo.

https://photos.app.goo.gl/XM38X6XWduzuFJaM2

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

EU SOU O TEMPO! JÁ ESTAMOS ÀS PORTAS DE 2018!...



 HOJE ME ASSUSTEI QUANDO A PROPAGANDA VOLANTE DA CENTRO DE DIRETORES LOJISTAS (CDL) DESFILAVA NA MINHA RUA CONDUZINDO UM PAPAI NOEL. É... 2017 JÁ CAMINHA PARA O FINAL...DAQUI HÁ POUCOS DIAS JÁ É NATAL NOVAMENTE!  ATÉ  CANTAROLEI  UM TRECHINHO DE UMA CONHECIDA CANÇÃO NATALINA E PENSEI O QUE TODO MUNDO DIZ: O ANO VOOU...


FALA A VERDADE... HÁ MOMENTOS QUE O TEMPO SE APERTA TANTO EM COMPROMISSOS QUE A GENTE FICA COM VONTADE DE FICAR LIVRE DE ALGUNS DELES. E PERGUNTAMOS PORQUE NÃO VIVER COMO VIER CADA MOMENTO? SERÁ QUE NÃO PODEMOS FICAR SÓ POR CONTA DE VIVER?  SE TUDO CORRER BEM JANEIRO ME QUALIFICO PARA O MESTRADO DIANTE DA BANCA  E EM JULHO DEFENDO A MINHA DISSERTAÇÃO. ESSA IDÉIA ME ACOMPANHA A TODO MOMENTO.  MEU DEUS COMO O TEMPO APERTA A GENTE EM TANTOS COMPROMISSOS!...MAS A VIDA SEGUE APESAR DOS APERTOS E PRECISAMOS NOS DESDOBRAR,  E DAR CONTA DE TODOS AS INCUBÊNCIAS QUE A VIDA NOS IMPÕE NO TEMPO CERTO DAS PRÓPRIAS RESPONSABILIDADES!...




NATAL SEMPRE FOI PARA O NOSSO CALENDÁRIO UM MARCADOR DE TEMPO.  SIMBOLO DE RENOVAÇÃO TOTAL E MOMENTO DO  REFAZER DE VIDAS.  É SEMPRE UM TEMPO MAIOR DE AGRADECIMENTO POR TUDO... TUDO MESMO QUE SE FEZ, SE É, SE TEM E SE CONQUISTOU!...

INTERESSANTE PERCEBER QUE O TEMPO É TAMBÉM UMA ILUSÃO DE ÓTICA, PORQUE NA VERDADE NADA TEM FIM. A VIDA É ESTE ETERNO MOVIMENTO EM QUE A CADA MOMENTO O SER HUMANO ESTÁ DIANTE DE NOVAS E DIFERENTES SITUAÇÕES. O MOVIMENTO É O PRNCÍPIO DA VIDA. A INÉRCIA É SINAL DE MORTE NO TEMPO. E FALO AQUI DE INÉRCIA E MORTE ENQUANTO RESISTÊNCIA DIANTE DOS NOVOS DESAFIOS.
  

O TEMPO PASSA, OS MOMENTOS SE SUSCEDEM SUAVEMENTE E NÃO PERCEBEMOS...QUANDO ACORDAMOS  TUDO JÁ VIROU UMA SIMPLES IMAGEM DO  PASSADO QUE SÓ É POSSÍVEL ACESSAR PELA NOSSA MEMÓRIA...

