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sábado, 5 de junho de 2021

Covid-19: estudo diz que infectados podem gerar anticorpos permanentes. Estudo foi publicado na revista Nature



Estudo publicado na revista Nature revelou, pela primeira vez, que pessoas que contraíram a doença de forma ligeira ou moderada desenvolvem uma célula imunológica capaz de produzir anticorpos contra o SARS-CoV-2 para o resto da vida.

Uma das observações em pessoas infectadas pelo SARS-CoV-2 mostra que o nível de anticorpos – proteínas capazes de impedir o vírus de infectar as células – começa a diminuir após quatro meses. O importante é perceber se, apesar da queda de anticorpos, o doente desenvolveu também uma resposta imunológica completa, que inclui a criação de glóbulos brancos capazes de eliminar o vírus, muitos meses e até anos após a primeira infecção.

Vários estudos têm indicado que as pessoas que passam pela infecção e aquelas que são vacinadas geram uma resposta celular imune que as protege de reinfecções.

O estudo publicado pela Nature traz boas notícias. Os especialistas analisaram 77 doentes que tiveram a doença de forma ligeira ou moderada (grupo sobre o qual existiam dúvidas). Na maioria, eles notaram que os anticorpos diminuem acentuadamente após quatro meses, mas a redução é mais lenta e essas moléculas ainda estão presentes no sangue 11 meses após a doença. O estudo foi o primeiro a analisar a presença de células plasmáticas de longa vida na medula óssea.

As células plasmáticas são geradas quando um patógeno entra no organismo. No caso da covid-19 é, por exemplo, a proteína S que o vírus usa para infectar as células humanas.

Após a infecção, essas células imunes viajam pela medula óssea, onde permanecem em estado latente. Se o vírus reaparecer, as células regressam à corrente sanguínea e começam novamente a produzir anticorpos. O estudo mostra que a grande maioria dos doentes que conseguiram recolher amostras de medula óssea – 15 de 18 – gerou células plasmáticas no sistema imunológico. 

Ali Ellebedy, imunologista da Escola de Medicina da Universidade de Washington e pesquisador principal do estudo, destaca, em declarações ao jornal espanhol El País: “As células plasmáticas podem durar a vida inteira. Essas células vão continuar e produzir anticorpos para sempre”.

Anticorpos e imunidade

A presença de anticorpos nem sempre significa que a pessoa está “imune” à reinfecção, embora seja provável que isso aconteça.

Ellebedy esclarece que se os anticorpos produzidos por células de longa vida não forem suficientes, o sistema imunológico ativa as células B de memória, capazes de produzir ainda mais anticorpos.

Esse estudo encontrou esses tipos de células em doentes, uma descoberta que é consistente com estudos anteriores que sugerem que a imunidade contra o SARS-CoV- 2, mediada por diferentes tipos de linfócitos e células do sistema imunológico, provavelmente dura anos.

O mesmo ocorre com outras infecções. Os anticorpos e células de memória contra o SARS, um coronavírus que provocou a morte de pelo menos 800 pessoas no início da última década, duram pelo menos 17 anos. Com a varíola, mais de 50 anos após a vacinação, as pessoas retêm células B capazes de produzir anticorpos se o vírus reaparecer no organismo.

“Essas células continuarão a produzir anticorpos eternamente", acrescenta Ali Ellebedy ao jornal.

Uma das questões que se coloca é se esse tipo de célula do sistema imunológico é capaz de neutralizar as novas variantes que têm surgido. “Tudo depende de quanto muda a sequência genética do vírus”, afirma Ellebedy.

Estudos anteriores mostraram que o sistema imunológico dos infectados e vacinados neutraliza suavemente as variantes mais graves detectadas até agora. Existem alguns tipos de anticorpos que não conseguem neutralizar o vírus, mas o sistema imunológico nunca aposta tudo numa jogada e produz anticorpos contra muitas proteínas diferentes do vírus e das células de memória com as mesmas capacidades, de modo que é muito difícil que a variante escape a todas e, sobretudo, faça alguém adoecer, a ponto de causar graves problemas de saúde ou até a morte.

“É razoável que esse tipo de célula forneça imunidade vitalícia”, afirmou Manel Juan, chefe do serviço de Imunologia do Hospital Clinic em Barcelona.

“Essas células de longa vida são uma ajuda na imunidade contra outras doenças por muitos anos”, acrescenta.

Terceira dose

Uma das questões que se coloca é apurar se uma terceira dose da vacina será realmente necessária, conforme propõem as farmacêuticas. “Para mim está claro que não é necessário, assim como não seria necessário vacinar quem já teve a doença”, explicou Manel Juan.

África González e Marcos López-Hoyos, da Sociedade espanhola de Imunologia consideram ser “muito cedo para pensar em terceira dose”.

“É bem provável que a proteção pela doença ou pela vacina seja para toda a vida, embora seja algo que terá que ser analisado”, explicou López-Hoyos.

Para o imunologista, “é necessário estar muito atento ao que acontece com as pessoas mais velhas e com doenças de base. Em todo caso, pensamos que a necessidade de uma terceira dose não é tanta quanto dizem os CEOs da Pfizer e Moderna. Em qualquer caso, a primeira coisa é vacinar toda a população pela primeira dose. Estudos como esses mostram que a imunização gerada pela infecção é mais protetora do que se pensava”.

