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sábado, 3 de fevereiro de 2024

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 1,29-39

 EVANGELHO

Curou muitas pessoas de diversas doenças.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 1,29-39


Naquele tempo,
29
Jesus saiu da sinagoga
e foi, com Tiago e João, para a casa de Simão e André.
30
A sogra de Simão estava de cama, com febre,
e eles logo contaram a Jesus.
31
E ele se aproximou, segurou sua mão
e ajudou-a a levantar-se.
Então, a febre desapareceu;
e ela começou a servi-los.
32
À tarde, depois do pôr do sol,
levaram a Jesus todos os doentes
e os possuídos pelo demônio.
33
A cidade inteira se reuniu em frente da casa.
34
Jesus curou muitas pessoas de diversas doenças
e expulsou muitos demônios.
E não deixava que os demônios falassem,
pois sabiam quem ele era.
35
De madrugada, quando ainda estava escuro,
Jesus se levantou e foi rezar num lugar deserto.
36
Simão e seus companheiros foram à procura de Jesus.
37
Quando o encontraram, disseram:
"Todos estão te procurando".
38
Jesus respondeu:
"Vamos a outros lugares, às aldeias da redondeza!
Devo pregar também ali, 
pois foi para isso que eu vim".
39
E andava por toda a Galileia,
pregando em suas sinagogas 
e expulsando os demônios.
Palavra da Salvação.

Este trecho do Evangelho segundo Marcos destaca a compaixão e o poder curativo de Jesus, bem como sua missão de pregação. A cura da sogra de Simão Pedro não é apenas um milagre físico, mas também um sinal do Reino de Deus que Jesus veio instaurar, onde a enfermidade e o sofrimento são vencidos. A ação de curar ao pôr do sol indica que Jesus não se limita às restrições do Sabbath, enfatizando sua autoridade sobre as tradições. O retiro para oração revela a fonte de sua força e direção: comunhão íntima com o Pai. A decisão de ir a outras aldeias mostra o propósito inclusivo de sua missão, não se restringindo a um lugar, mas estendendo a Boa Nova do Reino de Deus a todos. Jesus, portanto, manifesta-se como o Messias que traz cura, libertação e a nova vida prometida por Deus.

sábado, 13 de janeiro de 2024

EVANGELHO-Foram ver onde Jesus morava e permaneceram com ele.

2º Domingo do Tempo Comum-Ano B

EVANGELHO-Foram ver onde Jesus morava e permaneceram com ele.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 1,35-42

Naquele tempo, 
35 João estava de novo com dois de seus discípulos 36e, vendo Jesus passar, disse:
"Eis o Cordeiro de Deus!"
37Ouvindo essas palavras,
os dois discípulos seguiram Jesus.
38Voltando-se para eles e vendo que o estavam seguindo,Jesus perguntou:
"O que estais procurando?"Eles disseram:
"Rabi (que quer dizer: Mestre), onde moras?"
39Jesus respondeu: "Vinde ver". Foram pois ver onde ele morava e, nesse dia, permaneceram com ele. Era por volta das quatro da tarde.
40 André, irmão de Simão Pedro,
era um dos dois que ouviram as palavras de João
e seguiram Jesus. 41
Ele foi encontrar primeiro seu irmão Simão e lhe disse:  "Encontramos o Messias"
(que quer dizer: Cristo). 42 Então André conduziu Simão a Jesus. Jesus olhou bem para ele e disse:
"Tu és Simão, filho de João; tu serás chamado Cefas" (que quer dizer: Pedra).
Palavra da Salvação.

sexta-feira, 17 de novembro de 2023

EVANGELHO DE DOMINGO DIA 19-11-2023

Evangelho deste domingo é o de  Mateus: Mt 25,14-30

INTRODUÇÃO

Naquele tempo, Jesus contou esta parábola a seus discípulos:14 “Um homem ia viajar para o estrangeiro. Chamou seus empregados e lhes entregou seus bens. 15A um deu cinco talentos, a outro deu dois e ao terceiro, um; a cada qual de acordo com a sua capacidade. Em seguida viajou. 

