O Pai é sempre o emblema de uma vida calcada nos valores essenciais que estruturam a personalidade de um filho. É o mito do bem maior alimentado pelo espelho do rebento. Para o broto, o Ipê é sempre frondoso, íntegro, santo e generoso. E é de onde ressoa a sombra do amor necessário, a seiva imprescindível que cada um precisa para empreender a busca do seu próprio caminho, diante de todas as incertezas da vida. Sem este referencial de inspiração singular a personalidade se torna vítima frágil da sociedade do consumo, ávida pelo prazer instantâneo. Pe. Fábio de Melo poetizou que o Pai no seu jeito infinito de ser homem e no seu jeito finito de ser Deus, não é Deus, mas é a revelação de Deus, e por isso mesmo vital para que forças e virtudes floresçam e se transformem em felicidade plena. Toda gratidão àquele que compartilhando amor possibilitou a existência. Aos pais que indicam com a sua vida todos os dias o caminho do trabalho, do estudo, da família, e da honestidade como receita para ser feliz, todo o nosso amor.
Deodato Gomes Costa
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