“O sistema imunológico gera células de curta, média e longa duração em resposta a uma infecção”, afirma África González, imunologista da Universidade de Vigo.

Segundo a especialista, “traduzidas em vacinas, existem algumas que fornecem proteção apenas temporárias para anticorpos humorais, por cerca de seis meses. São eles que carregam os carboidratos de bactérias e não ativam os linfócitos T”.

“Outras vacinas induzem respostas celulares e humorais que se mantêm por alguns anos, como a do tétano, que é recomendada de dez em dez anos. Com outras não é necessário vacinar mais, depois das três doses recebidas na infância”, conclui.

FONTE: Portal JNN

Veja reportagem no Jornal da Cultura sobre o mesmo assunto.



quinta-feira, 19 de novembro de 2020

Após as eleições municipais a Escola João Beraldo foi completamente desinfectada, com o Cloreto de Benzalcônio, como forma de prevenção ao coronavírus.

 








Após o processo das eleições municipais, devido a um grande fluxo de pessoas no interior da Escola João Beraldo,  o prédio passou por uma ação de higienização e desinfecção geral. A desinfecção dos ambientes da escola, recebeu os cuidados necessários com o uso de Cloreto de Benzalcônio, (amônia quaternária). O procedimento visou combater a propagação do novo coronavírus, garantindo segurança dos servidores que estão no trabalho presencial. 

O momento inspira cuidados individuais redobrados  e ações mais efetivas do poder público devido a nossa região ter regredido para a onda vermelha.


Por estar no status de onda vermelha a região Nordeste fica mais restritiva, onde somente os serviços considerados essenciais são permitidos, como:

- Supermercados, padarias, restaurantes, lanchonetes, lojas de conveniência;

- Bares (somente para delivery ou retirada no balcão);

- Açougues, peixarias, hortifrutigranjeiros;

- Serviços de ambulantes de alimentação;

- Farmácias, drogarias, lojas de cosméticos, lavanderias, pet shop;

- Bancos, casas lotéricas, cooperativas de crédito;

- Vigilância e segurança privada;

- Serviços de reparo e manutenção;

- Lojas de informática e aparelhos de comunicação;

 

segunda-feira, 10 de agosto de 2020

COVID 19 - Informações e encaminhamentos!

 

ORIENTAÇÕES COVID 19

Informações importantes!

Em virtude da ocorrência na mencionada escola, informamos que o Gestor Escolar deverá retificar o Anexo II - Plano de Escalonamento/Rodízio de Servidores em Regime Presencial da Unidade Escolar” com as informações dos servidores que realizarão trabalho presencial excepcional devidamente fundamentado no mês do ocorrido/2020 e validá-lo com o Superintendente, este que deverá fazer a inserção do novo documento no processo SEI relativo aos Anexos II do mês em questão/2020 da SRE.

Em relação ao servidor que está infectado com COVID-19, informamos que os procedimentos para concessão da licença para tratamento de saúde estão previstas na ORDEM DE SERVIÇO SCPMSO Nº 04, DE 17 DE JUNHO DE 2020, conforme disposto abaixo:

Art. 2º – Para concessão da licença para tratamento de saúde mediante avaliação pericial documental, o servidor deverá requerer o afastamento, no prazo de três dias úteis, contados da emissão do laudo, emitido pelo médico assistente, por meio de abertura de chamado no Portal do Servidor, aba “RH Responde”, link: http://www.rhresponde.mg.gov.br/Cliente, assunto: LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE – (Belo Horizonte ou Núcleo Regional de referência no interior), e encaminhar em um único anexo, o Boletim de Inspeção Médica – BIM, atestado médico/odontológico e documento de identidade.

 

§ 1º Os documentos a serem digitalizados, Boletim de Inspeção Médica – BIM e atestado médico/odontológico, não poderão conter rasuras.

§ 2º O atestado médico/odontológico deverá conter de forma legível: Identificação do servidor e do profissional emitente e seu respectivo registro no conselho de classe; nome da doença ou agravo, codificado ou não e o tempo provável de afastamento;

§ 3º A licença será negada, em caso de envio da documentação em desconformidade com o estabelecido nos §§ 1º e 2º deste artigo.

§ 4º O servidor deverá manter a documentação original sob sua guarda, para ser entregue em momento posterior oportuno, a ser informado pela Superintendência Central de Perícia Médica e Saúde Ocupacional– SCPMSO.

§ 5º A critério do Médico Perito, poderá haver solicitação de documentação adicional, para análise e conclusão da avaliação pericial documental.

§ 6º A critério do Médico Perito, poderá haver convocação do servidor para realização de perícia presencial, ressalvadas as situações em que o periciando apresentar sintomas característicos da doença COVID-19.

Em relação aos servidores que comprovadamente tiveram contato com o servidor infectado, informamos que conforme art. 3º do Decreto Estadual nº 47.901/2020, o servidor que tiver contato com pessoa infectada pelo Coronavírus, mas não apresentar sintomas característicos da doença, fica impedido de se apresentar à unidade de exercício por 7 (sete) dias corridos.