O vídeo Itaú sobre o tempo, bastante conhecido por todos, por causa de seus milhões de acesso na internet, não  se desgastou de sua poesia. Vale a pena reassistí-lo. É na luz de um poema  que  deparamos com a nossa finitude, com as  essencialidades e efemeridades do ser humano. A linguagem poética tem esse poder místico de nos fazer viajar pelos labirintos sombrios e iluminados do ser humano.  Em tempos de relacionamentos liquídos, como teorizou Zygmunt Bauman, e diante do imponderável, os únicos atos capazes de marcar a história humana no tempo,  com tintas permanentes, são aqueles desenhados com pegadas firmes de amor ao outro,  que deixarmos com  nossos rastros. A liquidez dos tempos não tem força para desfazer o sentimento de gratidão plantada no coração daquele que foi alvo da acolhida de alguém. Todas as formas de acolher, traduzidas nos mais singelos gestos valem a pena e criam comunhão entre os seres humanos. Como é bom a gente ver que foi lembrado em um momento bonito e  interessante da experiência de vida do outro. Um exemplo de gratidão e felicidade em mim, foi quando,
uma colega, viajando a Bom Jesus da Lapa me trouxe uma rapadura. Olha que interessante, alguém num momento bem seu de devoção e fé em uma romaria lembrar de você! Achei o máximo. Valeria até escrever outro post: Rapaduras proporcionam alegria! Este é um gesto de  acolhida, que faz no outro o milagre de ser importante para alguém!... Não existe liquidez dos tempos que resiste a estes  pequenos gestos. 
Vejam ´que é a mesma idéia da canção do Lulu Santos em Tempos Modernos. Voa, o tempo voa mesmo. Mas e daí? Quais são os gestos que desenvolvo que são plenos da acolhida do outro? Quais são as pegadas que estou deixando por onde passo,  no tempo da minha existência? Marcas... Pegadas...Como assim? Isto mesmo. Minhas pegadas trazem a dor da incompreensão, do muro, da divisão da discriminação, da intolerância, do preconceito e da exclusão? Falta ver que tudo está convergindo para o mesmo horizonte.  Qual é a verdadeira marca de presença que deixo em todos que estão no círculo da minha convivência? Como estamos sendo pai, mãe, filho, filha, amigo e amiga, político, professor, aluno? Como nos relacionamos nos ambientes que circulamos?




A voz mística da atriz que declama o poema nos embala num misto de delicadeza e suavidade,  e nos transporta para os labirintos do tempo que já vivemos traduzido pelos anos da nossa própria vida. Não nos assombremos com a crise do tempo vivido e seus novos paradigmas. Somos mesmos incompletos em nossa humanidade e estamos sob o poder implacável do tempo que em determinados momentos não nos permite vê, nada mais que uma pura falta de validade em tudo. É pena  constatarmos que envelhecemos,  que não somos imortais fisicamente e nem deuses. Como gostaríamos de ser deuses e ter um poder mágico de transformar tudo. Mas fiquemos com a nossa remitência de saber que tudo pode ser sublimado, transformado e vivificado,  independente da tênue condição humana. 



Agradecer é uma forma de tornar suave a força do tempo sobre as nossas vidas, porque no fundo o que mais importa é a convivência, é o laço de união construído,  o perdão e a confiança que consolidarmos uns com os outros.  Jesus em sua Carta aos Tessalonicense disse: "Em tudo dai graças".  Porque Jesus disse isto? Porque todos os seus milagres e todas as suas realizações  sempre contaram com o ingrediente do agradecimento. Por isso ele mesmo,  com toda autoridade,  mandou nos sempre dar graças por tudo. 
Agora veja o vídeo-poema sobre o tema. 



Eu sou o tempo
Você acha que eu passo rápido.
Que eu não volto.
Que eu não perdoo.
É verdade.
Mas agora eu estou aqui para a gente conversar com calma.
Você sempre pediu mais tempo e isso eu nunca pude dar.
Então, a humanidade criou este incrível mundo digital e você virou senhor de cada minuto.
Mas pelo que eu vejo,  o ano já está acabando e todos continuam correndo contra o relógio.
Por isso, eu gostaria de te dar um conselho.
Pense menos em mim e mais em você.
É perdendo tempo que se ganha a vida.
Neste ano, quanto tempo você passou com a sua família?
Dando beijos?
Jogando conversa fora com os amigos?
O segredo do tempo não está nas horas que passam.
Está nos momentos que ficam.
Porque são eles que vão contar a sua história.
Eu sei disso.
Eu sou o tempo.
                              PARA ENCERRAR ESTE POST, deixo aqui este incrível momento entre duas preciosidades humanas: Pe. giovanne e Lula!...


          
  O tempo registrou algo deslumbrante esta semana em nosso Mucuri: o encontro de Lula e do Pe. Giovanne. Cena memorável que foi marcada pelo momento do encontro de duas grandiosidades humanas. Um político, outro Padre mas todos no mesmo caminho do serviço aos pobres. É emoção que prende as palavras e libera lágrimas.  Pe. Giovanne  e Lula mais de 80  e 70 anos de utopias e lutas  a serviço dos mais pobres. Sucupira disse bem: "É um momento histórico, este encontro talvez seja o ponto mais importante da agenda de Lula em Teófilo Otoni".                             


