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sexta-feira, 8 de novembro de 2024

MÁQUINA DE FRASES RUINS!

Reflexão intensa e bem-humorada sobre os labirintos da mente, este texto aborda temas como ansiedade, autocrítica e as frases que tentamos usar como escudo contra emoções complexas. Entre a raiva e a tristeza, a narrativa revela como os pensamentos podem se tornar ruídos incessantes, misturando aflições do cotidiano e dilemas profundos. Leia e reflita!

Máquina de frases ruins. A raiva é a minha proteção contra a tristeza.

A minha cabeça vem trabalhando arduamente para me derrubar. Pela manhã, antes mesmo de eu abrir os olhos, pressinto a cama lotada de questionamentos insuportáveis. E eles matracam antes mesmo do xixi e do iogurte com 21g de proteína que a endocrinologista me mandou tomar duas vezes por dia.

Penso na sarcopenia, na osteopenia, nas vitaminas que atacam o estômago e em marcar a colonoscopia. Penso que minha cachorra está velha e me pergunto como minha filha vai lidar com essa morte, sendo que a bichinha nem está doente. E então penso na minha filha lidando com tudo o que for difícil e em mim lidando com o fato de a minha filha precisar lidar com coisas difíceis.

Ainda não são oito da manhã e penso em relações que foram ruins, penso em relações que foram boas, mas me causaram mais danos do que as ruins, e então penso no beijo da semana passada. No esmagamento do meu pensamento enquanto eu tentava enfiar minha língua até chegar no occipital do sujeito. Que homem lindo. O silêncio dentro da minha cabeça. Mas sem saber sobre suas elucubrações e seus tormentos eu não me interesso. O corpo não basta.

Penso, penso, penso e nada se aproveita. Talvez seja porque mudei de antidepressivo e este não está dando conta. Acho engraçado imaginar o novo antidepressivo tentando apresentar projetos e não aprovando nada. Meu psiquiatra insiste que o meu outro psiquiatra errou no diagnóstico. Meu contador quer saber por que fiz tantos exames para investigar alguma chance de AVC e infarto. Desde que passei a morar sozinha com minha filha, tenho pavor de morrer subitamente e penso nisso todas as noites.

Pior é a desenfreada produção de frases que se alternam entre a tosquice e a lacração. Fico na dúvida se é uma herança do período em que trabalhei em agências de publicidade ou se o vício é mais recente e alimentado por reels de jovens "dando a real".

Eu estava escolhendo tomates quando cravei, com gosto, "Sou indisponível para a indisponibilidade". Por dois segundos me achei uma grande frasista. É isso! Estou sempre protegida de qualquer coisa que no futuro dê errado pois, antes mesmo de isso acontecer, eu já não quero. Vale para trabalhos, relações ou vale para os tomates orgânicos que não encontrei e fiquei com raiva.

Do que eu tenho tanta raiva?, me pergunto escolhendo azeitonas. A raiva é a minha proteção contra a tristeza. Pensar seria a minha proteção para não sentir? Eu devo ter escolhido a palavra "escudo" na hora, mas me recuso a admitir. Mais vale uma raiva na mão do que duas horas chorando (ainda que eu chore todos os dias). Eu tô sempre com raiva de tudo porque eu tô sempre muito triste. Ser branco e estar triste é muito anos 2010. Tristeza não tem fim, nem a fila do supermercado. Não consigo parar com as frases ruins.

Passa por mim uma jovem senhora que tive o desprazer de conhecer em um jantar. Ela faz que não me vê. Para tal, ela precisou não somente me ver como se deu ao trabalho de pegar esse ver e fazer algo com ele. Uma espécie de origami do ignorar. Um papel machê da empáfia. O que mais? É tipo uma "mediocrigância", disfarçar mediocridade com arrogância. Péssimo. Só não use a palavra "escudo", por favor. Nunca fui com a cara dela. Até porque não combinaria com a decoração da minha casa. Se tivesse ido com a cara dela, rapidamente teria voltado para devolver. Ela é obrigada a ir com a cara dela o tempo todo, o que deve ser difícil. Não consigo parar.

terça-feira, 5 de novembro de 2024

A liberdade de ser autêntico e viver além das percepções alheias!

 

No Instagram, encontrei uma reflexão nos comentários desta publicação que compartilho aqui. Ela foi escrita pelo Psicólogo Gerson Poças e achei suas palavras tão terapêuticas e relevantes que decidi trazer para o meu blog, como um convite para refletirmos juntos.

    "A maneira como os outros nos percebem é moldada por suas próprias experiências, crenças e emoções, e não reflete quem realmente somos. Compreender essa verdade é libertador, pois nos permite viver de forma autêntica, sem a necessidade constante de buscar aprovação alheia. As percepções dos outros são projeções de suas próprias mentes, influenciadas por suas histórias de vida, valores e inseguranças.

    Liberar-se dessa busca por validação externa abre espaço para explorar nosso verdadeiro potencial. Viver para atender às expectativas dos outros pode nos afastar de nossa essência, enquanto a autoconfiança e a autoaceitação nos permitem seguir nossos próprios objetivos e sonhos. Críticas construtivas podem ser úteis, mas devemos distinguir entre feedback valioso e percepções distorcidas. Ao fortalecer nossa identidade e focar no que realmente importa, encontramos a verdadeira liberdade e a capacidade de ser autêntico, independentemente das visões alheias. Por isso, sejamos verdadeiros sempre; por mais distorcidos que sejam os pensamentos dos outros sobre nós, o importante é fazer sempre o melhor para nós mesmos."

