Bullying

quarta-feira, 11 de setembro de 2019

PARABÉNS VALDEÍ ! A amizade é a pedra angular da vida!!



Hoje convidamos o amigo Valdeí Viana para celebrar significativamente o dia especial em que o Autor da Vida o inscreveu na história. 

segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Sepultamento do Professor e Músico Wilton Rodrigues será hoje (09-09) às 16 horas. O corpo sairá da Capela Velório São Sebastião em Carlos Chagas.

O corpo do Professor e músico, Wilton Rodrigues Alves, conhecido em toda nossa Carlos Chagas, será sepultado nesta segunda-feira (09-09-2019), as 16:00 horas no cemitério da cidade. Professor Wilton  faleceu ontem (08) por volta das 9 horas , em um acidente fatal na estrada do distrito do Pena para Carlos Chagas. O mesmo estava em atividade em um Projeto Acadêmico da Escola Estadual Olga Prates juntamente com todos os outros professores e a Direção da Escola Sônia Rodrigues, que está desolada. O caixão com o corpo do professor Wilton Rodrigues está sendo velado na Capela Velório de São Sebastião aqui em Carlos Chagas. Um clima de comoção tomou a comunidade educacional da cidade. 
Wilton Rodrigues Alves, ou simplesmente Wilton era formado em música e ministrava aulas em duas escola da cidade: Escola Estadual Olga Prates e Escola Estadual Antônia Bernardes, para turmas do integral. Muito querido pelos estudantes das escolas que prestam homenagens ao mesmo. Wilton sabia como nunca cativar os estudantes para os instrumentos que ensinava. Além disso Wilton era um ativista cultural, sempre preocupado com as políticas públicas culturais de todos as esferas de governo e era muito respeitado pela forma inquestionável de defender suas ideias e compromissos com a arte. 
 A família agradece a todos pelas manifestações de solidariedade, ao tempo que os convida para o sepultamento que acontece hoje(09) às 16 horas. Professor Wilton  estava com 50 anos de idade, deixa esposa Lucília, também professora, filhos, Addaê, Abiel e Aimê. Wilton está levando a alegria de saber que a filha Aimê tinha conquistado vaga no curso de medicina, um grande desejo do mesmo.
Ele era muito querido e deixa um vazio imenso no coração de todos nós. Sua convivência com todos sempre foi pautada por elevados princípios. 
Valeu Wilton, você já é luz junto a Deus. Rogue a Ele por todos nós que permanecemos aqui. Faremos tudo para fazer valer o seu legado.
Por Deodato Gomes

domingo, 8 de setembro de 2019

Suspensão das aulas na Escola João Beraldo. Que este comunicado chegue a todos os alunos professores e responsáveis.



COMUNICADO: não haverá aula na segunda-feira dia 09 de Setembro de 2019
Comunicamos aos alunos, professores e demais membros do corpo administrativo que, em decorrência do grave acidente que levou a morte do Professor Wilton Rodrigues e que deixou também machucado o Professor Adriano, estamos suspendendo as aulas da segunda feira  dia 09-09-2019. 
Deodato Gomes Costa
Diretor

Wilton se despede de todos, mas deixa sua Inconveniência Azul. Veja ao final da postagem apresentação de Wilton no dia 17 de Agosto na Escola durante o curso de História Regional.


Wilton Rodrigues Alves, nasceu em Carlos Chagas MG, em 28 de Agosto de 1969. Está na estrada em busca de meios para levar suas composições à um público maior que os Espaços onde o músico frequentemente se apresenta. Artista sensível, autor de 50 canções inusitadas nas quais expressa de forma inteligente sua percepção genial do mundo e das coisas. Suas canções, donas de um sentimento de muita delicadeza, emociona pois vai de encontro à inerente necessidade de beleza existente no ser humano. As canções de Wilton Rodrigues estão muito além de um regionalismo de vale como estamos acostumados a rotular algumas obras de artistas locais e elas estão em inconformidades com o mundo. A temática das suas canções transitam desde os dilemas universais do ser humano, até mesmo as questões que envolvem o ser humano na sua convivência social. Nas suas palavras ele diz que “Esse trabalho tem uma natureza mais urbana de se fazer musica, mas deixa a rítmica ser influenciada pelos sons regionais como: Xote, afoxé, Regae, Ijexá e Jazz‖.’ Sobra Inteligência e sensibilidade nas suas composições. Wilton Rodrigues, batalha pela gravação de seu CD, que já tem até nome: Inconveniência Azul. E ele próprio vê seus trabalho como a busca de uma nova estética para a música popular brasileira. A poética de Wilton encanta, tem enlevo, delicadeza e se encaixa ao desejo humano de encontrar e se preencher de uma transcendência que só a música boa pode proporcionar. Parafraseando Ferreira Gullar, podemos dizer: música, porque a vida só não basta e acrescentando Hannah Arendt, repetimos: música, porque a vida só não basta nesta sociedade que banalizou o mal. O artista é formado em música e mantém em sua casa um pequeno espaço como conservatório onde ensina música com foco no violão à muitos jovens que querem ter o prazer de tocar um instrumento musical. Este é o trecho de uma obra pessoal em que escrevo sobre arte.  
COSTA, Deodato Gomes. Caderno de Referência. pág.83, 2018. No prelo.


A Greve escolar pelo clima proposta por Greta Thumberg, foi repetida pelos adolescentes da Escola João Beraldo no desfile de 7 de setembro quando decidiram levar para a Avenida o problema do Aquecimento Global, depois do trabalho de educação ambiental desenvolvido pela Escola.

