Em outubro de 1992, durante o encontro em Santo Domingo, liderado pelo Papa João Paulo II, bispos de toda a América Latina enfrentaram uma questão premente: o crescimento das seitas e seu desafio ao catolicismo. A recomendação foi clara - é essencial educar o povo de maneira serena e objetiva, fornecendo-lhes as ferramentas necessárias para responder às críticas injustas dirigidas à Igreja Católica.
Desde os primórdios do cristianismo, a comunidade de fiéis foi advertida sobre os perigos dos falsos mestres. São Pedro, em sua primeira epístola, alertou sobre a presença de falsos profetas que, assim como surgiram entre o povo de Israel, introduziriam secretamente heresias destrutivas, negando o Senhor que os salvou e, por consequência, trazendo sobre si mesmos uma destruição iminente. Esses ensinamentos errôneos não só causariam desordem, mas também manchariam a verdade do Evangelho.
Os católicos precisam estudar com o intuito de encontrar respostas fundamentadas na Bíblia, interpretadas à luz da tradição apostólica, para que possam se defender de acusações infundadas e refutá-las com confiança. É necessário contribuir para a unidade da fé, conforme expresso no desejo fervoroso de Jesus: "Para que todos sejam um, como Tu, Pai, estás em Mim e Eu em Ti; para que o mundo creia que Tu Me enviaste" (João 17:21-22), e "haja um só rebanho e um só Pastor" (João 10:16).
Necessário se faz fortalecer a defesa da fé, e promover uma catequese adulta incentivando uma vivência religiosa mais genuína e profunda. Esperamos, assim, fomentar um diálogo entre fé e razão que enriqueça a jornada espiritual de nossos leitores.
Adaptado de um texto do Pe. Vicente, SVD