Essa reflexão nos lembra da importância de nos mantermos fiéis a quem somos, valorizando nossa autenticidade e não permitindo que as projeções e interpretações alheias definam o nosso valor.

Equilíbrio na Educação: arrumar a casa sem deixar de viver nela!


A frase que viralizou na rede, embora não seja comprovadamente de Drummond, traz uma reflexão poderosa que podemos facilmente relacionar com o contexto educacional. Assim como a “casa” representa nossa vida, ela também pode simbolizar a própria escola, um espaço que precisa de organização, cuidado e atenção, mas que também deve ser um lugar de vivência, interação e crescimento.

Autocuidado no ambiente escolar: Assim como cuidar da nossa vida pessoal exige equilíbrio, a gestão de uma escola exige que a estrutura e o funcionamento sejam organizados, mas sem que a rigidez tome o lugar da convivência saudável e da aprendizagem significativa. É preciso, sim, que a escola funcione com disciplina e organização, mas esses elementos não podem sufocar a vida e a alegria de estar na escola. 

Autoconhecimento e Autoconsciência para educadores e estudantes: Na educação, é essencial que tanto os profissionais quanto os alunos se conheçam e reconheçam suas necessidades, limites e objetivos. Educadores que compreendem suas próprias emoções e são capazes de equilibrar suas responsabilidades com momentos de descontração e conexão tendem a inspirar mais confiança e a criar um ambiente acolhedor. Alunos que têm espaço para expressar suas individualidades aprendem a valorizar o conhecimento e a convivência.

O Equilíbrio como meta educativa: A ideia de equilibrar o “arrumar a casa” e o “viver nela” é fundamental na educação. Em vez de focarmos exclusivamente nos conteúdos curriculares, é importante que a escola se preocupe com o desenvolvimento socioemocional dos alunos, oferecendo momentos de interação, criatividade e construção de relações interpessoais. Isso prepara os estudantes para viverem a “casa” que é o mundo, onde o conhecimento e as experiências caminham lado a lado.

Reflexão para a comunidade escolar:

- Estamos criando um ambiente escolar que equilibra disciplina e acolhimento?

- Alunos e professores têm espaço para “viver” na escola, ou apenas “arrumamos a casa” com tarefas e regras?

- De que forma estamos promovendo o autoconhecimento e o autocuidado entre educadores e estudantes?

Essa mensagem, portanto, é um convite para refletirmos sobre o equilíbrio que buscamos no ambiente educacional. Que a escola seja um lugar onde todos possam aprender, crescer e, acima de tudo, viver juntos em harmonia e respeito.

domingo, 3 de novembro de 2024

Adeus, Cine Filadélfia!


 

A Última Sessão do Cine Filadélfia, em Carlos Chagas

A notícia espalhou por Carlos Chagas como um daqueles filmes antigos, em preto e branco, carregada de nostalgia e tristeza: "Seu Walfredo faleceu".  Um aperto no peito tomou conta de quem, como muita gente, viveu a magia do Cine Filadélfia, aquela sala escura na nossa querida cidade, onde a voz grave e acolhedora do Seu Walfredo ecoava do alto-falante, anunciando a próxima sessão. "O Poderoso Chefão", "E.T.", "Karatê Kid" –  títulos que ainda hoje nos transportam para a infância em Carlos Chagas, para as tardes de domingo, para o cheiro de pipoca e bala e para a expectativa que antecedia o apagar das luzes.

Naquele tempo, ir ao Cine Filadélfia era um evento em Carlos Chagas. As pessoas se arrumavam, encontravam os amigos na praça, e a ansiedade aumentava a cada passo em direção à bilheteria.  O Seu Altamiro, figura emblemática da nossa cidade,  nos recebia com um sorriso e conduzia-nos àquele universo de sonhos e emoções.  Conhecia cada filme, cada ator, e muitas vezes, antes da sessão, brindava-nos com histórias e curiosidades sobre a produção.

Hoje, o Cine Filadélfia é apenas uma lembrança em Carlos Chagas.  O prédio que abrigava a sala escura deu lugar a um supermercado.  As fileiras de poltronas vermelhas cederam espaço a prateleiras de produtos, a tela branca foi substituída por cartazes de ofertas, e o silêncio da sala escura foi tomado pelo burburinho dos compradores.  Mas, ao nos deparar com a foto do antigo cinema, publicada na página do MUSEU VIRTUAL da cidade, percebemos que a memória daquele tempo, e do Seu Walfredo, Seu Altamiro segue viva na alma carlos-chaguense.

"Que maravilha!!! Bons tempos", escreveu Edivaldo Farias, relembrando o pioneirismo do Sr. Altamiro Avelar, proprietário do cinema.  Túlio Santos, com bom humor,  confessou ter assistido a muitos filmes de kung-fu ali".  Zelita Viana, grata, agradeceu aos pioneiros por proporcionar momentos de lazer e cultura à Carlos Chagas.

