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segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Mão na Mão - Márcio Faraco




Mão na Mão - Márcio

As águas nos olhos do seu Francisco, 
O chão vermelho de Salvador,
João e José juntos correm risco,
Ela não voltou da noite de horror
Pobres, índios e negros na mira
São sempre os mesmos suspeitos
Um menino corre, o drone atira
E a televisão diz  "bem feito"

Ninguém, solta a mão de ninguém,
Eu sei que a noite será escura
Um longo caminho
De dor e procura
Mas não podemos nos perder

Vão nos ouvir, vão nos perseguir
Vão querer nos calar, vão nos reprimir
Vão delatar, vão espionar
Vão tentar dividir para conquistar
Quando o silêncio chegar
Querendo nos impedir
Nunca deixaremos de cantar
Mão na mão vamos resistir.

Ninguém, solta a mão de ninguém,
Eu sei que a noite será escura
Um longo caminho
De dor e procura
Mas não podemos nos perder

Ninguém, solta a mão de ninguém,
Ninguém, solta a mão de ninguém,

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Artistas brasileiros gravam videoclipe em defesa dos direitos humanos

Lançada pela Anistia Internacional, canção "Manifestação" conta com a participação de mais de 30 artistas, como Chico Buarque, Criolo, Ellen Oléria e Fernanda Montenegro.




Para comemorar os 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos e 57 anos da fundação da Anistia Internacional, mais de 30 artistas brasileiros gravaram o videoclipe Manifestação. A letra da música, composta por Carlos Rennó, aborda as violações de direitos humanos frequentes no Brasil e conclama a sociedade a se mobilizar.

Com música de Russo Passapusso, Rincon Sapiência e Xuxa Levy, participam do videoclipe os artistas Criolo, Péricles, Rael, Rico Dalasam, Paulo Miklos, As Bahias e a Cozinha Mineira, Luedji Luna, Siba, Xênia França, Ellen Oléria, BNegão, Filipe Catto, Chico César, Paulinho Moska, Pretinho da Serrinha, Pedro Luís, Marcelino Freire, Ana Cañas, Marcelo Jeneci, Márcia Castro, Larissa Luz, Ludmilla e Chico Buarque. A gravação também tem a participação das atrizes Camila Pitanga, Fernanda Montenegro, Letícia Sabatella e Roberta Estrela D’Alva.

“O lançamento deste clipe é um marco para lembrarmos que, mesmo após 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, a mobilização para que nossos direitos sejam garantidos continua sendo crucial. A letra da música descreve graves violações de direitos humanos, como a violência que sofrem as populações negras, indígena, quilombola, LGBTI, bem como refugiados, mulheres e pessoas que vivem em favelas e periferias. No país que tem o maior número de pessoas assassinadas por ano, a canção-protesto transmite a força e ânimo que tanto precisamos para continuar lutando”, afirma Jurema Werneck, diretora-executiva da Anistia Internacional.

“Através das 32 vozes que a gravaram, a canção busca dar voz aos silenciados, invisibilizados, excluídos, discriminados, às vítimas de preconceito, racismo e intolerância, aos violentados brasileiros citados à exaustão em Manifestação”, diz Carlos Rennó.
https://www.manifestacao.org/
Fonte: Via Rede Brasil Atual

terça-feira, 6 de novembro de 2018

Pequeno Mapa do Tempo - Belchior

Um  pouco de medo na vida é importante pois prepara o ser humano para proteger sua própria vida diante das ameaças. Muito perigoso mesmo é o medo paralisante, aquele que pode levar alguém a solidão e até à morte caso ele se intensifique, se fortaleça e vença a  resistência. 
Belchior foi um dos principais compositores a denunciar a ditadura militar no Brasil, pela imposição de um clima de muito medo na sociedade. Esta canção, Pequeno mapa do tempo, então de 1977,  é uma de suas jóias onde  expressa com muita força poética o sentimento mais próprio e disseminado por  um regime ditatorial: o medo.
Belchior foi um crítico categórico do temeroso regime militar que se instalou no Brasil em 64. Suas canções sempre estiveram a serviço da liberdade e da construção do pensamento crítico desta forma leve com utilização da poesia musical. Pequeno mapa do tempo  começa assim

 “Eu tenho medo. E medo está por fora, medo anda por dentro do teu coração. Eu tenho medo de que chegue a hora em que eu precise entrar no avião. Eu tenho medo de abrir a porta que dá pro sertão da minha solidão… Apertar o botão: cidade morta. Placa torta indicando a contramão.” 

