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segunda-feira, 30 de junho de 2025

🎓 Convite Especial | Seminário Cultural e Científico 📚

🎓 Convite Especial | Seminário Cultural e Científico 📚
🚂 Minas Gerais: Território de Saberes e Ciências

✨ A Escola Estadual Geraldo de Souza Norte convida você para embarcar numa jornada de conhecimento e encantamento por Minas Gerais!
Vamos explorar a riqueza natural, cultural e histórica do nosso estado por meio de uma abordagem científica e comunicativa, valorizando a identidade regional e celebrando os becos, ruelas e poesias que fazem de Minas um território de saberes e beleza incomparável.

📅 Data: 02 de julho de 2025
🕗 Horários: A partir das 8h (turno matutino) e das 13h (turno vespertino)
🏫 Local: Escola Estadual Geraldo de Souza Norte – Carlos Chagas/MG

📍 Uma vivência educativa inesquecível, para quem ama Minas e acredita na força da educação.
Ah, Minas Gerais... quem conhece, não esquece jamais! 💛

📌 Divulgação: Secretaria Municipal de Educação de Carlos Chagas


domingo, 29 de junho de 2025

Educar também é festejar: o exemplo da Escola Oscar João Kretli!

 Clique na imagem para para ver imagens da Festa e para acrescentar outras fotos ao álbum.

O Arraiá da Oscar: quando a roça dança em harmonia com o coração

Há festas que a gente vê. E há festas que a gente sente.

No dia 28 de junho de 2025, um sábado junino de céu limpo e coração aberto, a Escola Municipal Oscar João Kretli, uma querida escola rural da rede municipal de Carlos Chagas, fez muito mais do que celebrar a cultura nordestina: ela escreveu uma página memorável da educação pública com amor, suor e beleza. Foi o Arraiá da Oscar – e o que ali aconteceu não foi apenas um evento, foi uma demonstração de identidade, compromisso e pertencimento.

Esta é a segunda melhor escola do Mucuri. Mas naquele sábado, em cada bandeirinha balançando no vento, em cada chapéu de palha ajustado com cuidado e em cada passo das crianças na quadrilha, o que se viu foi um espetáculo de primeira grandeza, que só não ganha medalha de ouro porque prefere colecionar afeto. Sim, ali estava uma comunidade inteira dizendo, sem palavras, que a escola é o lugar onde a cultura vive, pulsa e ensina.

A comunidade escolar marcou presença em peso. O terreiro se encheu de famílias, de abraços, de risos. Os alunos, em apresentações que iam do encanto à comoção, dançaram, encenaram o casamento da roça com graça e encerraram com uma quadrilha que uniu passado, presente e futuro.

O ambiente? Ah… preparado com tanto cuidado, que parecia bordado à mão por todos: professores, servidores, pais, estudantes. Não houve exagero: tudo foi feito com zelo, com aquele carinho que só existe quando há compromisso coletivo. O diretor Saulo e toda a sua equipe mostraram que, quando há união verdadeira, até a lida mais árdua se transforma em celebração.

As imagens que registrei? Não refletem nem um terço do que foi vivido ali. Porque há algo que câmera nenhuma capta: o calor humano, a vibração do trabalho bem feito, o orgulho nos olhos de quem fez parte da construção de tudo aquilo.

Estiveram presentes o Prefeito Nanayoski, Dona Áurea, Zaida, Léo e Nalva — e pude perceber em cada olhar o encantamento diante da organização primorosa e da beleza que transbordava em cada detalhe da festa. Também eles, como tantos outros, se deixaram tocar por esse clima de pertencimento e alegria que a Escola Oscar tão bem soube cultivar.

Como sempre digo, as escolas são as guardiãs da cultura. E a Oscar entendeu esse papel com maestria. Não se tratou apenas de uma Festa Junina. Foi um grito manso de pertencimento, foi um abraço forte da escola em sua comunidade, foi a certeza de que a educação acontece também com pastel fritinho na hora, fita colorida e muito forró.

Planejamento, esforço, dedicação. Por quanto tempo, a equipe da escola costurou esse momento com esmero. E o resultado? Um sucesso vibrante, que tocou fundo todos os que estiveram ali. Alcançaram todas as dimensões possíveis: colaboração, participação, beleza e união. É disso que a escola vive. E é isso que queremos ver sempre: a certeza de que valeu a pena.

Saulo, professores, funcionários: parabéns! Vocês fizeram história. E a história, como toda boa festa, se faz com trabalho, com fé… e com coração.

Missa de 7º Dia: a memória viva de Dinei da Caçamba!

🌹 Missa de 7º Dia de Dinei da Caçamba eternece Carlos Chagas

Neste domingo, 29 de junho de 2025, às 7 horas na Matriz de São Sebastião,  o céu se uniu à terra em orações e saudades. Foi celebrada com a Missa de 7º Dia de Valdene Gonçalves Figueiredo, carinhosamente conhecido por todos como Dinei da Caçamba, um homem simples, generoso e de coração imenso, cuja partida prematura comoveu toda a comunidade de Carlos Chagas.

Desde o anúncio do falecimento, no dia 21 de junho, uma onda de comoção tomou conta da cidade. A nota publicada nas redes sociais da Prefeitura Municipal de Carlos Chagas, verifiquei lá que mobilizou mais de 930 manifestações de pesar, revelando o tamanho do amor, carinho e respeito que Dinei conquistou em vida. Amigos, parentes e conhecidos expressaram sua dor e saudade com mensagens sinceras, emojis de lágrimas, mãos em oração e palavras que, mesmo breves, carregavam o peso de uma perda irreparável.