Gleide Carvalho descreveu a experiência completa: "Era a única diversão que tínhamos naquele tempo ir para o cinema em Carlos Chagas e ficar andando na rua antes de começar o filme e ouvindo música que o Alfredinho colocava". Jansen Dias recordou as peças teatrais que também eram apresentadas no Cine Filadélfia, como "Bonequinha Preta" e "A Bruxinha que Era Boa".  Adilson Gonçalves Viana, saudoso,  relembrou um amigo que ia ao cinema às 12h para a sessão das 15h em Carlos Chagas, levando consigo uma pilha de gibis.

Cada comentário, uma peça que recompõe o mosaico da história do Cine Filadélfia e de Carlos Chagas.  Histórias de uma época em que a vida era mais simples, e a felicidade se encontrava nos pequenos prazeres, como assistir a um bom filme na companhia dos amigos.  O Seu Walfredo se foi, mas sua voz, seu sorriso e sua paixão pelo cinema permanecem vivos na memória daqueles que tiveram a sorte de compartilhar um pouco da magia do Cine Filadélfia em nossa querida Carlos Chagas.

Da Literatura Brasileira para as Escolas Chinesas: O Meu Pé de Laranja Lima e a força da empatia na Educação!

Imagine como é curioso um livro clássico da nossa literatura integrar o currículo das escolas chinesas? O Meu Pé de Laranja Lima, obra escrita por José Mauro de Vasconcelos em 1968, ultrapassou fronteiras e hoje emociona milhares de leitores no Oriente, especialmente na China, onde vendeu mais de 400 mil exemplares e foi incluído nas listas de leitura das escolas de ensino médio e fundamental.

A narrativa de Zezé, um menino brasileiro que encontra consolo e amizade em uma laranjeira, ressoa profundamente com os leitores chineses por abordar temas universais, como a educação, a relação entre pais e filhos, e o valor do entendimento e do respeito às emoções das crianças. Em um país onde a disciplina e a busca pela excelência são fortemente valorizadas, o livro propõe uma reflexão sobre os métodos de educação, sugerindo que, além de cobranças, as crianças precisam de apoio emocional e empatia para desenvolver seu potencial.

A tradutora Wei Ling, que trabalhou na edição chinesa do livro, destaca que muitos pais chineses se veem na figura do pai de Zezé, rigoroso e exigente, mas se inspiram na ternura e na compreensão que Portuga oferece ao menino. Esse contraste de perspectivas faz com que a obra seja mais que uma simples leitura: é uma oportunidade de reflexão para pais, educadores e jovens sobre as diversas formas de apoio que podemos oferecer às crianças para que cresçam em ambientes de respeito e compreensão.

A história de Zezé nos lembra que educação é mais do que ensinar conteúdos: é também escutar, acolher e compreender as necessidades emocionais dos alunos. Ver um livro brasileiro contribuir para essa discussão em outra cultura é um testemunho da força da literatura em promover valores universais, unindo diferentes povos em torno de uma visão mais humana e acolhedora da educação. 

FONTE: Folha de São Paulo


Pontualidade: Uma Lição que Começa Antes do Sinal! 🔔

Esta imagem, que me acompanha já faz um tempo, me inspirou a compartilhar algumas reflexões sobre a importância da pontualidade, especialmente no ambiente escolar. 😉

Percebam, alunos, como em diversas situações do dia a dia, chegar atrasado implica em perder algo importante: um filme, um voo, uma consulta médica... Na escola não é diferente!

Chegar atrasado na aula significa perder explicações, instruções e atividades essenciais para a sua aprendizagem. Atrapalha o ritmo da turma e prejudica o seu desenvolvimento e o dos seus colegas.

Pais, a pontualidade é um hábito que se aprende em casa! Ao valorizar e incentivar esse comportamento, vocês contribuem para a formação de cidadãos responsáveis e comprometidos.

E nós, professores, temos um papel fundamental nesse processo!  Afinal, somos o exemplo para nossos alunos. Ao chegarmos pontualmente para as aulas, demonstramos na prática o valor da organização e do respeito pelo tempo de cada um.  Ensinamos pontualidade praticando a pontualidade! 😉

Vamos juntos construir um ambiente escolar mais produtivo e respeitoso, onde a pontualidade seja um valor cultivado por todos! 😉

E você, o que pensa sobre a pontualidade na escola? Conte aqui nos comentários a sua experiência! 👇 ⏰, 🏫, 👨‍🏫 e 🚌.

domingo, 20 de outubro de 2024

Abraço pelo Futuro: unindo esperança em um Planeta Ferido!

Ao olharmos para esta imagem de crianças tristes abraçando o planeta, surge a pergunta: para onde vai o mundo? Estamos cuidando do futuro ou deixando uma herança de destruição? Marcelo Barros nos lembra da urgência dessa reflexão. A crise climática, que antes parecia distante, já está entre nós: queimadas, enchentes, tempestades inesperadas. O nosso planeta, antes cheio de esperança, sofre os impactos de uma sociedade dominada pela ganância e pelo desrespeito à vida. Não é apenas uma questão ambiental. Como Barros bem destaca, não há justiça ecológica sem justiça social. O sofrimento das populações indígenas, negras e periféricas reflete uma continuidade da colonização e escravidão.

