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sábado, 16 de novembro de 2024

O Cine Filadélfia e a História do Cinema em Carlos Chagas: Memórias de uma Era de Ouro!

A História do Cinema em Carlos Chagas: Um Olhar Histórico a Partir do Depoimento do Sr. Walfredo Avelar

A narrativa de Sr. Walfredo Avelar, registrada em 19 de julho de 2012, na Escola Estadual Dr. João Beraldo, apresenta uma rica descrição do desenvolvimento do cinema em Carlos Chagas, evidenciando seu papel cultural e social na comunidade. A trajetória do cinema local reflete tanto os avanços tecnológicos da época quanto a resiliência de empreendedores apaixonados pela arte cinematográfica. O depoimento oferece um valioso panorama das transformações vivenciadas pelo cinema na cidade, desde os primeiros experimentos até o encerramento definitivo em 1992.

Os Primeiros Passos: Cine Vitória e a Chegada do Cinema em Carlos Chagas

O cinema em Carlos Chagas teve início em 1948, quando Fábio Ganem, oriundo de Teófilo Otoni, trouxe um projetor de 8mm e o instalou na Loja Maçônica Nova Filadélfia, localizada na Rua Sete de Setembro. O espaço, descrito como uma sala pequena com bancos de madeira, oferecia entretenimento básico à comunidade. Contudo, devido a problemas de saúde, Ganem vendeu o equipamento a Altamiro Avelar, tio de Sr. Walfredo.

Pouco tempo depois, o Sr. Peralta, um paraguaio, introduziu novos projetores e fundou o Cine Vitória no prédio onde no passado funcionou o Brasileirão dos Móveis. Este espaço, maior e mais confortável, atraiu os espectadores e acabou levando ao fechamento do primeiro cinema de Altamiro.

A Ascensão do Cine Filadélfia: Um Marco Cultural

Determinados a revitalizar a experiência cinematográfica em Carlos Chagas, Altamiro Avelar e sua mãe, Porfíria Avelar, investiram recursos próprios para construir um novo espaço. Em 1952, o Cine Filadélfia foi inaugurado, destacando-se como uma edificação imponente para os padrões da época. Equipado com projetores modernos e cadeiras confortáveis e individuais, o cinema rapidamente se tornou um centro cultural da cidade, atraindo casais e famílias.

A infraestrutura avançada incluía ventiladores gigantes e iluminação própria, garantindo o funcionamento mesmo em um período em que o fornecimento de energia elétrica era limitado. Este esforço consolidou o Cine Filadélfia como o principal espaço de lazer e cultura na região.

O Apogeu Tecnológico e os Grandes Títulos

Demonstrando constante paixão pela arte cinematográfica, Altamiro investiu em projetores de última geração, adquirindo equipamentos norte-americanos por 1 milhão e 700 mil cruzeiros. A tela, de 10 metros de comprimento por 4 de largura, proporcionava uma experiência visual superior. A inauguração do novo sistema foi celebrada com um concurso que selecionou o filme Dois Contra uma Cidade Inteira (1940), um clássico estrelado por James Cagney e Ann Sheridan.

Filmes memoráveis como Ben-Hur, Os Dez Mandamentos e Assim Caminha a Humanidade marcaram as décadas de ouro do cinema em Carlos Chagas, além dos faroestes, filmes italianos e produções nacionais de Mazzaropi, que encantaram o público local.

O Declínio e o Encerramento

Apesar do sucesso inicial, o cinema enfrentou desafios com a chegada da televisão e, posteriormente, dos DVDs, tecnologias que tornaram a experiência cinematográfica mais acessível em casa. Incapaz de competir, o Cine Filadélfia encerrou suas atividades em 1992, marcando o fim de uma era.

Linha do Tempo do Cinema em Carlos Chagas

1948: Fábio Ganem inaugura o primeiro cinema na Loja Maçônica Nova Filadélfia.

1949: Altamiro Avelar adquire o projetor e administra o cinema.

1950: Sr. Peralta inaugura o Cine Vitória, desafiando a hegemonia local.

1952: Inauguração do Cine Filadélfia, consolidando Altamiro como pioneiro cultural.

Décadas de 1950-1980: Apogeu do Cine Filadélfia, com títulos de destaque e equipamentos modernos.

1992: Encerramento do Cine Filadélfia devido à concorrência tecnológica.

A história do cinema em Carlos Chagas, conforme narrada pelo Sr. Walfredo, permanece como um testemunho do impacto cultural da sétima arte em uma comunidade do interior de Minas Gerais. O Cine Filadélfia transcende sua existência física, eternizando-se na memória coletiva como um símbolo de entretenimento, inovação e paixão pela arte.