Maria Virgínia, estudante do 9º ano foi a nossa Greta Thumberg
A tradução da frase é: Greve escolar contra o clima.
Olha ela aí a grande inspiradora dos nossos estudantes. Vejam como é interessante, uma adolescente como referência para os próprios adolescentes. 
Greta Thumber, a adolescente sueca que inspirou nossos alunos. 16 anos e dona de grande consciência, acerca dos problemas ambientais do mundo. 

Foi inspirados em Greta Thumberg que  os estudantes  da Escola João Beraldo  foram ao desfile de 7 de setembro, sintonizados com jovens do mundo inteiro em protesto global contra mudança climática. Eles protestaram por medidas efetivas no combate ao aquecimento global.
Todos os adolescentes da Escola conheceram Greta a partir de um trabalho de educação ambiental que foi feito muito antes do 7 de setembro. Acatamos a ideia de realizar a participação da João Beraldo no desfile como sendo um protesto contra o aquecimento a exemplo da adolescente sueca Greta Thumberg e de outros adolescentes do mundo inteiro.  A sugestão ganhou força com eles quando estes passaram a conhecer a linda história de Greta, que uma vez por semana faltava às aulas em sua escola, em Estocolmo, para se sentar em uma praça em frente ao Parlamento da Suécia e pedir medidas concretas contra o aquecimento global. A sua ideia era de que só seria ouvida se faltasse as aula, para protestar. Depois disto montamos uma oficina para que os próprios adolescentes produzissem seus cartazes com papelão a partir de criações individuais e de pesquisa na internet. O tema foi pensado muito antes da conjuntura das queimadas na Amazônia.  




Agradecemos a todos os professores, alunos e servidores em geral pela presença e acompanhamento dos estudantes desde a concepção, preparação dos cartazes e frases até a presença de todos na avenida. O trabalho coletivo, baseado na colaboração que brota do coração de um educador é o único capaz de garantir o sucesso de um projeto educacional tão complexo. 
                Por Deodato Gomes

Aqui você pode ver o álbum com todo o desfile. 




sexta-feira, 6 de setembro de 2019

Escola João Beraldo realiza RODA DE CONVERSA motivados pelo setembro amarelo para que os estudantes possam expressar experiências, sentimentos e opiniões a respeito do suicídio.



O suicídio tem se tornado algo cada vez mais frequente na sociedade, resultando em um preocupante problema de saúde pública, sendo cada vez mais recorrente no público jovem. A escola tem um papel importante na prevenção do suicídio, pois pode promover ações para conscientizar os alunos e a comunidade de como procurar ajuda, diante de um tema tão difícil. 
Nós profissionais da educação também devemos refletir sobre o nosso papel  diante desse assunto, pois deparamos em nosso dia a dia com alunos auto mutilados, depressivos e com tendências suicidas. Sendo assim, propomos esta roda de conversa informal que visa a abordagem do tema de forma em que os alunos possam expressar experiências vividas, sentimentos e opiniões a respeito do assunto, de maneira confortável e segura, promovendo um momento em que haja troca de experiências e superações. A roda de conversa será realizada nas salas de aula misturando todos os alunos das turmas. Durante o momento, é importante que os estudantes tenham a oportunidade de relatar suas experiências pessoais, e as diferentes maneiras que encontraram para superar as dificuldades enquanto jovem. O ideal é que a conversa seja o mais espontânea possível. 
A conversa vai se dar em três momentos: 
1. Apresentação do tema, definindo o que é? Por que os jovens tentam contra a sua própria vida? Existem preconceitos em relação a quem tenta o suicídio? Será que é uma fraqueza de “espírito”? O que devo fazer quando sei que alguém está em risco de suicídio?
2. Neste momento é importante fechar a Roda discutindo a importância da valorização da vida. É importante a escola, mostrar apoio e preocupação com o bem estar dos alunos e conversar sobre o assunto com os alunos? Por que? 
3. Registro das reflexões desenvolvidas.

O Psiquiatra Dr. Marco Abud explica sobre o tema.



quinta-feira, 5 de setembro de 2019

Escola João Beraldo comemora mais uma de suas estudante que consegue vaga no Curso de Medicina. Leia a matéria até o final e conheça outros estudantes da Escola que também ingressaram no ensino superior, neste 2019.

As condições sociais e econômicas a que a maioria dos jovens de Carlos Chagas e suas famílias estão submetidos determinam diferentes oportunidades de acesso à plena cidadania. Os obstáculos que eles encontram não são de ordem pessoal, não é que eles são incapazes, não é por falta de empenho individual. Em todo este tempo de Gestor de uma Escola Pública vejo que as trajetórias dos jovens estudantes estão evidentemente marcadas pela estrutura social, econômica e política do nosso Brasil que é extremamente desigual. Daí a grande importância de uma política clara de oportunização do acesso e permanência dos jovens a um curso técnico ou ao ensino superior de qualidade.   
Já choramos junto com vários jovens que conquistaram vaga em federal mas não tinha recursos para pagar o ônibus, outros que desistiram  por não ter onde morar na cidade onde conquistaram vaga. Mas também já nos alegramos com muitos que venceram os entraves. Sempre nos reportamos aos vitoriosos aqui em nosso Blog.

Incentivamos muito aos nossos alunos a mudarem os seus destinos por meio da educação, um exemplo disto é que todos eles do 3º ano do médio,  estão inscritos no ENEM,  e muitos no SASI (vestibular seriado da UFVJM). Sempre alertamos aos mesmos que precisam de muita determinação e perseverança para  vencer os obstáculos  sociais e econômicos que impedem a sua realização. São empecilhos que extrapolam a capacidade de empenho de muitos deles. Quando alguns dizem pra mim que querem medicina falo que é o curso mais concorrido, que o esforço e empenho a ser empreendido deve ser quase que sobre humano. É difícil mas não impossível. 