O futuro que estamos preparando para essas crianças depende das nossas escolhas políticas e sociais de hoje. Se não mudarmos nossos valores e nossas atitudes agora, arriscamos destruir o que há de mais belo e vital no mundo. O apelo da Carta da Terra ressoa mais forte do que nunca: precisamos de uma aliança global para cuidar da Terra e de uns aos outros.

Este é o momento de agir! Que possamos, como guardiões da vida, proteger o planeta e construir um futuro justo, onde nossas crianças possam crescer e florescer em um mundo saudável e pacífico. O que deixaremos para elas?  Você já pensou nisso? Para onde vai o mundo? Para onde levaremos nossos filhos? A resposta está em nossas mãos. A escolha é nossa.


sábado, 19 de outubro de 2024

Caminhando com Timtim! - Reflexão

Que relato inspirador! A jornada de Tintin até a casa da vovó nos revela uma profunda lição sobre a educação para a vida, demonstrando que o aprendizado vai muito além dos muros da escola e se encontra nos encontros e experiências do dia a dia.

Tintin, com sua curiosidade e inocência características da infância, nos mostra como o caminho pode ser mais importante que o destino. Enquanto a mãe se preocupa com a praticidade do trajeto, o menino se encanta com as pedrinhas, as árvores, as poças d'água. Ele nos ensina a observar o mundo com um olhar curioso e atento, descobrindo a beleza nos detalhes e transformando o trajeto em uma aventura.

Os encontros de Tintin com Seu João, Jorge, o homem do mercadinho e os senhores do almoxarifado são de uma riqueza imensa. Através deles, o menino demonstra a importância da empatia, do respeito e da afetividade na construção de relações interpessoais. Ele não se importa com as diferenças sociais, com a aparência ou com a condição de vida de cada um. Ele simplesmente os reconhece como amigos, dedicando-lhes atenção e carinho.

Essa atitude de Tintin nos convida a repensar a educação para além do conteúdo formal. É fundamental que a escola promova o desenvolvimento da inteligência emocional, da sensibilidade e da capacidade de construir relações saudáveis. É preciso ensinar as crianças a enxergarem o outro com respeito e empatia, valorizando a diversidade e cultivando a amizade.

A jornada de Tintin nos mostra que a educação se constrói a partir das experiências e dos encontros que vivenciamos ao longo da vida. Cabe a nós, educadores, criarmos espaços e oportunidades para que as crianças possam explorar o mundo, interagir com diferentes pessoas e desenvolver habilidades socioemocionais essenciais para a vida em sociedade.

Que possamos, como Tintin, aprender a valorizar a jornada, a beleza dos detalhes e a riqueza dos encontros humanos. Que possamos, como educadores, inspirar as crianças a construírem um mundo mais humano, solidário e afetuoso.

sábado, 12 de outubro de 2024

Nossa Senhora Aparecida: a mãe protetora dos seus pequenos filhos.

Antônia Vitória se esfoçando aí numa aula de natação

Será que foi coincidência a junção desses dois dias tão especiais: Nossa Senhora Aparecida e o Dia das Crianças? Ou será que, aos poucos, os acontecimentos se amarraram para que chegássemos a um feriado nacional? Sabemos que o feriado não é por causa das crianças, mas sim por Nossa Senhora, padroeira do Brasil. Nomeada pela Igreja em 1930, o feriado só foi oficializado em 1980. Apesar disso, sinto que não há coincidência aqui, mas uma manifestação divina. A Mãe Aparecida, protetora das crianças, providenciou um dia no calendário para que nos lembremos dela e dos pequenos, os escolhidos de Jesus.

E, nessas “coincidências” divinas, lembro-me de D. Zilda Arns que dizia: “Devemos cuidar de nossas crianças como um bem sagrado”. Não é isso que a Mãe Aparecida faz? Cuida dos seus filhos mais frágeis, como uma verdadeira mãe celestial.

Hoje, lembro também da minha querida filha, Antônia Vitória, que vive em terras distantes. Que Nossa Senhora Aparecida, com seu manto de estrelas, a proteja sempre, como nos ensinou o Padre Hugo na bela pregação desta manhã.

Salve todas as crianças e a nossa Mãe Aparecida, a protetora de cada uma delas! 🙏💖

@professordeodatogomes

segunda-feira, 7 de outubro de 2024

Memorial da Fome: arte que clama pela dignidade humana!

Veja as outras imagens que estão no fim desta postagem

Fiquei imensamente grato à minha querida colega Suely, que, em sua visita ao "Memorial da Fome", na Irlanda, registrou essas imagens tão profundas e me enviou pelo WhatsApp. As esculturas são chocantes e reproduzem fielmente a dor e o desespero das pessoas que sofreram com a fome naquele país.

Suely me escreveu uma mensagem que me tocou profundamente: “Não teve como não me lembrar de você. Um artista plástico fez esta obra 'Memorial da fome', que retrata a fome ocorrida na Irlanda antes da colonização Inglesa. Assim me contaram! Muito bem feita a expressão das pessoas.”

É muito especial ser lembrado por você, Suely, num momento de contemplação de uma arte que aborda um tema tão doloroso e que fere a dignidade humana. Fiz umas pesquisas aqui e é isso mesmo: A "Grande Fome" que assolou a Irlanda entre 1847 e 1848, quando uma praga devastou as plantações de batata — alimento básico da população —, ceifou a vida de aproximadamente 800.000 pessoas. Isso, numa população de 8,5 milhões, é um lembrete trágico do que a desigualdade pode causar.