CORPO DA PARÁBOLA

16O empregado que havia recebido cinco talentos saiu logo, trabalhou com eles e lucrou outros cinco. 17Do mesmo modo, o que havia recebido dois lucrou outros dois. 18Mas aquele que havia recebido um só saiu, cavou um buraco na terra, e escondeu o dinheiro do seu patrão. 19Depois de muito tempo, o patrão voltou e foi acertar contas com os empregados. 20O empregado que havia recebido cinco talentos entregou-lhe mais cinco, dizendo: ‘Senhor, tu me entregaste cinco talentos. Aqui estão mais cinco, que lucrei’. 21O patrão lhe disse: ‘Muito bem, servo bom e fiel! Como foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da minha alegria!’22Chegou também o que havia recebido dois talentos, e disse: ‘Senhor, tu me entregaste dois talentos. Aqui estão mais dois que lucrei’. 23O patrão lhe disse: ‘Muito bem, servo bom e fiel! Como foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da minha alegria!’ 24Por fim, chegou aquele que havia recebido um talento, e disse: ‘Senhor, sei que és um homem severo, pois colhes onde não plantaste e ceifas onde não semeaste. 25Por isso, fiquei com medo e escondi o teu talento no chão. Aqui tens o que te pertence’. 

CONCLUSÃO

26O patrão lhe respondeu: ‘Servo mau e preguiçoso! Tu sabias que eu colho onde não plantei e ceifo onde não semeei? 27Então, devias ter depositado meu dinheiro no banco, para que, ao voltar, eu recebesse com juros o que me pertence’. 28Em seguida, o patrão ordenou: ‘Tirai dele o talento e dai-o àquele que tem dez! 29Porque a todo aquele que tem será dado mais, e terá em abundância, mas daquele que não tem, até o que tem lhe será tirado. 30Quanto a este servo inútil, jogai-o lá fora, na escuridão. “Aí haverá choro e ranger de dentes".

PALAVRAS DO SANTO PADRE

O homem da parábola representa Jesus; os servos somos nós; e os talentos são o património que o Senhor nos confia. Qual é o património? A sua Palavra, a Eucaristia, a fé no Pai celestial, o seu perdão. Este é o património que Ele nos confia. Que não devemos só conservar, mas também multiplicar! O buraco escavado no terreno pelo «servo mau e preguiçoso» indica o medo do risco que bloqueia a criatividade e a fecundidade do amor. Jesus não nos pede que conservemos a sua graça num cofre! Jesus não nos pede isto, mas deseja que a utilizemos em vantagem do próximo. Todos os bens que recebemos devem, ser transmitidos aos outros, porque só assim crescem. É como se Ele nos dissesse: «Eis-te a minha misericórdia, a minha ternura, o meu perdão: toma-os e usa-os com magnanimidade». E nós, o que fazemos disto? Quem «contagiamos» com a nossa fé? Quantas pessoas encorajamos com a nossa esperança? Quanto amor compartilhamos com o nosso próximo? (Angelus de 16 de novembro de 2014)

sábado, 4 de novembro de 2023

Evangelho de Mateus 5:1-12 é o da Liturgia de Domingo.

P. O Senhor esteja convosco. 

T. Ele está no meio de nós.

P. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus. 

T. Glória a vós, Senhor.

P. Naquele tempo, ¹vendo Jesus as multidões, subiu ao monte e sentou-se. Os discípulos se aproximaram, ²e Jesus começou a ensiná-los: ³“Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus. ⁴Bem-aventurados os aflitos, porque serão consolados. ⁵Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra. ⁶Bem-aventurados aqueles que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados. ⁷Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. ⁸Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus. ⁹Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus. ¹⁰Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus. ¹¹Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem, e, mentindo, disserem todo tipo de mal contra vós, por causa de mim. ¹²Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus”. - Palavra da Salvação. 

T. Glória a vós, Senhor.

Reflexão

Irmãos e irmãs na fé,

Refletir sobre as Bem-aventuranças é mergulhar nas profundezas do coração misericordioso de Deus. Jesus, ao se separar com a multidão, escolheu o monte como cenário para ensinar não apenas aos seus discípulos, mas a todos nós, uma nova maneira de entender a felicidade e a realização.

As Bem-aventuranças são um paradoxo divino que subverte as expectativas humanas. "Bem-aventurados os pobres em espírito" não é uma glorificação da pobreza, mas um reconhecimento daqueles que sabem que sua verdadeira riqueza e dependência estão em Deus. "Bem-aventurados os que choram" nos lembra de que nossas aflições e dores têm lugar no coração de Deus, onde encontraremos consolo.