E daí segue com este apelo a liberdade.

Deixo com todos o desafio de compreender estes versos de Belchior, recheados de beleza a começar pelo próprio título da canção.  Porque este título? Pensa aí.  O que dizer desta esplêndida obra de arte? E aí? O que você consegue enxergar nesta linda canção?  Ela é repleta de símbolos e significados.



Pequeno Mapa do Tempo
Belchior

Eu tenho medo e medo está por fora
O medo anda por dentro do teu coração
Eu tenho medo de que chegue a hora
Em que eu precise entrar no avião

Eu tenho medo de abrir a porta
Que dá pro sertão da minha solidão
Apertar o botão: cidade morta
Placa torta indicando a contramão
Faca de ponta e meu punhal que corta
E o fantasma escondido no porão

Medo, medo. medo, medo, medo, medo

Eu tenho medo que Belo Horizonte
Eu tenho medo que Minas Gerais
Eu tenho medo que Natal, Vitória
Eu tenho medo Goiânia, Goiás

Eu tenho medo Salvador, Bahia
Eu tenho medo Belém, Belém do Pará
Eu tenho medo pai, filho, Espírito Santo, São Paulo
Eu tenho medo eu tenho C eu digo A

Eu tenho medo um Rio, um Porto Alegre, um Recife
Eu tenho medo Paraíba, medo Paranapá
Eu tenho medo Estrela do Norte, paixão, morte é certeza
Medo Fortaleza, medo Ceará

Medo, medo. medo, medo, medo, medo

Eu tenho medo e já aconteceu
Eu tenho medo e inda está por vir
Morre o meu medo e isto não é segredo

Eu mando buscar outro lá no Piauí
Medo, o meu boi morreu, o que será de mim?
Manda buscar outro, maninha, no Piauí

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Reconhecimento do Diretor aos Estudantes por tantas manifestações de apreço! Obrigado caríssimos alunos por tudo!




Quanto mimo tenho recebido nesses dias! Obrigado Deus pela existência dos nossos estudantes! Neles se encerra toda a razão da educação. Muito obrigado caríssimos  alunos por tanta consideração por mim! Foram tantas manifestações de carinhos! Me sinto tomado por um imenso sentimento de gratidão e é  ele que me torna feliz. Sinto mim completamente agradecido por esta dádiva de conviver com esta adrenalina! Jamais podemos esquecer quem nos interpela a ser cada dia melhor. A gratidão é o tesouro dos humilde e  a virtude das virtudes, o sentimento maior que todos os outros  sentimentos! Impossível  exprimir em palavras e em gestos a gratidão maior que sinto em estar aqui, viver o dia a dia desta escola e trabalhar  nesta convivência com tantas pessoas especiais. Me nutro de vida e me enriqueço a cada dia nesta convivência! "Gratidão... pela força que não me deixou desistir. Por ter sido escolhido pra essa Missão". Me ajude Senhor a encontrar sempre palavras de gratidão e expressões de louvor a ti, só para te agradecer, meu Deus, por estar aqui em meio a tantas necessidades e poder fazer o que sei e posso.
     Veja o álbum da gratidão.                                                                                                                Obrigado por tudo!
                                                                      Deodato Gomes!

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

FAZ TEMPO - Banda do Mar. Um convite à Felicidade.



Gosto demais desta canção. Foi escutando esta música,  que me vieram as inspirações que blogo hoje. Vejo como bem instigadora para fazer pensar sobre onde estamos colocando as nossas riquezas, os nossos momentos mais preciosos e como aumentar as sintonias com os valores mais fundamentais  da vida.