As esculturas que você fotografou são obra do artista Rowan Gillespie, e são mais do que representações; elas nos fazem refletir sobre o passado, a dignidade humana e a urgência de combater a fome no mundo.

Compartilho com os leitores deste blog as impactantes imagens enviadas por Suely, que de fato nos causam forte comoção.

@professordeodatogomes





sábado, 27 de julho de 2024

Caminhando com Timtim!



Tintin, Tintin, vamos na casa da vovó depois da música? Vamos? Música, música. Da nossa casa até a casa da vó, são duas quadras. Pra mim, calçada, ferragem, mercadinho e chegou.

Pra Valentim, pedrinhas, árvores, pedras soltas que toda vez tira e coloca, busca encaixe. Duas ruas atravessadas, pra dar mão pra mamãe. Poças d'água, pisoteia, alegra, refresca.

Ai, que água suja, dizem uns. É água de chuva, meu caro. Ai, que delícia, apontam outros.

Tintin nem liga, só pisa, pisa, pisoteia. Mas no percurso até a casa da vó, há também o que me parece mais valoroso pra Tintin. Os quatro encontros estabelecidos por ele desde o início. Que nem sei precisar quando foi, nesses eu só respeito e acompanho. Só olho e vibro.

O primeiro encontro é com o seu João, morador de rua e flanelinha daqui da rua, com quem o pequeno sempre conversa. Oi, meu amigo, vai passear? Blá, blá, blá. Mas o pequeno começa a soltar beijos infinitos e abaná, abaná, abaná, até não mais enxergar. Quando seu João tá dormindo, Tintin passa sussurrando, falando baixinho em respeito ao sono do amigo. 

Valentim tem me ensinado sobre os caminhos e que o tempo é senhor de delicadezas, desafios e novidades constantes e intermináveis. 

O segundo encontro é com o Jorge, guardador de carros do restaurante da esquina, que, baiano como pai, fica do outro lado da rua e todos os dias atravessa pra conversar com Tintin, que o aguarda também diariamente ao vê-lo do outro lado.

Dia desses, Jorge elogiou a sandália do pequeno e, desde então, a primeira atitude é abaixar-se e mostrar as sandálias. Tocas e olha pro amigo, que insiste que lindas, muito lindas, que lindas, vamos ver, vamos ver.

O terceiro encontro é com o homem do mercadinho. Quando tá com seu gato, o encontro é ainda mais vibrante. Carinho, tropeça, atrapalhação. Mas quando não, o simples ver o amigo e jogar-lhe beijos já é suficiente pra seguir em frente.

Atravessando a rua, os três senhores do almoxarifado do hospital, que às vezes são dois, às vezes são quatro, às vezes é um só. Tintin desvia a rota pra vê-los. Pega-lhe no colo, conversa um pouco e pronto, tá feito.

Abana em despedida e corre em disparada pra frente do portão do prédio da avó. Todos os dias. Cada dia com um olhar atento sobre algo novo no trajeto, mas sempre com seus quatro encontros, a sentir falta quando algum não tá.

Valentim tem me ensinado sobre os caminhos, caminhares e destinos, que o chegar não é mais valioso que a andança, que o encontro é precioso e necessário.

segunda-feira, 22 de julho de 2024

Gestão Escolar em ação: superando desafios e buscando a excelência com o que temos!


A frase de Cortella, "Faça o teu melhor na condição que você tem, enquanto você não tem condições melhores para fazer melhor ainda!", ecoa com força em nossa jornada como gestor escolar. Na gestão de uma escola, somos constantemente confrontados com desafios e limitações, seja na falta de recursos, na infraestrutura inadequada ou nas demandas da comunidade escolar. No entanto, a mensagem de Cortella nos inspira a não nos deixarmos paralisar por essas adversidades, mas a buscarmos a excelência com o que temos em mãos.

Como gestores escolares, somos responsáveis por criar um ambiente de aprendizado estimulante e acolhedor, onde professores e alunos possam desenvolver todo o seu potencial. A frase de Cortella nos lembra que, mesmo em condições desfavoráveis, podemos fazer a diferença na vida de nossos alunos, incentivando-os a darem o melhor de si e a buscarem seus sonhos.

Acredito que a gestão escolar é um processo contínuo de superação e crescimento. A busca por melhores condições é fundamental, mas não deve nos impedir de agir no presente. Devemos aproveitar ao máximo os recursos disponíveis, inovar em nossas práticas de gestão, ouvir a comunidade escolar e construir um projeto pedagógico que atenda às necessidades de todos.

A mensagem de Cortella nos convida a sermos protagonistas da transformação da nossa escola, a não esperar por um futuro idealizado, mas a construir um presente de qualidade. É um lembrete poderoso de que o potencial de transformação reside em cada um de nós, e que a gestão escolar é uma jornada de aprendizado e crescimento constante.

@professordeodatogomes

domingo, 21 de julho de 2024

A mensagem de Cortella para Professores e Alunos: faça o seu melhor agora!

