Ontem à noite, 07 de agosto de 2024 (quarta feira) as telas que nos conectam à distância se transformaram em janelas para um mundo de descobertas e reflexões. Sob a condução da professora Gizele Rodrigues, nossos corações foram tocados por uma discussão que transcende as palavras: a "Aprendizagem nos Campos de Experiência". Não se tratava apenas de um tema ancorado na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), mas de uma viagem ao universo infantil, onde cada detalhe, cada gesto, cada olhar, ganha significado e forma.
Os Campos de Experiência, como Gizele nos apresentou, não são meras estruturas curriculares. Eles são convites para que as crianças explorem o mundo com a liberdade que lhes é devida. "O Eu, o Outro e o Nós"; "Corpo, Gestos e Movimentos"; "Traços, Sons, Cores e Formas"; "Escuta, Fala, Pensamento e Imaginação"; e "Espaços, Tempos, Quantidades, Relações e Transformações" — esses não são apenas títulos, mas portais para que os pequenos possam navegar em mares de brincadeiras, sonhos, história contadas e aprendizagens.
A voz de Gizele ecoou como um lembrete de que, na educação infantil, a curiosidade da criança deve ser o norte. Devemos criar ambientes que não apenas acolham, mas que instiguem, que permitam que cada criança se descubra em suas múltiplas possibilidades, onde os "Direitos de Aprendizagem e Desenvolvimento" sejam mais que palavras no papel, mas realidades vividas a cada dia.
Ela nos lembrou, com doçura e firmeza, que cada criança é única, e que cabe a nós, educadores, o papel de guiar essas almas em seus primeiros passos no mundo, respeitando sua individualidade e potencializando suas experiências. A mudança de paradigma é clara: deixamos para trás a escola do adulto e abraçamos a escola da criança, onde ela é o centro, o sol que ilumina todo o processo educativo.
Ao final da formação, não éramos os mesmos. Saímos de lá com o coração aquecido e o compromisso renovado de construir uma educação que reconheça cada criança como protagonista de sua história, com direito à alegria, ao brincar, ao aprender. E assim, em cada gesto, em cada olhar, em cada palavra, continuaremos a tecer uma educação mais justa, democrática e inclusiva, tal como sonha a BNCC e, mais importante, tal como sonham nossas crianças e que todos nós precisamos sonhá-las, cada uma naquilo que traz na sua história individual.
@professordeodatogomes
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