Para a Escola João Beraldo, os momento em que seus estudantes passam em qualquer um de seus espaços, seja nas salas de aula, no pátio, ou nos jardins, é de grande importância que vivam uma experiencia positiva, para que eles construam uma memória saudável do seu tempo de escola.
As pessoas não sabem, mas sempre recebemos visitantes, principalmente no período de férias. Eles chegam para encontrar e relembrar situações e momentos pitorescos da relação da sua vida de estudante com a Escola João Beraldo.Apenas alguns eu registro aqui, pois não dou conta de todos. A Escola em 2020 faz 74 anos e a cidade 82, com pouca diferença de idade, vemos que cidade e escola tem anos de história em comum e muitas marcas na vida de quem nasceu e viveu aqui.
Nesta sexta feira foi a vez de Giuseppe Boa Sorte que foi aluno da Escola em 1983. Refez emocionantes momentos de sua vida de aluno neste espaço. Lembrou especialmente da Professora Cecy Prates. Visitou a sala em que estudou com ela e se surpreendeu pois está do mesmo jeito, com mesmo piso e forro de pinho, apesar das reformas que a mesma sofreu.
Giuseppe, hoje um jovem senhor de 43 anos, com família constituída, nos presenteou com a sua simpatia e uma conversa muito interessante. Lembrou de detalhes, dos colegas de sua turma e de como era estudar ali. Hoje como dentista em Rondon do Pará, reconhece que a Escola e a Professora Cecy deixou marcas grandiosas e indestrutíveis em sua vida.
Na sua visita à Professora Cecy, registrou o momento com uma foto e compartilhou conosco este encontro de gratidão e apreço. Seu gesto de não esquecer sua escola, sua professora é muito raro e toca a gente e lembra o gesto daquele que voltou para agradecer a Jesus.
Fico imaginando aqui a alegria da Professora Cecy em rever seu ex-aluno. Seu gesto vem reforçar a convicção que vale a pena trabalhar com educação, pois os valores plantados no coração do menino Giuseppe em 1983, quando estudou na Escola João Beraldo e foi aluno da Cecy, floresceram e frutificaram.
Tenho portanto a convicção que vale a pena ser professor pois é esta a profissão capaz de deixar em um ser humano um pedacinho do seu ‘eu’, da sua sabedoria, que na maioria das vezes não se consegue localizar visivelmente, mas que está lá, cresce e evoluí com cada um dos alunos que foi alvo de um bonito gesto educativo.
Por Deodato Gomes Costa