  Por Deodato Gomes

terça-feira, 24 de outubro de 2017

Sobra alegria nesta equipe de Professores! Olhem os sorrisos dessa gente que faz da alegria no trabalho uma das grandes certezas da vida. Aqui os grandes momentos acontecem todos os dias, por isso somos felizes.


Olhem os sorrisos dessa gente que faz  da alegria no trabalho uma das grandes certezas da  vida. Aqui os grandes momentos acontecem todos os dias, por isso somos felizes.


segunda-feira, 23 de outubro de 2017

"Gracias a la Vida" é uma das canções chilenas mais conhecidas e cantadas no mundo, composta e interpretada pela cantora e compositora Violeta Parra, uma das artistas que lançaram as bases do movimento artístico conhecido como Novas Canções Chilenas. "Gracias a la vida" é a música que abre seu álbum Las Últimas Composiciones (1966), a última publicada por Violeta antes de seu suicídio em 1967.



Com a colaboração de seus filhos Isabel e Ángel, além do músico uruguaio Alberto Zapicán, Violeta preparou durante 1966 o disco que se tornaria as mais recentes composições. É um álbum que, de acordo com alguns especialistas, apresenta o melhor de seu trabalho, contendo músicas como "Run Run, Se Fue Pa'l Norte", "Maldigo Del Alto Cielo", "Volver A Los 17" e " O Albertium ". Este grupo de músicas era "uma espécie de epitafio avançado, um disco de músicas tão intensas e contraditórias quanto sua vida". A evidência indica que a Violeta  preparou cuidadosamente esse registro para que ele se tornasse sua última parcela. De fato, suas emoções e criações nunca antes foram tão dramaticamente misturadas, então o trabalho é contraditório e mais intenso do que qualquer um dos anteriores.
Abrindo o álbum, "Thanks to Life" surgiu ao longo da história, como uma das maiores contradições da compositora. Dúvida quanto à contradição deste hino de amor pela existência e humanismo profundo, com um ato como o suicídio permaneceu ao longo dos anos. A música tem um acompanhamento de charanga e percussão, embora a principal protagonista seja a voz de Violeta, que, nas sete estrofes da canção, se dedica a agradecer pela existência, pelas várias bênçãos que recebeu: visão, o som, a língua, a marcha, o coração e, finalmente, o riso e as lágrimas, que formam, segundo ela, a matéria-prima "de sua própria música". Os versos são compostos de cinco versos dodecasílabos cada um (exceto o último), e rítimo assonante em cada verso. Cada estrofe começa com o motivo que impulsiona a música "Graças à vida que me há dado tanto". A última estrofe é a única que tem seis versos, e está aberta e fechada pelo verso principal da música.

Mais tarde, a mesma Violeta declarou-se satisfeita com esta composição: "Eu acho as canções mais bonitas, as músicas mais maduras (perdoe-me para lhe dizer belas músicas que as fizeram sozinhas, mas o que você quer, e eu digo coisas simplesmente quando as sinto ), são "Gracias a la Vida", "Volver a los 17" e "Corrida Executar Se Fue Pa'l Norte" .7 Ela apresentava sua músicas em seus shows da Tenda de La Reina, até pouco antes de seu suicídio que aconteceu em fevereiro de 1967.

domingo, 22 de outubro de 2017

Picolé de Barro, canção que evoca a infância em Carlos Chagas com grande grande expressão poética!!




