O uso da força das águas para gerar energia é
bastante antigo e começou com a utilização das chamadas “noras”, ou rodas
d’água do tipo horizontal, que através da ação direta de uma queda d’água
produz energia mecânica e são usadas desde o século I a.C.. A partir do século
XVIII, com o surgimento de tecnologias como o motor, o dínamo, a lâmpada e a turbina hidráulica, foi possível converter a energia
mecânica em eletricidade. Mas o acionamento do primeiro
sistema de conversão de hidroenergia em energia elétrica do mundo ocorreria
somente em 1897 quando entrou em funcionamento
a hidrelétrica de “Niágara Falls” (EUA)
idealizada por Nikola Tesla com o apoio da Westinghouse. De lá para cá o modelo é
praticamente o mesmo, com mudanças apenas nas tecnologias que permitem maior
eficiência e confiabilidade do sistema.Cerca de 20% da
energia elétrica gerada no mundo todo é proveniente de hidrelétricas.
Em números aproximados, só no Brasil, a energia hidrelétrica é responsável por
75 milhões de KW. São 158 usinas em funcionamento, outras 9 usinas estão em
construção e existem 26 outorgadas (com permissão para serem construídas). Uma usina hidrelétrica, no
Brasil, pode ser classificada de acordo com a sua potência de geração de
energia em dois tipos principais: as PCH’s, ou pequenas centrais hidrelétricas
que produzem de 1MW a 30 MW e possui um reservatório com área inferior a 3 km²
(Resolução ANEEL N.º 394/98), e as GCH’s, ou grandes centrais hidroelétricas
que
produzem acima de 30 MW. A segunda maior hidrelétrica do mundo é a usina de Itaipu, pertencente ao Brasil e ao Paraguai. Situada no rio Paraná, Itaipu tem uma capacidade de 14.000 MW, respondendo por 16% da demanda nacional e 75% da demanda paraguaia de energia elétrica. A maior do mundo é a Hidrelétrica de Três Gargantas, construída no rio Yang-Tsé, na China. Três Gargantas tem uma capacidade de produzir 22.500 MW. Claro que os impactos ambientais destes dois grandes empreendimentos são tão colossais quanto eles próprios: Três Gargantas engoliu 13 cidades, 4500 aldeias e 162 sítios arqueológicos importantíssimos para a China. Sem contar os impactos sobre a flora, fauna, solo, alterações do microclima da região, ciclo hidrológico e as milhares de pessoas que tiveram de ser realocadas. De fato as usinas hidrelétricas são uma fonte renovável de energia, mas isso não significa que sejam ambientalmente corretas e nem que são menos nocivas que outras fontes unanimemente nocivas. Uma tentativa de minimizar os impactos das hidrelétricas é a substituição dos grandes empreendimentos por PCH’s, porém esse é ainda um tema bastante controverso já que mesmo que em menor escala, as PCH’s também causam impactos. Fonte:Brasilescola.
produzem acima de 30 MW. A segunda maior hidrelétrica do mundo é a usina de Itaipu, pertencente ao Brasil e ao Paraguai. Situada no rio Paraná, Itaipu tem uma capacidade de 14.000 MW, respondendo por 16% da demanda nacional e 75% da demanda paraguaia de energia elétrica. A maior do mundo é a Hidrelétrica de Três Gargantas, construída no rio Yang-Tsé, na China. Três Gargantas tem uma capacidade de produzir 22.500 MW. Claro que os impactos ambientais destes dois grandes empreendimentos são tão colossais quanto eles próprios: Três Gargantas engoliu 13 cidades, 4500 aldeias e 162 sítios arqueológicos importantíssimos para a China. Sem contar os impactos sobre a flora, fauna, solo, alterações do microclima da região, ciclo hidrológico e as milhares de pessoas que tiveram de ser realocadas. De fato as usinas hidrelétricas são uma fonte renovável de energia, mas isso não significa que sejam ambientalmente corretas e nem que são menos nocivas que outras fontes unanimemente nocivas. Uma tentativa de minimizar os impactos das hidrelétricas é a substituição dos grandes empreendimentos por PCH’s, porém esse é ainda um tema bastante controverso já que mesmo que em menor escala, as PCH’s também causam impactos. Fonte:Brasilescola.
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