O servidor deverá comunicar a situação prontamente ao Gestor Escolar, que deverá analisar a viabilidade de realização de teletrabalho, conforme moldes já definidos para essa modalidade de cumprimento de jornada.

Não sendo possível a realização de teletrabalho, o servidor deverá se afastar do trabalho, requerendo “Afastamento por contato com pessoa infectada por Coronavírus”.

Neste caso, primeiramente, o servidor deverá preencher e assinar o documento “Declaração - Contato com infectado COVID-19”, conforme Anexo III do Decreto Estadual nº 47.901/2020 (modelo em anexo).

Após o preenchimento e assinatura da referida declaração, o servidor deverá apresentar a declaração para o Gestor Escolar, este que deverá prestar a informação do afastamento nesses dias na Guia de Ocorrência do mês para taxação do mesmo pela Diretoria de Pessoal da SRE por meio do CÓDIGO 102: AFASTAMENTO EM RAZAO DE CORONAVIRUS.

É importante esclarecer que não faz jus ao recebimento de auxílio ou ajuda de custo o servidor que estiver afastado pelos motivos aqui expostos.

Na oportunidade, orientamos também sobre situação semelhante: conforme Art. 2º do Decreto Estadual nº 47.901/2020, o servidor que apresentar sintomas característicos da doença causada pelo Coronavírus (COVID-19), fica impedido de se apresentar à unidade de exercício por 14 (quatorze) dias corridos.

O servidor deverá comunicar a situação prontamente ao Gestor Escolar, que deverá analisar a viabilidade de realização de teletrabalho, conforme moldes já definidos para essa modalidade de cumprimento de jornada.

Não sendo possível a realização de teletrabalho, o servidor deverá se afastar do trabalho, requerendo “Afastamento por apresentar sintomas de Coronavírus”.

Neste caso, primeiramente, o servidor deverá preencher e assinar o documento “Declaração - Apresenta Sintomas COVID-19”, conforme Anexo II do Decreto Estadual nº 47.901/2020 (modelo em anexo).

Após o preenchimento e assinatura da referida declaração, o servidor deverá apresentar a declaração para o Gestor Escolar, este que deverá prestar a informação do afastamento nesses dias na Guia de Ocorrência do mês para taxação do mesmo pela Diretoria de Pessoal da SRE por meio do CÓDIGO 102: AFASTAMENTO EM RAZAO DE CORONAVIRUS.

É importante esclarecer que não faz jus ao recebimento de auxílio ou ajuda de custo o servidor que estiver afastado pelos motivos aqui expostos.

Havendo necessidade de afastamento por período superior a 14 (quatorze) dias corridos, o servidor deverá solicitar Licença para Tratamento de Saúde.

Por fim, encaminho ORDEM DE SERVIÇO SCPMSO Nº 04, DE 17 DE JUNHO DE 2020 que estabelece procedimentos para viabilizar a avaliação pericial documental, para concessão de licença para tratamento de saúde – LTS e dá outras providências, no âmbito da Superintendência Central de Perícia Médica e Saúde Ocupacional da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão, o Decreto Estadual nº 47.901/2020 e declarações.

Atenciosamente,

Assessoria - Subsecretaria de Gestão de Recursos Humanos

Secretaria de Estado de Educação

sexta-feira, 17 de julho de 2020

CARLOS CHAGAS ATINGE A MARCA DE 134 POSITIVOS PARA A COVID-19


Carlos Chagas, atingiu a marca de 552 notificações por Coronavírus. Destas, 134 casos foram confirmados como de infecção pela doença. Dos doentes, 02 resultaram em óbitos, 94 foram recuperados, 04 estão em situação de internação hospitalar. O boletim no entanto não fala de ninguém em UTI, pontua que 34 pessoas se encontram-se em isolamento domiciliar. Do total de casos notificados, 77 são suspeito. São os dados apontados pelo boletim epidemiológico, liberado hoje (17/07/20) pela Secretaria Municipal de Saúde.
Com investigação concluída, 341 casos foram descartados. O bairro mais atingido pela doença é o Cruzeiro com 34 casos, lembrando que este Bairro tem 3 desdobramentos, em seguida o Juá com um total de 18, seguido pelo Centro com 16 e da Colina com 15 casos. As comunidades rurais permanece com os 04 casos. No Boletim não encontramos referências ao gênero e as faixas etárias e mais atingidas.
(Fonte: Boletim da Secretaria Municipal de Saúde de Carlos Chagas de 17-07-2020)

quinta-feira, 16 de julho de 2020

Carlos Chagas, atingiu a marca de 499 notificações por Coronavírus.


