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CAMPANHA CONTRA O BULLYING
terça-feira, 17 de maio de 2022
segunda-feira, 16 de maio de 2022
Inscrições do encceja 2022 começam dia 24 de maio.
domingo, 15 de maio de 2022
Crise ambiental: preparar as novas gerações para as mudanças no planeta
Nos últimos 200 anos, a humanidade transformou o mundo de muitas formas. Muitas vezes para melhor, no entanto, nem sempre essas transformações deixam um legado de benefícios para o futuro. As indústrias, os motores, navios, caminhões, aviões e tudo o que ajudou a tornar a vida mais confortável também deixam um rastro de destruição, principalmente no meio ambiente. Problemas que já afetam o presente e que prometem ser ainda mais graves no futuro.
Há muita diversidade na poluição que a sociedade industrial está deixando sobre a Terra. Algumas das externalidades mais graves são as provocadas pelas alterações no clima do planeta. Dois dos principais causadores dessas mudanças, o CO2 e o metano, permanecem na atmosfera respectivamente 800 anos e 100 anos. Ou seja, o problema vai cair no colo de pessoas que, ou são ainda muito jovens, ou ainda nem nasceram.
Como fazer para preparar essas pessoas do futuro para enfrentar a herança maldita que estamos deixando? Apesar da complexidade da questão, a resposta é relativamente simples: envolvendo os sistemas de educação para ajudar na construção de habilidades profissionais que hoje são campo de especialistas. No futuro, qualquer profissional deve entender qual a relação entre sua atividade e a mitigação de problemas climáticos e suas consequências.
Desde os anos 60/70, cientistas e ativistas ambientais alertam sobre a existência das mudanças climáticas e seus impactos. Uma das primeiras reações foi a assinatura do Protocolo de Quioto, em 1997, quando 141 representantes de 175 países se comprometeram em reduzir suas emissões de carbono. O Protocolo do Quioto entrou em vigor em 2004, quando foi assinado pela Rússia. Com isso se completou um grupo de países responsáveis por mais da metade das emissões globais de CO2.
Até aquele momento o importante era conseguir a conscientização de cientistas e governantes sobre os perigos das mudanças climáticas a longo prazo. O mundo deveria manter o clima com aumento médio de até 1,5 Cº sobre as temperaturas médias anteriores à Revolução Industrial do século 19. Mais do que isso significa transformações no clima global, com mais furacões e tufões, mais chuvas concentradas, mais secas prolongadas e mais perdas de vidas, aumento dos fluxos de refugiados expulsos de suas terras por causa das secas e enchentes.
O alerta, 20 anos depois, não é mais sobre o futuro, explica o pesquisador e ativista Carlos Ritll, que durante mais de seis anos foi secretário executivo do Observatório do Clima no Brasil.
Carlos cita os recentes eventos extremos com tempestades e inundações, na Bahia, em Minas Gerais e na região serrana do Rio de Janeiro como exemplos de que não se trata mais de eventos futuros, mas sim de uma emergência climática imediata. A esses eventos podem-se alinhar ainda as severas secas no Rio Grande do Sul, que vêm piorando ano a ano e o aumento de queimadas por todo o país, em especial em regiões do Pantanal e da Amazônia.
Durante muito tempo negacionistas do clima afirmaram que a humanidade não é parte do problema climático e mesmo depois de 26 COPs (conferências internacionais) sobre o tema ainda há quem diga isso. Segundo Rittl “a questão não é mais se as alterações no clima são causadas pelas atividades humanas ou não, esse é um debate superado”. Para ele o importante é que os países, governos locais e as sociedades ao redor do mundo se preparem para enfrentar os eventos extremos e sigam eliminando o uso intensivo de combustíveis fósseis e outras atividades que despejam gases estufa na atmosfera.
Esse é um compromisso intergeracional, que deve ser assumido pela geração presente, mas que impõe deveres para as próximas gerações, que hoje estão nos bancos escolares.