Há tempo queria fazer este clipe em função desta linda música. Esta canção tem uma grande beleza poética que toca diretamente na identidade dos carlos-chaguenses que viveram sua rica infância nesta cidade. Esta canção é simplesmente o  registrada de uma imagem de infância vivenciada Carlos Chagas. O passado foi tão leve, educativo e importante, tocou, emocionou de tal forma  que o poeta quiz sublimar em canção uma experiência de infância. É o que de mais terno, sútil e bonito pôde ficar  consagrado  na vida do mesmo  acerca das suas vivências. Ele soube registrar com singeleza e simplicidade  esse sentimento de passado vivido que vira memória na subjetividade dos habitantes de Carluxa, como é carinhosamente chamada essa cidade. As reminiscências,  trazidas pela bela canção evoca as  vivências do poeta referidas a um tempo  que projetadas no hoje consolidam a identidades do cidadão daqui. As águas do rio mucuri, são fortes denotações na alma, elas agora, ralas e escuras, na disputa  pelo oxigênio, já não permitem as pinguelas. Movimento do corpo praticado entre ingazeiras que refletiam em ondas na água, comunicando a grandeza do rio, na acolhida de todos os meninos e meninas que se aventuravam. Quem já não as tirou? Os coiôs, a boca de forno e tantas formas de interações lúdicas da rua se tornaram apenas sentimento poético na canção do Leonardo, porque se tornou impossível de práticá-las. Os jogos infantis praticados diretamente na rua tiveram um importante papel na formação da personalidade da criança em nossa cidade. Hoje quando ainda vemos remanescente destas vivências na Rua Frei Simeão por exemplo, pensamos o quanto ainda tem de tudo isto, e o quanto precisa ser preservado. A internet consome as crianças com suas brincadeira virtuais e o seu tempo fica todo ali. Esta canção  toca em algo muito sublime. Fazer memória é refazer, reconstruir, repensar com imagens e idéias de hoje, a experiência  vivida no desenho que foi: uma infância muito saudável ontem. Fazer a memória, segundo Ecléa Bosi é trabalhar para refazer o que ainda ficou. Juntar os cacos de tudo que resta,  é não  não apenas ficar preso e inerte no sonho alienado do passado.  Fazer a memória para Ecléa é trabalhar para salvar, preservar o legado, as marcas deixadas.  É lutar de forma  incansável pelo que ainda existe,  é manter e ressignificar o que ainda pode proporcionar novas experiências. A memória não é sonho, é trabalho. Fazer a memória é agarrar ao que ainda que esteja em pedaços,  se faz presente.
Por Deodato Gomes

Um momento com Forró de Bolso, uma banda com os estudantes de música de Ouro Preto. Addaê filho da terra é o vocal.

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Seja bem vinda Sandra! Nem devagarinho nem depressa se esquece de uma amizade nascida no fogo demorado das lenhas.

Nosso dia se encheu de alegria  porque você voltou Sandra! Pode chegar! Seja bem vinda à sua escola! Seja bem vinda mesmo,  é muito bom tê-la aqui conosco! Tolstói, grande escritor russo disse que" a verdadeira felicidade está na própria casa, entre as alegrias da família".
 É com alegria que te recebemos de volta à família JB e à sua casa de trabalho, que é esta escola! Conte conosco! Não precisa muito pra encontrar a alegria, ela muitas vezes está escondida nas pequenas manifestações  da nossa existência. É no aprendizado da nossa convivência com o outro que encontramos a luz capaz de ressignificar a nossa própria vida. O trabalho só te fará bem. Ele só nos fortalece! É nele que encontramos  uma dimensão importante da nossa realização enquanto ser humano. Acredite!

"Nem devagarinho nem depressa se esquece de uma amizade nascida no fogo demorado das lenhas."

Blogagem Coletiva # 52semansdegratidão  proposta por Elaine Gaspareto.
Por Deodato Gomes 

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Gincana Recreativa da ESCOLA JOÃO BERALDO faz a alegria dos alunos na comemoração do dia dos ESTUDANTES! A prova do slackline fez sucesso! Venha você também praticar este esporte em nossa escola!


As comemorações em homenagem ao Dia dos Estudantes na Escola João Beraldo foram abertas de uma forma muito especial neste ano. Promovemos a Gincana Recreativa, iniciativa que envolveu todos os alunos e professores da Escola  em diversas atividades, ocorridas no dia 06 de outubro.




Gincana trouxe diversas atividades recreativas, proporcionando um clima de diversão, aprendizagem e desenvolvimento de valores fundamentais para a formação dos estudantes. Os estudantes participaram de diversas modalidades, como: bola ao cesto,  dança com bisnaga, corrida de saco, cabo de guerra, , entre outras.


O que nós tentamos sempre passar para os nossos alunos é que aqui não existem adversários, mas sim parceiros. Nosso intuito com esse festival é trabalhar a solidariedade, o saber lidar com as diferenças, a aceitação da vitória ou derrota e, principalmente, o trabalho em equipe. Eles estão separados pelas cores das equipess, mas unidos pela amizade.


Ao final do evento, todos puderam saborear um gostoso lanche com uma matecola custeada por todos os professores da escola  e demonstraram alegria pela participação na Gincana Recreativa. “Eu achei muito legal, porque todo mundo se divertiu demais. Foi incrível”, disse um estudante. “Eu achei tudo muito legal, porque eu pude me divertir com meus colegas”, completou uma aluna.


