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domingo, 3 de novembro de 2024

Adeus, Cine Filadélfia!


 

A Última Sessão do Cine Filadélfia, em Carlos Chagas

A notícia espalhou por Carlos Chagas como um daqueles filmes antigos, em preto e branco, carregada de nostalgia e tristeza: "Seu Walfredo faleceu".  Um aperto no peito tomou conta de quem, como muita gente, viveu a magia do Cine Filadélfia, aquela sala escura na nossa querida cidade, onde a voz grave e acolhedora do Seu Walfredo ecoava do alto-falante, anunciando a próxima sessão. "O Poderoso Chefão", "E.T.", "Karatê Kid" –  títulos que ainda hoje nos transportam para a infância em Carlos Chagas, para as tardes de domingo, para o cheiro de pipoca e bala e para a expectativa que antecedia o apagar das luzes.

Naquele tempo, ir ao Cine Filadélfia era um evento em Carlos Chagas. As pessoas se arrumavam, encontravam os amigos na praça, e a ansiedade aumentava a cada passo em direção à bilheteria.  O Seu Altamiro, figura emblemática da nossa cidade,  nos recebia com um sorriso e conduzia-nos àquele universo de sonhos e emoções.  Conhecia cada filme, cada ator, e muitas vezes, antes da sessão, brindava-nos com histórias e curiosidades sobre a produção.

Hoje, o Cine Filadélfia é apenas uma lembrança em Carlos Chagas.  O prédio que abrigava a sala escura deu lugar a um supermercado.  As fileiras de poltronas vermelhas cederam espaço a prateleiras de produtos, a tela branca foi substituída por cartazes de ofertas, e o silêncio da sala escura foi tomado pelo burburinho dos compradores.  Mas, ao nos deparar com a foto do antigo cinema, publicada na página do MUSEU VIRTUAL da cidade, percebemos que a memória daquele tempo, e do Seu Walfredo, Seu Altamiro segue viva na alma carlos-chaguense.

"Que maravilha!!! Bons tempos", escreveu Edivaldo Farias, relembrando o pioneirismo do Sr. Altamiro Avelar, proprietário do cinema.  Túlio Santos, com bom humor,  confessou ter assistido a muitos filmes de kung-fu ali".  Zelita Viana, grata, agradeceu aos pioneiros por proporcionar momentos de lazer e cultura à Carlos Chagas.

Gleide Carvalho descreveu a experiência completa: "Era a única diversão que tínhamos naquele tempo ir para o cinema em Carlos Chagas e ficar andando na rua antes de começar o filme e ouvindo música que o Alfredinho colocava". Jansen Dias recordou as peças teatrais que também eram apresentadas no Cine Filadélfia, como "Bonequinha Preta" e "A Bruxinha que Era Boa".  Adilson Gonçalves Viana, saudoso,  relembrou um amigo que ia ao cinema às 12h para a sessão das 15h em Carlos Chagas, levando consigo uma pilha de gibis.

Cada comentário, uma peça que recompõe o mosaico da história do Cine Filadélfia e de Carlos Chagas.  Histórias de uma época em que a vida era mais simples, e a felicidade se encontrava nos pequenos prazeres, como assistir a um bom filme na companhia dos amigos.  O Seu Walfredo se foi, mas sua voz, seu sorriso e sua paixão pelo cinema permanecem vivos na memória daqueles que tiveram a sorte de compartilhar um pouco da magia do Cine Filadélfia em nossa querida Carlos Chagas.

sábado, 2 de novembro de 2024

Apresentação do Vídeo: A História do Cinema em Carlos Chagas contada por Walfredo Avelar Menezes.

Neste vídeo especial, o Sr. Walfredo Avelar Menezes em 2012 nos leva a uma emocionante viagem pela história do cinema em Carlos Chagas, resgatando memórias que marcaram gerações e construíram a identidade cultural de nossa cidade. Em uma palestra cheia de nostalgia e reflexões, ele compartilha suas vivências como protagonista da cena cultural local, lembrando desde os tempos do Cine Filadélfia até o declínio do cinema, que um dia foi a única janela para o mundo em nossa cidade.

Com sua voz única, que tantos reconhecerão dos autofalantes do cinema e das liturgias na igreja, Walfredo nos faz refletir sobre a importância de preservar nosso patrimônio cultural e as transformações que o progresso trouxe. Mais do que uma história sobre filmes, ele nos convida a pensar sobre a cultura que consumimos hoje e o legado que deixaremos para as próximas gerações.

Este é um registro precioso da memória de Carlos Chagas, feito com carinho pelo Sr. Walfredo, que em 19 de julho de 2012 contou essa história para um grupo de estudantes e professores para que nunca seja esquecida. Assista e permita-se transportar para uma época em que o cinema era a porta de entrada para novos mundos e sonhos.

Walfredo Avelar Menezes: uma vida em cartaz!


