É Natal!
Tempo
de retomada dos Sonhos!
De
acender novamente a esperança!
Nada
pode ser pior do que ...
a
opressão vivida...
as
utopias esquecidas...
as
reformas distorcidas...
as garantias destituídas...
os ânimos aguerridos...
a desigualdade estabelecida...
as garantias destituídas...
os ânimos aguerridos...
a desigualdade estabelecida...
as
atrocidades acontecidas...
a
dor induzida...
a
fome construída...
a
mentira instituída...
a
verdade corrompida...
o
amor apenas na decorativa.
Nada
pode ser pior do que a
luta esquecida...e o
comodismo na discursiva.
É
Natal!...
Tempo
de vinda pobre...
pobre negro... pobre índio... pobre professor... pobre aposentado... pobre pensionista...pobre
estudante... pobre jovem.
Chegou
o menino.... pobre, despojado e divinamente
encantado.
Portanto,
é Natal!...
Tempo
de volta gloriosa...Dele... naqueles que insistem em construir a Paz e destruir: exclusão,
escravidão, preconceito, fome ódio e divisão.
Chega
menino! Vem triunfalmente iluminando a
consciência e o coração mais duro!
Façam a todos verem que em seu Natal não cabe opressão!
Encha a nossa vida de perdão, caridade, respeito e nos sintoniza com a mensagem do teu
nascimento!
É
Natal!
Fora
toda opressão que ameaçou a vinda do salvador e que hoje ameaça tantas vidas!...
Ele
quer nascer novamente...
Que
o menino chegue e nos encontre vivendo lindas mensagens,
cantadas em muitos hinos de Natal neste tempo tão bonito!
Por Deodato Gomes.
FELIZ NATAL!
E.E.Dr. João
Beraldo
Leia também a mensagem do Pe. Fábio de Melo sobre o Natal!... Muito linda.
NATAL
SEM O PAPAI NOEL…
Estou
preparando a minha árvore de Natal. Quero que ela seja viva, mas não quero que
seja exterior. Eu a quero dentro de mim. Tenho medo das exterioridades. Elas
nos condenam. Ando pensando que o silêncio do interior é mais convincente que o
argumento da palavra.
Quero
que minha árvore seja feita de silêncios. Silêncios que façam intuir
felicidade, contentamento, sorrisos sinceros.
Neste
Natal não quero mandar cartões. Tenho medo de frases prontas. Elas representam
obrigação sendo cumprida. Prefiro a gratuidade do gesto, o improviso do texto,
o erro de grafia e o acerto do sentimento. A vida é mais bonita no improviso,
no encontro inesperado, quando os olhares se cruzam e se encontram.
Quero
que minha árvore seja feita de realidades. Neste Natal quero descansar de meus
inúmeros planos. Quero a simplicidade que me faça voltar às minhas origens. Não
quero muitas luzes. Quero apenas o direito de encontrar o caminho do presépio
para que eu não perca o menino Jesus de vista. Tenho medo de que as árvores
muito iluminadas me façam esquecer o dono da festa.
Não
quero Papai Noel por perto. Aliás acho essa figura totalmente dispensável! Pode
ficar no Pólo Norte desfrutando do seu inverno. Suas roupas vermelhas e suas
barbas longas não combinam com o calor que enfrentamos nessa época do ano.
Prefiro a presença dos pastores com seus presentes sinceros.
Papai
Noel faz muito barulho quando chega. Ele acorda o menino Jesus, o faz chorar
assustado. Os pastores não. Eles chegam silenciosos. São discretos e não
incomodam…
Os
presentes que trazem nos recordam a divindade do menino que nasceu. São
presentes que nos reúnem em torno de uma felicidade única. O ouro que brilha, o
incenso que perfuma o ambiente e a mirra com suas composições miraculosas.
O
papai Noel chega derrubando tudo. Suas renas indisciplinadas dispersam as
crianças, para reinar a paz dos adultos. Os brinquedos tão espalhafatosos
retiram a tranquilidade da noite que deveria ser silenciosa e feliz. O grande
problema é que não sabemos que a felicidade mais fecunda é aquela que acontece
no silêncio.
É
por isso que neste Natal eu não quero muita coisa. Quero apenas o direito de
recolher o pequenino menino na manjedoura… Quero acolhê-lo nos braços,
cantar-lhe canções de ninar, afagar-lhe os cabelos, apertar-lhe as bochechas,
trocar-lhe as fraldas para que não tenha assaduras e dizer nos seus ouvidos que
ele é a razão que me faz acreditar que a noite poderá ser verdadeiramente
feliz.
Neste
Natal eu não quero muito. Quero apenas dividir com Maria os cuidados com o
pequeno menino. Quero cuidar dele por ela. Enquanto eu cuido dele, ela pode
descansar um pouquinho ao lado de José. Ando desfrutando nos últimos dias o
desejo mais intenso de que a vida vença a morte.
Talvez
seja por isso que ando desejando uma árvore invisível. O único jeito que temos
de vencer a morte é descobrindo a vida nos pequenos espaços. Assim vamos
fazendo a substituição. Onde existe o desespero da morte eu coloco o sorriso da
vida.
Façam
o mesmo!
Descubram
a beleza que as dispersões deste tempo insistem em esconder. Fechem as suas
chaminés. Visita que verdadeiramente vale à pena chega é pela porta da frente. Na
noite de Natal fujam dos tumultos e dos barulhos. Descubram a felicidade
silenciosa. Ela é discreta, mas existe! Eu lhes garanto!
Não
tenham a ilusão de que seu Natal será triste porque será pobre. Há mais beleza
na pobreza verdadeira e assumida que na riqueza disfarçada e incoerente. O que
alegra um coração humano é tão pouco que parece ser quase nada. Ousem dar o
quase nada. Não dá trabalho, nem custa muito…
E
não se surpreendam, se com isso, a sua noite de Natal tornar-se inesquecível.
Por Padre
Fábio de Melo
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