O deputado Carlos Veras, do PT de Pernambuco, apresentou no final de 2021 um projeto de lei que inclui o tema mudanças climáticas nos currículos escolares através da alteração na lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), de 1996, que passaria a vigorar com a seguinte redação: “Conteúdos relativos aos direitos humanos, às mudanças climáticas e à prevenção de todas as formas de violência contra a criança, o adolescente e a mulher serão incluídos, como temas transversais, nos currículos com a produção e distribuição de material didático adequado a cada nível de ensino”.
Essa mudança na lei, que ainda não foi aprovada na Câmara dos Deputados, pode oferecer a base legal para que o Ministério da Educação passe a criar os instrumentos necessários para preparar as escolas e os professores nessa abordagem interdisciplinar. Mas, aqui, vale lembrar que os outros itens constantes no parágrafo citado da LDB, apesar de já constarem da lei, ainda patinam em sua oferta universal aos estudantes.
A educadora ambiental Mônica Pilz Borba, fundadora do Instituto 5 Elementos, em São Paulo, concorda com essa linha de ação. Para ela a educação ambiental deve ser muito mais abrangente e trabalhar o conhecimento sobre os limites do planeta de forma transversal nos processos de educação. “É preciso mostrar que há uma relação entre os limites do planeta e todos os temas do conhecimento”, explica.
E aponta a urgência de preparar as novas gerações para que atuem de forma efetiva na solução dos problemas ambientais presentes em todos os biomas terrestres.
Mônica defende que também devemos oferecer instrumentos e conhecimentos que permitam que os adultos de amanhã saibam o que estarão enfrentando e tenham uma visão multidisciplinar dos problemas.
A educadora, que já foi gestora da UMAPAZ – Universidade Aberta do Meio Ambiente, ligada à prefeitura de São Paulo, acredita que as organizações da sociedade civil que já atuam com a pauta ambiental e da educação ambiental podem ter um papel importante na criação de materiais e na capacitação de professores para ampliar a oferta dos conhecimentos necessários para levar essa pauta às salas de aulas das diversas séries. “Há muito conhecimento espalhado entre organizações sociais, academia e professores, é preciso sistematizar a oferta dessas informações para torná-las acessíveis aos planos de aulas”, explica.
O professor Pedro Jacobi, titular da Faculdade de Educação da USP e professor do Procam – Programa de Pós-Graduação em Ciência Ambiental, também da USP, reforça que o problema climático não será resolvido em pouco tempo ou pela atual geração de adultos. Para ele, compreender que essa é uma responsabilidade intergeracional é fundamental para o enfrentamento da emergência climática a longo prazo. “Precisamos preparar os jovens para que se tornem adultos e profissionais conscientes de que o problema existe e precisa ser enfrentado em múltiplas frentes”, diz. Isso significa que profissionais de todas as áreas do conhecimento têm de atuar na adaptação e enfrentamento da crise climática.
Especialistas concordam que o sistema educacional tem um papel estruturante no combate a longo prazo das mudanças climáticas e no enfrentamento de suas consequências.
Jacobi já escreveu vários artigos sobre a necessidade de se abordar problemas ambientais e climáticos nas séries dos ensinos fundamental e médio e, para isso, reforça que é necessário apoiar os professores com materiais didáticos e conteúdos que ajudem a construir os novos conhecimentos necessários nas salas de aula. “A formação dos docentes deve ser continuada, assim como o avanço dos conhecimentos sobre os problemas climáticos e ambientais”, diz. Ele reforça a importância do jornalismo na qualificação do diálogo multidisciplinar necessário para que o conhecimento em sala de aula tenha um caráter transversal e não fique restrito a uma caixinha de “educação ambiental”.
O que são as mudanças climáticas
O clima na Terra sempre passou por mudanças. A diferença agora é que essas mudanças estão muito aceleradas e os cientistas acreditam que as atividades humanas, principalmente o uso de combustíveis fósseis como o carvão mineral e o petróleo, estão no centro do problema. A queima desses combustíveis emite CO2 na atmosfera, o que forma uma espécie de cobertor de gases na atmosfera, impedindo que o excesso de calor se dissipe no espaço.