Esta é a vez de nos alegrarmos com Aimê Gomes Costa. Ela  é mais uma estudante da Escola João Beraldo que consegue vaga em um Curso de Medicina com matrícula já efetivada na Universidade Nilton Lins em Manaus. João Paulo, que já cursa o 10º período, trocou um 3º ano médio noturno pela vaga na Federal em Teófilo Otoni.  E todos sabem que ela só vai  estudar em uma Universidade onde a mensalidade do curso de medicina é de R$6.700,00 porque está amparada por um dos programas de apoio ao estudante do Governo Federal. Mas a gente está vendo os programas que garantem o jovem pobre na universidade se reduzirem, o que é uma pena. De longe seus pais jamais teriam condições de garantir a realização do sonho da jovem Aimê que é ser médica. Tanto assim que conseguiu vaga em Odonto na Federal do Espírito Santo, mas resistiu. Nos alegramos com ela, uma menina simples de classe popular, que consegue vaga no curso superior mais concorrido do Brasil é um grande feito, em um país que grande parcela dos jovens sequer concluem sua educação básica. Hoje o desafio da prática da caridade não é ajudar quem já tem, quem já é,  e sim se comprometer com alguém verdadeiramente necessitado. Foi a sua persistência na busca pela vaga na Medicina que agora se vê contemplada. Ela se prepara para morar e estudar  em Manaus por 6 anos. 

Como não se contentar com Ramine, uma menina que tenho certeza, já vive outros momentos na Universidade Federal fazendo  Serviço Social. Foi um prazer tão grande ajudá-la a preparar a documentação para a matrícula.



E Clara Norte aluna da Educação Física da UNEC, ao conversar com ela já vislumbramos maturidade, preocupação como seu futuro. É muito bom saber que a Escola João Beraldo influenciou´o destino desta jovem. 
Apresento Abiel novo estudante de Nutrição na UNIPAC. Ele queria muito fazer este curso. É incrível como ele está comprometido com sua formação e a preocupação com sua aprendizagem só agora. Nos tempos de Escola João Beraldo  gastamos muitos argumentos com ele. Não foi fácil mas o convencemos. Repetíamos sempre que jovem de classe popular só é capaz de vencer pelo saber. Só o conhecimento é ferramenta para transformar vidas. Deu certo não é Abiel?

Yandra sempre muito concentrada tomou o caminho do Direito. Esta cursando na UNIPAC e a gente se alegra com esta garota esperta e determinada. Ela sabe o que quer. 

Nunca deixei de acreditar em Igor Coutinho, sempre muito sério, concentrado e dedicado a tudo que faz. Agora está cursando Engenharia Elétrica na Doctum, conseguiu bolsa integral pelo ProUni. Como não se sentir feliz com um jovem que persiste e encontra o seu caminho de formação profissional.

 Medicina, Aimê, Educação Física, Clara Norte, Nutrição Abiel ee Direito Yandra, e Engenharia Elétrica, Igor Coutinho, este são os novos estudantes que a gente consegue saber. Todos eles são jovens de grande valor que não se acomodaram e que tudo que quer é uma oportunidade para mostrarem a grande responsabilidade que possam vir a assumir na sociedade. Deus abençoe todos eles, que devem inspirar outros a lutarem com todas as forças jovens pela realização dos seus sonhos.  Faço minhas as palavras da Negra Li, ativista e cantora da causa negra que diz: "Hey mundo jovem... o mundo é de vocês!..."

                                                                 Por Deodato Gomes

segunda-feira, 2 de setembro de 2019

‘O silêncio dos homens’: por que tantos meninos ainda não choram?

Você precisa ser forte”, “Menino não chora”, “Isso é coisa de menina”. Os estímulos (ou desestímulos) que as crianças recebem na infância compõem os seus primeiros referenciais de mundo. É na fala e no comportamento dos adultos que os pequenos aprendem o que é permitido, bem visto, socialmente aceitável, certo e errado. O documentário brasileiro “O silêncio dos homens”,  surgiu para discutir essas questões a partir dos modelos de masculinidade aprendidos na  infância.

O intuito do longa, é refletir sobre como as masculinidades são construídas nos primeiros anos de vida, e reverberam muitas vezes de modelos nocivos que prejudicam não só a autoimagem dos homens, mas também as relações que ele cria.

Que tipo de homens formamos quando oferecemos aos meninos uma educação que não ensina a chorar, ser sensível ou demonstrar vulnerabilidades? Assim, a produção demonstra quais os impactos que a educação pautada em desigualdade de gênero sobre a identidade dos homens, e como essas consequências contribuem para a permanência da cultura de violência que afeta homens e mulheres.

O filme traz depoimentos de homens e profissionais ligados à saúde mental e sociologia, além de dados de uma pesquisa do Consórcio de Informações Sociais (CIS) da USP (Universidade de São Paulo). que ouviu mais de 40 mil pessoas em questões relacionadas à masculinidade.

“O homem não pode agir como ele gostaria de ser, por conta de tudo o que foi ensinado a ele de como um homem deve ser”, afirma o sociólogo Túlio Custódio, pesquisador da curadoria de conhecimento Inesplorato.

O impacto da masculinidade desconectada da educação socioemocional também aparece no filme atrelada à paternidade, em depoimentos que contam como isso afeta a relação com os filhos. O agricultor José Antônio Ciríaco Neto compartilha que se tornar pai trouxe a percepção de como sua própria educação foi baseada em exemplos de autoridade excessiva e violência.

“Tudo isso me oprimiu até eu ouvir minha esposa dizer ‘estou grávida’. Eu quero para o meu filho coisas diferentes das que o meu pai fez comigo”, conta Ciríaco.