Carlos Chagas, atingiu a marca de 499 notificações por Coronavírus. Destas, 123 casos foram confirmados como de infecção pela doença. Dos doentes, 02 resultaram óbitos, 89 foram recuperados, 04 está em situação de internação de hospital, o boletim não fala de ninguém em UTI e 28 encontram-se em isolamento domiciliar. Do total de casos notificados, 61 são suspeito. É o que aponta o boletim epidemiológico liberado hoje (15/07/20) pela Secretaria Municipal de Saúde.
Com investigação concluída, 315 casos foram descartados. O bairro mais atingido pela doença é o Cruzeiro com 31 casos, lembrando que este Bairro tem 3 desdobramentos, em seguida o Juá com um total de 16, seguido pelo Centro com 15 e da Colina com 14 casos. As comunidades rurais têm apresentado um aumento da incidência do Coronavírus, pulando para 04 casos. No Boletim não encontramos as faixas etárias mais atingidas.
(Fonte: Boletim da Secretaria Municipal de Saúde de Carlos Chagas de 15-07-2020)

sexta-feira, 3 de julho de 2020

Carlos Chagas, atingiu a marca de 294 notificações por Coronavírus.




Carlos Chagas, atingiu a marca de 294 notificações por Coronavírus. Destas, 65 casos foram confirmados como de infecção pela doença. Dos doentes, 01 resultaram, 35 foram recuperados, 01 está internado em ala, o boletim não fala de ninguém em UTI e 28 encontram-se em isolamento domiciliar. É o que aponta o boletim epidemiológico liberado hoje (03/07/20) pela Secretaria Municipal de Saúde.
Com investigação concluída, 184 casos descartados. A localidade mais atingida pela doença continua sendo a Colina Verde e o Cruzeiro com 14 casos, seguido de pelo Centro, Juá e Sagres com 06 casos. As comunidades rurais têm apresentado baixa incidência do Coronavírus, com apenas 01 caso. No Boletim não encontramos a faixa etária mais atingida.
(Fonte: Boletim da Secretaria Municipal de Saúde de Carlos Chagas de 03-02-2020)

sexta-feira, 19 de junho de 2020

Sugestão de atividade com o Boletim Epidemiológico coronavírus. - Ao usar a atividade utilizar o Boletim do dia, que não faz diferença;


Observação: não faz diferença em trocar pelo boletim do dia.

ATIVIDADE ESCOLAR
Lendo e interpretando o Boletim Diário Epidemiológico
1)-Podemos dizer que quanto ao gênero textual o Boletim Epidemiológico coronavírus de Carlos Chagas é um
(   )-Texto poético
(   )-Texto romantico
(   )-Texto informativo
(   )-Texto crônica
(   )-Cardápio da covid-19

2)-Marque a alternativa correta sobre o objetivo da emissão  do BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO   CORONAVÍRUS  de Carlos Chagas.
(   )- Alertar a população para o uso de máscara como único fator de proteção contra o COVID-19
 (   )-Apresentar numa linguagem científica as informações sobre o COVID-19 para a população
(   )-Manter  exclusivamente às autoridades locais bem informadas sobre os casos de COVID-19 na cidade
(   )-Manter a população da cidade informada sobre os casos de COVID-19.
(   )-Proporcionar informações com o objetivo de incentivar a população a higienizar as mãos.

3)-Relacione o conceito com a palavra:
( 1  )- INTERNADOS CONFIRMADOS   
(  2 )- POSITIVO/CONFIRMADOS
( 3  )- SUSPEITOS   
( 4  )- DESCARTADOS
( 5  )- INTERNADOS COM SUSPEITA  
(  6 )- NOTIFICADOS   
( 7  )- CURADOS  

(   )-Paciente que testou positivo para COVID-19 e após 14 dias não voltou apresentar sintomas. Mesmo depois de restabelecidos permanece no boletim como caso positivo.
(   )-Paciente testado positivo para COVID-19 que apresentou agravamento no seu estado clínico.
(   )-São os casos que estão sendo monitorados e em isolamento com ou sem coleta de amostras  para exame- PCR com os sintomas.
(   )-Amostras com resultado negativo para COVID-19.
(   )-Os números indicam a quantidade de todas as pessoas que apresentaram sintomas  de COVID-19 que estão sendo monitorados pelas equipes de saúde local.
(   )-Amostras com resultado positivo para COVID-19.
(   )-Paciente  que aguarda o resultado do exame de COVID-19 e apresentou agravamento em seu estado clínico

4)-Leia a manifestação de um internauta de nome Delamare Coutinho Ruas  no facebook a respeito do último boletim Coronavírus de Carlos Chagas.

"Com o aumentos dos casos e a possibilidade da contaminação comunitária é TEMPOS DE UNIÃO DE ESFORÇOS.Com 105 notificados e 18 positivos é necessário mais ação. Olhar para cada semelhante neste momento e ver em que podemos ser útil e fazermos nossa parte! Seja emprestando um livro para leitura, orientando mais pessoas e,  quem puder, auxilie com algum recurso, fazendo o controle social permanente,  pois ao final todos serão beneficiados com a "volta da normalidade" o mais breve possível!" 
Responda:
1)-Que tipo de contaminação o internauta prevê para a cidade?
2)-Pesquise na internet como funciona este tipo de contaminação?
3) O que sugere o internauta para este novo momento da Pandemia na       cidade


5)-O BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO é um texto informativo. Marque FALSO ou VERDADEIRO para as características desse  gênero textual conforme for o caso:
a)    (   )-O autor de um texto informativo é um transmissor que se preocupa em relatar informações da maneira mais objetiva e verossímil.
b)   (   )-O texto informativo utiliza da linguagem poética e literária.
c)    (   )-Além de apresentar dados e referências, no texto informativo,  não há interferência de subjetividade,  sendo ele  isento de sentimentos, sensações, apreciações do autor ou opiniões.

