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terça-feira, 31 de dezembro de 2024

FICHAMENTO: Um raciocínio absurdo-2-Os muros absurdos!

Referência:

CAMUS, Albert. O mito de Sísifo. Tradução de Ari Roitman e Paulina Watch. 1. ed. Rio de Janeiro: Record, 2019. Disponível em: <file:///C:/Users/Usuario/Desktop/O%20MITO%20DE%20S%C3%8DSIFO-ALBERT%20CAMUS/O%20mito%20de%20Si%CC%81sifo%20-%20Albert%20Camus.pdf>. Acesso em: 30 dez. 2024.

1 – Os muros absurdos

Resumo:

Neste capítulo, Albert Camus explora a experiência do absurdo, definida como o confronto entre o desejo humano por sentido e a irracionalidade do mundo. O autor descreve como o sentimento do absurdo surge de forma súbita e transformadora, quando as rotinas e cenários familiares perdem seu significado. Ele ilustra esse sentimento como um "despertar" que confronta o homem com a densidade estranha do mundo e a inutilidade dos esforços humanos frente à morte. Para Camus, o absurdo não está em nenhum dos elementos separados (o homem ou o mundo), mas na sua interação e confronto.

Citações principais:

1. “O absurdo nasce desse confronto entre o apelo humano e o silêncio irracional do mundo.” (CAMUS, 2019, p. 46).  

2. “Um belo dia, surge o ‘por quê’ e tudo começa a entrar numa lassidão tingida de assombro.” (CAMUS, 2019, p. 47).  

3. “No fundo de toda beleza jaz algo de desumano [...] o mundo nos escapa porque volta a ser ele mesmo.” (CAMUS, 2019, p. 48).

Comentários:

Camus utiliza exemplos cotidianos para evidenciar como o sentimento do absurdo pode emergir em qualquer momento, desde uma rotina repetitiva até uma percepção súbita da densidade do mundo. Ele descreve a busca humana por significado como algo inerentemente frustrado, mas sugere que o reconhecimento do absurdo pode ser um ponto de partida para viver plenamente, em vez de uma conclusão desesperadora.

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