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sábado, 9 de novembro de 2024

LEEI: Uma Colheita de Afetos e Saberes na Educação Infantil!


O educador não para. Em uma manhã de sábado, (09-11-2024) lá estávamos Viviani, Rosilene e eu, Deodato, e mais muito mais leeistas,  juntos outra vez, como tantas vezes antes, no auditório da Regional de Ensino. Era o Seminário Presencial do Projeto Leitura e Escrita na Educação Infantil (LEEI), mas também era muito mais que isso – um encontro de sonhos, mãos e vozes que, entrelaçadas, firmavam um compromisso tão singelo quanto grandioso: educar nossas crianças pela leitura, pela escrita e pela alma, nos primeiros segmentos da educação,  logo no seu desabrochar da vida, .

O seminário começou com a tradicional mesa de honra, onde Cecídia, Igor, Helane, Cláudia, Jasceline e Denise trouxeram suas palavras de acolhida. Igor, com o olhar cintilante, falou do "prazer de ver o auditório cheio", como um coração pulsando ao ritmo de um ideal coletivo. Helane, firme e serena, reforçou a ideia do LEEI como uma "quebra de paradigmas", um convite a fazer diferente, a fazer melhor. Jasceline, sempre doce, lembrou que a educação infantil é a base, construída por muitas mãos e que deveríamos “voltar desejosos de fazer mais e melhor”. Denise, emocionada, disse que "leitura no LEEI é cidadania para os pequenos" e que, mais do que um projeto, o LEEI era um "marco em nossas vidas".

A pauta do seminário se desenrolava com a precisão de quem conhece o ritmo da sala de aula: do café da manhã acolhedor ao ciclo de debates, passando pelas apresentações dos grupos que ali deram vida às ideias do projeto. Foi um desfile de criatividade, empatia e paixão pelo que fazemos. Cada grupo trouxe seu olhar, seu esforço em transformar o espaço da sala de aula em um lugar de sonhos e realizações. "O Pequeno Príncipe", ensaiado com tanto carinho pelas professoras Sandra e Analice, trouxe aquele brilho nos olhos de quem se sente representado nas palavras, na poesia e na inocência.

A cada apresentação, os aplausos se misturavam ao riso, ao encanto. Eram cantigas de roda, danças, poesias declamadas – uma orquestra de talentos que brotava da simplicidade da infância, daquilo que nos faz acreditar no poder transformador da educação. Lembro-me das palavras da formadora estadual Cecídia, que ao final, com uma voz embargada de emoção, nos lembrou que o LEEI não é apenas um projeto. “O LEEI tem brincadeira com eixo,” ela disse, emocionada: “Tragam as crianças para viver, para experimentar o mundo em toda sua textualidade. Chega de cópias, chega de roteiros que não levam a lugar algum!”

Ao final, alguns choraram. O seminário chegava ao fim, mas a sensação era de que uma porta havia sido aberta. Havia um gosto agridoce, aquele toque de saudade que já começa a apertar o peito ao final de uma jornada. Foi um momento em que nos vimos, todos, de mãos dadas, construindo algo maior do que nossas individualidades.

E assim partimos, cada um para seu espaço de atuação, mas agora carregando um pouco mais do que trouxemos. Saímos como as águas de um rio que se renovam constantemente, como Heráclito de Éfeso bem nos lembrou: “Ninguém pode entrar duas vezes no mesmo rio, pois quando nele se entra novamente, não se encontra as mesmas águas, e o próprio ser já se modificou.”

Que esse encontro, essa correnteza de ideias e afetos, nunca se acabe. Que a semente plantada no LEEI floresça e traga frutos para nossas crianças, para o futuro da nossa região mucuri. Assim é o LEEI, um movimento pedagógico, uma jornada da vida.

E aí, deixe sua resposta na caixa de comentário deste Blog. 

Qual foi o momento mais inspirador desta jornada do LEEI com a educação infantil que você participou? 

Como ela impactou sua visão sobre o papel da leitura e da escrita na formação das crianças? 🌱📖

@professordeodatogomes

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2 comentários:

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