Veja a cobertura total em fotos, deste momento riquíssimo da nossa escola. 


quarta-feira, 18 de outubro de 2017

ESCOLA JOÃO BERALDO SE PREPARA PARA PROVA BRASIL!

Prova Brasil 2017 será aplicada no dia 27 de outubro - SEXTA-FEIRA.
A prova é base de cálculo para o Ideb.

A Prova Brasil, será aplicada no dia 27 de outubro. A Prova Brasil avalia os conhecimentos dos alunos em matemática e língua portuguesa. O resultado do desempenho é um dos elementos que compõem o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), calculado para a escola.
Farão as avaliações:
- turmas de  9º anos do ensino fundamental  e de 3º ano do Ensino Médio.
Sistema nacional de avaliação
A Prova Brasil é um dos dois elementos que compõem o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb): o cálculo do Ideb é feito usando os resultados da prova e informações sobre a aprovação ou repetência dos estudantes. Essa prova faz parte da Avaliação Nacional da Educação Básica (Aneb), uma das três avaliações que integram o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb).

domingo, 15 de outubro de 2017

VAMOS COMEMORAR O DIA DOS PROFESSORES SEM DISSIMULAÇÕES, ENCARANDO A REALIDADE DE FRENTE, COMO ELA É!



Data tão importante é o 15 de Outubro, mas  temos poucos motivos para comemorar. E como temos!... O descaso com a situação da educação não chega a desanimar aqueles que lutam e esperam por uma profissão mais valorizada e reconhecida pela sociedade,  mas são muitas as dissimulações que presenciamos neste dia. As redes sociais se enchem de murais deslumbrantes em homenagem ao professor, onde pessoas proferem palavras bonitas mas sem efetividade na realidade da profissão docente. Às vezes, diante do tão grande descaso com esta profissão tão essencial,  perguntamos se vale a pena até mesmo celebrar tal data.    Daniel Cara, diz que os discursos deste dia são diversionistas e desacompanhados de atitudes práticas.  

Falam tanto em educação mas aprovaram uma Emenda à Constituição 95/2016 que determinou que em 20 anos nenhum gasto novo do orçamento público da União vai ser investido em educação, o que torna impossível ajudar os Estados e os Municípios a valorizar o professor através de um salário mais digno.

Não percamos as esperanças, ainda vai chegar o dia em que vamos poder comemorar o Dia do Professor em sua plenitude!...

Agora sobre o Mucuriarte!...

Pena que estando no mestrado em Juiz de Fora, durante o período do Mucuriarte,  só pude marcar presença no sábado à noite, quando cheguei.





Escutei várias pessoas perguntando,  porque a pouca presença do povo da nossa cidade nos eventos do mucuriarte? Um artista analisou que a cidade de Poté com porte inferior,  teve sempre na praça uma quantidade dobrada de público ao número de presentes no evento de domingo a noite em Carlos Chagas.  A arte regional seja de qual espécie for: plástica, musical ou teatral pede uma desenvolvida identidade com o espaço local,  fortalecida por um apelo maior ao sentimento de pertença. Parece que isto é muito forte no Jequitinhonha e ainda não consolidado no Vale do Mucuri. Uma professora deu um testemunho que ao participar de um seminário em Belo Horizonte, colocaram no seu crachá de identificação Vale do Jequitinhonha, no que ela recusou a usá-lo. A baixa presença nos fóruns foi outro indicativo de que precisamos nos inteirar mais das problemáticas sociais e culturais que envolvem o Vale do Mucuri discutindo junto à população formas de superar este deficit cultural sobre a arte do nosso Vale e possibilitar uma sensibilidade capaz trazer consciência sobre os problemas do nosso Mucuri. 
 Que bom,  parece que o evento  atendeu as expectativas de todos. 


Encontro com colegas para discussão da técnica de pesquisa denominada GRUPO FOCAL na Faculdade de Educação da UFJF, durante este período presencial do mestrado. 

terça-feira, 3 de outubro de 2017

Todos os dias, alunos no mundo todo sofrem com um tipo de violência que vem mascarada na forma de “brincadeira”. Estudos recentes revelam que esse comportamento, que até há bem pouco tempo era considerado inofensivo e que recebe o nome de bullying, pode acarretar sérias conseqüências ao desenvolvimento psíquico dos alunos, gerando desde queda na auto-estima até, em casos mais extremos, o suicídio e outras tragédias. Por isso escolhemos a semana de 02 a 06 de Outubro para trabalhar o tema junto aos alunos.