Não tem como deixar as páginas desse blog em branco sobre alguém que marcou a história de Carlos Chagas, que moldou o imaginário da cidade e enraizou a cultura do cinema em muitos corações da velha guarda. Walfredo Avelar Menezes, um nome que ressoa entre as paredes silenciosas do antigo Cine Filadélfia e novo Supermercado, as mesmas paredes que um dia vibraram com sua voz inconfundível ecoando pelos autofalantes, anunciando com maestria os filmes que transportavam os cidadãos para um mundo além da nossa pequena cidade.

Ele nasceu aqui mesmo, em Carlos Chagas, em 27 de janeiro de 1943. Viveu entre nós por 81 anos, até sua partida em 02 de novembro de 2024, deixando um legado que transcende o tempo. Deixa para trás sua esposa, Maria Creuzer F. Oliveira Menezes; seu filho, Fredy Oliveira Menezes, e uma neta, Vitória Rafaele Cardoso Menezes, além de Walfredo Avelar Menezes Neto. Uma família que agora carrega a honra e o peso de um sobrenome gravado na memória pública da cidade.

A paixão pelo cinema foi plantada em sua juventude. O primeiro cinema de Carlos Chagas surgiu em 1948, quando Fábio Gama trouxe um projetor de 8 milímetros de Teófilo Otoni, instalando-o no prédio que hoje abriga a loja maçônica Nova Filadélfia. Essa história era ele mesmo quem contava. Esse espaço inicial, modesto e aconchegante, deu lugar, anos depois, ao Cine Vitória, um cinema maior e mais estruturado, onde funcionou o Brasileirão. Contudo, foi o Cine Filadélfia, com sua grandiosa tela e os projetores modernizados, que se tornou a verdadeira janela para o mundo, permitindo que o povo de Carlos Chagas assistisse aos clássicos como "A Testemunha-Chave", "Os Dez Mandamentos" e "A Carga dos Canhões de Navarone", declinados um a um por ele em palestra sobre o cinema.

Walfredo foi a alma desse cinema. Sua voz — firme, clara e inconfundível — anunciava cada filme com a precisão de quem conhecia cada detalhe e a paixão de quem amava profundamente a sétima arte. Estima-se que ele tenha assistido a mais de 1.300 filmes ao longo da vida, um número que evidencia sua devoção. Esse amor pelo cinema, quem sabe, poderia ter vindo de sua mãe, uma artista sacra que tocava violino e animava as liturgias católicas nas Missas de domingo. Pode ser que era a música dela que o inspirava a transformar cada anúncio de filme em um convite emocionante.

Mas a vida de Walfredo não se resumia às projeções. Antes do cinema, ele serviu na Escola Santa Marta, e mais tarde dedicou-se ao serviço público, trabalhando na Prefeitura de Carlos Chagas. Ali, ele não apenas cumpriu com suas funções, mas também serviu à comunidade com o mesmo zelo e carinho com que cuidava do cinema.

Hoje pela manhã, ouvi de um Senhor que disse: “Estou indo ao velório do senhor Walfredo; ele nunca deixou faltar a cesta básica na minha casa.” Era essa a essência de Walfredo: um coração generoso, sempre atento às necessidades dos outros. Como membro ativo da Sociedade São Vicente de Paulo, encarnava o amor compassivo e misericordioso que São Vicente pregava, levando ajuda concreta e libertadora aos mais necessitados. Ele era, como dizem, um verdadeiro "Vicentino", um homem de fé que não media esforços para seguir os passos de Cristo, o Evangelizador dos Pobres.

Aos 81 anos, Walfredo se despede, deixando uma história tecida em conversas e encontros. O nome dele será lembrado nas memórias dos que conviveram com ele na Escola Santa Marta, nos corredores da Prefeitura, nos bancos da igreja, quando se falar de cinema e nas reuniões dos Vicentinos. Cada pobre que ele ajudou, cada amigo que conquistou, cada filme que anunciou, todos o guardam em seus corações com gratidão e saudade.

Obrigado, Sr. Walfredo, pela sua vida e pela sua história, que já está escrita no céu junto a Deus. Descanse em paz nos braços do Pai. Essa é uma viagem que todos faremos e da qual não há volta, porque ela nos leva ao encontro da maior e mais intensa plenitude sonhada pelo ser humano. Os pobres que você ajudou te agradecem, a cultura que disseminou por meio do cinema frutificou, e cada cidadão que você atendeu como servidor público também te enaltece por seu cuidado e dedicação.

Agora, no silêncio eterno, sua voz ainda ecoa nas nossas lembranças, e o antigo Cine Filadélfia, hoje apenas uma recordação, expressada em um prédio de supermercado, ainda te lembra e guarda muitos pedacinhos de você. Que a última imagem projetada pelo rolo do filme da sua vida seja um raio de paz e luz, um farol a guiar para um futuro onde a fraternidade, como a que você tanto cultivou entre os Vicentinos, ilumine cada canto da cidade.  Que essa lembrança nos inspire a construir um mundo melhor, onde a compaixão e o amor ao próximo sejam os pilares da nossa existência. Assim, sua memória se tornará uma chama eterna, acesa no coração de cada um que teve a sorte de cruzar seu caminho.

sábado, 26 de outubro de 2024

Um abraço nesse momento difícil!