6)-Marque todas as alternativas corretas, quanto as características de um Texto Informativo:
a)    (   )- Há interferência de subjetividade
b)   (   )- É  isento de sentimentos, sensações, apreciações do autor ou opiniões.
c)    (   )- Apresenta dados que o tornam mais credível.
d)   (   )- Uma notícia de Jornal é um exemplo interessante de  texto informativo
e)    (   )- Um romance é um bom exemplo de um texto informativo
f)     (   )- O Boletim da Coronavírus não é um texto informativo.
g)    (   )- Tem como objetivo principal transmitir informação sobre algo, estando isento de duplas interpretações.
h) (   )- Usa uma linguagem clara e direta.
                                     Criação de Deodato Gomes Costa

segunda-feira, 18 de maio de 2020

CENÁRIO EM MINAS GERAIS COVID 19 - Boletim Epidemiológico Coronavírus 18/05/2020-10:00 horas.



Até o momento foram 4.695 casos confirmados*. Estão em acompanhamento** 2.280 casos, são 2.254 casos recuperados*** e 161 óbitos confirmados.

*Total de casos confirmados: soma dos casos confirmados, que não evoluíram para óbito e dos óbitos confirmados por COVID-19.

**Casos em acompanhamento: Casos confirmados de COVID-19, que não evoluíram para óbito, cuja condição clínica permanece sendo acompanhada ou aguarda atualização pelos municípios.

***Casos recuperados: casos confirmados de COVID-19 que receberam alta hospitalar e/ou cumpriram isolamento domiciliar de 14 dias sem intercorrências.

Óbitos confirmados: óbitos confirmados para COVID-19.

Sobre casos suspeitos: Conforme nova definição de caso preconizada pelo Ministério da Saúde e Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais - SES, os casos anteriormente definidos como “suspeitos” passam a ser registrados nos sistemas oficiais de notificação como Síndrome Gripal Inespecífica, por não preencherem, em sua integralidade, critério para investigação laboratorial. Esses casos permanecerão sob acompanhamento das vigilâncias epidemiológicas estadual e municipal, mas deixam de ser tratados como casos suspeitos de COVID-19 e passam a ser tratados como síndromes respiratórias de interesse à saúde.

Sobre óbitos suspeitos: Neste momento será priorizada a divulgação de indicadores que melhor traduzam a dinâmica da doença no Estado, tais como óbitos e casos confirmados (a exemplo do que já é feito pelo Ministério da Saúde). Entende-se que essas são as principais variáveis para acompanhar a evolução da doença, predizer a curva de casos e direcionar ações assistenciais. Todos os indicadores anteriormente divulgados permanecerão, no entanto, sendo monitorados pela SES/MG.

Dados parciais, sujeitos a alterações. Atualizado em 18/05/2020. Fonte: COES MINAS/COVID-19/SES-MG.

FONTE: Boletim Epidemiológico Coronavirus de 18-05-2020


quarta-feira, 13 de maio de 2020

CENÁRIO EM MINAS GERAIS COVID 19 - Boletim Epidemiológico Coronavírus 13/05/2020-10:00 horas.



Até o momento foram 3.733 casos confirmados*. Cento e vinte e três (123) óbitos estão em investigação**, 549 óbitos descartados e cento e trinta e cinco (135) óbitos foram confirmados***.
*Total de confirmados é a soma dos casos confirmados que não evoluíram para óbito e dos óbitos confirmados por Covid-19.
**Óbitos em investigação. Óbitos suspeitos de Covid-19 que aguardam a realização de exames laboratoriais e levantamento de informações clínicas e epidemiológicas. Os óbitos descartados são aqueles que tiveram exame laboratorial negativo para Covid-19 e/ou foram confirmados para outras causas. Até o momento foram notificados 807 óbitos suspeitos.
Total de casos suspeitos de doença pelo Coronavírus Covid-19: 101.572 Caso suspeito é todo indivíduo com quadro respiratório agudo, notificado pelo serviço de saúde com suspeita de infecção humana pelo SARS-COV-2 – Doença causada pelo coronavírus Covid-19.
Dados parciais, sujeitos a alterações. Atualizado em 13/05/2020. Fonte: COES MINAS/COVID-19/SES-MG.