Em um tempo cada vez mais estressante, complexo e incerto, será que é possível cultivar o despojamento, a alegria de viver, uma situação de bem estar, diante de tantos apertos que a vida nos apresenta? Será que é possível mesmo, se desligar de tantas ocupações e problemas? Esta canção, intitulada Faz Tempo, da Banda do Mar diz que sim e faz um chamado.  Tudo está muito nublado no céu do nosso país neste dia em que celebramos sua independência, muitas notícias ruins circulando por aí. Mas é preciso fazer brilhar o entusiasmo e carregar o dinamismo de viver, sem perder a consciência da realidade nacional que nos cerca. Descansar, ver coisas por aí, só precisar do que tiver e viver de acordo o que vier, é o apelo da canção e é decisão de vida que é possível brotar silenciosamente da arte de notar, saborear e preservar belezas que só olhos especiais que se preparam e querem, podem sentir e ver. É o tom dado pela bela letra e melodia desta linda canção que acena para esta ousadia de se "libertar da vida". Todas as possibilidades estão dentro e em torno de nós mesmos para fazer valer este aceno. Uma vida simples, como a professada nesta canção é vida de deleite, de bem estar e de aventuranças. É florescer o desapego, o altruísmo, a filantropia, o humanitarismo, o desprezo, a isenção, a generosidade, a desambição, o desprendimento pessoal e possibilitar o lugar para a beleza natural do verde, o azul da mar e meditação. É a liberdade e o viver que estão enraizadas nesse sonho humano de paz que se encontra no âmago mais profundo do ser humano. Um sonho de  plenitude que se fortifica no ato de estar presente para a gente mesmo, um bem estar que cresce com a capacidade de se maravilhar e respeitar a tudo que pulsa dentro e no entorno da gente.  Os laços devem ser estabelecidos  com a gente e com os outros não com as coisas. Para alcançar o clima da canção Faz Tempo, é preciso deixar repousar a tempestade do consumismo envenenador  e fazer crescer a nossa interioridade mais fundamental. Aquela capaz de olhar a vida com serenidade, porque o sonho maior, que marca a existência é de plenitude e não de estufarmos a nossa mala de coisas que nem damos conta de carregar. A vida pede é leveza, amizade, conversa jogada fora e o cultivar de ondas internas que o desaceleraram e trazem as pessoas para elas mesmas. É fazer o que você quiser fazer de você, e se desvincular completamente do ritmo veloz e furioso do rei tempo. É inserido no contexto de negações, sem a síndrome do avestruz,  que você pode acolher o desafio daquele que quer simplesmente caminhar na busca dos sentidos superiores. 
A canção é perfeita e sua mensagem  se confronta com uma forma de vida que ameaça a existência humana saudável. O clima neste momento é de disputa e violência. Os ânimos se alteram e alimentam este o ciclo que sempre mostra uma face de desesperança e ódio. É a luta insana pelo poder e pelos bens provocando os seus estragos. O normal é se estar sendo levado pelo barco das formas fáceis do viver, da luta pelos bens, das euforias efêmeras e das aparências enganadoras que se apresentam como verdadeiro desastre na hora de tornar o ser humano feliz. 
                                                                                                           Por Deodato Gomes

quarta-feira, 15 de agosto de 2018

O DIREITO DE NASCER - Canção Nova.



Quando se coloca a questão do ser humano e o seu direito a vida, são muitas as  situações sociais promotoras de morte envolvendo várias polêmicas que  sempre ressurgem como ameaçadoras da própria vida. No período eleitoral essas temáticas são colocadas em evidência com repórteres questionando os candidatos a presidente. Entre os temas estão os problemas da liberação das armas, do aborto e da eutanásia. Diante da defesa da vida não existe relativismo e o papel da Democracia é de proteger a vida em todos os sentidos, principalmente em nosso país,  quando esta se revela de forma tão vulnerável.  A canção é a voz de uma criança envolvida pelo seio de sua mãe celebrando um percurso que garantiu sua sobrevivência através do amor, por meio do toque de Deus à mãe. [...]"Cheguei até aqui[...] e o teu amor escrito em meu coração". A vida é um dom de Deus, revelada desde antes mesmo de existirmos, conforme vemos no texto bíblico a seguir:  “Antes mesmo de te formares no ventre materno, eu te conheci; antes que saísses do seio, eu te consagrei” (Jr 1,5). Nós enquanto cristãos que somos,  temos o dever de afirmar e reafirmar de forma intransigente a defesa da vida humana, principalmente em momentos de tanta intolerância, como este em que vivemos. 
Existe muita falácia em torno deste tema. Muitos números falsos são apresentados para defender a legalização desta terrível prática. 