Entre as mensagens, destacavam-se os sentimentos de gratidão por sua amizade, o reconhecimento pela sua humildade e a certeza de que Deus o recebeu de braços abertos. Muitos o descreveram lá no instagram como “um homem do povo”, “amigo de verdade”, “guerreiro de coração enorme” e “exemplo de humildade e bondade”.

Ao final da missa, celebrada com reverência e fé, foi distribuído um cartão na porta da Igreja que ao lê-lo emocionou ainda mais os presentes. Nele, lia-se:

“Você partiu, mas continuará vivendo para sempre em nossos corações. O seu legado de amor, humildade e bondade seguirá a nos conduzir. Que o Pai Celestial acolha a tua alma em Teu infinito amor. Que encontre a paz e a felicidade que tanto mereceu em vida. Sua memória será uma eterna e doce lembrança para todos nós.”

Ao lado da bela mensagem, um versículo bíblico fortalecia a fé que sustentou tantos parentes e amigos de corações enlutados:

“Ele dará vida eterna aos que, persistindo em fazer o bem, buscam glória, honra e imortalidade.” (Romanos 2:7)

Dinei nasceu em 13 de maio de 1972 e partiu em 22 de junho de 2025, mas deixou um legado que transcende o tempo. O campo florido de margaridas do cartão distribuído hoje é símbolo da primavera que ele espalhou por onde passou. Silencioso, deixei meu pensamento se perder entre as orações. Dinei foi profundamente amado — e continuará sendo. Mas no fundo da alma, também sinto como a política pode afastar as pessoas… porque nela, infelizmente, não cabem as delicadezas do afeto, nem o romance de amizade sincera.

Carlos Chagas chorou, no dia 21,  a ausência de Dinei, mas também se orgulha de ter convivido com alguém que fez da humildade sua grandeza e do trabalho, sua marca. Que sua memória siga viva, inspirando tantos outros a fazerem o bem com o mesmo sorriso generoso que ele carregava no rosto.

Descanse em paz, Dinei da Caçamba. 🌿🕊️

sábado, 28 de junho de 2025

EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA: Governo Federal lança Guia sobre o uso de telas por crianças e adolescentes!

📲 EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA: Governo Federal lança Guia sobre o uso de telas por crianças e adolescentes

Carlos Chagas – MG | 2025 – Em um contexto em que o uso de celulares, tablets e outros dispositivos digitais está cada vez mais presente no cotidiano das crianças e adolescentes brasileiros, o Governo Federal lançou, com apoio da UNESCO, o Guia sobre usos de dispositivos digitais por crianças e adolescentes. A publicação é uma importante ferramenta de orientação voltada para famílias, escolas e gestores educacionais.

O material, elaborado a partir de ampla escuta com especialistas, educadores, crianças e adolescentes, apresenta recomendações baseadas em evidências científicas para um uso consciente e saudável das tecnologias digitais, respeitando os direitos à proteção, participação e provisão de crianças e adolescentes no ambiente digital.

🔎 Por que os educadores precisam conhecer o Guia?

Em tempos de hiperconexão, os profissionais da educação são desafiados a repensar o papel das telas dentro e fora da sala de aula. O Guia chama a atenção para os riscos do uso indiscriminado de dispositivos digitais, especialmente na Primeira Infância, e orienta que o uso pedagógico de tecnologias deve ser sempre criterioso, equilibrado e mediado por adultos conscientes de seu impacto.

Além disso, o documento defende que a escola pode (e deve) atuar na promoção da cidadania digital, formando estudantes críticos, autônomos e preparados para os desafios do mundo conectado. Políticas de Educação Midiática e Digital são destacadas como essenciais para reduzir desigualdades e ampliar oportunidades.

💡 "Educadores são agentes fundamentais na construção de uma cultura de bem-estar digital. Conhecer o Guia é garantir que cada escolha pedagógica com tecnologia esteja ancorada no melhor interesse dos nossos estudantes." – trecho extraído do documento.

📘 O conteúdo inclui:

  • Recomendações por faixa etária;

  • Dicas para mediação familiar;

  • Alertas sobre sinais de uso problemático;

  • Orientações sobre segurança, privacidade e direitos digitais;

  • Reflexões sobre os impactos do design das plataformas e da economia da atenção.

🧠 Destaque para educadores: o Guia também alerta que o exemplo dos adultos influencia diretamente os hábitos digitais das crianças. Por isso, educadores devem não apenas orientar os estudantes, mas também refletir sobre seus próprios usos das tecnologias dentro dos espaços escolares.

📎 Acesse a versão digital completa do Guia:
👉 ACESSE O GUIA AQUI

quinta-feira, 26 de junho de 2025

Palavras do Leo Tavares! - Quando o futuro bate à porta e não é atendido!

Te falo com o meu coração. Hoje foi um dia triste. Muito. 

Perder na politica é chato, sempre tem aquela resenha. Mas nós já estamos acostumados com isso. Já ganhamos e perdemos várias vezes. Faz parte. 

Mas quem perdeu hoje foi nossa cidade. E vou te falar o porque:

Se contarmos nos ultimos 5 anos, em nossa gestão, todos os recursos de deputados que foram colocados em nosso município, não chega a metade que esse projeto traria para nossa cidade. 