O desmatamento de florestas também pode liberar dióxido de carbono. Aterros para lixo são uma das principais fontes de emissões de metano, outro gás que provoca o efeito estufa. Energia, indústria, transporte, edificações, agricultura e uso da terra estão entre os principais causadores das mudanças climáticas. No entanto, estas são as atividades que oferecem conforto à nossa moderna civilização tecnológica.
Em um relatório da ONU de 2018, milhares de cientistas e analistas de governos, reunidos em um painel internacional, concordaram que limitar o aumento da temperatura global a não mais que 1,5 °C ajudaria a sociedade a evitar os piores impactos climáticos e a manter um clima habitável. No caminho atual é possível chegar a um aumento médio da temperatura de 4,4 Cº, o que seria uma catástrofe em termos de enchentes, furacões, secas e elevação do nível do mar.
Para conseguir mudar o cenário futuro é importante que os conhecimentos específicos sobre as mudanças climáticas sejam apresentados aos estudantes de forma objetiva e criando condições para que possam atuar na profissão que escolham no futuro.
*Dal Marcondes é jornalista especializado em meio ambiente e desenvolvimento sustentável há 27 anos.
quinta-feira, 12 de maio de 2022
Rede Municipal participa de I CONCURSO DE DESENHO promovido pelo Cooperativa de Laticínios, tendo como tema as águas do mucuri.
Clique na imagem acima para ver o álbum completo
Em celebração aos 75 anos de existência a Cooperativa de Laticínios organiza Concurso de Desenhos envolvendo o 4º ano do Ensino fundamental com o tema: "Eu amo e cuido do Rio Mucuri." Esta Empresa, existe em nossa cidade desde 27/07/1947.
Para encaminhamento do Concurso junto às crianças da Rede de Ensino foram convidados todos os Gestores das Escolas Municipais para uma reunião neste 12 de maio.
Fomos muito bem acolhidos, pelo Presidente da Cooperativa, Sr. Welson Souto e pela simpática Daiane, com um gostoso café da manhã, que explicou sobre o regulamento do Concurso. O Sr. Welson falou sobre a Empresa, sua produção, o tratamento alternativo da água que é utilizada na fabricação do queijo e da manteiga entre outros assuntos envolvendo esta valorosa empresa.
Visitamos todo o setor de produção da empresa que foi nos apresentado por Willian, verdadeira novidade para todos nós que não conhecemos como funciona uma cadeia de produtividade de uma organização. Como foi interessante conhecer um ambiente no momento em que tantas pessoas trabalham na produção. Mais interessante ainda é saber que esta Empresa, um patrimônio econômico da cidade, celebra neste ano 75 anos de existência proporcionando tantos benefícios à comunidade.
Confesso que ficamos bastante impactado com o ambiente de produção da Cooperativa que visitamos. Foi uma visita guiada por Willian e conhecemos a Empresa no momento mesmo em que estva desenvolvendo seu processo de produção.
Parabenizamos a Cooperativa pelos 75 anos de relevantes serviços prestados à Carlos Chagas. É indiscutível a sua importância para a economia da cidade, com a garantia dos empregos para as famílias e o recolhimento dos impostos para os cofres públicos.
Acolhemos a iniciativa da Cooperativa de promover o Concurso de Desenhos, porque colabora com o processo de ensino-aprendizagem e coloca no centro das reflexões o nosso amado Rio Mucuri.
Na oportunidade o Presidente da Cooperativa disse que esse concurso é uma forma de investir na educação das crianças uma vez que as mesmas estão muito mais abertas e aptas a mudar o comportamento diante da necessidade de amar e cuidar do meio ambiente. É uma educação visando o futuro.
Agradecemos ao Sr Welson pela iniciativa de educação ambiental envolvendo este concurso e lembrei um pensamento africano que diz que: “É preciso uma aldeia inteira para educar uma criança.”. Na verdade todos tem o dever de educar, e esta é uma semente que será plantada no coração das nossas crianças e que com certamente darão muitos frutos de cidadania.