Desde a primeira infância, os meninos crescem praticamente sem ver os homens exercendo o papel de cuidador. Segundo o Censo do Professor, do Inep, somente 2% de professores homens ocupam vagas na educação infantil. Tudo isso impacta a forma como as crianças percebem o que é o modelo de masculinidade vigente, e como elas devem reproduzi-lo.

Raquel Franzin, coordenadora de Educação do Instituto Alana, trabalhou como professora de creche e traz exemplos de como a diferenciação entre meninos e meninas acontece na prática, na própria percepção do que é o cuidado e de quem tem prioridade sobre ele.

“A gente aceita os meninos sujos, com o nariz escorrendo, com a troca de fraldas demora. Já com as meninas temos uma tolerância menor. E com os bebês e meninos negros, deixamos ainda mais para o final da fila. Eles são os últimos a serem cuidados”.

Assista ao filme “O silêncio dos homens na íntegra”, e aproveite para compartilhar com os homens que você conhece:




domingo, 1 de setembro de 2019

Vamos aproveitar o dia 10 de setembro, Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, instituída pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para buscar romper o silêncio sobre o assunto, para realizar uma RODA DE CONVERSA com nossos alunos.



O Setembro Amarelo é um campanha que visa a conscientização sobre a prevenção do suicídio, com o objetivo de associar à cor ao dia 10 de setembro, que marca o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. Neste dia faremos uma Roda de Conversa sobre o tema. 
Atualmente, no mundo ocorre 1 morte a cada 40 segundos e só no Brasil, 32 pessoas se suicidam diariamente.
O suicídio é um fato complexo, por isso devemos estar atentos aos sinais de alerta que podem indicar a necessidade de ajuda: isolamento, perda de interesse por atividades que gostava, mudanças de hábitos e frases como "preferia estar morto" ou "não aguento mais", por exemplo.
Ao perceber que alguém próximo está apresentando qualquer sinal, ofereça ajuda!

Fonte: página do facebook do Dr. Marco Abud


sábado, 31 de agosto de 2019


Neste sábado dia 31 de agosto, um grupo de professores das redes estadual e municipal de Carlos Chagas, mais os diretores da Escola Manoel Esteves e da João Beraldo pararam para aprender a aplicar mais sobre metodologias ativas de aprendizagens. Viviane e Vanessa da Secretaria Municipal participaram em Nanuque gostou e fez de tudo para trazer para Carlos Chagas esta capacitação que ajuda os docentes a escolher melhor o livro didático que será usado nos próximos 4 anos, a partir de 2020.
Nós pudemos ver o quanto essas ferramentas são poderosas e a grande necessidade de colocar o aluno e sua aprendizagem como foco do ensino dentro do contexto do novo Currículo de Minas, que preconiza a mudança do ensino de conteúdo para o paradigma da competência. As metodologias ativas proporcionam maior aprendizagens dos alunos em termos quantitativos e qualitativos, tornando o trabalho do professor mais efetivo e recompensador. Sem falar na atenção do estudante, dimensão importante do ensinar, cada vez mais de conquistar.
No encontro, além de aprendermos algumas técnicas, vimos que  a aprendizagem ativa é aquela em que o processo de ensino-aprendizagem não acontece, simplesmente, com os alunos na sala de aula, recebendo, ouvindo e escrevendo informações passivamente. Ao contrário, os alunos se tornam verdadeiros protagonistas do processo de aprendizagem, o que viabiliza o cumprimento dos programas de ensino estabelecidos no Currículo de Minas e uma aprendizagem mais efetiva.

 Olha o trabalho que fizemos com HOLOGRAMA*.




*O que é um Holograma:

Holograma é uma imagem tridimensional obtida a partir da projeção da luz sobre figuras bidimensionais. Essas "fotografias em três dimensões" são formadas através do processo da holografia, que funciona devido a propriedade ondulatória da luz.

Holograma
Os hologramas são parecidos com "miragens" ou "ilusões" bastante realistas, reproduzindo em 3D imagens originalmente em duas dimensões ou mesmo tridimensionais. No entanto, para que o holograma funcione é necessário a propagação de uma fonte de luz em somente uma direção, como um raio laser, por exemplo, e um filme hipersensível.
A luz do raio laser deve se dividir em dois feixes, sendo que um ilumina o objeto (refletindo sobre o filme) e o outro iluminando diretamente o filme ou local onde o holograma será registrado.
As fotografias tradicionais registram apenas a intensidade das ondas luminosas, os hologramas são criados pois são registradas não apenas a intensidade, mas também todas as saliências e vales das ondas de luz.
A tecnologia da holografia foi criada pelo físico húngaro Dennis Gabor, em 1948, feito este que lhe rendeu o Prêmio Nobel de Física em 1971. No entanto, a holografia somente começou a ser explorada a partir da década de 60, com o aperfeiçoamento do laser. Os hologramas são divididos em duas principais categorias: hologramas de transmissão (que necessitam da luz do laser); e o holograma de reflexão (usado nos selos holográficos comuns em cartões de crédito e diplomas, por exemplo. São feitos com base na reflexão da luz).
A aplicação dos hologramas é comum em diversas áreas, principalmente na artística, na investigação científica, no marketing e publicidade, e na segurança e anti-falsificação (selos holográficos, por exemplo).
Com o avança da tecnologia, os hologramas já podem ser reproduzidos em alguns smartphones e outros dispositivos.

Fonte: significados
                                   Deodato Gomes

Neste pequeno filme de animação, um pássaro magnífico se apresenta para o Imperador dentro de um palácio brilhante. Sua plumagem é uma chama de cor. Um melro, observando com inveja, se esforça para adquirir o que ele tanto deseja, apenas para descobrir que uma gaiola dourada não pode competir com o céu aberto.


sexta-feira, 30 de agosto de 2019

TODAS AS OBRAS DO SASI-UFVJM-2019, VOCÊ ENCONTRA AQUI NO INFORMATIVO GIRASSOL.

