A frase “Nada é tão nosso quanto os nossos sonhos” nos convida a uma profunda reflexão sobre o papel da gestão escolar na realização dos sonhos coletivos que habitam o chão da escola pública. Em um contexto de desafios cotidianos — desde a desmotivação de alguns profissionais até a complexidade das relações humanas — é justamente o sonho que nos move, que nos une e que dá sentido à missão de educar.
Para um gestor público, sonhar não é se afastar da realidade, mas é transformá-la. Cada plano de ação, cada reunião pedagógica, cada escuta atenta a um aluno, a um professor ou a uma família, é parte de um projeto maior que visa tornar a escola um espaço de esperança e de oportunidades. Os sonhos dos nossos estudantes — ser médico, agricultor, professora ou artista — se constroem dentro de nossas salas de aula, a partir do acolhimento, do respeito e da confiança em seu potencial.
Assim, os sonhos da comunidade escolar precisam ser apropriados como compromissos de todos. Quando um gestor acredita no poder da educação como ferramenta de emancipação social, ele planta sementes de futuro. Não há nada mais nosso, como comunidade educativa, do que esses sonhos que nascem em meio a tantas adversidades.
Sonhar é um ato político e pedagógico. E na escola pública, onde a desigualdade muitas vezes tenta sufocar a esperança, o gestor é aquele que mantém viva a chama do possível.
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