Deixamos fechada uma palestra com a Bióloga e mestre, Janaína Mendonça Pereira sobre a nossa Bacia Hidrográfica, denominada "Juntos pelo Mucuri". A palestra já tem data marcada, e vai envolver as equipes gestoras das nossa Escolas.
domingo, 8 de maio de 2022
sábado, 7 de maio de 2022
Registramos aqui as aspas do Professor Luan, coordenador do Projeto Robótica nas Escolas, após o trabalho em Carlos Chagas.
sexta-feira, 6 de maio de 2022
Escrituração Escolar - Os papéis que passam nas minhas mãos - Reflexão para iniciar .
Para iniciar...
“Ao mexer com documentos escolares, estou lidando com vidas humanas!
Com seres que sonham e aspiram...
Que lutam, que brigam, que choram e que correm em busca de uma vida melhor!
Minhas mãos podem construir! Minhas mãos podem edificar!
Tão importante são os papéis que passam pelas minhas mãos e às vezes fico a pensar:
_ O que será da vida desse amanhã?
_ Será que terá um futuro melhor?
_ Será que para ele, surgirá um novo sol?
Esse papel parece coisa tão fria.
_ Será que a vida deles é fria e vazia? E a minha?
_ Não! A minha vida é cheia de amor!
Eu sonho, eu choro, eu luto, eu brigo, eu corro, eu canto...!
O papel que parecia frio tocando em minhas mãos ficou quente e colorido com cores dos sonhos dos meninos e das Meninas que estudam por força de famílias pobres, pessoas excluídas que esperam uma vida melhor.
Que correria!
Sinto vivo o papel deles em minhas mãos, prometo a vocês Meninas e Meninos, que suas vidas não serão vazias!
E com maior cuidado e atenção carimbo e assino os papéis, porém, eles nunca saberão que seus destinos estiveram em minhas mãos.”
(Autor desconhecido
quinta-feira, 5 de maio de 2022
sábado, 30 de abril de 2022
sexta-feira, 29 de abril de 2022
Faça o SASI sem pagar a taxa de inscrição. Pedidos de isenção de 11 de maio a 07 de junho.
Ei, você, estudante do Ensino Médio!
O período para pedir isenção da taxa de inscrição da Seleção Seriada (Sasi) da UFVJM já se encontra aberto. Não perca tempo: faça seu cadastro seguindo as instruções do Edital.
Acessar a página http://www.ufvjm.edu.br/copese/ e preencher o formulário online de Solicitação da Isenção, conforme instruções especificadas, no período de 11 de maio a 07 de junho de 2022.
Precisa ter em mãos o nº do seu CPF e o seu Documento de Identidade (RG), garantindo a transcrição correta dos dados para o Formulário de Solicitação da Isenção.
Preencher todos os campos do formulário com muita atenção.
Conferir os dados informados antes de finalizar a solicitação.
Ao realizar a inscrição do Pedido de Isenção Total da taxa de inscrição utilizando o Número de Identificação Social – (NIS), o candidato deverá informar o seu número do NIS.
O NIS – Número de Identificação Social: é pessoal e intransferível. Não pode ser o NIS da mãe, tem que ser o do próprio estudante.
Caso o candidato não saiba o seu NIS, poderá se dirigir à Assistente Social, no setor responsável pelos dados do Cadastro Único para Programas Sociais, para confirmar o NIS.
O NIS somente passa a ter validade após 45 dias de cadastro no sistema do governo federal, portanto o jovem que ainda não possui deve procurar a Assistencia Social com urgência.
Deodato Gomes
sábado, 23 de abril de 2022
Posição de Carlos Chagas na classificação por tamanho/área territorial entre os 853 municípios de Minas Gerais.
Posição de Carlos Chagas na classificação por tamanho/área territorial entre os 853 municípios de Minas Gerais.
Esta é uma lista dos municípios do estado de Minas Gerais por área territorial, segundo o quadro territorial vigente em 2019 visualizados até a posição de Carlos Chagas. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Carlos Chagas ocupa a 26ª posição. Muito se ouviu a informação em que posicionava Carlos Chagas de forma equivocada, vamos corrigir tomando como fonte o próprio IBGE.
sexta-feira, 22 de abril de 2022
STF suspende aumento de salário de servidores de Minas Gerais
STF suspende aumento de salário de servidores de Minas Gerais
Decisão do ministro Luís Roberto Barroso atende a pedido do governador Romeu Zema; reajuste de 10,06% está mantido
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, suspendeu a lei promulgada pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) que garantia um aumento salarial aos servidores estaduais acima da inflação. A decisão foi tomada nesta quinta-feira (21). A decisão não impede o reajuste de 10,06%, só o aplicado acima da inflação para servidores da saúde, educação e segurança pública.