OBRAS LITERÁRIAS DO SASI - 2019

No que diz respeito à Literatura, o candidato deverá demonstrar conhecimentos sobre as seguintes obras literárias:

Obras literárias da 1ª Etapa:

a) AZEVEDO, Álvares. Noites na taverna (contos) - 1ª ETAPA
http://objdigital.bn.br/Acervo_Digital/Livros_eletronicos/noitenataverna.pdf


b) ARRAES, Guel. Caramuru: a invenção do Brasil (filme): 1ª ETAPA





c) LEGIÃO URBANA. Dois (álbum): 1ª ETAPA




Obras Literárias da 2ª Etapa:

a) RODRIGUES, Nelson. O beijo no asfalto (teatro)-2ª ETAPA:



b) DIEGUES, Carlos. Xica da Silva (filme)-2ªETAPA





c) NOEL ROSA. Noel por Noel (álbum)-2ªETAPA

Inscrições no SASI no período de 01-08 a 10-09, confira também as obras da 1ª e 2ª etapa. Todas disponível aqui.






No que diz respeito à Literatura, o candidato deverá demonstrar conhecimentos sobre as seguintes obras literárias:

Obras literárias da 1ª Etapa:

a) AZEVEDO, Álvares. Noites na taverna (contos)
http://objdigital.bn.br/Acervo_Digital/Livros_eletronicos/noitenataverna.pdf

b) ARRAES, Guel. Caramuru: a invenção do Brasil (filme)


c) LEGIÃO URBANA. Dois (álbum)





 

Obras Literárias da 2ª Etapa:

a) RODRIGUES, Nelson. O beijo no asfalto (teatro)
http://joinville.ifsc.edu.br/~luciana.cesconetto/Textos%20teatrais/Nelson%20Rodriques/Nelson%20Rodrigues%20-%20O%20Beijo%20no%20asfalto.pdf

b) DIEGUES, Carlos. Xica da Silva (filme)




c) NOEL ROSA. Noel por Noel (álbum)
https://www.vagalume.com.br/noel-rosa/discografia/noel-por-noel.html

Estude aqui sobre Noel.


O SASI é um vestibular dividido em três fases durante o Ensino Médio. Com mais tempo para se preparar, você divide o processo seletivo em etapas e não acumula preocupação.

domingo, 25 de agosto de 2019

Adolescente morre ao se jogar de caixa d'água por sofrer bullying






O aluno que o acompanhava no momento da queda contou que os dois se jogariam juntos porque sofriam bullying dos colegas
Imagem Pixabay

Um estudante de 14 anos morreu após se jogar de cima da caixa d'agua da Escola Estadual Rocca Dordall, na Rua Doutor Rodrigues de Almeida, 143, na Vila Buenos Aires, região de Guaianazes, zona leste de São Paulo, na noite desta quarta-feira (21). Um segundo aluno, que também se jogaria, relatou que ele e o amigo sofriam bullying dentro do colégio. 
De acordo com uma moradora vizinha da escola, durante todo o dia os garotos foram vistos em cima da caixa d'água, quando por volta das 18h45, o adolescente se jogou da caixa, que fica a uma altura de aproximadamente 50 metros.
O aluno que o acompanhava no momento da queda, de 12 anos, contou aos moradores, que os dois se jogariam juntos porque sofriam bullying dos colegas e que ele só não se jogou porque foi impedido pelo amigo. Ele relatou que sempre eram xingados e recebiam apelidos pejorativos.
Moradores relataram ainda que o menino estava vivo após a queda, mas que o socorro só chegou após 30 minutos dos vários acionamentos que foram realizados. Três equipe do Corpo de Bombeiros estiveram no local e constataram a morte do garoto.
O Corpo de Bombeiros informou que as equipes saíram da base às 18h50 e que a primeira equipe chegou no local às 19h05. 
No momento da queda, não havia aula na escola e apenas funcionários da direção estavam no local. Os moradores denunciaram que o local é de fácil acesso, já que os portões ficam sempre abertos e que há um buraco por onde crianças têm acesso à unidade a qualquer momento do dia.
O menino que sobreviveu foi levado junto com os pais para o 53º Distrito Policial, no Parque do Carmo, onde o caso foi registrado.
Secretaria da Educação 

A Seduc (Secretaria da Educação) lamentou o episódio e afirmou que uma equipe da pasta já foi enviada para "acompanhar e prestar todo o apoio necessário às famílias e à unidade". Ainda de acordo com o órgão, a diretoria regional da Seduc colabora com a investigação.
*Estagiária da Agência Record, sob supervisão de Ana Vinhas

Guerras do Brasil.doc Guerras do Brasil.doc 5 Episódios | Duração média dos eps. 26 min.

Guerras do Brasil.Doc apresenta em uma série documental de 5 episódios de 26 minutos, os fatos e as diferentes versões dos principais conflitos armados da história do país. A narrativa será costurada pelos depoimentos dos principais conhecedores dos fatos. Clips de imagens com trilha utilizando imagens de arquivo e ilustrações darão um ritmo ágil aos programas, permitindo ao espectador visualizar os acontecimentos e compreender a história do país a partir do seu cerne: o conflito.


sábado, 24 de agosto de 2019

E aí? Você está pronto para fazer a prova do Encceja 2019? Carlos Chagas faz prova em Nanuque neste domingo 25 de Agosto.