Situação de Carlos Chagas

sábado, 9 de maio de 2020

MUNDO PÓS-PANDEMIA(DUBLADO) - A Grande Realização por Tom Foolery | The Great Realisation by...Poeta britânico vislumbra final feliz para Humanidade depois que a cura for descoberta: 'Às vezes precisamos ficar doentes para melhorar'



Vídeo com poema que descreve mundo pós-pandemia; assista

Poeta britânico vislumbra final feliz para Humanidade depois que a cura for descoberta: 'Às vezes precisamos ficar doentes para melhorar'
Um poema de um homem contando para duas crianças, antes de dormir, as transformações após a pandemia do novo coronavírus no planeta e na Humanidade viralizou nas redes sociais. Postado pelo poeta britânico Tomos Roberts, conhecido como Tom Foolery, o vídeo já alcançou 4 milhões de visualizações apenas no YouTube.
Filmado em casa com os irmãos mais novos, o vídeo de Foolery já passou de 36 milhões de visualizações contando com YouTube, Facebook e Instagram. Com duração de cerca de 4 minutos, "The Great Realisation" (A Grande Descoberta, em tradução livre) mostra o poeta abrindo um livro e descrevendo o mundo antes de a Covid-19 se espalhar.
"Era um mundo de desperdício e admiração. De pobreza e abundância", afirma, em um dos trechos. "As famílias haviam parado de se falar. Isso para não dizer que elas nunca tenham se falado. O equilíbrio entre a vida profissional e o trabalho se quebrou."
Na Europa:Após 48 dias confinados para frear pandemia, espanhóis podem novamente sair para passear e praticar esportes
Em seguida, ele afirma que o novo coronavírus fez com que os instintos dos seres humanos voltassem à tona.
"As pessoas se lembraram de como sorrir. Elas começaram a bater palmas para dizer obrigado. E voltaram a ligar para suas mães."
Vai demorar:Vacina contra coronavírus não deverá estar disponível no próximo ano
No fim, ao ser perguntado por que foi necessário que um vírus surgisse para que as pessoas voltassem a se reunir, ele responde:
"Às vezes você precisa ficar doente antes de começar a se sentir melhor."
A repercussão surpreendeu o poeta e cineasta de 26 anos.
Confira aqui a tradução da fala do poema, na íntegra:
"Vivíamos em um mundo de desperdício e admiração.
De pobreza e abundância.
Antes de entendermos o retrospecto até 2020, veja,
as pessoas criaram empresas para negociar em todos os países.
Mas elas cresceram e ficaram muito maiores do que poderíamos ter planejado.
Sempre tivemos nossos desejos, mas agora tudo ficou tão rápido.
Você pode ter tudo com o que sonhou em um dia e com apenas um clique.
 Percebemos que as famílias haviam parado de se falar.
Isso para não dizer que elas nunca tenham se falado.
O equilíbrio entre a vida profissional e o trabalho se rompeu.
E os olhos das crianças ficaram mais quadrados, cada uma tinha um telefone.
Eles filtravam as imperfeições, mas, no meio daquilo, as pessoas se sentiam sozinhas.
E todos os dias o céu ficava mais espesso, até que você não conseguia ver as estrelas.
Então, nós voávamos em aviões para encontrá-las, enquanto que, embaixo, dirigíamos nossos carros.
Dirigíamos o dia inteiro em círculos e esquecemos como correr.
Trocamos a grama por medicamentos, encolhemos os parques até que não houvesse mais.
Enchemos o mar de plástico porque nossos resíduos nunca foram tratados.
Até que, todos os dias, quando você ia pescar, você pegava os peixes já embrulhados.
E, enquanto bebíamos, fumavamos e jogávamos, nossos líderes nos ensinaram porque é melhor não perturbar os lobbies, porque é mais conveniente morrer.
Mas, então, em 2020, um novo vírus apareceu.
Os governos reagiram e nos disseram para nos escondermos.
Mas, enquanto todos nós estávamos escondidos, em meio ao medo o tempo todo, as pessoas tiravam o pó de seus instintos.
Elas se lembraram de como sorrir. Elas começaram a bater palmas para dizer obrigado.
E voltaram a ligar para suas mães.
E, enquanto as chaves do carro acumulavam poeira, as pessoas esperavam ansiosamente por suas corridas a pé.
E, com o céu menos cheio de viajantes, a terra começou a respirar.
E as praias traziam novos animais selvagens que mergulhavam nos mares.
Algumas pessoas começaram a dançar, algumas estavam cantando, outras estavam cozinhando.
Estávamos tão acostumados com as más notícias, mas algumas boas estavam aparecendo.
E, assim, quando encontramos a cura e fomos autorizados a sair, todos nós preferimos o mundo que encontramos em vez daquele que havíamos deixado para trás.
Antigos hábitos se extinguiram e abriram caminho para os novos.
E todo simples ato de bondade passou a ser devidamente feito".

As mudanças nas interações sociais que podem ter vindo para ficar A forma como nos relacionamos socialmente e traz desafio para as interações no futuro. Tão habituados a beijos, abraços e carinhos, como ficamos nós, brasileiros, nisso tudo? O Globo 9 Maio de 2020 - BOLÍVAR TORRES E GIULIANA DE TOLEDO segundocaderno@oglobo.com.br

A sensação é estranha, quase surreal. Assistindo a um filme, uma novela ou alguma série produzida antes da pandemia, acontece frequentemente de o espectador tomar um susto ao ver as pessoas se abraçando, apertando as mãos e se beijando sem preocupações. Condenados pelas novas normas de distanciamento social, esses gestos de afeto e cordialidade parecem ter ficado em outra era. A pandemia colocou em questão a forma como nos relacionamos com a família, o trabalho e o tempo, mas também aqueles gestos que se tornaram traços da nossa maneira de estar no mundo, adquiridos ao longo de tantos anos que os fazemos sem nem perceber. Incorporar um novo manual de conduta é como trocar o pneu enquanto o carro acelera, lembra Larissa Polejack Brambatti, psicóloga e professora da Universidade de Brasília (UnB).