E o aborto masculino? Quantos meninos e meninas temos na escola que não trazem o nome de seu pai na certidão de nascimento? O pai não passou neste caso de nada mais que  um fornecedor de esperma. Seu filho ou a sua  filha foram abandonados na sua paternidade. A mãe acabou tendo que desenvolver e acumular os dois papeis. A cultura patriarcal naturaliza o abandonar dos pais aos seus filhos sem remorso,  e a deixar a responsabilidade nas mãos da mulher que  precisa lutar na justiça para conseguir uma pensão. Muitos pais abortam a educação dos seus filhos, deixando esta exclusivamente sob a responsabilidade da mulher. 
                                                     Deodato Gomes Costa

segunda-feira, 23 de julho de 2018

I Don't want to talk about It - Rod Stewart e Amy Belle.


Essa canção na forma como é interpretada e aparece aqui, é muito linda. A perfeição voz da Amy Belle, que se entrega ao momento,  em dueto com o  Rod Stewart e a  historia que envolve ela,  é muito impressionante também. Eu fiquei totalmente envolvido quando a Professora de Arte, Edna do Instituto de Artes da UFJF nos apresentou esta preciosidade. Ela contou a história da Amy Belle que Rod Stewart encontrou em uma estação de metrô em Glasgow (Escócia), projetando ela entre seus fãs. Merecido porque percebe se que ela é simplesmente talentosa. Outro momento importante desta canção aí é o som do sax, integrando a canção,  chega soar fundo na gente e é também um momento de extrema plenitude. Curioso que Rod Stewart repetiu o que aconteceu com ele que também começou sua carreira tocando em estações de trem e precisou também que alguém o descobrisse e projetasse para o mundo. 

                                    Por Deodato Gomes Costa 

domingo, 1 de julho de 2018

Pare e tente refletir: quanto tempo você gasta diariamente no celular? Sim, as pessoas estão cada vez mais conectadas virtualmente, o que faz com que nem sempre elas estejam presentes nos momentos que fazem parte da vida real.




Pare e tente refletir: quanto tempo você gasta diariamente no celular? Sim, as pessoas estão cada vez mais conectadas virtualmente, o que faz com que nem sempre elas estejam presentes nos momentos que fazem parte da vida real.

“Fato é que a vida e o tempo não irão se repetir… E agora o que faremos? O que iremos decidir? Desliga, desconecta e sem pressa vem,  vem aproveitar o pôr do sol comigo! Aqui, bem agora, nessa hora vou compartilhar o melhor arquivo. O tempo com você”, diz a canção escrita por Daniel Salles.


A mensagem é cada vez mais clara: estamos perdendo momentos importantes ao lado das pessoas que nos importam, enquanto ficamos vidrados na tela do celular, em um mundo paralelo. 

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

"Gracias a la Vida" é uma das canções chilenas mais conhecidas e cantadas no mundo, composta e interpretada pela cantora e compositora Violeta Parra, uma das artistas que lançaram as bases do movimento artístico conhecido como Novas Canções Chilenas. "Gracias a la vida" é a música que abre seu álbum Las Últimas Composiciones (1966), a última publicada por Violeta antes de seu suicídio em 1967.