O Edital orienta o seguinte:

  • Comparecer ao local de prova, com antecedência de uma hora em relação ao horário fixado para seu início.
  • Começar as provas após ler as instruções e a autorização do aplicador.
  • Ler e conferir os dados do Cartão-Resposta, na Folha de Redação, na Lista de Presença e nos demais documentos do exame.
  • Prestar atenção para assinar nos espaços próprios, o Cartão-Resposta, a Folha de Redação, a Lista de Presença e os demais documentos do Exame, em cada turno em que estiver inscrito.
  • Usar caneta esferográfica de tinta preta, fabricada em material transparente, sob pena de impossibilitar a leitura óptica do Cartão-Resposta e/ou Folha de Redação.
  • O aplicador não vai substituir o Cartão-Resposta em caso de erro do participante.
  • Lacrar e identificar o envelope porta-objetos antes de entrar na sala. (Mantenha o envelope embaixo da carteira durante a realização das provas).
  • Não haverá tempo a mais para a realização das provas.
  • Não é permitido levar o caderno de questões para casa. (Não é permitido também fazer anotações em qualquer documento ou objeto que não seja o Cartão-Resposta, a Folha de Redação, o Caderno de Questões).
  • Não pode usar o banheiro do local de aplicação, após entregar a prova.

O participante pode ser eliminado do Encceja 2019 se:

  • Perturbar a ordem no local de aplicação das provas.
  • Comunicar-se de qualquer forma com qualquer pessoa, durante as provas.
  • Estar, após ingressar na sala de provas, com qualquer tipo de equipamento eletrônico e de comunicação.
  • Tentar fraudar em benefício próprio ou de terceiros qualquer etapa.
  • Usar livros, notas ou impressos durante a realização do exame.
  • Não estar com os documentos necessários.
  • Fazer qualquer espécie de consulta ou comunicar-se com outras pessoas que participam da prova.
  • Não é permitido portar lápis, caneta de material não transparente, lapiseira, borrachas, corretivos, livros, manuais, impressos, anotações e quaisquer dispositivos eletrônicos, tais como:  máquinas calculadoras, agendas eletrônicas ou similares, telefones celulares, smartphones, tablets, Ipods®, pen drives, mp3 ou similar, gravadores, relógios, alarmes de qualquer espécie, chaves, fones de ouvido ou qualquer transmissor, gravador ou receptor de dados, imagens, vídeos e mensagens.
  • Não é permitido utilizar óculos escuros e artigos de chapelaria, tais como: boné, chapéu, viseira, gorro ou similares.
  • Não é permitido portar armas de qualquer espécie, exceto em casos previstos no art. 6 da Lei n° 10.826, de 22 de dezembro de 2003. O participante que apresentar autorização para o porte de armas pode fazer o exame em uma sala diferente.
  • Não pode se ausentar da sala de provas antes de passada uma hora do início das provas.
  • Ficar ausente da sala de provas sem o acompanhamento de um fiscal, após o início das provas.
  • Não atender às orientações da equipe de aplicação .da prova.
  • Receber, de qualquer pessoa, quaisquer informações referentes ao conteúdo das provas.
  • Começar as provas antes das 9h, de manhã, e das 15h30, de tarde.
  • Entrar na sala de provas sem guardar, desligados, em envelope porta-objetos telefone celular e outros equipamentos eletrônicos.
  • Não manter lacrado o envelope porta-objetos até a saída definitiva do local de prova.
  • Não entregar o Cartão-Resposta e/ou a Folha de Redação e o Caderno de Questões, ao finalizar as provas.
  • Sair da sala de provas com o Cartão Resposta e/ou com a Folha de Redação, e/ou com o Caderno de Questões.
  • Não assinar, nos espaços próprios, o Cartão Resposta, a Folha de Redação, a Lista de Presença.


sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Escola João Beraldo promove oficina com o artista plástico Nasser Gazel e encanta seus estudantes que participam de documentário sobre o mesmo.. Ao final da postagem veja o álbum com as criações dos alunos.


Desenvolvemos junto aos nossos estudantes o Projeto denominado Barro Bom envolvendo arte e educação,  com técnicas consolidadas pelo artista plástico Nasser Gazel e aplicadas aqui de uma forma eficiente e que trouxe excelentes resultados. Nossos estudantes, que vivem na sociedade da dispersão adoraram, porque o trabalho de Nasser é rico em vivências e oportuniza grandes momentos de reflexão e crescimento pessoal. 

Ele trouxe o processo técnico entremeado com  simplicidade e sabedoria de vida que foi fruindo nas criações e modelagens que  envolveu e encantou profundamente os jovens estudantes. Enquanto vai concebendo e plasmando uma peça no barro ele criava também uma narrativa,  uma história com conexões infinitamente ricas. Tudo isto com estudantes pouco afeitos a refletir, sujeitos passivos de um celular repleto de fakenews.  Muito bem norteado por Nasser o estudante ia refazendo caminhos, projetando sonhos e delineando seus projetos de vida ao mesmo tempo que ia externalizando ideias no barro. Disse a eles que depois desta importante vivência, jamais  seriam os mesmos estudantes. Ali foi amplamente se articulado uma subjetividade jovem que a meu ver se tornou um divisor de água naquelas histórias de vida, vítimas de uma sociedade que provoca a inquietude e tira os jovens do seu eixo e não os leva à perceber o mundo em que se encontram inserido.  Vimos muitos deles esquecidos a contemplar a própria criação, e ela refletiu muito das incertezas do nosso tempo. 
  Nasser, que tem obras no mundo inteiro apresentou vários dos seus trabalhos para os estudantes, proporcionando um sentimento mais pleno de vida e conexões com outros mundos que sua arte pode permitir. A documentarista Suze que veio de Belo Horizonte registrar a oficina para incluir no documentário, afirma que Nasser não tem noção do seu tamanho, com a qual concordo plenamente. 
Nossa aluna Millena Oliveira, se referindo ao momento que ela vivenciou com o trabalho, disse: "Foram dias  inesquecíveis". A escola não sabe o que fazer com a arte porque ela está projetada para além dos quadrinhos tão definidos da escola e porque são infinitas as possibilidades de articulação com este saber elevado.  A arte na escola é preciso, porque um saber escolar, uma sala de aula, um ensino todo repleto de marcações limitadoras, não basta. A arte torna se assim um chamado para infinitos mundos muito além das paredes de uma sala de aula. O que a gente acaba encontrando nela é a gente mesmo. Muito grato a este artista popular tão profundo, que trouxe esta riqueza para nossos estudantes e que apenas sua presença já ensina. Sua sintonia é com outros mundos, outras idéias, outros silêncios e outros barulhos, delicadamente fundamentados nos valores mais sublimes e imensamente capazes de despertar para as mais incríveis emoções humanas.  
As peças produzidas serão queimadas na casa do Professor João Vovô, o qual nós agradecemos por esta importante ajuda.