A frase de Cortela, "Faça o teu melhor na condição que você tem, enquanto você não tem condições melhores para fazer melhor ainda!", ressoa profundamente em minha prática como professor. Em nossa jornada educacional, muitas vezes nos deparamos com desafios e limitações, seja na falta de recursos, na infraestrutura inadequada ou nas dificuldades de aprendizado de nossos alunos. No entanto, a mensagem de Cortela nos inspira a não nos deixarmos abater por essas adversidades, mas a buscarmos a excelência com o que temos em mãos.

Como professores, somos agentes de transformação, e nosso papel vai além de simplesmente transmitir conhecimento. Devemos despertar em nossos alunos a paixão pelo aprendizado, a curiosidade pelo mundo e a confiança em suas próprias capacidades. A frase de Cortela nos lembra que, mesmo em condições desfavoráveis, podemos fazer a diferença na vida de nossos alunos, incentivando-os a darem o melhor de si e a buscarem seus sonhos.

Acredito que a educação é um processo contínuo de superação e crescimento, tanto para os alunos quanto para os professores. A busca por melhores condições é fundamental, mas não deve nos impedir de agir no presente. Devemos aproveitar ao máximo os recursos disponíveis, inovar em nossas práticas pedagógicas e criar um ambiente de aprendizado estimulante e acolhedor.

A mensagem de Cortela nos convida a sermos protagonistas de nossa própria história, a não esperar por um futuro idealizado, mas a construir um presente de qualidade. É um lembrete poderoso de que o potencial de transformação reside em cada um de nós, e que a educação é uma jornada de aprendizado e crescimento constante.

@professordeodatogomes

domingo, 9 de junho de 2024

O despertar da inteligência: a Missão do Professor no século XXI - Um olhar reflexivo da educação

 


A frase de Rubem Alves, "A missão do professor é provocar a inteligência, é provocar o espanto, é provocar a curiosidade," ressoa profundamente no contexto educacional contemporâneo. Em nossas escolas, onde a aprendizagem muitas vezes é encarada como um processo linear e mecânico, a figura do professor deve se destacar como um instigador de mentes, um catalisador de descobertas e um provocador de perguntas.

No cotidiano escolar, os professores enfrentam o desafio de engajar estudantes de diversas origens e interesses. Não se trata apenas de transmitir informações, mas de despertar nos alunos a vontade de pensar criticamente e explorar o desconhecido. Quando um professor provoca a inteligência, ele está, na verdade, convidando os estudantes a desafiarem suas próprias limitações e a buscarem respostas além do óbvio.

Provocar o espanto é essencial para a criação de um ambiente de aprendizagem vibrante. O espanto, como um reflexo natural da curiosidade humana, abre portas para novas perspectivas e conhecimentos. Quando os alunos se deparam com algo surpreendente, eles são impulsionados a questionar, investigar e compreender o mundo ao seu redor de maneira mais profunda.

A curiosidade, por sua vez, é o motor que impulsiona o aprendizado contínuo. Professores que conseguem despertar a curiosidade em seus alunos os capacitam a serem aprendizes autônomos, sempre ávidos por novas descobertas e experiências. Nesse sentido, o papel do professor transcende o mero ato de ensinar; ele se transforma em um guia que ilumina o caminho para o aprendizado contínuo e significativo.

Portanto, ao abraçarmos a missão de provocar a inteligência, o espanto e a curiosidade, estamos moldando uma educação que valoriza o pensamento crítico, a criatividade e a paixão pelo conhecimento. Esta é a verdadeira essência do ato de educar e o legado que deixamos para as futuras gerações.

@professordeodatogomes

quinta-feira, 23 de maio de 2024

CORAGEM E PERSISTÊNCIA: A essência do educador comprometido!

A imagem "FAÇA MESMO SOZINHO, FAÇA MESMO CANSADO, FAÇA MESMO COM MEDO, FAÇA SEM DESISTIR" carrega uma mensagem poderosa de resiliência e determinação, especialmente relevante no contexto escolar e educacional. Como pedagogos e professores que todos somos, enfrentamos diariamente desafios que exigem coragem e persistência. Este texto nos lembra que, mesmo nas circunstâncias mais difíceis, é essencial continuar a agir em prol da educação das nossas crianças e adolescentes.

"FAÇA MESMO SOZINHO" destaca a importância da iniciativa individual. Muitas vezes, somos pioneiros em nossas práticas pedagógicas e precisamos ter a confiança para seguir em frente, mesmo quando falta apoio imediato. Isso incentiva a inovação e a liderança dentro da escola.

"FAÇA MESMO CANSADO" nos relembra que a educação é um campo extenuante, mas a paixão pelo ensino e o compromisso com o sucesso dos alunos devem nos impulsionar. O cansaço é inevitável, mas a superação dele é o que define a eficácia e a dedicação de um educador.

"FAÇA MESMO COM MEDO" aborda o enfrentamento dos nossos medos. Medo de falhar, de não ser compreendido ou de enfrentar resistências. Enfrentar esses medos é crucial para o crescimento profissional e pessoal, e para criar um ambiente de aprendizagem segura e inspiradora para os alunos.

Por fim, "FAÇA SEM DESISTIR" encapsula a essência da persistência. No cenário educacional, desistir não é uma opção. Nossos alunos dependem de nossa constância e determinação para guiá-los em sua jornada de aprendizagem. Continuar, apesar dos obstáculos, é o que transforma vidas e constrói futuros melhores.