Mais do que emergenciais, os impactos serão duradouros e alguns podem ser permanentes, redefinindo o que serão nossos hábitos no futuro. Restaurantes, casas de shows, lojas, companhias aéreas, teatros, escritórios e museus já estudam como receber pessoas no futuro de modo que elas se aproximem o mínimo possível umas das outras. Os drive-ins ressurgem como alternativa segura, enquanto escolas já falam em higienizadores nas portas.

— Essa nova forma de relação é um desafio, especialmente para o brasileiro, que é muito acostumado ao toque, ao tapinha nas costas, ao abraço e ao beijo—diz Larissa,que pertence ao Plano de Contingência em Saúde Mental e Apoio Psicossocial ao Enfrentamento do Coronavírus da UnB. —O desafio é encontrar maneiras de continuarmos sendo um povo caloroso, substituindo o toque físico pelo olhar, pela fala, pela conversa... E vamos ter que aprender isso rapidamente.

BEIJOS PROIBIDOS POR LEI

Mudar hábitos tão enraizados da noite para o dia pode parecer impossível. Mas a resposta para o futuro muitas vezes está... no passado. Se olharmos para trás veremos que os brasileiros nem sempre foram assim tão táteis e efusivos. A historiadora Mary Del Priore, que investigou a vida privada dos nossos antepassados, em livros como “Histórias íntimas”, lembra que, no século XIX, o hábito de tocar os outros era considerado pouco civilizado. Dom Pedro II, aliás, foi algumas vezes repreendido pela Condessa de Barral porque insistia em sua maneira bem brasileira de ficar tocando nas pessoas durante suas viagens à Europa.

Mary Del Priore lembra que, se a proximidade física devia ser moderada, beijos, então, nem pensar... A boca era vista como algo “sujo”, transmissor de doenças. Foi só a partir dos anos 1940 e 50, com a influência do cinema, que as pessoas começaram a ver representações mais despreocupadas da proximidade física. A partir daí, passaram a reproduzi-las em suas vidas. — As pessoas hoje sentem falta de abraço e de beijo, mas é bom lembrar que durante séculos nossos antepassados viveram sem nada disso — conta ela. — O ser humano sempre vai inventar uma maneira de demonstrar o seu afeto. Poderá ser através de palavras, através de escritos, através de fotografia... Ninguém vai deixar de falar de seus sentimentos. Historicamente, epidemias foram responsáveis por acelerar mudanças nas relações sociais. Muitas delas impostas por lei. Para combater a peste, por exemplo, o beijo foi proibido tanto pelo imperador Tiberius, na Roma Antiga, quanto na Inglaterra do século XV e na Nápoles do século XVI. Séculos mais tarde o mesmo aconteceu no México (em 2005) e na África do Sul (em 2009), dessa vez para conter um surto de gripe. Os hábitos vão e voltam, de forma cíclica.

O problema é que, no Brasil, sempre se dá aquele jeitinho de evitar novas regras. E o vírus não aceita jeitinho, lembra o antropólogo Roberto Da Matta. Em suas idas ao supermercado, ele cansou de ver pessoas tirando as máscaras para conversar e insistindo em toques nas costas e apertos de mão.

— Para nós, chegar perto é uma pressuposição cultural —explica Da Matta. — É uma proximidade que faz parte da nossa cultura de desigualdade. Quando você não tem muito dinheiro, você se diverte como? Ficando junto. Combina uma reunião e cada um traz alguma coisa, um traz o torresmo, o outro a cerveja... E agora você vai dizer que as pessoas não podem fazer nem mais isso? O Brasil não está pronto para nada disso.

MORA NA BIOLOGIA

A dificuldade de nos livrarmos de velhos costumes também se explica por questões biológicas. Quando damos um longo abraço, aumenta a liberação de ocitocina no corpo. E ela é um neuro-hormônio muito importante para a gente se sentir ligado a outras pessoas, como conta a psiquiatra Raquel de Boni, que é pesquisadora da Fiocruz: — É um hormônio que as mulheres liberam quando amamentam, por exemplo. Ele dá uma sensação de pertencimento, de felicidade. Raquel coordena no Brasil um estudo que, com enquete on-line, tem o objetivo de avaliar mudanças no estilo de vida de brasileiros e espanhóis provocadas pela pandemia.