Estavam previstos 25 milhoes em obras, equipamentos e melhorias para nossa educação. Dentre esses recursos, uma creche, novinha, a ser construida para atender as mães e pais que precisam e querem trabalhar e nao tem onde deixar seus filhos. 

Uma nova escola modelo, padrao ouro, para nossos alunos do ensino basico, ultimas series. 

Hoje o municpio ja tem diversas parcerias com a rede estadual, sem receber os recursos, retirando da rede municipal. Como por exemplo, no transporte escolar. Esse projeto iria regulamentar essa situação. 

Quando falamos que o Futuro é Agora, não se faz futuro sem educação. Era justamente isso que buscávamos. 

Mas a politica tem dessas coisas. 

Sigamos em frente, cabeça erguida. Nos desculpe, por nao ter conseguido esse grande feito para Carlos Chagas. 

Mas nao temos medo, nem falta de coragem. Vamos continuar brigando por aquilo que acreditamos!

Deus abençoe a todos nos!

Leonardo Tavares

O silêncio entre um voto e outro!

 O silêncio entre um voto e outro

Na manhã de hoje, 26 de junho de 2025, as paredes da Câmara Municipal de Carlos Chagas pareciam guardar mais do que ecos. Guardavam expectativas. Na pauta, o Projeto de Lei nº 021/2025 — uma proposta que não era apenas técnica, jurídica ou administrativa. Era, sobretudo, um convite à ousadia: assumir integralmente a educação dos anos finais do Ensino Fundamental, acolhendo os filhos da cidade com os braços de sua própria Rede Municipal.

O projeto, proposto pelo Executivo, previa a adesão ao programa estadual “Mãos Dadas” e a municipalização de escolas como a Estadual Professora Antônia Bernardo e a Estadual Olga Prates, além da responsabilidade sobre estudantes de outras unidades da rede estadual. A intenção era clara: tornar a gestão mais próxima, mais sensível e mais comprometida com as especificidades da realidade local.

Mais do que prédios e turmas, falava-se em investir R$ 25 milhões diretamente na educação municipal — na compra de equipamentos, na renovação da frota escolar, na construção de uma nova creche e de uma escola-modelo. Sonhava-se com bibliotecas cheias, computadores acessíveis, paredes reformadas e servidores mais valorizados.

Mas, após discursos contidos e olhares cruzados, vieram os números frios da votação: 7 votos contra, 3 a favor.

No instante seguinte, o silêncio não foi só dos microfones. Foi o silêncio da dúvida, o silêncio da prudência, o silêncio do receio. Cada voto contrário tinha sua razão — política, orçamentária, ideológica — e todo posicionamento merece respeito. Afinal, a democracia também se constrói com desacordos.

Contudo, algo pairava no ar: o futuro. A Rede Municipal já atende 329 alunos do 6º ao 9º ano. Com o projeto, seriam mais 564, totalizando 893 estudantes que poderiam caminhar sob uma mesma gestão, com um planejamento mais coeso, mais integrado.

Seria este o momento ideal? A proposta estava madura o suficiente? Ou teria faltado diálogo, escuta, coragem?

Não há respostas fáceis. A educação, esse terreno de sementes e colheitas demoradas, nem sempre oferece resultados imediatos. Mas ensina. Ensina que cada decisão — inclusive a de recusar um passo ousado — constrói caminhos. E que o compromisso com a escola, com os alunos e com os professores precisa continuar, ainda que por trilhas diferentes.

A memória de hoje não tem final feliz nem triste. Tem um ponto e vírgula. Porque a história da educação de Carlos Chagas continua sendo escrita — entre os corredores da Câmara, as salas de aula e os sonhos de cada professor, cada criança e adolescente que, todos os dias, abre um caderno esperando que o amanhã seja melhor do que o hoje.

Câmara Municipal de Carlos Chagas Rejeita Projeto de Municipalização de Escolas Estaduais!

Câmara Municipal de Carlos Chagas Rejeita Projeto de Municipalização de Escolas Estaduais.

Carlos Chagas, 26 de junho de 2025 — Em sessão extraordinária realizada nesta quinta-feira (26), a Câmara Municipal de Carlos Chagas rejeitou o Projeto de Lei nº 021/2025, de autoria do Executivo Municipal, que autorizava a adesão ao Projeto Mãos Dadas, do Governo de Minas Gerais. A proposta foi derrotada por 7 votos contrários e apenas 3 favoráveis.

O projeto previa a municipalização dos anos finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano), da parte que atualmente ainda se encontra sob responsabilidade da Rede Estadual, e contemplava inicialmente a absorção dos estudantes matriculados nas seguintes escolas:

  • Escola Estadual Professora Antônia Bernardo Rodrigues

  • Escola Estadual Olga Prates

Além dessas, a proposta também abrangia estudantes do 6º ao 9º ano matriculados em outras unidades estaduais do município, mesmo sem a cessão imediata dos prédios escolares.

Justificativa do Executivo

Segundo a justificativa apresentada, a medida baseava-se no art. 211 da Constituição Federal, que define a atuação prioritária dos municípios no ensino fundamental. A adesão ao Projeto Mãos Dadas permitiria à Rede Municipal assumir integralmente essa etapa da educação básica, consolidando a responsabilidade constitucional e ampliando a capacidade de gestão local.

Entre os principais benefícios anunciados estavam:

  • Um investimento estimado de R$ 25 milhões, a ser repassado pelo Estado para:

    • Aquisição de mobiliário e equipamentos escolares (R$ 2,5 milhões);

    • Tecnologia e informática (R$ 2,75 milhões);

    • Renovação da frota de transporte escolar (R$ 7,25 milhões);

    • Obras de reforma, ampliação e construção de escolas (R$ 12,5 milhões), incluindo uma nova creche e uma escola-modelo para os anos finais.