A musica da Preta Gil, enfatiza as palavras através das expressões TEM DE SER que denota uma imposição, mostrando a complicação de que um jovem enfrente por  ser diferente e fora do padrão que a sociedade exige. 
BRANCO - HÉTERO - BILINGUE - MALHADO - PRECONCEITO - 
UNIÃO - RAÇA - CATÓLICO

Quem nunca foi zoado ou zoou alguém na escola?

Risadinhas, empurrões, fofocas, apelidos como “bola”, “rolha de poço”, “quatro-olhos”. Todo mundo já testemunhou uma dessas “brincadeirinhas” ou foi vítima delas. Mas esse comportamento, considerado normal por muitos pais, alunos e até professores, está longe de ser inocente. Ele é tão comum entre crianças e adolescentes que recebe até um nome especial: bullying. Trata-se de um termo em inglês utilizado para designar a prática de atos agressivos entre estudantes. Traduzido ao pé da letra, seria algo como intimidação. Trocando em miúdos: quem sofre com o bullying é aquele aluno perseguido, humilhado, intimidado.



E isso não deve ser encarado como brincadeira de adolescente. Especialistas revelam que esse fenômeno, que acontece no mundo todo, pode provocar nas vítimas desde diminuição na auto-estima até o suicídio. “bullying diz respeito a atitudes agressivas, intencionais e repetidas praticadas por um ou mais alunos contra outro. Portanto, não se trata de brincadeiras ou desentendimentos eventuais. Os estudantes que são alvos de bullying sofrem esse tipo de agressão sistematicamente”, explica o médico Aramis Lopes Neto, coordenador do primeiro estudo feito no Brasil a respeito desse assunto — “Diga não ao bullying: Programa de Redução do Comportamento Agressivo entre Estudantes”, realizado pela Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia). Segundo Aramis, “para os alvos de bullying, as conseqüências podem ser depressão, angústia, baixa auto-estima, estresse, absentismo ou evasão escolar, atitudes de autoflagelação e suicídio, enquanto os autores dessa prática podem adotar comportamentos de risco, atitudes delinqüentes ou criminosas e acabar tornando-se adultos violentos”.
A pesquisa da Abrapia, que foi realizada com alunos de escolas de Ensino Fundamental do Rio de Janeiro, apresenta dados como o número de crianças e adolescentes que já foram vítimas de alguma modalidade de bullying, que inclui, além das condutas descritas anteriormente, discriminação, difamação e isolamento. O objetivo do estudo é ensinar e debater com professores, pais e alunos formas de evitar que essas situações aconteçam. “A pesquisa que realizamos revela que 40,5% dos 5.870 alunos entrevistados estão diretamente envolvidos nesse tipo de violência, como autores ou vítimas dele”, explica Aramis.
A denominação dessa prática como bullying, talvez até por ser um termo estrangeiro, ainda causa certa polêmica entre estudiosos do assunto. Para a socióloga e vice-coordenadora do Observatório de Violências nas Escolas — Brasil, Miriam Abramovay, a prática do bullying não é o que existe no país. “O que temos aqui é a violência escolar. Se nós substituirmos a questão da violência na escola apenas pela palavra bullying, que trata apenas de intimidação, estaremos importando um termo e esvaziando uma discussão de dois anos sobre a violência nas escolas”, opina a coordenadora.
Mas, tenha o nome que tiver, não é difícil encontrar exemplos de casos em que esse tipo de violência tenha acarretado conseqüências graves no Brasil.
Em janeiro de 2003, Edimar Aparecido Freitas, de 18 anos, invadiu a escola onde havia estudado, no município de Taiúva, em São Paulo, com um revólver na mão. Ele feriu gravemente cinco alunos e, em seguida, matou-se. Obeso na infância e adolescência, ele era motivo de piada entre os colegas.
Na Bahia, em fevereiro de 2004, um adolescente de 17 anos, armado com um revólver, matou um colega e a secretária da escola de informática onde estudou. O adolescente foi preso. O delegado que investigou o caso disse que o menino sofria algumas brincadeiras que ocasionavam certo rebaixamento de sua personalidade.
Vale lembrar que os episódios que terminam em homicídio ou suicídio são raros e que não são poucas as vítimas do bullying que, por medo ou vergonha, sofrem em silêncio.
Além de haver alguns casos com desfechos trágicos, como os citados, esse tipo de prática também está preocupando por atingir faixas etárias cada vez mais baixas, como crianças dos primeiros anos da escolarização. Dados recentes mostram sua disseminação por todas as classes sociais e apontam uma tendência para o aumento rápido desse comportamento com o avanço da idade dos alunos. “Diversos trabalhos internacionais têm demonstrado que a prática de bullying pode ocorrer a partir dos 3 anos de idade, quando a intencionalidade desses atos já pode ser observada”, afirma o coordenador da Abrapia.



