
As drogas não podem ser um tabu em lugar nenhum, muito menos nas escolas, locais de encontro e formação de adolescentes e jovens. A escola deve estar aberta para discutir todos os temas relevantes para a vida dos jovens, promovendo rodas de conversa e diálogos constantes sobre os perigos do uso de substâncias ilícitas.
Esse é um assunto recorrente em nosso meio, e estamos sempre promovendo reflexões com alunos e professores por meio de palestras, conversas individuais e trabalhos em sala de aula. Em uma reunião pedagógica, realizamos um seminário com o livro "Anjos Caídos", de Içami Tiba, no qual todos os professores participaram, refletindo e aprendendo sobre as diversas facetas desse problema que destrói a vitalidade, o brilho e a inteligência de nossos jovens, e como abordá-lo no contexto educacional. Discutimos a postura correta de um educador diante desse grave problema e como profissionais da educação podem cumprir sua missão de educar em face do problema das drogas.
Convivemos com adolescentes e jovens que estão em uma fase conflituosa da vida, de formação e estruturação da personalidade. Por isso, precisamos de muita clareza para trabalhar na prevenção desse mal que assola nossa cidade. Os jovens precisam compreender as consequências de trilhar esse caminho perigoso e mortal.
Com esse objetivo, convidamos a Professora Dalva para palestrar para nossos alunos. Prevenir é sempre melhor do que remediar. É fundamental realizar ações antecipadas para diminuir as chances de adolescentes mais propensos e vulneráveis se envolverem com as drogas. Quando o assunto é droga, o melhor é trabalhar com antecedência, fornecendo informações que gerem comportamentos saudáveis.
Dalvinha abordou o tema de forma aberta e honesta, alertando os estudantes sobre o prazer imediato que as drogas proporcionam, mas também apontando os verdadeiros males que elas causam. Ela compartilhou suas experiências como educadora e como alguém que já vivenciou o problema, mostrando as dificuldades que um jovem pode enfrentar ao se envolver com as drogas. Ao conclamar os jovens a não experimentarem drogas, a professora Dalva enfatizou o grande dilema pelo qual passa um dependente.
O testemunho do jovem Arthur, que falou sobre seu envolvimento com as drogas, chocou a todos os presentes. Ele foi enfático ao afirmar que um jovem é chamado à vida, e não ao sofrimento e à morte nas drogas. Que a Professora Dalva continue seu corajoso trabalho com os adolescentes e jovens de nossa cidade, pois muitas sementes ainda frutificarão.
Na Escola, queremos formar jovens saudáveis, cidadãos participativos, que aprendam a viver de cara limpa e com os pés no chão. Eles precisam estar conscientes para encontrar seu caminho de realização em nossa sociedade e enfrentar os desafios da vida.
@professordeodatogomes
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