A proposta também assegurava o repasse de recursos do FUNDEB, Salário-Educação, PDDE e PNAE, bem como a cessão de servidores estaduais, equipamentos e imóveis escolares.

Cenário Atual e Capacidade de Atendimento

Atualmente, a Rede Municipal de Carlos Chagas já atende 329 estudantes do Ensino Fundamental II, distribuídos em 17 turmas, o que representa cerca de 37% da demanda total do município. Os demais 564 alunos (63%) estão matriculados em quatro escolas estaduais.

A estrutura municipal já conta com políticas como autonomia financeira escolar, reforço escolar, entrega de kits e uniformes, formação continuada de profissionais e educação integral em duas unidades.

Com a rejeição do projeto, a municipalização dos anos finais do Ensino Fundamental fica encerrada. 

A votação mobilizou educadores, gestores escolares e a comunidade local, evidenciando o impacto e a complexidade da proposta. Enquanto o debate técnico se pauta na melhoria das condições educacionais e na maior proximidade da gestão com a realidade escolar, o resultado da votação demonstra que ainda há muito desconhecimento e divergências quanto ao momento e às garantias envolvidas no processo de descentralização.

domingo, 22 de junho de 2025

⛪ Irmandades Religiosas de Ouro Preto: Fé, Arte e Resistência na História do Brasil!

⛪ Irmandades Religiosas de Ouro Preto: Fé, Arte e Resistência na História do Brasil

No coração das montanhas de Minas Gerais, Ouro Preto guarda não apenas ruas de pedra e igrejas barrocas, mas também a memória viva de uma religiosidade popular e comunitária que moldou a identidade brasileira: as irmandades religiosas.

Essas associações leigas, formadas por fiéis católicos, tiveram papel essencial na organização social, na cultura e na fé do período colonial. Em Ouro Preto, elas foram especialmente expressivas – símbolo de solidariedade, arte e também de resistência, sobretudo para a população negra e parda.

🙏 O que eram as irmandades?

As irmandades eram confrarias religiosas, formadas por pessoas comuns – homens e mulheres, brancos e negros, livres ou escravizados – que se uniam para cultuar um santo padroeiro, promover ações caritativas, organizar festas religiosas e garantir o sepultamento digno de seus membros.

Elas construíram igrejas próprias, encomendaram obras de arte, celebraram procissões e mantiveram laços comunitários fortes, muitas vezes à margem do poder da Igreja oficial e do Estado.

🏛️ Irmandades de destaque em Ouro Preto

  1. Nossa Senhora do Rosário dos Pretos
    Reunia escravizados e libertos. A Igreja de Nossa Senhora do Rosário é um dos ícones da presença negra na religiosidade colonial. Sua forma circular e discreta guarda histórias de fé e resistência.

  2. São Benedito
    Com devoção ao santo negro, a irmandade foi abrigo espiritual e social para a população afrodescendente. Era uma forma de afirmar identidade e dignidade num tempo de opressão.

  3. Nossa Senhora das Mercês
    Curiosamente dividida em duas irmandades:

    • Mercês de Cima: formada por pardos.

    • Mercês de Baixo: composta por brancos.
      Essa divisão refletia a estrutura social e racial da colônia, em que até a fé era vivida em espaços separados.

  4. Santíssimo Sacramento
    Reunia membros da elite branca, geralmente ligados à Igreja oficial. É associada à imponente Matriz de Nossa Senhora do Pilar, uma das igrejas mais ricas em ouro do Brasil.

✊ Espaços de resistência e solidariedade

Mais do que instituições religiosas, as irmandades negras funcionavam como espaços de resistência cultural, solidariedade e preservação da ancestralidade africana.

Elas:

  • Ofereciam apoio mútuo em tempos de doença e morte;

  • Garantiam um espaço onde a fé e as tradições africanas se fundiam com o catolicismo;

  • Eram centros de organização comunitária diante de uma sociedade profundamente desigual.

🎨 Arte e fé caminhando juntas

As irmandades foram também mecenas das artes coloniais. Encomendaram altares, imagens, pinturas e esculturas – muitas das quais feitas por nomes como Aleijadinho e Manoel da Costa Ataíde. A religiosidade se transformava em arte viva, expressão de fé e beleza.

📜 Legado vivo

Hoje, as irmandades ainda existem em Ouro Preto e outras cidades históricas. Algumas mantêm tradições centenárias, como as procissões da Semana Santa e as festas do Rosário, reafirmando o papel dessas instituições na preservação da memória coletiva e da fé popular.


✍️ Conclusão

As irmandades de Ouro Preto revelam muito mais do que religiosidade: elas são capítulos vivos da história social do Brasil. Em suas igrejas, documentos e tradições, ecoam as vozes de homens e mulheres que, mesmo em meio à escravidão e à exclusão, encontraram na fé um lugar de resistência, organização e expressão cultural.

Que ao conhecermos essas histórias, possamos valorizar não só os monumentos, mas principalmente os povos e suas lutas que ergueram cada pedra, cada altar, cada canto de devoção.

📚 Referências Bibliográficas:

AGUIAR, Marcos Magalhães de. Vila Rica dos confrades: a sociabilidade confrarial entre negros e mulatos no século XVIII. 1993. Dissertação (Mestrado em História) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1993.

