Homenagem às Mães!
Não se pode adiar o amor. Nem os gestos doces. Nem
as palavras mansas. Nem os beijos. Não se pode lutar contra o calor do seu
colo. Nem contra a força dos seus abraços. Nem contra o poder das suas
palavras.
Não se pode perder tempo porque o tempo é curto, apesar da luz ser infinita.
Por isso, é preciso dizer que a amamos, que reconhecemos os seus passos na
noite, que ouvimos a sua voz mesmo quando ela (já) não está. Por isso, é
preciso entender que o seu ventre continua a alimentar a nossa vida, que os
seus olhos continuam a iluminar as nossas solidões, que o seu colo continua a
proteger-nos dos pesadelos que nos atacam os sentidos.
Um dia, escrevi que as mães são beijos de Deus. Não me ocorre nada melhor,
hoje. Hoje, queria saber escrever o sol e mostrar o seu calor; escrever paz e
mostrar as suas asas: escrever beijo e ter o dom da cura; escrever flor e
revelar a alegria colorida da meninice, da juventude, do ontem, do hoje e do
amanhã; escrever gratidão e dizer o resto.
Não se pode adiar o amor, nunca. É preciso dizer:- meu amor a quem se
ama. Chamar - Mãe, e guardar no para
sempre de nós, mesmo quando o tempo for de silêncio, a voz de Deus:- vida da
minha vida.
Não se pode adiar o amor. Nem os
gestos bons. Nem os abraços. E todos os dias são dia das mães. Da minha que
está ao pé de mim. E da sua que está mais perto dos anjos e que olha por si
como se continuasse a ser um menino.
Não adie os
beijos. Depois, pode ser demasiado tarde.
Autora: Graça da Nóbrega Alves-
Portugal
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