Em cada uma dessas declarações, Jesus aponta para uma bem-aventurança que contradiz a noção mundana de felicidade. O Reino dos Céus é prometido não aos poderosos e aos conquistadores, mas aos mansos e aos que têm fome e sede de justiça. O Mestre eleva a misericórdia, a pureza de coração e a pacificação como valores que nos aproximam de Deus e nos tornam "filhos de Deus".

Perseverar na justiça diante da perseguição é uma verdadeira demonstração de força, e é nesse contexto que Jesus nos convida a "alegrar-nos e exultar", pois nossa recompensa será grande nos céus. Esta é uma perspectiva transformadora, que nos incentiva a olhar além das dificuldades imediatas e nos alinhamos com os valores eternos do Reino de Deus.

Que a meditação nas Bem-aventuranças inspire cada um de nós a buscar uma vida mais alinhada com os ensinamentos de Cristo, encontrando na simplicidade e na entrega a Deus o verdadeiro significado da felicidade.

Paz e bem a todos.

Professor Deodato Gomes

domingo, 29 de outubro de 2023

O amor a Deus é o fundamento da vida Cristã!


O trecho bíblico da Missa de hoje(domingo-29-10-2023) na Bom Jesus, Mateus 22:37,  ficou guardado em meu coração e vejo que é um dos mais importantes da Bíblia, pois expressa o mandamento do amor a Deus, que é o fundamento da vida cristã. Destaco aqui que o amor a Deus não é uma opção, e o Padre Hugo indiretamente explicou sobre isto,  mas sim um dever que todos os cristãos devem cumprir, amando-O com todo o coração, alma e entendimento. Pois está se falando de um mandamento. O amor de Deus é abrangente,  e permeia todas as dimensões de nossas vidas, refletindo em nossas ações, palavras e pensamentos, e nos colocando em uma relação profunda e íntima com Deus, semelhante à comunhão. Podemos compreender esse amor, como essa imagem acima, um lago sereno cercado por árvores frondosas, onde o lago simboliza a paz e a tranquilidade que o amor a Deus proporciona, e as árvores representam a vida abundante que esse amor nos concede.

Então, vejo que o amor a Deus não é apenas um mandamento, é também o caminho para alcançar a felicidade plena e a promessa da vida eterna. Em última análise, o amor a Deus é a alicerce essencial da vida cristã,  guiando-nos em direção à plenitude espiritual.

Professor Deodato Gomes

quinta-feira, 26 de outubro de 2023

 (Evangelho – Mt 22,34-40) - Amarás o Senhor teu Deus, e ao teu próximo como a ti mesmo.

Naquele tempo:

34 - Os fariseus ouviram dizer que Jesus tinha feito calar os saduceus. Então eles se reuniram em grupo.

35 - Um deles perguntou a Jesus, para experimentá-lo: ‘Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?’

37 - Jesus respondeu: ‘Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento!’

38 - Esse é o maior e o primeiro mandamento.

39 - O segundo é semelhante a esse: ‘Amarás ao teu próximo como a ti mesmo’.

40 - Toda a Lei e os profetas dependem desses dois mandamentos.

XXXXXXXX

Por: Dom André Vital Félix da Silva, SCJ

Mais uma vez os opositores de Jesus (os fariseus) se reúnem para pô-lo à prova (grego peiradzo: tentar). Como nós sabemos, os doutores da Lei dedicavam grande parte da sua vida ao estudo dos Mandamentos, e chegavam a elencar 613 mandamentos (365 proibitivos, 248 positivos). Para eles, uma das questões fundamentais era saber a ordem hierárquica desses mandamentos, ou seja, qual o mais importante dentre eles. Portanto, uma das prerrogativas para reconhecer a autoridade de um mestre era justamente a sua capacidade de ensinar aos seus discípulos os mandamentos, distinguindo-os entre maiores e menores; o próprio Jesus também faz referência a isso quando afirma: “Aquele, portanto, que violar um só destes menores mandamentos e ensinar os homens a fazerem o mesmo, será considerado o menor no Reino dos Céus” (Mt 5,19).

Contudo, o problema não era reconhecer a multiplicidade dos Mandamentos, que certamente do ponto de vista didático poderia ser uma ajuda. O grande perigo era a postura relativista a ponto de manipular, em benefício próprio, a compreensão de alguns mandamentos em detrimento de outros. O próprio Jesus denuncia esta tendência relativista: “Deus disse: Honra ao teu pai e à mãe… Vós, porém, dizeis: Aquele que disser ao pai ou à mãe: ‘Aquilo que de mim poderias receber foi consagrado a Deus, esse não está obrigado a honrar pai ou mãe’. E assim invalidastes a Palavra de Deus por causa da vossa tradição. Hipócritas!” (Mt 15,4s).