IRMANDADE DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO DOS HOMENS PRETOS DE OURO PRETO. Wikipédia, a enciclopédia livre.

OURO PRETO. Prefeitura Municipal. Igreja do Rosário: símbolo da fé e da resistência negra em Ouro Preto. Ouro Preto, 2022.
🔗 Disponível em: https://www.ouropreto.mg.gov.br/noticia/1395. Acesso em: 22 jun. 2025.

IGREJA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO DOS HOMENS PRETOS (OURO PRETO). Wikipédia, a enciclopédia livre.

IGREJA MATRIZ DE SANTA EFIGÊNIA (OURO PRETO). Wikipédia, a enciclopédia livre.
🔗 Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_Matriz_de_Santa_Efig%C3%AAnia. Acesso em: 22 jun. 2025.

sábado, 21 de junho de 2025

APELO A PEDRA!



🧱 Apelo à Pedra: Quando a Falta de Argumento Vira Ofensa

Você já tentou argumentar algo sério — como a importância das cotas raciais ou o investimento em educação — e recebeu como resposta algo como: "Ah, que bobagem!" ou "Nada a ver!"? Pois é... você foi vítima do que chamamos de Apelo à Pedra.

Essa expressão, de origem filosófica, designa uma falácia argumentativa: quando alguém rejeita uma ideia sem apresentar nenhum motivo lógico, apenas desqualificando a fala do outro com desprezo ou deboche.

📚 Exemplo:

Pessoa A: “Precisamos debater políticas públicas de inclusão social.”
Pessoa B: “Ah, isso é coisa de gente que quer aparecer.”

Neste caso, não houve debate. Houve apenas um descarte da ideia, sem contra-argumentação.

🗣️ Veja abaixo uma lista de expressões que funcionam como Apelo à Pedra e devem ser evitadas em qualquer discussão produtiva:

  • "Nada a ver"

  • "Que absurdo!"

  • "Besteira!"

  • "Não faz o menor sentido"

  • "Isso é ridículo"

  • "Conversa de maluco"

  • "Você tá viajando"

  • "Não dá nem pra discutir isso"

👀 Fique atento: quem usa o Apelo à Pedra está tentando encerrar a conversa sem argumentar. E argumentar é essencial na construção do pensamento crítico.

💬 E você? Já escutou alguma dessas frases em uma discussão? Como reagiu?
Conte aqui nos comentários!


Ouro Preto: onde o passado ainda respira entre montanhas!

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Ouro Preto: onde o passado ainda respira entre montanhas

Você já imaginou caminhar por ruas onde a história do Brasil foi escrita com suor, arte, fé e coragem? Ouro Preto, cidade que visitaremos em breve, não é apenas um destino turístico — é um portal para o século XVIII, onde cada igreja, pedra e sacada tem uma história para contar.

Nesta excursão educativa, vamos muito além da paisagem: vamos ouvir os ecos dos sinos das igrejas barrocas, sentir o peso do ouro que moldou nossa história e compreender por que tantos sonharam com a liberdade em um tempo de opressão.

Você conhecerá o gênio do Aleijadinho, que mesmo com as mãos debilitadas, esculpiu a alma de um povo em madeira e pedra-sabão. Verá de perto o Museu da Inconfidência, onde repousam os restos mortais de Tiradentes, mártir da liberdade.

E que tal descobrir a história de Chico Rei, o escravizado que se tornou rei em terra de ouro?

Prepare-se: essa não será uma simples viagem, será uma imersão no passado que nos ajuda a entender o presente e sonhar o futuro. Leve sua curiosidade, seu caderno e seu olhar atento. Ouro Preto vai te ensinar coisas que nenhum livro sozinho poderia mostrar.

💬 E você, o que mais está curioso para descobrir em Ouro Preto? Comente, compartilhe e venha sonhar com a gente!

sexta-feira, 20 de junho de 2025

PARA NÃO EMBURRECER!

O educador Celso Vasconcellos nos provoca a não sermos passivos diante das facilidades que a tecnologia, especialmente a Inteligência Artificial, nos oferece. Ele propõe um caminho pedagógico essencial: antes de consultar a IA, pensar por conta própria, elaborar, refletir, exercitar o raciocínio crítico. Isso não só mantém nossa capacidade cognitiva ativa como também fortalece o pensamento autoral e a autonomia intelectual.

Essa orientação tem grande valor para professores, estudantes e gestores. No contexto educacional, por exemplo, recorrer à IA sem um processo prévio de análise e elaboração própria pode nos levar à superficialidade e à dependência acrítica. Já quando usamos a IA como parceira de reflexão, como instrumento de validação, complementação ou ampliação, ela se torna uma ferramenta poderosa de aprendizagem e inovação.

Portanto, o que está em jogo aqui não é apenas "usar ou não usar a IA", mas como usá-la de forma ética, crítica e inteligente. O uso consciente da tecnologia exige formação, princípios e intenção pedagógica.

Essa citação poderia muito bem estar fixada em salas de professores e espaços de formação: ela resgata o valor do pensamento próprio, que nenhuma máquina deve substituir — mas pode, sim, ajudar a refinar.

“Nada é tão nosso quanto os nossos sonhos”

A frase “Nada é tão nosso quanto os nossos sonhos” nos convida a uma profunda reflexão sobre o papel da gestão escolar na realização dos sonhos coletivos que habitam o chão da escola pública. Em um contexto de desafios cotidianos — desde a desmotivação de alguns profissionais até a complexidade das relações humanas — é justamente o sonho que nos move, que nos une e que dá sentido à missão de educar.

