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Na manhã deste sábado, o sol de Carlos Chagas parecia mais radiante do que de costume, refletindo a expectativa e a animação de todos os educadores reunidos no Polo UAB. Era o II Encontro Presencial do programa LEEI, e a energia no ar era palpável.
A abertura do encontro foi marcada pela acolhida calorosa de Rose, cuja voz suave trouxe um sentimento de pertencimento a todos os presentes. Rose, com seu jeito único, fez com que cada professor se sentisse parte de algo maior, de uma missão compartilhada.
Mônica, com uma mensagem tocante, falou sobre a importância do papel de cada educador na vida das crianças. Suas palavras ecoaram como um lembrete de que, mais do que transmitir conhecimento, os professores são moldadores de sonhos e esperanças.
A manhã seguiu com um momento emocionante quando todos se uniram para cantar uma canção de Gonzaguinha. O som das vozes se misturando criou uma atmosfera de alegria e celebração, como um reencontro de velhos amigos que compartilham a mesma paixão pela educação.
A avaliação do 1º Encontro trouxe depoimentos inspiradores de Edione, Adriana e da Professora Lica. Elas falaram sobre como o primeiro encontro havia sido um grande momento de aprendizagem e enriquecimento para suas práticas. Essas reflexões mostraram que o caminho percorrido até ali estava repleto de significados e conquistas.
Rose, sempre dedicada, retomou os pontos principais do 1º Encontro e compartilhou dados impressionantes: o LEEI está abrangendo 270 mil professores no Brasil, sendo 25 mil em Minas Gerais. Falou sobre a importância do crachá como símbolo de pertencimento e sobre a integração futura dos professores em uma plataforma virtual, um passo significativo para o aprendizado híbrido.
O investimento de mais de 90 milhões no programa foi destacado, um valor que representa não apenas recursos financeiros, mas um compromisso com a educação de qualidade. Em seguida, veio o "Brogodó de Afinidade", onde cada professor criou o crachá do colega, expressando um pouco do perfil de cada um. Esse exercício revelou o quanto somos diferentes, mas ao mesmo tempo, unidos pelo mesmo propósito.
Discutimos também a "Cultura do Escrito", que vai além de palavras em papel, refletindo valores e hábitos de uma sociedade. A importância de valorizar a escrita como forma de comunicação foi enfatizada, especialmente na educação infantil. Rose lembrou que é crucial que as crianças cheguem à escola de ensino fundamental cheias de ideias e não cansadas de exercícios repetitivos.
O cantinho de leitura foi um destaque especial do encontro. Cada grupo criou um espaço lúdico e acolhedor para incentivar a leitura entre as crianças. Rossana e Elba compartilharam suas experiências na criação desses cantinhos, utilizando temas como borboletas e histórias encantadoras. Esses espaços são mais do que áreas de leitura; são portais para a imaginação e o conhecimento.
À tarde, uma brincadeira popular trouxe a todos de volta à simplicidade e à alegria da infância. Professores simularam lavadeiras no rio, uma cena que muitos de nós lembramos com carinho. Essa atividade foi um lembrete da riqueza cultural e das tradições que devemos preservar e transmitir.
Assistimos ao curta "Vida Maria", uma obra profunda que nos fez refletir sobre o ciclo de falta de perspectiva que se perpetua em muitas famílias. A discussão que se seguiu foi intensa e enriquecedora, destacando a importância de romper com esse ciclo através da educação.
O encontro culminou com uma tertúlia literária, onde lemos e discutimos juntos o conto "Moinho de Sonhos" de João Carrascoza. A leitura, compartilhada em um ambiente de troca e reflexão, foi um momento de conexão profunda entre todos os presentes.
Ao final do dia, ao nos despedirmos, sentimos que não éramos apenas professores, mas sim agentes de transformação. Saímos dali renovados, com a certeza de que cada ação, cada palavra e cada gesto em sala de aula podem fazer uma diferença gigantesca na vida de nossos alunos.
Hoje foi um dia de aprendizado e emoção, um dia que ficará marcado em nossos corações como mais um passo na construção de uma educação que sonha, transforma e liberta.
Com a emoção ainda vibrando em nossos corações após um dia tão enriquecedor, não podemos deixar de lamentar as ausências que sentimos. A falta de alguns colegas não passou despercebida e, infelizmente, são essas ausências nas formações que geram lacunas e deficências em nossas práticas de sala de aula. Cada voz, cada experiência compartilhada, contribui para o fortalecimento do nosso coletivo, e você não viu, ouviu ou sentiu. Que pena que você não veio. Esperamos que nas próximas oportunidades possamos contar com todos, pois juntos somos mais fortes e capazes de transformar a educação de nossas crianças.
@professordeodatogomes