Que satisfação  para todos nós poder participar de um documentário sobre o artista. Para este fim 
recebemos Sulze, uma mecenas da arte, que veio de Belo Horizonte com a missão de integrar nossa oficina ao filme sobre Nasser,  esse grande artista popular.  Que maravilha que nossa escola pode contribuir para este documentário e ter nossos estudantes participando de trabalho de tão grande relevancia. Segundo Sulze, nem o artista Nasser, sabe a dimensão do seu trabalho. Tão intenso, tão imenso no entanto simples como o próprio barro que modela.  Durante a oficina recebemos a visita dela que também é uma artista, a Vereadora Cibelle Viana que disse: "E a Escola Dr. João Beraldo recebe o grande ceramista Nasser Gazel com o Projeto Barro Bom. Parabéns aos envolvidos e, especialmente ao diretor Deodato Gomes Costa Gomes pela visão de resgate de técnicas."

Sobre a oficina Nasser se pronunciou assim: Mais uma experiência fantástica, ministrar uma Oficina de Arte Educação na E.E Dr João Beraldo em Carlos Chagas MG! Parabéns Deodato, Terezinha, Marielle, Deborah,aos alunos participantes, Wilton Rodrigues, as cantineiras pela mágica culinária aos funcionários pelo carinho,a produção do nosso documentário(Suzelita Meirelles e Bolão). Gratidão!!!
Agradecemos a Professora Deborah e Marielle pela coordenação dos trabalhos junto aos alunos.  Estou feliz demais com este trabalho, que frutificará no coração dos estudantes. 
                  Por Deodato Gomes

Clique aqui para acessar o álbum completo com as obras dos estudantes.





quinta-feira, 22 de agosto de 2019

Escola João Beraldo promove Curso sobre A FORMAÇÃO ECONÔMICA, POLÍTICA, SOCIAL E CULTURAL DO VALE DO MUCURI, ministrado pelo Dr. Márcio Achtschin, professor da Universidade Federal. Ao final da postagem acesse o livro do Professor Márcio que serviu de suporte para o curso.

















Acesse o álbum com o registro do evento clicando an imagem acima. Acesse também o livro com a História do Vale do Mucuri a seguir. 

Vivenciamos no último dia 17 de agosto um momento importante de resgate da história do Vale do Mucuri, através de um curso onde buscamos refletir sobre a necessidade  do despertar de um sentimento de pertencimento ao Mucuri e de construção de uma identidade própria a partir de um amplo conhecimento da sua história. A reflexão foi marcada por uma visão de ruptura com a história oficial e de desconstrução do mito Teófilo Otoni, postura importante para a edificação de uma nova visão do nosso vale.
Este encontro vem atender à necessidade de discutirmos  e  de investimento em ações afirmadoras das identidades do nosso sofrido Vale em detrimento de uma história oficial contada e recontada que negligencia a narrativa real de uma ocupação violenta e depredatória do nosso chão. 
Segundo apresentou o professor Márcio,  que trouxe aspectos de suas importantes pesquisas  para nosso encontro, “[...] os elementos que vão marcar de forma definitiva a vida econômica, política, social e cultural local são a violência e a forma predatória da colonização[...]. É este processo de ocupação do nosso vale que constitui causa raiz dos problemas vivenciados por todos nós nos dias atuais, onde indígenas e afrodescendentes foram historicamente silenciados. É o fortalecimento da cultura, economia e política dos silenciados, a partir do resgate da memoria, e de valorização de suas manifestações,  que se pode encontrar um caminho de emancipação dos herdeiros dos indígenas e negros,  historicamente despossuídos e renegados pela história. Os fenômenos mundiais globalizantes jamais conseguem eliminar a força das manifestações culturais de uma localidade. Assim como se impôs o mito Teófilo Otoni, as elites de cada cidade que compõem esse vale,  se impuseram, pela força do poder, como as grandes protagonistas da história e da memória. Foram elas os  grandes heróis, que apagaram completamente a presença dos sem voz no desenrolar dos episódios historiográficos. Existe um caráter sempre elogioso dos feitos oficiais, a ponto de levantarem monumentos ilógicos e incoerentes e ignorarem as reminiscências de um povo que resistiu a verdadeiros massacres violentos e desumanos. Figuras históricas louvadas e proeminentes que viam nos botocudos e negros como o outro a ser eliminados porque representava o pior obstáculo ao seus projetos capitalista. Uma ocupação baseada na violência e na depredação de um povo e da sua riqueza natural, a partir de interesse que passaram linearmente da estrada Santa Clara, para a Bahia Minas até chegar à BR 418, tudo como um arquitetado mecanismo a serviço de um lucro insaciável.
O grande desafio é fazer coletivamente o resgate da identidade deste povo,  e o imenso estímulo para esta conquista,  passa necessariamente pelo amplo e profundo conhecimento de todas as mazelas que fizeram a nossa história ser esse massacre. É necessário que as comunidades do vale conheçam esta história  em todas as suas dimensões: política, econômica, social e cultural e se reconheçam como pertencentes a este territporio e se posicione verdadeiramente na defesa  dos mais esquecidos.  Apenas este conhecimento pode gerar consciência e fazer frutificar em sentimento de pertença a este torrão esquecido e promover união, organização e a luta de todos em busca de verdadeiras transformações das situações de desigualdades econômicas e sociais tão aberrantes que marcam a sociedade mucuriense.