 


Querida Vera,

Fiquei muito triste ao saber do falecimento do Reginaldo, notícia que recebi através da Ângela. Neste momento de dor, quero te oferecer meus mais sinceros sentimentos e meu apoio incondicional.

Sei que as palavras são poucas para expressar a imensidão da sua perda, mas quero que saiba que me solidarizo com a sua dor e me coloco à disposição para o que precisar.

Foram 45 anos de uma linda história de amor e cumplicidade. Guarde as lembranças felizes desse convívio, as alegrias compartilhadas e o amor que uniu vocês.  Que estes momentos preciosos te tragam conforto e força para seguir em frente.

Meu coração está com você e sua família.

Com carinho,

Deodato

sábado, 19 de outubro de 2024

A Força da Imaginação: a eternidade nas palavras de Yandra!

 


Hoje 19-10-2024 (sábado), Lísia acordou com o coração tomado pela saudade. Em uma rede social, expressou o quanto sente a falta de sua querida irmã Yandra, que completaria 50 anos. "O céu está em festa", escreveu, em meio à emoção de relembrar os momentos que compartilharam a vida de irmãs. Yandra, um coração sensível e criativo, deixou sua marca na vida de Lísia,  de toda a sua família, mas também algumas palavras, eternizadas no poema, "É preciso Imaginar",  que escreveu em 1988.

Alguns contatos tive com este poema e sempre refleti sobre o mesmo. Se não me lembro estava impresso na Missa de 7º Dia.  Neste poema Yandra foi capaz de transformar o simples em mágico, o cotidiano em poesia. No seu poema, "É Preciso Imaginar", ela nos convida a olhar o mundo, as coisas e a vida para além do óbvio, a ver o sol que "nasce quente" e os "coqueiros no deserto". Ela fala de um mundo em que a imaginação é o caminho para entender a vida, onde até o inimaginável tem o dever de ser imaginado. Pense que coisa incrível gente!...

Ao interpretar essas palavras, percebo que Yandra nos ensina sobre a força da inspiração criativa e da esperança. Ela nos lembra que a imaginação não é apenas um refúgio, mas um meio de criar nossos próprios caminhos, de inventar novas possibilidades e, quem sabe, encontrar a paz eterna que tanto buscamos. A paz que ela mesma encontrou no céu e que somos desafiados a construir aqui nesse nosso conflituoso planeta terra, mas começando bem da onde a gente vive.  Yandra, com sua poesia, permanece viva em cada verso desse poema e na saudade que Lísia e sua família carrega eternamente em seus corações.
Vamos compartilhar o poema da Yandra com nossos amigos e familiares e deixar-nos inspirar pela magia da imaginação!

sexta-feira, 5 de julho de 2024

MISSA DE 7º DIA


Ontem, quinta-feira, dia 04 de julho de 2024, participamos da Missa de 7º Dia do Sr. Érico Patente de Almeida, pai do nosso estimado colega de trabalho Antenor José. A celebração ocorreu na Igreja de São Geraldo, onde marcamos presença para prestar nossas condolências e apoio à família enlutada.

Sr. Érico Patente de Almeida, nascido em 30 de junho de 1935, nos deixou no dia 28 de junho de 2024. Durante a cerimônia, o Presidente da Celebração recordou sua vida e seu legado, sentindo profundamente a perda de um homem que foi tão importante para seus familiares e amigos.

Reiteramos nossa solidariedade a Antenor José e sua família, desejando que encontrem conforto na memória e nos ensinamentos deixados por Sr. Érico. Que sua alma descanse em paz.

"Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam." (Salmo 23:4)

@professordeodatogomes 

#missa

quarta-feira, 3 de julho de 2024

Convite para a Missa de Sétimo Dia do Sr. Érico Patente de Almeida!

Informamos que será realizada a Missa de Sétimo Dia em memória do Sr. Érico Patente de Almeida, pai de nosso estimado colega de trabalho Antenor José. Em memória de sua vida e em solidariedade à família enlutada, convidamos a todos para a celebração, que ocorrerá na próxima quinta-feira, dia 4 de julho, às 19:00 horas, na Igreja São Geraldo.

Sua presença será uma forma de prestarmos nossas homenagens e orações, demonstrando nosso carinho e apoio à família neste momento. Aqueles que amamos nunca morrem, apenas partem antes de nós, e permanecem vivos em nossos corações!

@professordeodatogomes

quinta-feira, 20 de junho de 2024

Testemunho emocionante de Lilia marca a Missa de 7º Dia de Adriene Sena Lima!

Veja mais imagens da Missa clicando na imagem acima
 

ADRIENE SENA LIMA

25/02/1953 - 12/06/2024

Emocionada, Lilian prestou este lindo testemunho em homenagem à sua mãe ao final da Missa de 7º Dia!

