Carlos Chagas Iluminada: Reflexos de Natal em Nós
Acordei no dia 23 de dezembro de 2023, véspera da véspera de Natal, com o coração tocado pelas imagens de uma Carlos Chagas vestida de luz. As cenas, capturadas com carinho pelas lentes sensíveis de Marly Torres e publicadas em sua página no Facebook, não são meros registros. São convites silenciosos à contemplação, à reflexão e ao encantamento.
Marly, com seu celular, faz muito mais do que fotografar. Ela busca eternizar sentimentos. Suas imagens não apenas mostram a cidade enfeitada; elas revelam um olhar amoroso sobre o lugar onde vivemos, como se cada clique dissesse: vejam, sintam, celebrem! Ao iluminar o que é visível, ela nos convida a enxergar o invisível — a beleza que há em cada esquina, em cada detalhe, em cada memória coletiva que construímos aqui.
A grande inscrição “Carlos Chagas”, reluzente na ponta do jardim da fonte luminosa, não é apenas o nome de uma cidade. É um espelho que nos devolve orgulho, pertencimento e identidade. É como se cada lâmpada que ali brilha dissesse: você pertence a este lugar, e ele pertence a você.
A casinha do Papai Noel, carinhosamente montada no jardim da igreja, é mais que decoração. É símbolo dos nossos sonhos por uma cidade mais fraterna e justa. O sorriso de Marly à janela iluminada vira um farol de esperança — uma centelha de que é possível um mundo melhor começando aqui mesmo, no nosso chão, na nossa gente.
O presépio dentro do monumento da tora é uma genialidade silenciosa. É preciso olhar com os olhos do coração para vê-lo de verdade. Ele está lá, como um túnel que nos conduz ao tempo de Jesus — não para nos prender ao passado, mas para atualizar sua mensagem de amor, compaixão e humildade no agora da nossa cidade. Há que se usar os “óculos da alma” para enxergar com profundidade essa luz que brota de dentro.
Mesmo as obras inacabadas no Jardim da Capitão João Pinto nos falam. Dizem que estamos em movimento, que somos uma cidade que sonha alto. Sua incompletude também brilha — e brilha esperança.
A Igreja Matriz, esse templo sagrado que guarda memórias e fé, banhada por luzes suaves, transforma-se em altar a céu aberto. Ela nos convida não só a celebrar, mas a viver o Natal com caridade e partilha. Que cada luz em sua fachada nos inspire a sermos luzes também na vida dos outros.
As praças, jardins, postes e detalhes iluminados são como presentes que recebemos da nossa própria história. Presentes que nos dizem: é tempo de se encontrar, de acolher, de agradecer. E se cada um de nós, movido pelo apelo silencioso do Menino Deus, permitir que a luz da cidade toque também o coração e a mente, viveremos um Natal que ultrapassa datas e decorações.
Os Papais Noéis das imagens de Marly reforçam essa ternura e esse chamado à felicidade. Afinal, o maior presente que podemos receber é sentir alegria onde nascemos, no lugar que chamamos de lar. Me diga, como ser feliz em outro lugar?
As imagens de Marly falam de pertencimento, de irmandade, de uma cidade onde todos — sob o mesmo céu estrelado — podem sonhar juntos. Que neste Natal, a beleza de Carlos Chagas iluminada inspire a todos nós a acendermos a luz interior. Essa chama ninguém pode acender por outro; é missão de cada coração.
Que essa luz nos guie na construção de um futuro mais justo, com mais educação, saúde, dignidade e amor. Que a luz que brilha nas ruas também brilhe em nossos gestos, e que Carlos Chagas siga sendo essa cidade-luz: um farol de esperança, união e progresso.
✨ Como as luzes natalinas da nossa cidade tocam o seu coração?
🎄 E você, como pode ajudar a manter acesa a chama da esperança durante todo o ano?
Professor Deodato Gomes
Parabéns, 👏👏👏👏👏👏 maravilhoso. 😊🙏😍
ResponderExcluirMuito bonito!
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