Com a colaboração de seus filhos Isabel e Ángel, além do músico uruguaio Alberto Zapicán, Violeta preparou durante 1966 o disco que se tornaria as mais recentes composições. É um álbum que, de acordo com alguns especialistas, apresenta o melhor de seu trabalho, contendo músicas como "Run Run, Se Fue Pa'l Norte", "Maldigo Del Alto Cielo", "Volver A Los 17" e " O Albertium ". Este grupo de músicas era "uma espécie de epitafio avançado, um disco de músicas tão intensas e contraditórias quanto sua vida". A evidência indica que a Violeta  preparou cuidadosamente esse registro para que ele se tornasse sua última parcela. De fato, suas emoções e criações nunca antes foram tão dramaticamente misturadas, então o trabalho é contraditório e mais intenso do que qualquer um dos anteriores.
Abrindo o álbum, "Thanks to Life" surgiu ao longo da história, como uma das maiores contradições da compositora. Dúvida quanto à contradição deste hino de amor pela existência e humanismo profundo, com um ato como o suicídio permaneceu ao longo dos anos. A música tem um acompanhamento de charanga e percussão, embora a principal protagonista seja a voz de Violeta, que, nas sete estrofes da canção, se dedica a agradecer pela existência, pelas várias bênçãos que recebeu: visão, o som, a língua, a marcha, o coração e, finalmente, o riso e as lágrimas, que formam, segundo ela, a matéria-prima "de sua própria música". Os versos são compostos de cinco versos dodecasílabos cada um (exceto o último), e rítimo assonante em cada verso. Cada estrofe começa com o motivo que impulsiona a música "Graças à vida que me há dado tanto". A última estrofe é a única que tem seis versos, e está aberta e fechada pelo verso principal da música.

Mais tarde, a mesma Violeta declarou-se satisfeita com esta composição: "Eu acho as canções mais bonitas, as músicas mais maduras (perdoe-me para lhe dizer belas músicas que as fizeram sozinhas, mas o que você quer, e eu digo coisas simplesmente quando as sinto ), são "Gracias a la Vida", "Volver a los 17" e "Corrida Executar Se Fue Pa'l Norte" .7 Ela apresentava sua músicas em seus shows da Tenda de La Reina, até pouco antes de seu suicídio que aconteceu em fevereiro de 1967.

domingo, 22 de outubro de 2017

Picolé de Barro, canção que evoca a infância em Carlos Chagas com grande grande expressão poética!!




Há tempo queria fazer este clipe em função desta linda música. Esta canção tem uma grande beleza poética que toca diretamente na identidade dos carlos-chaguenses que viveram sua rica infância nesta cidade. Esta canção é simplesmente o  registrada de uma imagem de infância vivenciada Carlos Chagas. O passado foi tão leve, educativo e importante, tocou, emocionou de tal forma  que o poeta quiz sublimar em canção uma experiência de infância. É o que de mais terno, sútil e bonito pôde ficar  consagrado  na vida do mesmo  acerca das suas vivências. Ele soube registrar com singeleza e simplicidade  esse sentimento de passado vivido que vira memória na subjetividade dos habitantes de Carluxa, como é carinhosamente chamada essa cidade. As reminiscências,  trazidas pela bela canção evoca as  vivências do poeta referidas a um tempo  que projetadas no hoje consolidam a identidades do cidadão daqui. As águas do rio mucuri, são fortes denotações na alma, elas agora, ralas e escuras, na disputa  pelo oxigênio, já não permitem as pinguelas. Movimento do corpo praticado entre ingazeiras que refletiam em ondas na água, comunicando a grandeza do rio, na acolhida de todos os meninos e meninas que se aventuravam. Quem já não as tirou? Os coiôs, a boca de forno e tantas formas de interações lúdicas da rua se tornaram apenas sentimento poético na canção do Leonardo, porque se tornou impossível de práticá-las. Os jogos infantis praticados diretamente na rua tiveram um importante papel na formação da personalidade da criança em nossa cidade. Hoje quando ainda vemos remanescente destas vivências na Rua Frei Simeão por exemplo, pensamos o quanto ainda tem de tudo isto, e o quanto precisa ser preservado. A internet consome as crianças com suas brincadeira virtuais e o seu tempo fica todo ali. Esta canção  toca em algo muito sublime. Fazer memória é refazer, reconstruir, repensar com imagens e idéias de hoje, a experiência  vivida no desenho que foi: uma infância muito saudável ontem. Fazer a memória, segundo Ecléa Bosi é trabalhar para refazer o que ainda ficou. Juntar os cacos de tudo que resta,  é não  não apenas ficar preso e inerte no sonho alienado do passado.  Fazer a memória para Ecléa é trabalhar para salvar, preservar o legado, as marcas deixadas.  É lutar de forma  incansável pelo que ainda existe,  é manter e ressignificar o que ainda pode proporcionar novas experiências. A memória não é sonho, é trabalho. Fazer a memória é agarrar ao que ainda que esteja em pedaços,  se faz presente.
Por Deodato Gomes