Esposa, mãe, avó, irmã, filha, sogra, tia, amiga, serva de Deus, profissional – em todas as circunstâncias, Adriene foi extraordinária. Sua dedicação, zelo e empenho em tudo o que fazia a tornaram inigualável. Seu carinho, sua alegria e sua gentileza em servir serão lembrados por todos nós, por toda a vida.

Em nossos corações, seu sorriso está eternizado. Nós, filhos, nunca esqueceremos as músicas que cantava para embalar nosso sono e o sono dos nossos filhos. Amor em cada palavra e em cada atitude te define. Obrigada por sua companhia, seus ensinamentos, seu amor!

Espere por nós na casa celestial que Deus preparou pra você!

Te amamos eternamente!

    "Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé. Agora me está reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo Juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amam a sua vinda."

    2 Timóteo 4:7-8

quarta-feira, 19 de junho de 2024

Missa de 7º Dia da Professora Adriene Sena Lima: Um Tributo de Amor e Saudade!


**Missa de 7º Dia da Professora Adriene Sena Lima: Um Tributo de Amor e Saudade**

**Carlos Chagas, MG** – Convidamos todos os amigos, colegas e familiares para a Missa de 7º dia em memória da querida Professora Adriene Sena Lima, que será realizada na Igreja São Geraldo, no dia 20 de junho de 2024, às 19 horas.

Adriene Sena Lima, nascida em 25 de fevereiro de 1953 e falecida em 12 de junho de 2024, deixou um legado de amor, sabedoria e dedicação à educação. Seu trabalho incansável e sua paixão pelo ensino marcaram a vida de muitos alunos e colegas. A missa será um momento de reflexão e homenagem, celebrando a vida de uma educadora que tanto contribuiu para a nossa comunidade.

O trecho bíblico de Apocalipse 21:4, "Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor, porque as coisas antigas já passaram", será lembrado durante a cerimônia, trazendo conforto e esperança aos corações enlutados.

Convidamos todos a participar deste tributo à Professora Adriene, que, com seu exemplo de amor e fé, continuará a inspirar nossas vidas.

@professordeodatogomes

quinta-feira, 13 de junho de 2024

Homenagem póstuma à Professora Adriene Sena Lima: um legado de amor e educação!


Carlos Chagas, MG – Em um momento de profunda tristeza e reflexão, a comunidade de Carlos Chagas se reuniu em seu velório para prestar uma homenagem póstuma à Professora Adriene Sena Lima, falecida em 12 de junho de 2024. A cerimônia, marcada por emoções e memórias, celebrou a vida e a dedicação de uma educadora que deixou um legado imensurável.

Texto de Homenagem

"Queridos amigos, colegas e familiares presentes, hoje nos reunimos aqui com o coração apertado para nos despedirmos de nossa querida Adriene Sena Lima, nascida em 25 de fevereiro de 1953 e que nos deixou no dia 12 de junho de 2024. É um momento de profunda tristeza, mas também de reflexão. Adriene foi muito mais do que uma professora dedicada; ela foi uma verdadeira luz na vida de tantos alunos, colegas e amigos.

Com mais de 40 anos de dedicação à educação, sua jornada profissional foi marcada por uma paixão inabalável pelo ensino e pelo compromisso de transformar vidas através do conhecimento. Atuou com brilho nas escolas Maria Ribeiro, João Beraldo, Manoel Esteves e, mais recentemente, na Secretaria de Educação, deixando um legado de amor, sabedoria e comprometimento. Seu trabalho foi incansável e inspirador, sempre buscando o melhor para seus alunos e colegas. Adriene não apenas ensinou matérias escolares, mas também valores, ética e o verdadeiro sentido de viver em comunidade. Sua presença em nossas vidas foi um presente que jamais esqueceremos.

Além de sua notável carreira na educação, Adriene também foi uma fervorosa católica, participante ativa do movimento Encontro de Casais com Cristo (ECC) e Ministra da Palavra. Sua fé inabalável e seu trabalho na igreja mostraram-nos a importância de viver com propósito e dedicação a algo maior do que nós mesmos.

Na convivência com Adriene, sempre percebemos sua preocupação com seu esposo, Ton, e filhos: Lilia, Anderson e André. Eles foram sempre motivo de orgulho e dedicação para ela. Hoje, despedimo-nos de Adriene com o coração cheio de gratidão. Aposentou-se recentemente, um prêmio merecido por sua vida de dedicação e amor. Este momento deveria ser de celebração por uma vida bem vivida, uma missão cumprida com excelência. Ela nos deixa o exemplo de uma vida dedicada ao serviço, ao próximo e à educação. Adriene, sua jornada aqui na terra pode ter chegado ao fim, mas o seu legado viverá para sempre em cada um de nós que tivemos a sorte de conhecê-la. Seu exemplo de amor, dedicação e fé será uma fonte constante de inspiração. A educação e a nossa comunidade perderam uma estrela brilhante, mas ganhamos uma luz eterna que continuará a iluminar nossos caminhos. Que você descanse em paz, Adriene. E que Deus, em sua infinita misericórdia, a acolha em seus braços amorosos. Sabemos que você está em um lugar de paz e serenidade, olhando por nós e nos guiando como sempre fez. Com todo o nosso carinho e eterna gratidão, Deodato Gomes Costa."