Além dessa tendência relativista, havia aqueles mestres que, apegados à letra, absolutizavam cada um dos mandamentos, rompendo a relação intrínseca que havia entre eles. Ilustram bem tal tendência os grandes debates de Jesus em relação ao Mandamento do Sábado. Os mestres da Lei interpretavam o dia consagrado ao Senhor (Shabat) como um cessar absoluto de atividades, o que seria impossível, esquecendo que o Sábado era fundamentalmente o dia de fazer memória dos grandes feitos do Senhor (a criação, o êxodo). Na perspectiva bíblica, o “descanso sabático” não era apenas um não fazer nada, caindo numa espécie de ócio espiritual, mas o Sábado era o dia por excelência de contemplar tudo aquilo que o Senhor fizera. Contemplar a obra de Deus para comprometer-se em defendê-la, preservá-la, impedir a sua destruição, que inicia quando se rompe o vínculo que há entre ela e o seu Criador.

Quando Jesus cura no sábado não está infringindo um mandamento, mas, pelo contrário, evidenciando a sua missão como o Filho do Deus que criou tudo perfeito, assim como encontramos o refrão ao final de cada dia no relato da criação: “E Deus viu que isso era bom!”. No entanto, a Obra de Deus chega ao seu clímax na criação do ser humano, no sexto dia, daí a exclamação mais enfática: “E era muito bom” (Gn 1,31). Portanto, essas curas representavam a intervenção de Deus para recuperar o que Ele fez no princípio; por isso, o povo testemunha o operar de Jesus e não tem dificuldade de reconhecer que ele age coerentemente com o modo de fazer do seu Pai. Ele mesmo declara, depois de ter curado um paralítico em dia de sábado: “Meu Pai trabalha sempre e eu também trabalho” (Jo 5,17).
O povo diante das obras de Jesus faz ecoar o refrão inspirado naquele dos dias da criação: “Ele tem feito tudo bem; faz os surdos ouvirem e os mudos falarem” (Mc 7,37). Fazer os “surdos ouvirem” é recuperar a condição fundamental para conhecer as obras de Deus desde a origem, pois é ouvir a sua Palavra que comunica o seu agir: “O que nós ouvimos e conhecemos, o que nos contaram nossos pais… Os louvores de Javé e seu poder” (Sl 78,3s). A solene introdução aos Mandamentos é justamente o convite a ouvir: “Shema Israel” (Dt 5,1). É impossível, por sua vez, ter uma compreensão e vivência coerentes dos Mandamentos se os isolarmos da obra de Deus.
Jesus não reduziu em nada a totalidade da Lei de Deus ao afirmar a centralidade dos dois mandamentos, mas recuperou a chave de interpretação de toda a Escritura: “Toda a lei e os profetas dependem desses dois mandamentos”.
Se amar é fazer o bem a alguém, como poderíamos amar a Deus, uma vez que Ele já é o Bem supremo? Então, se não somos capazes de fazer-lhe o bem, amá-lo será acolher o bem que Ele nos faz e, consequentemente, ser testemunhas disso. O maior bem que Ele nos faz é nos ter criado à sua imagem e semelhança. Por conseguinte, amar o semelhante nada mais é do que a concretização do amor a Deus que nos oferece esse grande bem. Sem o amor a Deus como fundamento do amor ao próximo, poderemos cair num narcisismo onde projetamos no outro a nossa imagem e semelhança como razão para amá-lo, fazendo do outro não um semelhante, mas uma simples cópia, adaptada psicologicamente. Porém, o mandamento: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” é o grande desafio de reconhecer que tanto eu quanto ele fomos criados à imagem e semelhança de Deus, eis o motivo porque somos iguais. Amamos o outro não porque o reconhecemos uma cópia nossa, mas porque vemos nele o que somos, isto é, imagem e semelhança de Deus. Portanto, reconhecendo e assumindo essa verdade, amaremos de modo verdadeiro e completo, sem relativismos ou absolutismos que dividem e separam, e transformam amor em egoísmo cuja lei é uma só: “Vive assim, e morrerás!
Dom André Vital Félix da Silva, SCJ. Bispo da Diocese de Limoeiro do Norte – CE. Mestre em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade Gregoriana.