Esta reflexão serve como um lembrete constante de que o caminho da educação é repleto de desafios, mas também de recompensas incalculáveis quando persistimos e continuamos a agir com dedicação e coragem.


domingo, 21 de abril de 2024

Uma nação forjada no querer: a Educação segundo Tiradentes**


 

Em um ano em que o feriado de Tiradentes cai em um domingo, é oportuno dedicar um momento para refletir sobre o legado desse herói nacional. Sua frase emblemática, "Se todos quisermos, poderemos fazer deste país uma grande nação", ressoa com uma força particular quando aplicada à esfera da educação.

Como estudantes, somos os protagonistas de nossa própria jornada educacional. Somos como as páginas em branco de um livro que espera ser escrito. Nossa vontade de aprender e superar desafios é o que nos impulsiona a realizar o impossível. Assim como Tiradentes sonhou com um Brasil livre e justo, podemos sonhar com um futuro em que nosso potencial seja plenamente realizado.

Para os profissionais da educação, a frase de Tiradentes é um lembrete de sua missão transcendental. Eles são os arquitetos que moldam as mentes e os corações dos futuros construtores da nação. Com a aprendizagem como sua ferramenta, podem realizar muito, transformando obstáculos em degraus para o sucesso.

A educação é o lugar onde se moldam os destinos de uma nação. É no calor da sala de aula, na troca de ideias e no confronto de perspectivas que se forjam os cidadãos capazes de levar adiante o sonho de Tiradentes. Cada lição aprendida, cada obstáculo superado, é um passo em direção à realização desse sonho.

Em homenagem a Tiradentes, devemos nos lembrar de que o poder de transformar nosso país repousa em nossas mãos. Como estudantes e educadores, temos a responsabilidade e o privilégio de contribuir para a construção de uma nação grande e próspera. Se todos quisermos, com certeza, podemos realizar o impossível.

Este texto é uma homenagem a Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, cuja visão de um Brasil melhor continua a inspirar gerações. Que sua mensagem de esperança e determinação ecoe nos corredores de nossas escolas e nas páginas de nossos livros, guiando-nos na construção de um futuro brilhante para todos.

sexta-feira, 19 de abril de 2024

A LIBERDADE E A RESPONSABILIDADE são estátuas que moldam nossos valores!

A estátua da liberdade e da responsabilidade como os dois lados de uma mesma moeda. Uma não existe sem a outra.

A análise desta citação atribuída a Sigmund Freud pode ser bastante reveladora em termos de compreender as atitudes e comportamentos humanos em relação à liberdade e à responsabilidade, especialmente no contexto educacional e de desenvolvimento pessoal.

Contexto Psicológico:

Freud, o fundador da psicanálise, frequentemente explorava a complexidade do inconsciente humano e como nossos desejos mais profundos e medos influenciam nosso comportamento. A frase em questão toca em um ponto crucial: a liberdade é intrinsecamente ligada à responsabilidade. Isso implica que ser livre não é apenas fazer o que se deseja sem restrições, mas também assumir a responsabilidade pelas consequências de suas ações. Freud sugeriu que muitas pessoas podem temer essa responsabilidade porque ela traz consigo a carga de ser moral e eticamente responsável por suas próprias vidas, o que pode ser uma fonte de ansiedade e conflito interno.

Implicações Pedagógicas:

Na educação, essa ideia pode ser particularmente pertinente quando consideramos como incentivamos os alunos a se tornarem autônomos e responsáveis. A liberdade no contexto educacional envolve permitir que os alunos façam escolhas sobre seu aprendizado e aceitem as consequências dessas escolhas. Isso pode ser desafiador, tanto para os alunos que podem temer cometer erros, quanto para os educadores que precisam equilibrar a oferta de liberdade com a orientação adequada.

Desenvolvimento do Senso de Responsabilidade:

Do ponto de vista do desenvolvimento, ensinar as crianças e jovens adultos a associar liberdade com responsabilidade é crucial. Isso implica desenvolver competências como a auto-regulação, o julgamento moral e a capacidade de prever as consequências das próprias ações. Em um ambiente educacional, isso pode ser alcançado por meio de práticas pedagógicas que promovem a tomada de decisão responsável e a reflexão crítica, tais como projetos de aprendizagem baseados em inquérito e a avaliação formativa.

Considerações Éticas e Sociais:

É importante também reconhecer que a aversão à responsabilidade pode ser influenciada por fatores sociais e culturais mais amplos. Em uma sociedade que frequentemente evita a responsabilidade pessoal ou onde as consequências do fracasso podem ser severamente punitivas, o medo da liberdade pode ser exacerbado. Portanto, como educadores e psicólogos, é fundamental criar um ambiente que não apenas promova a responsabilidade, mas também forneça suporte e compreensão para lidar com o medo e a ansiedade que podem acompanhar a liberdade.

Conclusão:

A citação de Freud destaca um dilema fundamental com o qual todos nós lutamos: o desejo de liberdade versus o medo das responsabilidades que vêm com ela. No contexto educacional, enfrentar esse dilema pode proporcionar oportunidades ricas para o crescimento e desenvolvimento pessoal dos alunos, preparando-os para viver de maneira autônoma e ética em um mundo complexo.


domingo, 10 de março de 2024

O Poder transformador das palavras de amizade e conforto!