Canção de Despedida

A homenagem foi enriquecida pela emocionante interpretação de Ludmila, que cantou a canção "Pelos Prados e Campinas (Salmo 22)" acompanhada por todos os presentes. A letra, que fala sobre o Senhor como pastor e guia, trouxe conforto e esperança em meio à dor da despedida:

"Pelos prados e campinas verdejantes, eu vou

É o Senhor que me leva a descansar

Junto às fontes de águas puras repousantes, eu vou

Minhas forças o Senhor vai animar...

Tu és, Senhor, o meu pastor

Por isso nada em minha vida faltará

Tu és, Senhor, o meu pastor

Por isso nada em minha vida faltará..."

A cerimônia não foi apenas uma despedida, mas uma celebração da vida de Adriene Sena Lima, uma educadora, mãe e amiga que tocou inúmeras vidas com seu trabalho, sua fé e seu amor.

Prefeitura Municipal de Carlos Chagas Decreta luto oficial em homenagem à Professora Adriene Sena Lima!



Carlos Chagas, MG – Em sinal de profundo pesar, a Prefeitura Municipal de Carlos Chagas decretou luto oficial de três dias, conforme o Decreto Nº 085/2024, em homenagem à Professora Adriene Sena Lima, falecida em 12 de junho de 2024. A medida foi oficializada pelo Prefeito Municipal José Amadeu Nanayoski Tavares.

Adriene Sena Lima, destacada educadora do município, deixou um legado de excelência no magistério, contribuindo significativamente para a educação e o desenvolvimento da comunidade local. Sua dedicação e empenho no exercício de sua profissão deixaram uma marca indelével, sendo reconhecida pela sociedade como uma profissional exemplar.

O decreto, assinado no dia 13 de junho de 2024, determina que durante o período de luto oficial, o pavilhão municipal seja hasteado a meio mastro na Prefeitura e em todas as repartições municipais. Esta ação simboliza o respeito e a gratidão da cidade de Carlos Chagas pelos serviços prestados pela Professora Adriene Sena Lima, cuja perda é considerada uma lacuna irreparável para a comunidade.

@professordeodatogomes

sábado, 13 de abril de 2024

Nota de pesar pelo falecimento de Maria Magdalena Ferreira Salomão!

É com imenso pesar e profundas condolências que comunicamos o falecimento de Maria Magdalena Ferreira Salomão, ocorrido hoje (13-04-2024), a tarde, no hospital Gecy Gomes em Nanuque. D. Maria Magdalena, nascida em 22 de julho de 1934, partiu deixando um legado de amor, sabedoria e dedicação, e agora descansa nos braços do Pai, após 89 anos de uma vida plena e abençoada. 

O corpo já está em sua residência e o velório sendo realizado no mesmo local, na Rua Frei Simeão, número 255. O sepultamento será amanhã, segunda feira (15-04-2024) às 9 horas.

Ela deixa seus amados filhos Namir, Rachid, Hassem, Leilana, Eliana, Rania e Neiff, além de netos, bisnetos e inúmeros amigos que tiveram a graça de compartilhar de sua jornada terrena. D. Maria Magdalena será lembrada não apenas como mãe e amiga, mas como uma luz guiadora cujo brilho continuará a inspirar todos aqueles que tiveram a honra de conhecê-la.

"Porque ao entardecer o brilho do sol se findará, mas a luz daquele que me guarda, me sustenta e me guia, continuará a brilhar sobre a minha vida. Deus, meu Pai, meu Criador." Paulo Alexandre

Em conformidade com suas crenças profundas, citamos o apóstolo Paulo: “Quero conhecer Cristo, o poder da sua ressurreição” (Filipenses 3:10), refletindo a fé que D. Maria Magdalena sempre compartilhou conosco.

Neste momento de luto, nos unimos em oração e solidariedade com a família Salomão e amigos de D. Maria Magdalena, confortados pela certeza de que sua alma já se encontra em plena luz e paz eterna.

Amém.

Professor Deodato Gomes

sábado, 6 de abril de 2024

Morre Ziraldo, criador do "Menino Maluquinho", aos 91 anos

O mundo das artes e da literatura infantojuvenil está de luto. Faleceu neste sábado (6), aos 91 anos, o renomado cartunista, escritor e multiartista mineiro Ziraldo Alves Pinto. Ziraldo nos deixou no apartamento onde residia, no bairro da Lagoa, no Rio de Janeiro, deixando um legado imensurável para a cultura brasileira.

Nascido em Caratinga, na região leste de Minas Gerais, Ziraldo se consagrou no cenário nacional e internacional por suas obras que atravessaram gerações. Seu trabalho mais conhecido, "O Menino Maluquinho", não só encantou crianças e adultos como também foi adaptado para os formatos de filme e série televisiva, perpetuando a alegria e as travessuras de seu personagem icônico.