Nota: Mantive a essência do depoimento do Sr. Walfredo,  acrescentando informações contextuais,  organizando o texto em formato de artigo histórico e  utilizando linguagem acadêmica.

COSTA, Deodato Gomes (Deo). CINEMA EM CARLOS CHAGAS~1.mpg. [S.l.]: YouTube, 19 jul. 2012. 1 arquivo de vídeo (14 min 44 s). Disponível em: <<https://www.youtube.com/watch?v=VuxGTdHIBEU>>. Acesso em: 11-2024.

Deodato Gomes Costa

@Professordeodatogomes

Depoimento do Sr. Walfredo Avelar Menezes:

"Época de grande magnitude.  Wlafredo Avelar Menezes. A questão do cinema começou em 1948 quando o Senhor Fábio Ganem, orieundo de Teófilo Otoni, troxue um pequeno projetor de 8 milímetros da cidade da marca, de marca RCA Victor e o instalou na loja Macônica Nova Filadélfia na Rua Sete de Setembro. Na época era uma sala minúscula com Bancos de madeira, com o mínimo de conforto. 

Logo depois tendo sido acometido de doenças, resolveu vender para o Senhor Altamiro Avelar, que era o Tio do Sr. Walfredo. Após algum tempo checou a esta cidade o Senhor Peralta, de origem Paraguaia, trazendo consigo novos Projetores. Os  aparelhos foram instalados no Prédio onde hoje funciona o Brasileirão dos Móveis, com o título de Cine Vitória. Como era um prédio com dimensões maiores, oferecendo maior conforto aos seus frequentadores, fez séria concorrencia ao Cinema de Altamiro que acabou fechado. Diante dessa efêmera situação, pediu autorização a sua mãe D. Porfíria Avelar, avó do Sr. Walfredo, para construir um prédio para o cinema. Vendeu um gado que tinha e investiu nesse projeto, tendo iniciado a construção por volta de 1950, tendo sido concluída em 1952. Aí se batizou de CINE FILADÉLFIA. Um prédio imponente para a época com projetores novos, que proporcionava, uma projeção mais nítida, dotado de dois ventiladores gigantes com cadeiras individuais e mais confortáveis. Situado onde hoje funciona o Supermercado Max. O cinema possuia dois motores a óleo que iluminava toda a frente do cinema até o posto arrumadão do Sr. Antônio Cheque. Os casais passeavam e depois iam assistir ao filme. Diante da melhor qualidade em todos os aspectos, o Cine Vitória não suportou a concorrência, e acabou fechado. Naquela época somente o cinema o Bar Brasil e o Banco do Brasil, possuiam motores próprios, que iluminavam suas respectivas áreas. Mas Altamiro ainda não estava satisfeito, pois tinha uma verdadeira paixão pela arte do cinema. Sr. Altamiro, indo a Belo Horizonte alguns anos depois, foi informado do lançamento de projetores modernísssimos, e acreditando no negócio investiu o equivalente a 1 milhão e 700 mil cruzeiros que era a moeda dquela época. E assim adquiriu os projetores de última geração, de uma marca norte americana. A tela media 10 metros de cumprimento por 4 de largura. Na inauguraração desse novo sistema cinematográfico, o Senhor Altamiro organizou um concurso para que as pessoas escolhessem o filme que ele ia inaugurar o novo sistema. E assim os primeiros cinco(5) acertadores, ganhariam o ingresso por 3 meses. O  filme sorteado foi: "Dois contra uma cidade inteira com Elenco de Dois Contra uma Cidade Inteira com os artistas Ann Sheridan Peggy NashJames Cagney Danny Kenny. Filme de 1940 Cagney interpreta um boxeador cujo irmão músico (Arthur Kennedy) está compondo uma sinfonia em homenagem à Nova York, a cidade onde vivem. No final do filme, a obra é apresentada no Carnegie Hall.

O meu tio Altamiro trabalhava com as melhores distribuidoras de filmes de Belo Horizonte, Columbia Pictures, Wanner Bros, Fox filmes, Paramount, Universal filmes  Pelmex.  Relação de filmes memoráveis que foram projetados em Carlos Chagas: Com a faca na garganta, A ponte do Rio que cai, A testemunha chaves, Bem hur, Os 10 mandamentos, O correio do Inferno, Assim Caminha a Humanidade, A árvores da vida, A volta ao mundo em 80 dias, Fugindo do Inferno,  Ali Babá e os 40 ladrões, O circo dos Horrores, Viagem ao Centro da Terra,  Janela Indiscreta, Sempre no meu coração, E o vento levou,  o Expresso de .... A Carga da Brigad Ligeira, Os canhões de nazarone, King Kong , Luzes da Ribalta, Sem falar do maiores filmes faroestes, do cinema italiano, dos sensacionais filmes de Amázio Mazzaropi,  e os filmes de karatê, com Bruce Lee de origem chinesa. Entretanto com a chegada do sinal de televisão, e posteriormente dos DVDs, o cinema não  resistiu a uma concorrência tão desigual, vindo a a fechar suas portas por volta de 1992. Assim orreu o cinema em nossa cidade, deixando de encantar com sua magnitude toda uma geração. Eu sou  apaixonado por filmes e já assistir a mais de 1300 filmes em DVD. Agradeço de coração a Direção desta Escolas, por me ter convidado a vir aqui trazer para vocês, algo que de um passado batante remoto mas que viverá eternamente em nossa memória."

