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segunda-feira, 30 de dezembro de 2024

FICHAMENTO: Um raciocínio absurdo-1-O absurdo e o suicídio

Referência:

CAMUS, Albert. O mito de Sísifo. Tradução de Ari Roitman e Paulina Watch. 1. ed. Rio de Janeiro: Record, 2019. Disponível em: <file:///C:/Users/Usuario/Desktop/O%20MITO%20DE%20S%C3%8DSIFO-ALBERT%20CAMUS/O%20mito%20de%20Si%CC%81sifo%20-%20Albert%20Camus.pdf>. Acesso em: 30 dez. 2024.

1. O absurdo e o suicídio

Resumo:

Albert Camus estabelece que o suicídio é a questão filosófica mais importante, pois julgar se a vida vale ou não a pena ser vivida é o cerne de toda a filosofia. Ele argumenta que o absurdo surge da desconexão entre o desejo humano de encontrar sentido e o silêncio do universo. Este confronto leva o homem a questionar se deve continuar vivendo ou buscar soluções radicais, como o suicídio. Camus enfatiza que este dilema não deve ser abordado com metafísica ou crenças, mas através da análise do "absurdo" como ponto de partida para uma reflexão existencial. O suicídio é descrito como uma confissão de que a vida perdeu seu valor ou sentido, mas a decisão de viver ou morrer precisa ser avaliada em relação à aceitação ou negação do absurdo.

Citações principais:

1. “Só existe um problema filosófico realmente sério: o suicídio.” (CAMUS, 2019, p. 12)  

2. “Matar-se, em certo sentido, é confessar. Confessar que fomos superados pela vida ou que não a entendemos.” (CAMUS, 2019, p. 15)  

3. “O absurdo nasce desse confronto entre o apelo humano e o silêncio irracional do mundo.” (CAMUS, 2019, p. 18)

Comentários:

Camus apresenta uma abordagem inovadora ao deslocar o absurdo de uma conclusão para um ponto de partida. Sua análise é fundamentada na observação das experiências humanas cotidianas e nos paradoxos da existência. A obra convida o leitor a explorar o significado do absurdo como condição inerente à vida e a considerar se o suicídio é uma solução válida ou uma fuga do confronto com a realidade.

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