A carreira de Ziraldo como cartunista teve início na década de 1950, e, paralelamente, ele se graduou em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em 1957. No entanto, foi no universo das artes que ele encontrou sua verdadeira paixão e vocação.

Além de "O Menino Maluquinho", Ziraldo se destacou com a revista em quadrinhos "A Turma do Pererê", outra obra que ganhou vida nas telas, conquistando o coração de inúmeras crianças. Sua primeira publicação, "Flicts", lançada em 1969, narra a história de uma cor que se sente isolada por não conseguir se encaixar no arco-íris, uma metáfora sensível sobre a aceitação das diferenças.

Ziraldo deixa um legado de criatividade, humor e sensibilidade. Suas obras continuarão a inspirar e a divertir as futuras gerações, perpetuando sua memória como um dos grandes nomes da literatura infantojuvenil brasileira.

domingo, 31 de março de 2024


Carlos Chagas, MG – 31 de Março de 2024 – A Prefeitura Municipal de Carlos Chagas decretou luto oficial de três dias em virtude do falecimento do Sr. Peolino Ribeiro da Silveira, que ocupou o cargo de prefeito entre 1989 e 1992. O ex-prefeito faleceu neste domingo, 31 de março de 2024, na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais.

O decreto nº 045/2024, assinado pelo Prefeito Municipal José Amadeu Nanayoski Tavares, reconhece a contribuição significativa de Peolino Ribeiro da Silveira ao município durante seu mandato. "Considerando a lacuna irreparável e a grandiosidade dos serviços prestados," o decreto ressalta o legado deixado pelo ex-prefeito.

Durante o período de luto oficial, o pavilhão municipal será hasteado a meio mastro no edifício da Prefeitura e em todas as repartições municipais, em sinal de respeito e homenagem ao ex-gestor. A comunidade de Carlos Chagas expressa seu pesar e solidariedade à família e amigos do Sr. Peolino Ribeiro da Silveira neste momento de tristeza.

O Prefeito José Amadeu Nanayoski Tavares e toda a administração municipal estendem suas condolências e gratidão pelos serviços prestados por Peolino Ribeiro da Silveira, lembrando sua dedicação e comprometimento com o desenvolvimento e bem-estar da cidade de Carlos Chagas.

sábado, 30 de março de 2024

Homenagem e pesar: adeus a Geraldinho!

 


Só hoje vi a notícia do falecimento de Geraldo Faustino dos Santos, carinhosamente conhecido como Geraldinho, ocorrido no último dia 21 de março de 2024. Nascido em 14 de dezembro de 1952, Geraldinho partiu deixando um legado de amizade e companheirismo aqui em nossa cidade.

Geraldinho era esposo da estimada professora de matemática Neuzely, que contribuiu para a educação em nossa cidade nos anos 2000, vinda de Montes Claros. Ele, um dedicado funcionário do Banco do Brasil, sempre esteve ao lado de Neuzely, participando ativamente dos momentos coletivos da Escola João Beraldo, no tempo que viveram aqui,  e muito acolhedor e companheiro de todos. Trabalhou também na Manoel Esteves com Lúcia na Direção e Roberto Miranda lembra que eles formavam um casal alegre e divertido.

Geraldinho possuía uma característica marcante: no período em que trabalhou na Agência do Banco do Brasil em Carlos Chagas, ele dava prioridade ao atendimento dos professores. Ele fazia questão de enfatizar isso, pois compreendia os desafios enfrentados pelos educadores, graças ao convívio com sua esposa, Neuzely, que era professora.

A dor da perda de uma pessoa tão querida é imensurável, e imagino o quanto deve ser difícil para nossa colega Neuzely e sua filha Gizelle enfrentar esse momento. Ela que já tinha perdido o filho Evandro em um trágico acidente.  Geraldinho sempre esteve presente, apoiando Neuzely nas atividades festivas e nos projetos da escola, deixando uma marca de amizade e empatia em nossos corações. Deu saudade dessa amiga, tão alto astral e otimista com a vida.

Neste momento de luto, expresso meus mais sinceros sentimentos à Neuzely e Gizelle. Que Deus, em sua infinita bondade, possa confortar seus corações e fortalecê-las. Lembro-me das palavras bíblicas que trazem esperança: "Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3:16).

Com respeito e solidariedade,

Deodato, Terezinha e Antônia Vitoria

Carlos Chagas - MG

sábado, 3 de fevereiro de 2024

Nosso último adeus a Lúcio Antônio do Norte



Com profundo pesar e corações entristecidos, nos despedimos de Lúcio Antônio do Norte, um amigo querido e vizinho de longa data da Rua Frei Simeão, cuja partida deixa um vazio imenso em nossas vidas. Neste momento de profunda tristeza, estendemos nossas mais sinceras palavras de conforto a Dai, sua esposa, e aos seus queridos filhos Rafael, Bruna, Clara e Caio. Em meio à dor que nos envolve, é crucial lembrar que nossa fé transcende os limites do tangível, oferecendo-nos uma perspectiva de esperança e renovação.

"Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que morra, viverá" (João 11:25). 