Para um gestor público, sonhar não é se afastar da realidade, mas é transformá-la. Cada plano de ação, cada reunião pedagógica, cada escuta atenta a um aluno, a um professor ou a uma família, é parte de um projeto maior que visa tornar a escola um espaço de esperança e de oportunidades. Os sonhos dos nossos estudantes — ser médico, agricultor, professora ou artista — se constroem dentro de nossas salas de aula, a partir do acolhimento, do respeito e da confiança em seu potencial.

Assim, os sonhos da comunidade escolar precisam ser apropriados como compromissos de todos. Quando um gestor acredita no poder da educação como ferramenta de emancipação social, ele planta sementes de futuro. Não há nada mais nosso, como comunidade educativa, do que esses sonhos que nascem em meio a tantas adversidades.

Sonhar é um ato político e pedagógico. E na escola pública, onde a desigualdade muitas vezes tenta sufocar a esperança, o gestor é aquele que mantém viva a chama do possível.

quinta-feira, 19 de junho de 2025

O Brasil no fim do ranking: o que revela o respeito (ou a falta dele) ao professor


O Brasil no fim do ranking: o que revela o respeito (ou a falta dele) ao professor

O gráfico publicado pelo Estadão (2018) revela um dado alarmante: o Brasil ocupa a última posição em um ranking que avalia respeito, atratividade, remuneração e carga horária dos professores, com índice 2 em uma escala de 0 a 100. Este retrato gráfico não é apenas simbólico — ele é reflexo de uma realidade histórica de desvalorização docente que se materializa em baixos salários, sobrecarga de trabalho e escasso reconhecimento social.

Segundo dados analisados em dissertação de mestrado da Universidade Federal de Uberlândia (2022), países que valorizam seus professores apresentam melhores resultados no Programa Internacional de Avaliação dos Alunos (PISA), como é o caso da China, Malásia e Coreia, no topo do gráfico. Em contraste, o Brasil, além de registrar o menor índice de valorização, é também um dos países com piores desempenhos educacionais na avaliação da OCDE.

Outro fator relevante é a sobrecarga invisibilizada do professor brasileiro. Enquanto nos Estados Unidos apenas 1,7% dos docentes trabalham em mais de uma escola, no Brasil esse número chega a 20%, e salta para 45% no Ensino Fundamental II. Além disso, somente 27% dos docentes atuam em tempo integral, revelando uma rotina de múltiplos vínculos e turnos noturnos, o que prejudica a qualidade do trabalho pedagógico.

Portanto, discutir a valorização docente é enfrentar o cerne das desigualdades educacionais. O Brasil precisa não apenas reconhecer o papel do professor, mas garantir condições materiais e simbólicas para que ele possa atuar com dignidade, exclusividade e eficácia em uma única instituição. Sem isso, continuaremos a figurar nos últimos lugares de rankings que medem, com razão, o respeito à docência.


📌 Referências:

ESTADÃO. Gráfico – Respeito, atratividade, remuneração e carga horária dos professores. 2018.
FERREIRA, D. C. S. Municipalização do ensino fundamental em Minas Gerais: análise crítica do Projeto Mãos Dadas. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal de Uberlândia, 2022. Disponível em: https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/43196/1/Municipaliza%C3%A7%C3%A3oEnsinoFundamental.pdf. Acesso em: 19 jun. 2025.



Os saberes docentes e a complexidade do ato de educar!

Os saberes docentes e a complexidade do ato de educar

A docência, frequentemente reduzida ao simples ato de transmitir conteúdos, revela-se, à luz da pedagogia crítica, como uma prática profundamente complexa, carregada de múltiplas dimensões do saber. Dermeval Saviani, ao categorizar os saberes docentes, convida à superação de uma visão tecnicista da educação e à valorização de uma atuação pedagógica que articule teoria, prática e contexto social.

O saber atitudinal ultrapassa as competências técnicas e se ancora em valores éticos e comportamentais como disciplina, equidade e escuta sensível. Já o saber crítico-contextual reforça a necessidade de compreender as condições históricas e sociais em que se insere o processo educativo, elemento indispensável à construção de práticas pedagógicas significativas. Os saberes específicos, por sua vez, se relacionam ao domínio das disciplinas, mas exigem integração e criticidade diante da fragmentação do conhecimento.

O saber pedagógico refere-se ao conhecimento sistematizado pelas ciências da educação, sustentando as escolhas e intervenções do trabalho docente. Complementa-se com o saber didático-curricular, que trata da operacionalização do ato de ensinar: os métodos, as estratégias e as formas de organização do cotidiano escolar.

Essas categorias não atuam isoladamente. Ao contrário, se inter-relacionam e se fortalecem mutuamente, formando a base para uma prática docente reflexiva e transformadora. Em um cenário educacional marcado por reformas, desafios estruturais e disputas ideológicas, compreender a docência a partir da complexidade desses saberes é um caminho para reafirmar a centralidade do trabalho educativo na formação humana e social.

Reconhecer, portanto, que o ensinar envolve mais do que técnicas e conteúdos é afirmar que a educação exige inteireza: ética, conhecimento, sensibilidade e compromisso com a transformação da realidade.