sábado, 26 de agosto de 2017

Por ocasião da FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA através do Curso: “História e Geografia regional: o Vale do Mucuri em questão” relembramos aqui está jóia do cancioneiro popular que reporta as lembranças da Baiminas, como era popularmente chamada esta estrada de ferro.



Eros Jannuzi imortaliza com sua canção a estrada de Ferro Baiminas, fator fundamental da economia do nosso Vale no final do século xix e meados do xx. A morte planejada desta estrada em detalhes pelo governo militar, serviu aos interesses do capitalismo internacional. Apostar no avanço das rodovias e na acumulação da mais valia para as empresas automobilísticas, implicava no fim desta poética estrada, que deixou a população do vale desamparada.

Os sonhos e esperanças de muita gente foram embora com sua última viagem em maio de 1966.  Inaugurada em 1881 tinha uma extensão de 578 quilômetros ligando Araçuaí a Ponta de Areia.  A linda canção em que o poeta popular nos reporta a esta saudade é ao mesmo tempo um apelo veemente à preservação dos  objetos culturais remanescentes e históricos que restaram do patrimônio desta estrada.


O pesquisador Jaime Gomes, disse: “Um trem passou em minha vida” e hoje, alinhado a este pensar é que se tem a certeza  de que esta estrada está eternizada e marcada a ferro na alma de todas as gerações deste sofrido vale. É forte a lembrança e enseja muitas história de um tempo em que o Vale do Mucuri tinha uma ferrovia que  agora se imortaliza nos versos do Januzzi e na saudade da vivência de um tempo que foi muito bonito.                                                                                                                  
                                                     Deodato Gomes
Bem legal é esta reportagem.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

A MENSAGEM DE ANO NOVO DA ESCOLA JOÃO BERALDO É ESTA LINDA CANÇÃO DO GRUPO ROUPA NOVA INTERPRETADA POR ROBERTO CARLOS COM A AJUDA DOS CANARINHOS DE PETRÓPOLIS.



A Paz
Roupa Nova - Compositor: Nando (versão original: Heal the World - Michael Jackson)

É preciso pensar um pouco nas pessoas que ainda vêm... nas crianças.
A gente tem que arrumar um jeito de deixar pra eles um lugar melhor.
Para os nossos filhos e para os filhos de nossos filhos.
Pense bem!

Deve haver um lugar dentro do seu coração
Onde a paz brilhe mais que uma esperança
Sem a luz que ela traz já nem se consegue mais encontrar o caminho da esperança
Sinta, chega o tempo de enxugar o pranto dos homens
Se fazendo irmão e estendendo a mão
Só o amor, muda o que já se fez
E a força da paz junta todos outra vez
Venha, já é hora de acender a chama da vida
E fazer a Terra inteira feliz
Se você for capaz de soltar a sua voz
Pelo ar, como prece de criança
Deve então começar outros vão te acompanhar
E cantar com harmonia e esperança
Deixe que esse canto lave o pranto do mundo
Pra trazer perdão e dividir o pão.
Só o amor, muda o que já se fez
E a força da paz junta todos outra vez
Venha, já é hora de acender a chama da vida
E fazer a Terra inteira feliz
Quanta dor e sofrimento em volta a gente ainda tem,
pra manter a fé e o sonho dos que ainda vêm.
A lição pro futuro vem da alma e do coração,
é buscar a paz, não olhar pra trás com amor.
Se você começar
outros vão te acompanhar
e cantar com harmonia e esperança
Deixe, que esse canto
lave o pranto do mundo
prá trazer perdão
e dividir o pão.
Só o amor, muda o que já se fez
E a força da paz junta todos outra vez
Venha, já é hora de acender a chama da vida

E fazer a Terra inteira feliz

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Ouça esta linda Canção de Natal da Aline Venturi denominada Nasceu o Salvador! Que tudo se ilumine em sua vida neste Natal, que ele seja brilhante de alegria e repleto de partilha e solidariedade!