O Governo de Minas Gerais entrou com uma ação no Supremo na última segunda (18) alegando que o aumento concedido pela Assembleia seria inconstitucional. A ação é assinada pelo governador Romeu Zema (Novo) e o advogado-geral do Estado de Minas Gerais, Sérgio Pessoa.
O ex-secretário-Geral do Governo de Minas, Mateus Simões, cotado para ser vice na chapa de Romeu Zema, comemorou a decisão.
"O que nós assistimos no começo deste mês de abril foi um escárnio, uma piada de mau gosto feita por 55 deputados em campanha eleitoral e que por três ilegalidades aprovaram a derrubada do veto do governador. Não estamos falando em não fazer o reajuste dos servidores. Vamos lembrar, o reajuste de 10,06%, equivalente à inflação do último ano, foi concedida a todos os servidores do Estado", afirma. "O absurdo foi a votação de um reajuste adicional para três categorias que iria impactar em, uma média de R$ 10 bilhões por ano", completa.
Simões também explica que as três ilegalidades relacionadas ao aumento para os servidores estão relacionadas à falta de previsão orçamentária, a violação à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e o impedimento legal para a concessão de reajuste salarial acima da inflação faltando menos de 180 dias para as eleições.
Na prática, a decisão de Luís Roberto Barroso, torna a lei inconstitucional.
Ação
No documento que foi enviado ao STF, o governo estadual defende que a inclusão de dois artigos no projeto de lei enviado pelo Executivo resultou em ‘’desmedido aumento de despesas, não suportado pelo erário público, sem que o Parlamento Mineiro tenha sequer indicado a estimativa e as fontes aptas a suportarem os aumentos por ele concedidos.’’
Pela lei promulgada pela Assembleia, servidores da saúde e da segurança pública terão os vencimentos reajustados em 24% e, os trabalhadores da educação, em 33% - para garantir o cumprimento do piso nacional da categoria.
O Governo do Estado também argumenta que as mudanças propostas pelos deputados não levaram em conta a estimativa de impacto financeiro ou mesmo a fonte da receita que deveria custear o reajuste. Pelas contas do Executivo estadual, as alterações nos reajustes devem causar um rombo de mais de R$ 8 bilhões por ano aos cofres do Estado.
O documento ainda cita o déficit de R$ 11,7 bilhões previsto para as contas públicas neste ano e pede a suspensão "de forma imediata" dos artigos 10 e 11 da Lei estadual nº 24.035, de 4 de abril de 2022.
Reajuste
Com a decisão do STF, fica valendo o reajuste proposto pelo governador Romeu Zema (Novo), de 10,06%, que será pago já a partir do mês de maio. Ontem, o Governo de Minas confirmou que só pagará o reajuste retroativo aos meses de janeiro, fevereiro e março no mês de junho, devido a problemas de "fluxo financeiro".
domingo, 17 de abril de 2022
A RESSURREIÇÃO DE JESUS INAUGURA UMA NOVA CRIAÇÃO
Chegamos à festa que preparamos com tanto empenho nas últimas seis semanas. Trazemos a memória agradecida da aliança realizada na última ceia e, nos olhos, o sinal luminoso das mãos perfuradas e dos braços abertos em forma de cruz, prontos a abraçar a humanidade inteira. Partilhamos com Madalena o vazio de uma ausência querida, e trazemos na mente e no ventre o trabalho das mulheres e homens, comunidades e movimentos que, no escuro da noite, prepararam tecidos e perfumes para cuidar da casa comum e não permitir que a vida se perca.