🔥 Lume da Fogueira 2025: Escolas encantam na festa junina mais esperada de Carlos Chagas! 🎶🌽

🔥 Lume da Fogueira 2025: Escolas encantam na festa junina mais esperada de Carlos Chagas! 🎶🌽

Carlos Chagas se prepara para viver duas noites de pura animação, tradição e cultura popular com o aguardado evento "Lume da Fogueira", que acontecerá nos dias 04 e 05 de julho, na Rua Vereador Antônio Dragotin Tomich. Com uma programação diversificada e gratuita, a festa reunirá apresentações musicais, quadrilhas juninas e uma expressiva participação das escolas do município, que são as grandes protagonistas do espetáculo cultural.

Na quinta-feira, 04 de julho, a partir das 18h30, o público será recebido pelas quadrilhas das instituições: APAE, ASCOM, Escola Municipal Aymar Westin Nobre, Escola Municipal Maria Ribeiro Tavares, Escola Estadual Dr. João Beraldo e Escola Estadual Geraldo de Souza Norte. A noite continua com muito forró, ao som da banda Fogumano e do grupo Forró Maxximel, prometendo animar o arrasta-pé até a madrugada.

Já na sexta-feira, 05 de julho, o brilho das quadrilhas continua com as apresentações das escolas: Centro Elir de Castro, Escola Municipal Profª Arminda Lopes Ribeiro, COOEDUCAR, Escola Municipal Dr. Manoel Esteves Otoni e Escola Municipal Brazilino Rodrigues de Souza. Na parte musical, o palco recebe os talentos de Billy Forrozeiro e do cantor Silmar Santos, encerrando com chave de ouro esta edição especial do evento.

Mais do que uma festa, o Lume da Fogueira se consolida como um espaço de valorização da cultura local e do envolvimento comunitário. A presença ativa das escolas mostra o quanto a educação e a cultura caminham juntas, celebrando as raízes do povo nordestino com alegria, inclusão e muito talento.

Realização: Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, Prefeitura Municipal de Carlos Chagas, com apoio da PNAB.
📅 Anote na agenda: dias 04 e 05 de julho.
📍 Local: Rua Vereador Antônio Dragotin Tomich.

✨ Não perca! Leve sua família, vista sua roupa xadrez e venha celebrar com a gente!


domingo, 15 de junho de 2025

📚 Quem é o professor ideal? Uma reflexão sobre o cotidiano real das escolas!

📚 Quem é o professor ideal? Uma reflexão sobre o cotidiano real das escolas

Por Deodato Gomes Costa – Secretário Municipal de Educação

Visitando escolas, sempre encontro exemplos que me emocionam: trabalhos coletivos notáveis de professores e também atuações individuais que brilham pela sensibilidade, coragem e compromisso. No entanto, quando destaco esses profissionais em minhas falas ou textos, surgem algumas perguntas: será que é justo falar de professores "exemplares" em um cenário tão desigual? Existe mesmo um(a) professor(a) ideal?

O físico e educador Luis Carlos de Menezes nos ajuda a refletir sobre isso. Em um de seus textos mais inspiradores, ele reconhece que não se trata de idealizar super-heróis da educação, mas de valorizar os profissionais que, com lucidez, enfrentam os desafios concretos das escolas públicas brasileiras – das condições sociais dos alunos à falta de acompanhamento da família, do absenteísmo de colegas à escassez de tecnologia – e ainda assim seguem ensinando com paixão.

Segundo Menezes, idealizações são como propagandas de carro de luxo: vendem imagens inatingíveis, que pouco dialogam com a realidade. Na educação, não precisamos de ilusões, mas sim de reconhecimento. E é nesse espírito que ele aponta características reais, humanas e possíveis de encontrar entre nós:

  • Lucidez para não esperar alunos ideais, mas acolher os reais;

  • Respeito próprio para não aceitar condições indignas de trabalho;

  • Comprometimento com o projeto pedagógico coletivo da escola;

  • Consciência do próprio valor, buscando formação contínua;

  • Solidariedade com colegas e estudantes em momentos difíceis;

  • Coragem para intervir, mediar conflitos e tomar decisões justas.

Esses professores existem – e talvez estejam na sua escola. São jovens ou mais velhos, extrovertidos ou discretos, com estilos diferentes, mas com um mesmo norte: a educação como missão de transformação.

Eles não ganham estátuas, mas mudam vidas. E, quem sabe, você já cruzou com um deles hoje… ou está usando os mesmos sapatos.

“Na Rede Municipal de Educação de Carlos Chagas, temos orgulho de contar com educadores que, mesmo diante de desafios diários, exercem sua missão com amor, coragem e compromisso com o bem comum.”

terça-feira, 10 de junho de 2025

Escola do Distrito de Francisco Sá recebe novo nome em homenagem a pioneiro local!

📢 Escola do Distrito de Francisco Sá recebe novo nome em homenagem a pioneiro local!

Carlos Chagas – MG | 09 de junho de 2025 – A comunidade escolar do Distrito de Francisco Sá, em Carlos Chagas, celebra uma importante conquista: a mudança oficial do nome da Escola Municipal do Povoado de Francisco Sá. Por meio da Portaria SEE nº 1131/2025, publicada pela Superintendência Regional de Ensino de Teófilo Otoni, a unidade passa agora a se chamar Escola Municipal José Joaquim de Amorim, em homenagem a um dos primeiros moradores e grande nome da história local.

A alteração foi autorizada com base no artigo 13 da Resolução SEE nº 4.969/2024 e no artigo 103 da Resolução CEE nº 496/2024, após tramitação regular do processo administrativo nº 1260.01.0171315/2023-13.

