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sábado, 26 de outubro de 2024

A Educação como solo fértil: refletindo sobre a nutrição do saber!

Chema Madoz é conhecido por suas imagens poéticas e surreais, que desafiam a percepção de todos nós observadores. A imagem em questão, que apresenta um ralo posicionado em um solo seco e rachado, evoca uma metáfora poderosa sobre a aridez e a retenção. Esse contraste entre o ralo, elemento associado ao fluxo e ao escoamento, e o solo seco, que sugere estagnação e infertilidade, permite várias interpretações.

Relacionando essa obra à educação, podemos refletir sobre o papel dos educadores e do próprio sistema educativo em garantir que o conhecimento não se perca em meio a um ambiente desprovido de recursos e estímulos. O ralo, que poderia drenar água e vitalidade, está, paradoxalmente, fixo em uma terra seca, assim como o conhecimento pode estagnar sem condições favoráveis para fluir e nutrir o desenvolvimento.

Em uma sociedade onde o acesso à informação é vasto, mas a aplicação prática nem sempre ocorre, essa imagem nos faz pensar na importância de criar ambientes férteis para a aprendizagem. Assim como o solo necessita de água para florescer, a educação precisa de incentivo, criatividade e condições adequadas para que o saber possa germinar, transformar e enriquecer a vida dos educandos.

terça-feira, 8 de outubro de 2024

🌟 Reflexão Pedagógica: o poder das palavras e da educação 🌟!

                         Fotografia do artista Chema Madoz-prá gente pensar

Nesta imagem do renomado fotógrafo Chema Madoz, somos convidados a refletir sobre o papel transformador da educação. O rolo de pintura que desenrola um texto representa, de forma simbólica, o impacto profundo das palavras em nossas vidas. Assim como a tinta de um rolo pinta uma parede, o conhecimento pode revestir mentes e corações, deixando marcas indeléveis. 📖🎨

Como educadores, devemos sempre lembrar que o que transmitimos vai além dos conteúdos programáticos. Através de nossas palavras, influenciamos visões de mundo, estimulamos o pensamento crítico e plantamos sementes de esperança e mudança. Assim, o "pincel" da educação está em nossas mãos, e é nossa responsabilidade pintar o futuro com sabedoria, respeito e inclusão. 🌱👩‍🏫👨‍🏫

Para refletir: como podemos, no dia a dia de nossas escolas, fazer com que o "rolo" de conhecimento alcance cada aluno, de forma significativa e duradoura? Como garantir que o que é transmitido seja absorvido e transformado em aprendizado real? 🤔💡

sábado, 5 de outubro de 2024

A dualidade entre criação e destruição na obra de Chema Madoz!

1-Veja no pé de página quem é Chema Madoz

A obra de Chema Madoz que estamos analisando traz uma composição visual que une elementos conhecidos de maneira surpreendente e repleta de significados. Ao utilizar cigarros para formar o que parece ser uma flauta de pan, Madoz nos provoca a pensar sobre as associações e os papéis que atribuímos aos objetos do cotidiano, incentivando-nos a ver além do óbvio e a refletir sobre o que está implícito nessa composição.

Ao olhar para a imagem, dois elementos centrais saltam aos olhos: o cigarro, que carrega consigo o peso simbólico da destruição da saúde, e a flauta, que normalmente seria associada à criação de som, melodia e arte. Essa justaposição paradoxal gera uma tensão poética, característica marcante do trabalho de Madoz, que usa a fotografia para questionar e reconfigurar os significados convencionais.

De um lado, temos o cigarro, um objeto que consome lentamente a vida por meio do vício, deteriorando a saúde e os pulmões. De outro, temos a flauta, que também envolve os pulmões, mas em um contexto totalmente diferente: o de produzir arte, harmonia e beleza. Ambos os objetos compartilham o mesmo mecanismo fisiológico — a respiração —, mas os resultados são radicalmente opostos. Enquanto a flauta transforma o ar em algo positivo, como a música, o cigarro o transforma em destruição.

Essa dualidade nos leva a uma reflexão mais profunda sobre a importância das escolhas que fazemos em relação àquilo que consumimos e como utilizamos os recursos vitais do corpo. A respiração, um ato essencial à vida, pode ser tanto fonte de criação quanto de destruição, dependendo da forma como a utilizamos. Madoz nos lembra, através dessa metáfora visual, que o pulmão, assim como outros recursos vitais, pode ser empregado para produzir beleza ou, infelizmente, ser consumido por práticas prejudiciais.

Como pedagogos, temos a responsabilidade de instigar em nossos alunos e na comunidade escolar essa capacidade crítica de interpretar o mundo ao nosso redor, questionando as formas como os objetos, os hábitos e os símbolos que nos cercam podem tanto construir quanto destruir. A obra de Madoz serve como um poderoso ponto de partida para debates sobre saúde, escolhas conscientes e o papel da arte na conscientização social. Ao olharmos para essa imagem, somos convidados a repensar nossos hábitos e suas consequências, promovendo uma educação que vai além dos livros e toca nas escolhas práticas da vida.

@professordeodatogomes

segunda-feira, 30 de setembro de 2024

Sugestão de Atividade: explorando a criatividade infantil com as Fotografias surreais de Chema Madoz!

Cliique na imagem para visualizar todo o álbum

Professores da Educação Infantil, explore o mundo da imaginação com Chema Madoz com sua turma, assim como vimos no treinamento do LEEI!

Aqui uma sugestão de trabalho para você: https://drive.google.com/file/d/1pGuT4hll55NlLzr7St_7hjy6RnP0gFTH/view?usp=sharing

Que tal uma forma de leitura visual para sua sala de aula? A obra fotográfica de Madoz, conhecido por suas composições inusitadas que transformam objetos cotidianos em obras surreais, oferece uma rica oportunidade para que as crianças desenvolvam sua capacidade de observação e interpretação.