A Páscoa celebra o reconhecimento de Jesus como Filho de Deus. Proclama que, nele e nos que o seguem, Deus vence todas as formas de morte, desde a morte física até a morte progressiva e massiva que resulta das estruturas iníquas e dos poderes despóticos. Anuncia que Jesus, considerado uma pedra sem utilidade na manutenção do mundo, é por Deus reconhecido e apresentado como pedra fundamental da construção de um mundo novo. Afirma que nossa esperança, embora ainda dance na corda bamba, é teimosa e tem futuro.
A Páscoa de Jesus de Nazaré e dos cristãos celebra as possibilidades escondidas na vida de cada pessoa e da humanidade. Afirma que a última palavra não é o discurso frio daqueles que impõem sua injusta ordem, lincham midiaticamente os líderes populares e mandam calar os profetas. Proclama que a ação realmente eficaz e grávida de futuro é aquela que estabelece a absoluta superioridade das vítimas. Evidencia que a direção certa e o sentido da vida está no cuidado da terra, no fazer-se semente de um mundo outro e de uma vida outra, tão possível quanto urgente.
Ademais, a ressurreição não é algo que acontece apenas depois da morte. Paulo nos surpreende afirmando que já ressuscitamos. Ele se refere ao dinamismo pascal do nosso batismo, que possibilita e pede a passagem de uma vida individualista a uma vida plena e solidária. “Procurem as coisas do alto”. E isso significa assumir um estilo de vida centrado no amor, no serviço e na partilha, na busca de uma segurança que tenha a justiça como mãe. O pecado ainda não perdeu totalmente sua influência, mas está mortalmente ferido, e não domina mais sobre nós.
É verdade que a ressurreição de Jesus não é algo que se impõe com força de evidência. O dia já havia amanhecido, mas, na cabeça de Maria Madalena e dos apóstolos, a experiência do fracasso pairava como escuridão. Só muito lentamente eles foram percebendo que os lençóis estendidos não estavam lá para cobrir um morto mas para acolher as núpcias de uma nova aliança de Deus com a humanidade. O sudário sim, depois de ter coberto a cabeça de Jesus, agora estava à parte e envolvia totalmente o templo, o lugar onde a morte fora tramada e decretada.
A Páscoa de Jesus de Nazaré inaugura uma Nova Criação. Ressuscitando e trazendo no corpo as feridas dos pregos e da lança, ele é o Homem Novo, o Novo Adão, o Irmão primogênito e solidário de todos os homens e mulheres. Os discípulos e discípulas se reúnem em torno da sua memória e organizam comunidades que continuam seu sonho e seu caminho. E as pessoas acolhidas nestas comunidades estabelecem vínculos que formam um Novo Povo de Deus, a comunhão dos grupos e movimentos de cuidadores e servidores, de gente que luta por vida abundante para todos.
Pedro diz que Jesus andou por toda parte fazendo o bem e agindo sem medo, apesar da violência. Enfatiza que Deus estava com ele, inclusive no vazio escuro da cruz, quando parecia havê-lo abandonado. Ensina que Deus o ressuscitou dos mortos, e transformou em juiz aquele que fora réu. E lembra que os discípulos e discípulas, apesar da dificuldade de acreditar nele, e apesar da permanente tentação de abandoná-lo, são constituídos como testemunhas dessa Boa Notícia.
Jesus de Nazaré, filho amado de Deus, irmão querido da humanidade! Aqui estamos reunidos para celebrar contigo a festa dos pequenos, daqueles que se desvelam no cuidado de todas as vítimas. O mistério da vida ressuscitada se dissemina discretamente em tantas pessoas e grupos, inclusive naqueles que não te reconhecem explicitamente. Por isso, celebramos nossa páscoa na tua páscoa, e saímos apressados a testemunhar que a vida é mais forte que a morte e que o amor é imortal. Eis a lição que, como bom mestre, nos ensinar com amor ferido. Assim seja! Amém!
sábado, 16 de abril de 2022
Iggy Pop - The Passenger - uma das canções trilha de Pantanal.
sexta-feira, 15 de abril de 2022
Morre Padre Giovanni, um homem de Deus, Pai de muitas consciências em nosso Vale!
Um mestre, o maior ícone da opção pelo pobres.
Homenagem feita a ele em 2020