Meu Deus esse Anjo partiu?
Ah, meu Deus, como pode um filho Teu nascer e atravessar tantas vicissitudes em tão breve caminhada? Endrews foi assim: um jovem guerreiro, cuja vida, marcada pela luta constante por autonomia e saúde, tornou-se uma lição inesquecível para todos nós.
As medalhas da natação, que ele exibia com tanto orgulho, não eram apenas conquistas esportivas — eram símbolos de sua perseverança, de sua vontade de superar os limites impostos pelo corpo e pela vida. Hoje, já não precisa de medalhas, Endrews. Em Deus, você se tornou plenitude: já é tudo.
Bom seria se todos os adolescentes da nossa escola pudessem, olhando para o seu exemplo, buscar também as medalhas invisíveis — aquelas do caráter, da coragem, da amizade, da gratidão e do amor — que fazem nascer o verdadeiro ser humano.
Todos que conviveram com Endrews sabem da grandeza de sua alma. A professora Lísia recorda, emocionada, que ele “a todo momento demonstrava um grande amor por ela”. Virgínia, sua colega, lembra com ternura do acolhimento recebido dele na sala do 9º B. Já a professora Célia confidencia, com o coração entristecido, que “Endrews foi quem lhe transmitiu paz no momento mais difícil de sua vida, quando perdeu a sobrinha e o irmão”.
Esses testemunhos não deixam dúvidas: Endrews espalhou luz enquanto esteve entre nós. E é por isso que não podemos dizer que ele morreu. Não. Ele apenas se encantou, atravessou o mistério da vida e foi repousar no coração de Deus.
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