 


Na frase "As palavras de amizade e conforto podem ser curtas e sucintas, mas o seu eco é infindável", Madre Teresa de Calcutá evidencia o poder transformador das palavras gentis. Mesmo que breves e simples, elas podem ter um impacto duradouro na vida de quem as recebe.

As palavras de amizade e conforto são como sementes plantadas no solo fértil da alma. Elas podem germinar e florescer em sentimentos de esperança, alegria e força, mesmo em tempos difíceis. Um simples "estou aqui para você" ou "vai dar tudo certo" pode ser o suficiente para acalmar um coração aflito e trazer um raio de luz em meio à escuridão.

O eco dessas palavras, como ondas que se propagam em um lago, pode se estender muito além do momento em que são ditas. Elas podem inspirar outras pessoas a serem gentis e compassivas, criando um efeito cascata de positividade no mundo.

Em um mundo muitas vezes marcado pela indiferença e pela crueldade, as palavras de amizade e conforto são como bálsamos que aliviam a dor e acalmam a alma. Elas nos lembram de que não estamos sozinhos e que o amor e a compaixão ainda são forças vivas e presentes.

Portanto, da próxima vez que você tiver a oportunidade de oferecer uma palavra amiga ou um gesto de conforto, não hesite em fazê-lo. Você pode estar plantando uma semente que irá florescer em um jardim de felicidade e esperança.

sábado, 30 de dezembro de 2023

Noite de tradição e amizade: uma experiência gastronômica, arroz com pequi e carne de sol!

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Ontem a noite, tivemos o privilégio de vivenciar um momento singular. Breno, um amigo de longa data, foi convidado a proporcionar uma experiência gastronômica conhecida, mas rara em nosso meio: preparar um Arroz com Pequi e carne de sol, no tradicional fogão de lenha.

O aroma convidativo preencheu o ar por todo o tempo. Ao entrar no portão as pessoas já identificavam o cheiro gostoso.  Breno, com habilidade e carinho, cuidava do prato no fogão de lenha que é um símbolo de tradição e simplicidade, enquanto contava algumas histórias. A lenha crepitava suavemente, liberando um calor que cozinha de maneira suave e única, conferindo ao prato um sabor inigualável. O pequi, ingrediente de outras terras, trazida por Bernardo de Montes Claros  e a carne de sol, típico da nossa terra, se fundiam em uma mistura de sabores e aromas, criando uma verdadeira arte culinária.

Enquanto Breno cozinhava, nós, reunidos ao redor do fogão, fortalecíamos nossa amizade. Várias outras pessoas estavam ali presentes: Maria, Leilana, Angelina, Graziela, Laudelina, Nícolas, Antônia Vitória que está de férias, Joaquim, Luciléia, Breno e seus filhos, Terezinha e eu, Deodato.   Conversas fluíam, risadas ecoavam, e o tempo parecia desacelerar. Aquele fogão de lenha não era apenas uma fonte de calor; era um ponto de encontro, um altar de memórias e afetos. Lembramos de Wilton, Ademar e mais recentemente, Castelo que partiu para o infinito. 

Quando o prato foi servido, cada garfada era uma celebração de gostosura. E ainda foi levado para D. Magdalena, saborear desse sabor do arroz com pequi e carne de sol, enriquecido pelo calor do fogão de lenha, que estava, como se costuma dizer,  simplesmente divino. Ali, entre amigos, saboreando aquela comida feita com tanto amor, percebi que os melhores momentos da vida pode ser também aqueles compartilhados ao redor de uma mesa, unidos pelo sabor da tradição e pelo calor da amizade.

Nesse dia, mais do que um prato típico, Breno intermediou memórias e alegrias, ingredientes que, certamente, não podem deixar de estar conosco por toda nossa vida.


sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

Não tenha medo de começar de novo. Talvez você goste mais de sua nova história.


Como educador e Dirigente Municipal da Educação, vejo o fim de 2023 e o início de 2024 como um momento simbólico para refletir sobre a importância dos recomeços na educação. Cada novo ano traz a oportunidade de revitalizar nossas práticas e abordagens, encarando os desafios e conquistas do passado como alicerce para inovações futuras.

Na jornada educacional, seja como professor, pedagogo ou gestor, enfrentamos a necessidade de renovar e reavaliar constantemente. Em nossa rede municipal, com 2 mil alunos, cada decisão de mudança é uma porta para potenciais melhorias. O início de 2024 nos convida a deixar para trás o que não funcionou e abraçar novas possibilidades, escrevendo uma nova história talvez mais gratificante e enriquecedora.

Encorajo meus colegas educadores a não temerem o recomeço. Vejam-no como uma chance de crescimento e aprendizado, abrindo espaço para novas ideias e conexões. Lembrem-se: os maiores avanços surgem de momentos de mudança e renovação. Assim, ao enfrentarmos nossos próprios desafios, fortalecemos não apenas a nós mesmos, mas também a educação que oferecemos, fazendo desses novos começos um caminho para um futuro mais brilhante na educação.

Sou grato pela confiança depositada em mim pelo Prefeito José Amadeu Nanayoski Tavares. Trabalhar sob sua gestão, que já contribuiu significativamente para a educação e continua empenhado na melhoria da educação municipal, é uma experiência verdadeiramente enriquecedora.

Professor Deodato Gomes