Esta promessa divina nos assegura que a vida é eterna e que, assim como Cristo ressuscitou, temos a esperança de reencontrar aqueles que amamos. A morte, embora uma passagem inevitável e ainda indomável pela ciência, não representa o fim. Nosso consolo e nossa esperança reside na fé inabalável de que, além dos horizontes materiais, um reencontro glorioso nos aguarda. Que esta certeza fortaleça nossos corações e nos guie através deste momento de luto. Este é o nosso consolo e a nossa firme esperança.

Professor Deodato Gomes

quarta-feira, 22 de novembro de 2023

Despedida de Eudália Barbosa Cunha: a educadora que tecia laços, promovia encontros e criava grupos!


O Adeus à Eudália Barbosa Cunha.

Hoje, ao tocar a pasta funcional de Eudália Barbosa Cunha, para buscar informações e redigir esta história,  um turbilhão de emoções me invadiu. Eudália, nascida em um vibrante junho de 1942, partiu em 21 de novembro de 2023, deixando um vazio imensurável nos corações de quem um dia a conheceu. As festas juninas do seu aniversário, tão amadas, realizadas na data de seu nascimento, agora vai carregar um doce e melancólico sabor de memória.

Eudália, a educadora incansável, iniciou sua jornada em 1960, dedicando-se à arte de ensinar até sua 1ª aposentadoria como professora em 1989. Mas como Supervisora Educacional, especialmente entre 1997 e 2008, também deixou marcas permanentes, atuando com uma paixão e comprometimento que poucos possuem. Nas escolas Luíza Gomes Negrão, Aymar Westin Nobre e João Beraldo, seu nome tornou-se sinônimo de dedicação e excelência.

Ao completar 80 anos, em 2022, Eudália foi homenageada pelos profissionais da Escola Aymar, um reconhecimento mais do que merecido por sua entrega abnegada àquela instituição. Mas Eudália era mais do que uma educadora; ela era uma tecelã de relações humanas, uma empreendedora de encontros.

Ela criou o grupo das Pastorinhas, onde a música e a amizade se entrelaçavam em harmonia. Foi uma das fundadoras do grupo das DIVAS, um refúgio de conversas, risadas e apoio mútuo para mulheres como Eliete, Tânia Dantas, Doralice, Aldeir, Olga, Solange, Neusa, Edna Eugênio, Heloísa, Arusia, Silvia e Nilda. E, claro, o grupo do Bordado "Mãos de Ouro", onde cada ponto era um gesto de carinho e criatividade no grupo de amigas.

Dona Rosenda, uma de suas amigas mais próximas, lembra com carinho como uma simples caminhada se transformou em uma amizade para a vida toda. Eudália também era uma força ativa na Pastoral do Batismo e do Dízimo, sempre pronta a acolher e incluir todos em sua roda de amigas.

Eudália era uma mulher de fé, e sua crença era um pilar em sua vida. "Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, mesmo que morra, viverá". Jo 11,25 Essas palavras, agora, ressoam com um significado ainda mais profundo, lembrando-nos de que, embora Eudália tenha partido, seu espírito e ensinamentos continuam vivos em todos que vivenciou com elas tantos momentos criativos e signficativos.

Eudália era uma mulher extraordinária, uma alma generosa e uma profissional sem igual. Sua partida deixa um vazio imenso, reconhecido até no Decreto de luto oficial nº 150/2023 do prefeito, que ressalta sua contribuição significativa para a sociedade.

Hoje, enquanto olhamos para trás, vemos o rastro luminoso que ela deixou - um legado de amor, educação e convivência humana. Eudália nos ensinou que uma grande alma nunca morre. Ela continua a viver em cada encontro que promoveu, em cada vida que tocou e agregou em seus grupos e nos movimentos da Igreja.

As amigas do grupo das DIVAS, do Bordado "Mãos de Ouro", das Pastorinhas e até aquelas da Festa de São Torquato em Francisco Sá, hoje podem falar de uma verdadeira saudade. Saudade de Eudália,  alguém que sabia, como ninguém, a arte de fazer encontros, de tecer laços, de criar uma reunião de amigas, para fortalecer amizades.

Eudália Barbosa Cunha, sua luz brilhará eternamente no coração de quem te conheceu. Descanse em paz, querida amiga e mestra. Sua história e seu legado serão eternamente lembrados e celebrados.

Partiu para o céu, deixando para trás não apenas uma família composta por filhos amorosos e um esposo dedicado, mas também uma verdadeira legião de amigos, cujas vidas ela tocou profundamente com sua presença carinhosa e seu espírito generoso.


Professor Deodato Gomes 

quinta-feira, 2 de novembro de 2023

Encantos eternos: pequena reflexão para o Dia de Finados!