A história do Cinema em Carlos Chagas

O Cine Filadélfia e a Era de Ouro do Cinema em Carlos Chagas: Um Relato Histórico

Por Deodato Gomes Costa-Licenciado em História

Em 19 de julho de 2012, na Escola Estadual Dr. João Beraldo, o Sr. Walfredo Avelar Menezes generosamente compartilhou suas memórias sobre a história do cinema em Carlos Chagas, oferecendo um  precioso testemunho sobre um período marcante na vida cultural da cidade.  Com base em seu relato, podemos traçar um panorama da trajetória do cinema local, desde seus primórdios até o seu declínio diante da chegada da televisão e do DVD.

A "época de grande magnitude" evocada pelo Sr. Walfredo teve início em 1948, quando o Sr. Fábio Ganem, proveniente de Teófilo Otoni, introduziu o cinema em Carlos Chagas. Utilizando um projetor de 8mm da marca RCA Victor, exibiu filmes em uma sala improvisada na Loja Maçônica Nova Filadélfia, na Rua Sete de Setembro.  As condições eram precárias, com bancos de madeira e mínimo conforto,  refletindo o caráter pioneiro da iniciativa.

A aquisição do projetor pelo Sr. Altamiro Avelar, tio de Walfredo, marcou um novo capítulo.  A paixão de Altamiro pela "arte do cinema" o impulsionou a construir um prédio próprio para abrigar o Cine Filadélfia, inaugurado em 1952.  O novo cinema,  localizado onde hoje se encontra o Supermercado Max,  representava um avanço significativo, com projetores modernos, tela grande (10m x 4m), cadeiras individuais confortáveis e dois ventiladores  — elementos que proporcionavam uma experiência cinematográfica superior para a época.

O Cine Filadélfia competiu diretamente com o Cine Vitória,  situado no prédio que antes abrigava o Brasileirão dos Móveis.  A superioridade técnica e o conforto oferecido pelo Cine Filadélfia  levaram ao fechamento do Cine Vitória, consolidando-o como principal espaço de exibição cinematográfica na cidade.

O relato de Walfredo Avelar destaca a importância do Cine Filadélfia no contexto local: "Naquela época somente o cinema, o Bar Brasil e o Banco do Brasil, possuiam motores próprios, que iluminavam suas respectivas áreas".  Essa informação revela o cinema como um polo de modernidade,  capaz de gerar sua própria energia  —  um símbolo de progresso em uma época em que a eletrificação ainda era limitada.

A busca constante por aprimoramento levou Altamiro a adquirir,  alguns anos depois,  projetores de última geração de uma marca norte-americana, investindo o equivalente a 1 milhão e 700 mil cruzeiros.  Para inaugurar o novo sistema, organizou um concurso que premiou os cinco primeiros a acertarem o filme de estreia: "Dois Contra uma Cidade Inteira" (1940), estrelado por James Cagney.

O Cine Filadélfia trabalhava com as principais distribuidoras de filmes da época: Columbia Pictures, Warner Bros, Fox Filmes, Paramount, Universal Filmes e Pelmex.  Em seu depoimento, Walfredo cita alguns dos "filmes memoráveis" exibidos: "Com a Faca na Garganta", "A Ponte do Rio Kwai", "A Testemunha Chave", "Ben-Hur", "Os Dez Mandamentos", "O Correio do Inferno", "Assim Caminha a Humanidade", "A Árvore da Vida", "A Volta ao Mundo em 80 Dias", "Fugindo do Inferno", "Ali Babá e os 40 Ladrões", "O Circo dos Horrores", "Viagem ao Centro da Terra", "Janela Indiscreta", "Sempre no Meu Coração", "E o Vento Levou", "O Expresso de Xangai", "A Carga da Brigada Ligeira", "Os Canhões de Navarone", "King Kong", "Luzes da Ribalta", além de faroestes, filmes italianos,  obras de Mazzaropi e filmes de Bruce Lee.