Nasceu o Salvador
Aline Venturi

O meu Senhor hoje nasceu, veio para nos salvar
Fez este dia especial,
Que alegria! É Natal!

Foi visitado pelos Três Reis, uma estrela os guiou
E aos pastores o anjo anunciou:
"Hoje nasceu o Salvador!"

É Natal!     Noite tão linda!
Recordamos o sim de Maria!
É Natal! Tudo se iluminou!
O Nosso Rei veio a nós por amor

O meu Senhor hoje nasceu, veio para nos salvar
Fez este dia especial,
Que alegria! É Natal!

Foi visitado      pelos Três Reis, uma estrela os guiou
E aos pastores o anjo anunciou:
"Hoje nasceu o Salvador!"

É Natal! Noite tão linda!
Recordamos o sim de Maria!
É Natal! Tudo se iluminou!
O Nosso Rei veio a nós por amor

É Natal! Noite tão linda!
Recordamos o sim de Maria!
É Natal! Tudo se iluminou!

O Nosso Rei veio a nós por amor

domingo, 4 de setembro de 2016

É Caetano transformando o tempo em poesia! Posto aqui uma canção em homenagem a ANA VITÓRIA minha irmã que completa hoje 60 anos. É uma preciosidade de Caetano na voz de Maria Gadú é arte, é perfeita, é linda demais!Oração ao tempo!



É Caetano tranformando o tempo em poesia! Sem palavras. Interprete você mesmo cada verso desta Canção e descubra esta beleza. "Senhor tão bonito quanto a cara do meu filho" Como você vê este verso?  "Compositor de destinos" Verso que Caetano faz a metáfora com sua arte, simplesmente linda esta canção!...

PARABÉNS ANA VITÓRIA PELOS SEUS 60 ANOS! QUE DEUS DERRAME TODAS AS BENÇÃOS E GRAÇA SOBRE SUA VIDA!


domingo, 3 de julho de 2016

A abertura das Olimpíadas 2016 acontecerá na cidade do Rio de Janeiro no dia 05 de agosto a partir das 20h e acontecerá no Estádio do Maracanã. Apresentamos o clipe da música que vai unir a torcida e atletas para vibrar muito nos Jogos Olímpicos Rio 2016.

A abertura das Olimpíadas 2016 acontecerá na cidade do Rio de Janeiro no dia 05 de agosto a partir das 20h e acontecerá no Estádio do Maracanã.  Apresentamos o clipe da música que vai unir a torcida e atletas para vibrar muito nos Jogos Olímpicos Rio 2016.

domingo, 21 de fevereiro de 2016

Assista a "Cacimba de Mágoa", de Gabriel O Pensador e Falamansa!

Gabriel O Pensador e a Banda Falamansa se juntaram para fazer uma música sobre o maior desastre ecológico já ocorrido no Brasil. Um problema aqui tão pertinho de nossa Carlos Chagas. Parece que vamos nos acostumando com o genocídio de um rio de tão grande importância como é o Rio doce.   A palavra genocídio se refere na história ao extermínio deliberado de um povo, mas só me vem este termo quando penso na morte do Rio Doce. É que vejo assim, genocídio de um rio. A música Cacimba de Mágoa ganhou  este clipe  lindo e denunciador deste terrível acidente que se alastrou pelo rio Doce, desde Mariana, passando por Bento Rodrigues, Paracatu de Baixo, Camargos, até chegar Regência, no Espírito Santo.  Um pequeno trecho desta canção fala assim "O sertão vai virar mar. É o mar virando lama. Gosto amargo do Rio Doce. De Regência a Mariana"

domingo, 14 de fevereiro de 2016

Conheça a divulgação das Olimpíadas na voz de Toni Garrido de Cidade Negra. Lindo demais!...