Hoje, o calendário assinala 02 de novembro, Dia de Finados no mundo católico. É em meio à quietude deste feriado nacional de quinta-feira, que sinto o coração apertado pela saudade. Essa mesma saudade que agora bate, não me chega só. Ela desperta uma necessidade de rezar, uma sugestão da alma que encontra respaldo naquela mensagem de Guimarães Rosa, que na sua sabedoria disse: “O mundo é mágico: as pessoas não morrem, ficam encantadas... a gente morre é para provar que viveu”. Eu falo aqui sobre saudade que é "grande, mas cheia de gratidão" (Lísia), por pessoas que um dia nos acolheu e contribuiu com Deus com a construção do nosso ser. É sobre a saudade   se transformar em uma força divina, capaz de trazer a presença das pessoas que amamos, de meus pais D. Alzira, Sr. Joaquim,  dos meus irmãos, Djalma, José, Lúcio, Venâncio e Dedé e de de tantos tios e tias, primos e primas e tanta gente linda  que se infinitizou. Que bom que achei a palavra infinitizar, para empregar aqui.  As palavras do Evangelista João chegam com intensa força nostalgica: é saudade de Deus e de gente que se foi mas jamais desapareceu da nossa vida, pois  "Na minha própria carne verei a Deus". E me permito ver, com os olhos da alma, esse Deus no encanto de cada ser que partiu. Guimarães Rosa sabia: não morremos, apenas mudamos de estado, como a água que se faz vapor, pessoas "Ficam encantadas", dizia ele. É nessa magia divina, acredito eu também,  que ao viver plenamente neste mundo, a cada adeus, apenas provamos nossa existência eterna. Mas ainda assim, continua como insondável o mistério da morte nas palavras de Leonardo Boff: "Há mistérios que não podemos entender o que aumenta ainda mais o sofrimento. Mas colocamos tudo nas mãos dAquele que tudo conhece e para o qual os nossos mistérios serão um dia uma surpreendente Revelação."

Penso nas 51 almas, conhecidas nossas, que partiram e que registrei neste blog - uma memória que perpetua em https://www.informativogirassol.blog.br/search/label/LUTO, como uma dor que foi superada, onde cada nome evoca uma história, um sorriso, uma vida. Não posso deixar de sentir, de viver a dor do mundo, a dor de tantas perdas, como a guerra no Oriente Médio insiste em infligir e que poderia ser evitada.

Contudo, vejo que, ainda que o tempo de dor aparente supere os momentos de alegria, precisamos dar sentido a essa existência, mostrando amor aos que caminham conosco. Afinal, se esperarmos perder para dizer "eu te amo", que amor é esse que não se pratica quando em vida?

Vamos combinar, então: transformemos a saudade em homenagem, o amor não dito em gestos e vamos proferir palavras hoje, aqui e agora, para quem está ao nosso lado. Pois mesmo discordando uns dos outros, como irmãos que somos,  talvez possamos perceber que, na tessitura dos dias, o AMOR é o fio que dá cor e significado à tapeçaria da vida.

Visite o link para conhecer as 51 almas que eu faço a memória hoje neste dia de finados. Você gostaria de acrescentar alguém a esta memória coletiva? Quem? Conte-nos sobre essa pessoa.

Lembrei então aqui, das palavras do evangelista João: 'Na minha própria carne verei a Deus'. Como essa perspectiva influencia a maneira como a gente vive e vê a vida?

A guerra no Oriente Médio e as perdas que vivenciamos tocam a todos nós. O que podemos fazer para levar paz e amor bem aqui pertinho da gente, ao meio em que a gente convive e a um mundo que enfrenta tantas dores? Meu Deus ensina nos sempre Senhor!.

Professor Deodato Gomes 

quinta-feira, 14 de setembro de 2023

Osvalda em Juiz de Fora: as inesquecíveis estações ... uma jornada acadêmica que deixa eternas saudades!

Fazendo uma referência expressiva a canção de Milton Nascimento, Encontros e Despedida,  vejo que em nossa jornada acadêmica, nos corredores e salas da Universidade Federal de Juiz de Fora, cada membro do PPGP era uma estação, uma parada onde se compartilhava conhecimento e amizade.  A letra do poeta nos lembra que "todos os dias é um vai e vem, a vida se repete na estação". Mas, às vezes, há despedidas que doem mais, que são inesperadas e deixam marcas. Osvalda, nossa querida colega, era uma daquelas pessoas que chegou e deixou marcas em vários corações.

Adriano expressou bem a profundidade da dor que sentimos com essa partida: "uma perda imensurável." Em cada seminário, em cada momento juntos, Osvalda deixava sua marca. Como Célia Klein lembrou, sua arte na camiseta do seminário sobre o PNE é um símbolo de seu legado e paixão pelo conhecimento.

Ronaldo, em sua tristeza, desejou conforto, enquanto Déia expressou o choque que muitos de nós sentimos ao receber a notícia. "A hora do encontro é também despedida", e embora a partida de Osvalda tenha sido prematura, sua memória permanecerá conosco, como uma canção que nos recorda da beleza e fragilidade da vida. "A plataforma dessa estação é a vida desse meu lugar", e para nós, o PPGP nunca mais será a mesma saudade sem a presença vibrante de Osvalda.

   Professor Deodato Gomes Costa