A escola, que atende a educação infantil e aos anos iniciais do Ensino Fundamental, está situada na Rua Zeca Amorim, nº 13, no coração do distrito, e presta um importante serviço à educação pública rural do município. Com a nova denominação, a comunidade busca preservar a memória e os valores de José Joaquim de Amorim, reconhecido por seu papel na formação histórica e social do distrito.

A decisão foi recebida com entusiasmo por moradores, professores e alunos, e marca um novo capítulo na trajetória da unidade escolar, que reafirma sua identidade com a comunidade e reforça os laços entre educação e valorização da história local.



domingo, 8 de junho de 2025

Itambacuri entra para a história ao sediar, pela primeira vez, os Jogos Escolares de Minas Gerais!

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Itambacuri entra para a história ao sediar, pela primeira vez, os Jogos Escolares de Minas Gerais!

Na noite desta quarta-feira, 4 de junho de 2025, por volta das 20h30, Itambacuri viveu um momento histórico: a cerimônia de abertura dos Jogos Escolares de Minas Gerais (JEMG), realizada em seu novo espaço de eventos, marcou a entrada oficial da cidade no circuito esportivo estudantil do estado. Estudantes, professores, autoridades e visitantes encheram o local com energia, expectativa e orgulho.

Tive a honra de participar da cerimônia representando o Prefeito Nanayoski. Para mim, Deodato, foi uma emoção especial testemunhar de perto essa conquista tão significativa e valorizada por Itambacuri que tem relevância para toda a região do Mucuri.

A vereadora Giovana esteve, como sempre, presente e atuante, apoiando de perto nossos alunos-atletas em Itambacuri, caminhando lado a lado com eles nessa jornada esportiva.

O JEMG, promovido pelo Governo de Minas Gerais, é muito mais do que uma competição esportiva: é um movimento que promove integração, revela talentos e valoriza o esporte como ferramenta de formação cidadã. Nesta edição, os jogos ocorrem de 4 a 10 de junho e movimentam atletas de escolas públicas e privadas.

Os organizadores entenderam que o sucesso desse  grande movimento esportivo só foi possível devido aos investimentos na infraestrutura esportiva local: a reforma da quadra, a inauguração do novo Poliesportivo e o apoio do Madre Serafina. Itambacuri está preparada — e faz bonito! 

Arraiá do Tancredão encanta Mayrink com cultura, afeto e alegria!

Arraiá do Tancredão encanta Mayrink com cultura, afeto e alegria

Na noite de sábado, 7 de junho, a Escola em Tempo Integral Presidente Tancredo Neves, no Distrito de Mayrink, viveu um daqueles momentos que só a cultura popular é capaz de proporcionar. A partir das 18:30 horas, teve início o Arraiá do Tancredão, uma Festa Junina que não foi apenas celebração, mas um verdadeiro encontro entre tradição, afeto e aprendizado.

As escolas são, como costumo repetir, as grandes guardiãs da cultura. E a festa da Escola Presidente Tancredo Neves provou isso mais uma vez. Alunos, professores, pais e toda a comunidade escolar se reuniram num ambiente cuidadosamente decorado, com bandeirinhas, barracas típicas e muito colorido, preparado com carinho pelos dedicados profissionais da escola.

Lá, encontrei também só gente fina e do coração: Léo, Nalva, Carol e nossa querida amiga Rita. Que alegria ver vocês na festa! Valeu, gente! Célia Monteiro também marcou presença, fortalecendo os laços de amizade que mantém com a equipe da escola.

A quadrilha animou o arraial, mas foi o sentimento de pertencimento e coletividade que aqueceu os corações. Vi ali uma equipe feliz, sorridente, envolvida em um trabalho que ultrapassa o calendário escolar: a promoção da identidade cultural.

Parabéns ao jovem Diretor Jardson, à Supervisora Luciana, aos professores, às cantineiras e ao Vereador Cabinho que sempre apoia as iniciativas da Escola e a todos que fizeram da festa um sucesso. O Arraiá do Tancredão não foi só bonito — foi inesquecível para Mayrink. 

sábado, 7 de junho de 2025

📰 Entre passos, palavras e paisagens: estudantes da Escola Manoel Esteves Otoni escalam a Pedra da Baleia e escrevem memórias 🌄✍️!

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📰 Entre passos, palavras e paisagens: estudantes da Escola Manoel Esteves Otoni escalam a Pedra da Baleia e escrevem memórias 🌄✍️

Na manhã desta sexta-feira, 6 de junho, o céu de Carlos Chagas testemunhou mais do que uma simples escalada. Às 7h em ponto, um grupo animado de estudantes da Escola Municipal Dr. Manoel Esteves Otoni partiu rumo ao topo da imponente Pedra da Baleia, acompanhados pelos professores Vinícius, Marqueline e Adriana Meireles, com o apoio e supervisão do diretor Leonardo Menezes Machado.

A atividade, além de formativa, foi também memorável. Com seus 602 metros de altitude, a Pedra da Baleia é o principal monumento natural de Carlos Chagas — um gigante silencioso que compõe, junto aos monólitos do Kaladão, a paisagem mais simbólica do município. Segundo estudos, trata-se de uma rocha de formação muito antiga, cujo afloramento data de aproximadamente 120 milhões de anos.

Mas a jornada não termina no cume. Excursões como essa deve-se desdobrar em sala de aula: ao retornarem, os alunos precisam transformar a experiência em relato de viagem, gênero textual que permite registrar percepções, sentimentos e descobertas. Afinal, quando o passeio vira aprendizado, a trilha se prolonga pelas palavras. 📚🌿