Somos time, somos povo, prontos para vencer. Preparados para fazer acontecer. Crescer, Levar, Vencer, Mudar: os Jogos Olímpicos vão reunir atletas de 206 países, dentre eles muitos brasileiros. O maior evento esportivo do planeta reunirá também toda a população brasileira. Estes jogos são uma conquista de toda a nação. Conheça a beleza desta divulgação na voz de Toni Garrido de Cidade Negra.

sábado, 26 de dezembro de 2015

O TRONO DO ESTUDAR - Canção aborda o tema "estudar" frente ao descaso dos governos com a educação!.



Muito interessante esta canção composta por Dani Black abordando de uma forma muito bacana sobre o estudar frente ao grande descaso enfrentado pela educação pública. A música foi composta para apoiar os estudantes que ocuparam as escolas em São Paulo, no entanto a temática da canção é tão instigante que  extrapola aquele movimento. Batizada de “O Trono do Estudar” pelo autor Dani Black, os artistas se unem para cantar e defender esta importante causa da educação. Resolvemos postar aqui este clipe, que apesar de ser em preto e branco é bem bonito e mostra todos os artistas participantes, além de mostrar também imagens dos protestos e manifestações dos estudantes envolvidos na luta, segurando faixas, cartazes e estampando mensagens de luta.  Logo no início a canção apresenta este trecho: “Ninguém tira o trono do estudar, e nem me colocando numa jaula, porque sala de aula essa jaula vai virar”. É essa idéia de que o estudar, um verbo substantivado, tem que ser Rei e receber toda honra. Bate  certinho com o nosso pensamento.  Imagine se nossos alunos descobrem a grande importância de estudar e se além disso engajassem na luta por uma educação publica de qualidade, o que é um direito de todos. Não poderia deixar de compartilhar aqui estas idéias que me vieram ouvindo esta canção e assistindo este clipe tão interessante. E você o que acha de tudo isto?                          Por Deodato Gomes
Veja a letra completa logo abaixo:
O Trono do Estudar

Ninguém tira o trono do estudar
E nem me colocando numa jaula Porque sala de aula
Essa jaula vai virar
A vida deu os muitos anos de estrutura do humano
À procura do que Deus não respondeu
Deu a história, a ciência, a arquitetura
Deu a arte e deu a cura e a cultura pra quem leu
Depois de tudo até chegar neste momento me negar conhecimento é me negar o que é meu
Não venha agora fazer furo em meu futuro, me trancar num quarto escuro e fingir que me esqueceu
Vocês vão ter que acostumar porque
Ninguém tira o trono do estudar
E nem me colocando numa jaula
Porque sala de aula
Essa jaula vai virar
E tem que honrar e se orgulhar do trono mesmo
E perder o sono mesmo para lutar pelo que é seu
Que neste trono todo ser humano é rei
Seja preto, branco, gay, rico, pobre, santo, ateu
Pra ter escolha tem que ter escola
Ninguém quer escola, isto ninguém pode negar
Nem a lei, nem estado, nem turista
Vocês vão ter que me engolir, se entregar
Porque ninguém tira o trono do estudar

terça-feira, 13 de outubro de 2015

TEU SONHO NÃO ACABOU - Taiguara em Homenagem ao Professor!...

Em homenagem ao Professor posto aqui esta canção emblemática do Taiguara, um brasileiro que nasceu no Uruguai e faleceu em 1996, mas deixou uma história de luta em prol da liberdade, não apenas do Brasil mas de toda a América Latina. As canções de Taiguara tem muita poesia, força e combatividade. Foi uma vítima da ordem repressora brasileira, participou de festivais, militou intensamente contra a censura, várias das suas composições foram vetadas pelo crivo da ditadura militar. Foi exilado mas resistiu a tudo produzindo verdadeiras jóias da música popular brasileira. Nesta canção ele pontua: “ só fecha o livro quem já aprendeu”... “quem não sabe a sombra, não sabe a luz”.