Por aqui, também participa do estudo o psiquiatra Flávio Kapczinski, pesquisador da UFRGS, que faz pós-doutorado na McMaster University, do Canadá. Na Espanha, a parceria é com a Universitat de Valencia, por meio do cientista Vicent Balanzá. Mais de 20 mil pessoas já responderam ao questionário nos dois países. No Brasil, é possível participar até o dia 20 em http://www.surveygizmo.com/s3/5546915/covid-19-pt-br?fbclid=IwAR0EvPRKHccxqQbO6cW5iCzqCcuZyCysA44aaakS_RiFZ-Ric4_TWpJKHxU . Dados preliminares da pesquisa mostram que 54% dos participantes brasileiros notam uma mudança no seu suporte social, ou seja, na sua rede de amparo provida por outras pessoas, contra menos de 35% na Espanha, o que aponta uma possível fragilidade maior entre nós. —Até a vacina, não há outro caminho se não uma troca nesses cumprimentos — pondera Flávio Kapczinski. —Isso fará parte do novo normal, de uma nova etiqueta. É sabido que períodos de morte e recolhimento costumam produzir explosões de vida. Basta ver o Renascimento após a peste, ou os loucos anos 20 após a gripe espanhola. Para o brasileiro, pode ser a oportunidade de trocar a efusão costumeira por uma conexão mais profunda, que vá além do tapinha nas costas. — Podemos substituir o toque físico por um movimento emocional, de empatia maior, para que a gente se conecte afetivamente e não apenas fisicamente —diz Larissa.

FONTE: Jornal o Globo do dia 09-05-2020

CENÁRIO EM MINAS GERAIS COVID 19 - Boletim Epidemiológico Coronavírus 09/05/2020-10:00 horas.



Até o momento foram 3.123 casos confirmados*. Cento e quarenta e quatro (144) óbitos estão em investigação**, 485 óbitos descartados e cento e dezoito (118) óbitos foram confirmados***.

*Total de confirmados é a soma dos casos confirmados que não evoluíram para óbito e dos óbitos confirmados por Covid-19.

**Óbitos em investigação. Óbitos suspeitos de Covid-19 que aguardam a realização de exames laboratoriais e levantamento de informações clínicas e epidemiológicas. Os óbitos descartados são aqueles que tiveram exame laboratorial negativo para Covid-19 e/ou foram confirmados para outras causas. Até o momento foram notificados 747suspeitos.

Total de casos suspeitos de doença pelo Coronavírus Covid-19: 98.385. Caso suspeito é todo indivíduo com quadro respiratório agudo, notificado pelo serviço de saúde com suspeita de infecção humana pelo SARS-COV-2 – Doença causada pelo coronavírus Covid-19.

Dados parciais, sujeitos a alterações. Atualizado em 09/05/2020. Fonte: COES MINAS/COVID-19/SES-MG.

FONTE: Boletim Epidemiológico de 09-05-2020

quarta-feira, 6 de maio de 2020

A esperança está no próximo - O Globo - 6 de Maio de 2020 - Amilcar Tanuri - Virologista chefe do Laboratório de Virologia Molecular do Departamento de Genética da UFRJ


Nunca estas palavras foram tão importantes para a humanidade quanto nesta pandemia do novo coronavírus. A esperança de que tenhamos empatia para com as populações mais vulneráveis de nosso Brasil.

Este mês de maio vai ser muito duro para o Brasil, e temos problemas espetaculares para encarar. São milhões de irmãos brasileiros que vivem em moradias precárias, sem saneamento e água potável. São milhões de nossos irmãos precisando de alimento porque perderam a capacidade de gerar renda, e uma grande maioria que depende do SUS como a única chance de tratamento para essa terrível doença.

Assim, vamos ter responsabilidade civil e não sair às ruas para aglomerações desnecessárias. Que os governos federal, estaduais e municipais deem condições para o isolamento social provendo renda, alimentos e tratamentos de saúde dignos e suficientes para população. Às vezes, atitudes simples fazem a maior diferença, como dar o auxílio de R$ 600, em vez de três parcelas, em uma única vez, evitando as aglomerações tão perigosas justamente na fase mais ativa da transmissão do coronavírus.

Temos uma nova esperança de tratamento, conhecido desde 1918 para viroses respiratórias, que é a transfusão de plasma de pessoas que já tiveram a doença e estão com quantidades de anticorpos na corrente sanguínea suficientes para inativar, “matar” os vírus. Essa terapia de plasma imune já foi utilizada na gripe espanhola com sucesso, na epidemia de H1N1 de 2009 e também em outras viroses hemorrágicas, como o Junin, na Argentina.

A China, os Estados Unidos e a Europa estão utilizando essa terapia intensamente nesta pandemia, e os dados preliminares vindos da China indicam que o tratamento com plasma imune pode dar certo em pessoas com falta de ar antes de serem entubadas.

Para aplicarmos esse tipo de terapia, teremos que localizar os indivíduos que tiveram Covid-19 e já se encontram bem, com mais de 15 dias desde o início da doença. Teremos que ter a solidariedade dessas pessoas nessa situação para que se apresentem aos bancos de sangue para avaliação de sua produção de anticorpos e doação de seu plasma. Esse procedimento de doação é seguro, e o volume tirado de plasma não causa mal algum ao doador.

Enfim, como dito no anúncio dos Médicos Sem Fronteiras, “podemos ser violentos, insensíveis, cruéis, egoístas e indiferentes, mas só quem pode salvar a vida de um ser humano é outro ser humano”. Então, vamos nos colocar no lugar dos outros e cooperar.

Podemos ser insensíveis, cruéis, egoístas e indiferentes, mas só quem pode salvar a vida de um ser humano é outro ser humano.

A esperança está no próximo