Motivação
Segundo Aramis, os motivos que levam a esse tipo de violência são extremamente variados e estão relacionados com as experiências que cada aluno tem em sua família e/ou comunidade: “Famílias desestruturadas, com relações afetivas de baixa qualidade, em que a violência doméstica é real ou em que a criança representa o papel de bode expiatório para todas as dificuldades e mazelas são as fontes mais comuns de autores ou alvos de bullying”. Das onze escolas avaliadas na pesquisa da Abrapia, nove eram públicas e duas particulares. Não houve diferenças quanto à incidência de bullying. O que se observou foi que a forma como ele é praticado varia de uma escola para outra. Nas particulares, por exemplo, valorizam-se muito os bens materiais, como carro, tênis importado, etc. Nessas instituições, não possuir algum desses bens pode ser motivo para perseguições. Já nas escolas públicas, a principal razão é a própria violência vivenciada cotidianamente pela comunidade. Para a socióloga, essa é uma comparação difícil de ser feita. “Se você me perguntar onde existe mais intimidação, ou bullying, se na escola pública ou privada, responderei que não tenho idéia. No entanto, com relação à violência, é evidente que ela ocorre com mais força no lugar onde há menos condições de controle. E, na verdade, a escola privada tem muito mais condições de controlar aquilo que está acontecendo dentro de seus muros, com ela mesma ou com seus alunos. E os pais que têm filhos em escolas privadas podem entrar lá e intervir. Os alunos podem voltar para casa e discutir o problema com eles, e os pais, por sua vez, têm a possibilidade de ir à escola reclamar, mudar o filho de horário, de colégio, etc. Já em uma escola pública isso jamais vai acontecer! Se uma mãe for reclamar, os diretores e os professores nem vão dar bola”, afirma. 1-Que situações de bullying percebemos em nossa escola? 2-Como podemos nos comprometer individualmente e coletivamente para superarmos as situações de bullying que ocorrem em nossa escola? 3-Que ações são capazes de mudar condutas de competição e individualismo para condutas de cooperação e solidariedade?

domingo, 1 de outubro de 2017

Escola João Beraldo toma medidas que aproxima as avaliações internas das avaliações externas em larga escala.



           Uma avaliação bem formatada é sinal de cuidado e respeito ao estudante e nestes tempos de escassez é sinal também de economia. Como defininos coletivamente nas reuniões dos resultados do dia 23 e 30 de setembro de 2017, as novas avaliações seguirão padrão similar às avaliações externa de larga escala. Siga o acordado na reunião. Lembrar que a palavra similar não é simulado, similar significa que a prova organizada por você deve ser igual, da mesma natureza, com o mesmo teor das avaliações sistêmicas. 

1.    Todas as avaliações deverão ser aplicadas com folha de resposta similar à da prova do Proeb.
2.    Elaborar no máximo (pode ter menos) 10 questões sendo que 3 questões da deverão ser discursiva.
3.    Colocar o valor da prova e de cada questão na prova.
4.    Usar sempre fonte times new roman, tamanho 12
5.    A prova pode ser feita em duas colunas, com traço ao centro. (aprender este recurso no word)
6.    Analise como são elaboradas as avaliações em larga escala. Observem que o tipo de questão das avaliações  é composta de: suporte, enunciado, comando, alternativa de respostas contendo uma opção a ser preenchida na folha de resposta  denominada gabarito e outras denominadas de distratores (pegadinha).

a.     Língua Portuguesa:

a.     Matemática:

1.  Atenção  Professor:
Faça o download deste cabeçalho da seguinte forma
1º passo - vá no menu acima e click na palavra ARQUIVO
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3º passo escolha a palavra WORD
Pronto, você já tem no seu computador o cabeçalho padrão de provas e a folha de resposta similar as avaliações externas.