O nosso curso teve como trilha sonora o violão do artista local, Wilton que executou composições suas e do saudoso Ademar.



                                                                                                Por Deodato Gomes


Acesse o livro que serviu de suporte para o Curso.



Givanilma e Eliete...nossa equipe homenageia vocês! Duas super pessoas que merecem toda homenagem, pela grande história de amor que tem com a educação: Eliete e Givanilma: as crianças e os adolescentes te agradecem!





Ser braço direito dos professores. Ser o ombro amigo dos alunos. Ser o ouvido da Escola. 



Ser supervisor é integrar tudo isto e muito mais, através de uma visão global da instituição.


quarta-feira, 21 de agosto de 2019

Projeto Espelho traz agora Carla Manuela Almeida, ex-aluna da Escola João Beraldo que mora atualmente em Paris. Ela vem para inspirar e motivar os nossos alunos.


Pelo Projeto Espelho a Escola João Beraldo traz pessoas que conseguiram ir além dos limites de Carlos Chagas, pessoas que mudaram suas vidas. Tudo com o objetivo de inspirar e motivar os nossos alunos. Se eles conseguiram, é porque é possível a qualquer um dos nossos estudantes chegar lá também. 

Clique no álbum a seguir para ver todas as fotos.




A Professora Fernanda Neres,  de Língua Espanhola, trouxe dessa vez Carla Manuela  porque além de ser ex-aluna da  Escola, mora atualmente em Paris e muito lutou para conquistar um espaço em um país tão distante de sua pequena Carlos Chagas e  tão importante como a França. 
A jovem Carla Manuela Oliveira de Almeida é filha de Manuel Carlos Souza Almeida e de Margarida Chaves de Oliveira, estudou na Escola João Beraldo de 1998 a 2001 e sempre foi uma excelente aluna com notas e comportamento invejáveis, como se pode comprovar pelos arquivos da Escola.  Carla Manuela com apenas 32 anos já tem uma experiência internacional e ajudou os a alunos a refletirem sobre suas vidas a partir de seu próprio percurso, histórias e vivências em Paris.  
Carla Manuela, falou com os alunos sobre a sua trajetória de vida até a chegada em Paris, suas dificuldades e acertos. Lembramos aqui a canção de Cidade Negra que tem um verso que diz: "Os mais belos montes escalei. Nas noites escuras de frio chorei" enquanto pensamos o quanto ela batalhou pra vencer todos os revezes.

 Incentivou estes, falando sobre a coragem de não desanimar, correr atrás do que se quer e vencer os desafios. Ela não esqueceu de sua fé em Deus e principalmente a gratidão com todos que contribuíram para que ela realizasse seus sonhos. Temos certeza de que as palavras de Carla Manuela, ajudarão os estudantes a repensarem a própria vida e em que lugar estão colocando os seus tesouros. O que realmente vale a pena e em que estes estão aplicando suas energias pessoais neste momento de escolhas importantes das suas vidas.
Carla Manuela frisou a importância de fazer bem feito, tudo que se propõe a fazer, e aproveitar as oportunidades de estudar e aprender tudo o que é oferecido. Hoje ela domina uma língua super importante e linda que é o francês. E como é importante um jovem dominar outra língua para superar os obstáculos do seu desenvolvimento. Relembrou todos os tempos de aluna da Escola João Beraldo e pontuou as diferenças existentes entre o Brasil e a França. Ficou claro o quanto as lembranças escolares são importantes na vida das pessoas.
 Agradecemos de coração Carla por esta presença tão significativa entre a gente e a este grande incentivo proporcionado aos nossos alunos. Confesso que não te reconheci assim que chegou  e até fiquei pensando quando você pronunciou o meu nome, só depois fui me lembrar de você. Que bom ter você novamente em sua terra e desta forma tão bacana e feliz. Obrigado pelo rico momento proporcionado aos nossos estudantes. Agradecemos também a Fernanda Neres pela maravilhosa iniciativa.


Carla Manuela, com imensa gentileza, deixou, a seguir,  este lindo agradecimento na rede social, sobre sua relevante presença na Escola:



"Hoje foi um dia muito especial ! Mais que especial mesmo ! Poder voltar em uma das minhas antigas escolas e compartilhar um pouco do que aprendi nesses últimos anos de moradia fora de minha cidade natal ! Que emoção!!!!!! @fernandasouzaneresvilela você não sabe o quanto o seu convite foi importante e maravilhoso pra mim ! Como é bom poder compartilhar com esses alunos, momentos vividos e sonhados por mim ! Você sempre doce, inteligente e amorosa ❤️❤️ que reencontro! Essa semana tem sido intensa em sentimentos e momentos vividos ! Obrigada Deus, obrigada Fernandinha e escola João Beraldo por esse momento tão bacana de minha vida ! O sonho é melhor, quando se torna realidade! 🙏🏼🙏🏼🙏🏼🙏🏼❤️❤️❤️ aujourd’hui un moment d’émotion.. revenir à mon collège et pouvoir raconter un peu de ma vie en France et les expériences vécus jusqu’ici dans le monde ! Merci ma copine Fernanda e mon collège pour tout ! Merci Dieu pour chaque opportunité! ❤️🙏🏼❤️🙏🏼"

                                              Por Deodato Gomes