 Seus trabalhos provocam curiosidade e incentivam os pequenos a enxergar além do óbvio, criando histórias e significados a partir do que veem. 🖼️🔍

Como usar a obra de Chema Madoz na sala de aula?

    Proponha atividades de leitura de imagens, onde as crianças possam descrever o que veem e inventar histórias 🎤

    Estimule o pensamento crítico, incentivando os alunos a encontrar novos significados nos objetos da fotografia 🤔

    Crie projetos artísticos, onde as crianças recriem suas próprias versões das obras de Madoz 🎨

Vamos juntos transformar a maneira como as crianças interpretam o mundo ao seu redor? 🌍💫 Traga a fotografia de Chema Madoz para a sua sala de aula e inspire seus alunos a sonhar e criar! 🚀

A Subversão do Cotidiano: uma leitura Surreal da fotografia de Chema Madoz!


Vamos à análise: A imagem de Chema Madoz que você compartilhou mostra um conjunto de pratos inserido em uma grelha de bueiro. Essa obra é típica do estilo do fotógrafo, que frequentemente usa objetos cotidianos para criar associações inesperadas, questionando a função e o significado que damos às coisas. 

Interpretação Visual: 1. Objetos: Os pratos, que normalmente pertencem ao contexto doméstico e à cozinha, são colocados em um ambiente urbano, encaixados numa grelha de bueiro, um elemento de drenagem das ruas. Essa justaposição cria um contraste entre o espaço privado e o espaço público, o que pode sugerir uma reflexão sobre como elementos de nosso cotidiano podem se "desencaixar" ou adquirir novos significados em outros contextos. 

2. Surrealismo e ironia: A obra é claramente influenciada pelo surrealismo, explorando a forma e o uso dos objetos de maneira irônica. Madoz, nesse caso, não altera a forma dos objetos, mas provoca o espectador ao fazer com que eles desempenhem funções inusitadas, como se os pratos tivessem a função de serem "escorridos" no bueiro, como se fossem parte de uma rotina doméstica levada ao espaço urbano.

 3. Mensagem e Poética: A imagem sugere uma metáfora visual poderosa sobre a repetição e o esvaziamento de significado de certos atos cotidianos. Ao ver pratos em uma grelha de bueiro, podemos ser levados a questionar: será que o que fazemos todos os dias está sendo esvaziado de seu propósito? Existe uma subversão do lugar e da função dos objetos, o que nos faz refletir sobre como interpretamos o que vemos e como somos condicionados a aceitar determinadas funções para os objetos. 

Em resumo, essa obra de Chema Madoz nos instiga a pensar sobre a relação entre os objetos e o espaço, provocando reflexões sobre o cotidiano e a forma como enxergamos o mundo.


O Mundo Mágico dos Objetos: explorando a fotografia de Chema Madoz na leitura visual para a Educação Infantil!

Clique na imagem para visualizar vários trabalhos do artista.
 

FOTOGRAFIA

Espanhol tem mostra de suas criações surreais no Reina Sofía, em Madri-Chema Madoz inventa novo mundo-CELSO FIORAVANTE-da Reportagem Local

Texto da Folha de São Paulo de 30 dezembro de 1999.

Um pé de sapato e uma meia, um osso de cachorro, uma folha datilografada, uma bengala na qual você se apóia. Esses aparentemente banais objetos movem o mundo do fotógrafo espanhol Chema Madoz, cuja instigante e irônica produção ganhou uma retrospectiva no Centro de Arte Reina Sofía, em Madri. "Chema Madoz - Objetos 1990-1999", um conjunto de 122 fotografias em preto-e-branco fica em cartaz até 10 de janeiro.

A partir de pequenas brincadeiras, jogos e ilusões, que nunca transformam forma, função e significado primeiros do objeto, Madoz cria imagens que acrescentam uma nova interpretação ao objeto trabalhado.

São imagens que se auto-interpretam ironicamente e assim iludem o espectador. Um pé de sapato calça a meia que deveria envolver. O osso é de cachorro, pois traz as manchas do animal. A folha datilografada é a folha de um carvalho, que poderia produzir o papel. A bengala exerce sua função ao ser posicionada no lugar de um corrimão. As imagens falam por si.

Levada em consideração a definição de André Bréton para "feito surrealista" ("Toda descoberta muda a natureza. O destino de um objeto ou de um fenômeno constitui um feito surrealista", em "A Revolução Surrealista", de 1924), as imagens de Madoz poderiam ser consideradas feitos surrealistas, naturezas-mortas surreais, mas a definição não os exaure.

Madoz cria uma nova poética visual, a partir de interpretações irônicas e metafóricas, sem abrir mão de um apuro técnico exemplar. Suas imagens seduzem e provocam o espectador ao colocá-lo em frente ao conhecido e ao inédito, simultaneamente.

Além de visões e revisões irônicas dos objetos do cotidiano, o fotógrafo espanhol também apela ao uso de espelhos para evidenciar os paradoxos da observação dos objetos, criando assim situações que questionam a percepção do real, sem que eles percam sua lógica anterior ou interior.

Chema Madoz nasceu em 1958 e começou a fotografar em 1985. Em 1990, começou sua série de "objetos", que no ano seguinte ganharia o Grande Prêmio Kodak de Fotografia Européia, dedicado a jovens fotógrafos. Apesar de estar presente em grandes coleções públicas e museus espanhóis, Madoz é praticamente desconhecido fora de seu país natal.