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quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

A vida é uma dádiva e 2018 pode ser ainda de maior mergulho na gratidão!

🌊 Mergulhar na Gratidão

Por Deodato Gomes Costa

A vida é uma dádiva, e 2018 pode ser ainda um ano de mergulhos mais profundos na gratidão!

Em 2017, completaram-se vinte anos desde que Jacques Cousteau, o grande oceanógrafo e poeta dos mares, lançou âncora nos oceanos da eternidade. Em uma de suas entrevistas mais comoventes, ele confidenciou que, em sonhos, costumava voar — talvez como tentativa de se afastar da dura desigualdade da Terra. Mas tudo mudou quando começou a mergulhar. “Quando mergulhamos, sentimo-nos como anjos”, dizia. “Libertamo-nos do nosso peso.” A água se tornara seu paraíso. Fora dela, confessava, era infeliz.

Cousteau nos ensina que existem voos mais profundos do que aqueles feitos com asas: há mergulhos que só a alma conhece. Talvez as 52 semanas de gratidão tenham sido, para todos nós, um mergulho assim — sem pressa, sem escafandro, apenas com o coração aberto.

O movimento terminou. É verdade que não consegui estar em todas as postagens, nem ler cada linha escrita pelos colegas de jornada. Os compromissos — esses rios que nos arrastam — não permitiram. Mas valeu. Valeu muito. Valeu cada reflexão, cada partilha, cada fragmento de vida derramado em palavras, fotos e memórias. Foi um garimpo precioso de sentimentos, e entre todos eles, a gratidão brilhou mais que o ouro.

A gratidão, essa irmã próxima do amor, nos humaniza. Ela nos recorda que tudo é dom. Tudo é graça. Como o leproso que, curado, voltou a Jesus para agradecer, também nós chegamos ao fim destas 52 semanas para reconhecer o milagre da vida — e agradecer.

Sem registros, as lembranças se perderiam como conchas levadas pela maré. Mas ficaram. Ficaram nos textos, nas imagens, nos gestos. Ficaram como testemunho de que, mesmo frágeis, seguimos em busca do infinito.

No fundo, todos nós somos o leproso que retorna. Todos queremos agradecer por sermos curados — não apenas de doenças, mas da indiferença, da pressa, da solidão. E, ao agradecer, descobrimos o poder da gratuidade, do cuidado, da ternura que nos une.

Cousteau sentia-se infeliz fora d’água. Nós, fora da gratidão, também experimentamos esse vazio. Que em 2018 possamos mergulhar ainda mais fundo. Que a gratidão nos conduza, como uma correnteza mansa, para uma vida mais leve, fraterna e plena.

Porque agradecer é mais do que um gesto: é um milagre. É o sonho da paz tomando forma no silêncio de um coração que aprendeu a dizer: obrigado.

 

5 comentários:

  1. Um momento de reflexão sobre a delícia de viver. Amei Deo

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  2. Amigo Deodato,

    Eu amei o blog da sua escola, parabéns, você é gestor um espetacular, tenho certeza que depois desse mestrado, só Deus para te segurar. Você é a esperança dessa comunidade escolar amigo, continue lutando por esses estudantes, um dia verás que valeu a pena.

    Fica com Deus!!!

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  3. Amigo Deodato,

    Eu amei o blog da sua escola, parabéns, você é gestor um espetacular, tenho certeza que depois desse mestrado, só Deus para te segurar. Você é a esperança dessa comunidade escolar amigo, continue lutando por esses estudantes, um dia verás que valeu a pena.

    Fica com Deus!!!

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  4. Amigo Deodato,

    Eu amei o blog da sua escola, parabéns, você é gestor um espetacular, tenho certeza que depois desse mestrado, só Deus para te segurar. Você é a esperança dessa comunidade escolar amigo, continue lutando por esses estudantes, um dia verás que valeu a pena.

    Fica com Deus!!!

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