sábado, 1 de abril de 2023

DOMINGO DE RAMOS

 


Aquela cruz de Jesus dá-nos a lição altíssima, divina e heróica, sobre o que é o Amor: um amor que não faz distinção, mas ama todos; não espera o retorno, mas toma sempre a iniciativa; que sabe fazer-se um com o outro, sabe viver o outro; que tem uma medida sem medida: sabe dar a vida.

domingo, 19 de fevereiro de 2023

A mensagem do Evangelho de hoje na Missa da Bom Jesus, (Mt 5,38-48), traz prá gente um grande ensinamento.

Imagem criada pela inteligência artificial

No Evangelho da Missa de hoje na Igreja Bom Jesus, (Mt 5,38-48), o Senhor nos convida a não responder o mal com o mal, a ousar no bem, mesmo se recebermos pouco ou nada em troca. 

Porque é este o amor que lentamente transforma os conflitos, supera as inimizades e cura as feridas do ódio.

sábado, 14 de agosto de 2021

Liturgia De 15 De Agosto De 2021 DOMINGO – ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA


Liturgia De 15 De Agosto De 2021

DOMINGO – ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA

Antífona da entrada

- Grande sinal apareceu no céu: uma mulher que tem o sol por manto, a lua sob os pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça 

(Ap 12,1).

Oração do dia

- Deus eterno e todo-poderoso, que elevastes à glória do céu, em corpo e alma, a imaculada Virgem Maria, mãe de vosso Filho, dai-nos viver atentos às coisas do alto, afim de participarmos da sua glória. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

1ª Leitura: Ap 11,19; 12,1.3-6.10

- Livro do Apocalipse de são João: 19aAbriu-se o Templo de Deus que está no céu e apareceu no Templo a Arca da Aliança. 12,1Então apareceu no céu um grande sinal: uma Mulher vestida de sol, tendo a lua debaixo dos pés e sobre a cabeça uma coroa de doze estrelas. 3Então apareceu outro sinal no céu: um grande Dragão, cor de fogo. Tinha sete cabeças e dez chifres e, sobre as cabeças, sete coroas. 4Com a cauda, varria a terça parte das estrelas do céu, atirando-as sobre a terra. O Dragão parou diante da Mulher, que estava para dar à luz, pronto para devorar o seu Filho, logo que nascesse. 5E ela deu à luz um filho homem, que veio para governar todas as nações com cetro de ferro. Mas o Filho foi levado para junto de Deus e do seu trono. 6A mulher fugiu para o deserto, onde Deus lhe tinha preparado um lugar.  10Ouvi então uma voz forte no céu, proclamando: “Agora realizou-se a salvação, a força e a realeza do nosso Deus, e o poder do seu Cristo”.

- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus.

Salmo Responsorial: Sl 45,10bc.11.12ab.16 (R: 10b)

- À vossa direita se encontra a rainha, com veste esplendente de ouro de Ofir.

R: À vossa direita se encontra a rainha, com veste esplendente de ouro de Ofir.

- As filhas de reis vêm ao vosso encontro, e à vossa direita se encontra a rainha com veste esplendente de ouro de Ofir.

R: À vossa direita se encontra a rainha, com veste esplendente de ouro de Ofir.

- Escutai, minha filha, olhai, ouvi isto: “Esquecei vosso povo e a casa paterna! Que o Rei se encante com vossa beleza! Prestai-lhe homenagem: é vosso Senhor!

R: À vossa direita se encontra a rainha, com veste esplendente de ouro de Ofir.

- Entre cantos de festa e com grande alegria, ingressam, então, no palácio real”.

R: À vossa direita se encontra a rainha, com veste esplendente de ouro de Ofir.

2ª Leitura: 1Cor 15,20-27

- Leitura da primeira carta de são Paulo aos Coríntios: Irmãos: 20Cristo ressuscitou dos mortos como primícias dos que morreram. 21Com efeito, por um homem veio a morte e é também por um homem que vem a ressurreição dos mortos. 22Como em Adão todos morrem, assim também em Cristo todos reviverão. 23Porém, cada qual segundo uma ordem determinada: Em primeiro lugar, Cristo, como primícias; depois, os que pertencem a Cristo, por ocasião da sua vinda. 24A seguir, será o fim, quando ele entregar a realeza a Deus-Pai, depois de destruir todo principado e todo poder e força. 25Pois é preciso que ele reine até que todos os seus inimigos estejam debaixo de seus pés. 26O último inimigo a ser destruído é a morte. 27aCom efeito, “Deus pôs tudo debaixo de seus pés”.

- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus.

Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas: Lc 1,39-56

- O Senhor esteja convosco.

- Ele está no meio de nós.

- Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Lucas

- Glória a vós, Senhor!   

- Naqueles dias, 39Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judeia. 40Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. 41Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou no seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. 42Com um grande grito, exclamou: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! 43Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar? 44Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre. 45Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido o que o Senhor lhe prometeu”. 46Então Maria disse: “A minha alma engrandece o Senhor, 47e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, 48porque olhou para a humildade de sua serva. Doravante todas as gerações me chamarão bem-aventurada, 49porque o Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor. O seu nome é santo, 50e sua misericórdia se estende, de geração em geração, a todos os que o respeitam. 51Ele mostrou a força de seu braço: dispersou os soberbos de coração. 52Derrubou do trono os poderosos e elevou os humildes. 53Encheu de bens os famintos, e despediu os ricos de mãos vazias. 54Socorreu Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia, 55conforme prometera aos nossos pais, em favor de Abraão e de sua descendência, para sempre”. 56Maria ficou três meses com Isabel; depois voltou para casa.

- Palavra da salvação.

- Glória a vós, Senhor!

Liturgia comentada

Todas as gerações me chamarão bem-aventurada! (Lc 1,39-56)

A Igreja celebra a Assunção da Mãe de Deus. O foco da celebração é o fato de que, “terminado o curso de sua vida terrestre” (LG, 59) Maria foi “assumida” por Deus, em corpo e alma, e plenamente glorificada nos céus.

Maria ouviu de Isabel – cheia do Espírito Santo (cf. Lc 1,40) – que ela era “bendita entre as mulheres”. E mais: que era “feliz” por ter acreditado, pois se cumpriria o que ela ouvira na Anunciação. “Felicidade” e “bem-aventurança” são palavras sinônimas. Mas há dois tipos de bem-aventuranças...

Existe uma bem-aventurança que começa aqui na terra, em função da vida que se leva. É bem-aventurado o homem que confia no Senhor (Sl 2), o que habita na casa de Deus (Sl 84), aquele que tem muitos filhos (Sl 127), mas também os que choram, têm sede de justiça e são perseguidos pelo nome de Jesus (cf. Mt 5).

A bem-aventurança definitiva só se realiza no céu, onde os bem-aventurados participam da Ceia do Cordeiro (cf. Ap 19,9). Escolhida por Deus, preservada de toda mancha, Mãe do Verbo encarnado, discípula fiel, Maria é, desde já, o tipo da Igreja que participará plenamente da glória do Cordeiro. Este reconhecimento transparece nas palavras de Maria no Magnificat: “De agora em diante, todas as gerações me chamarão bem-aventurada” (Lc 1,48b).

A primeira Leitura da Missa de hoje começa com Ap 11,19b: “Abriu-se o Santuário de Deus que está no céu e apareceu no Santuário a arca da sua Aliança”. Como se sabe, no Antigo Testamento, a arca da Aliança trazia em seu interior as duas tábuas de pedra com as “palavras” ditadas por Deus a Moisés (cf. Hb 9,4). Maria, Mãe de Deus, foi vista pelos Padres da Igreja como a arca da Nova Aliança (Foederis arca), pois durante sua gravidez ela teve em seu seio o próprio Verbo-Palavra do Pai.

Nesta solenidade, a Igreja se rejubila ao ver na Mãe de Deus a imagem de seu próprio futuro, mergulhada na glória divina. Wolfgang Beinert comenta: “Aquilo que a Igreja peregrina considera ainda como expressão da própria nostalgia, ela o vê realizado em Maria: nela se ‘realizou’ o que lhe foi dito, afirma o versículo do Ofício das Leituras. A solenidade da Assunção de Maria ao céu é uma festa que propõe à Igreja e à humanidade a imagem e o documento consolador da realização da esperança final”.

Sabiam disso as nossas mães quando cantavam: “No céu, no céu, com minha mãe estarei...”

FONTE;Comunidade Nova Aliança-Católica