Essa rica programação cinematográfica demonstra a diversidade de gêneros e a qualidade dos filmes exibidos no Cine Filadélfia,  atendendo aos diferentes gostos do público.  O cinema se consolidou como um importante espaço de entretenimento e lazer,  proporcionando momentos de encantamento e escape da realidade.  Walfredo relembra: "Os casais passeavam e depois iam assistir ao filme".  O cinema se integrava à vida social da cidade,  criando memórias afetivas e  fortalecendo os laços comunitários.

No entanto,  a chegada da televisão e, posteriormente, dos DVDs,  marcou o início do declínio do Cine Filadélfia.  A concorrência desigual  levou ao seu fechamento por volta de 1992,  encerrando um ciclo  na história cultural de Carlos Chagas.

O depoimento do Sr. Walfredo Avelar Menezes é um documento histórico valioso que nos permite  reconstruir  a trajetória do cinema em Carlos Chagas.  Seu relato,  repleto de detalhes e  emoção,  revela a importância  do Cine Filadélfia  como espaço de  entretenimento,  socialização e  cultura,  deixando uma marca indelével na memória da cidade.  A  "época de grande magnitude"  evocada por ele  permanece viva  nas lembranças daqueles que vivenciaram a era de ouro do cinema em Carlos Chagas.

LINHA DO TEMPO CRIADA COM BASE NO DEPOIMENTO DO SR. WALFREDO:

Linha do Tempo - História do Cinema em Carlos Chagas:

1948:

  • Sr. Fábio Ganem introduz o cinema em Carlos Chagas, exibindo filmes em um projetor de 8mm na Loja Maçônica Nova Filadélfia.

[Sem data específica, mas antes de 1950]:

  • Sr. Altamiro Avelar adquire o projetor do Sr. Ganem e inicia a exibição de filmes.

[Entre 1948 e 1952]:

  • Sr. Peralta(vindo do Paraguai) inaugura o Cine Vitória, no antigo Brasileirão, competindo com o cinema do Sr. Altamiro.

Por volta de 1950:

  • Sr. Altamiro inicia a construção do Cine Filadélfia.

1952:

  • Inauguração do Cine Filadélfia, com projetores novos, tela grande, cadeiras confortáveis e dois ventiladores.
  • Cine Vitória fecha devido à concorrência.

[Sem data específica, após 1952]:

  • Sr. Altamiro adquire projetores de última geração.
  • Realização de concurso para escolha do filme de estreia do novo sistema de projeção: "Dois Contra uma Cidade Inteira" (1940).

1992 (aproximadamente):

  • Fechamento do Cine Filadélfia devido à concorrência da televisão e dos DVDs.

Referências:

Depoimento do Sr. Walfredo Avelar Menezes, 19 de julho de 2012, Escola Estadual Dr. João Beraldo, Carlos Chagas.

Nota: Mantive a essência do depoimento do Sr. Walfredo,  acrescentando informações contextuais,  organizando o texto em formato de artigo histórico e  utilizando linguagem acadêmica.

COSTA, Deodato Gomes (Deo). CINEMA EM CARLOS CHAGAS~1.mpg. [S.l.]: YouTube, 19 jul. 2012. 1 arquivo de vídeo (14 min 44 s). Disponível em: <<https://www.youtube.com/watch?v=VuxGTdHIBEU>>. Acesso em: 11-2024.

Deodato Gomes Costa

@professordeodatogomes

Depoimento do Sr. Walfredo:

"Época de grande magnitude.  Wlafredo Avelar Menezes. A questão do cinema começou em 1948 quando o Senhor Fábio Ganem, orieundo de Teófilo Otoni, troxue um pequeno projetor de 8 milímetros da cidade da marca, de marca RCA Victor e o instalou na loja Macônica Nova Filadélfia na Rua Sete de Setembro. Na época era uma sala minúscula com Bancos de madeira, com o mínimo de conforto. Logo depois tendo sido acometido de doenças, resolveu vender para o Senhor Altamiro Avelar, que era o Tio do Sr. Walfredo. Após algum tempo checou a esta cidade o Senhor Peralta, de origem Paraguaia, trazendo consigo novos Projetores. Os  aparelhos foram instalados no Prédio onde hoje funciona o Brasileirão dos Móveis, com o título de Cine Vitória. Como era um prédio com dimensões maiores, oferecendo maior conforto aos seus frequentadores, fez séria concorrencia ao Cinema de Altamiro que acabou fechado. Diante dessa efêmera situação, pediu autorização a sua mãe D. Porfíria Avelar, avó do Sr. Walfredo, para construir um prédio para o cinema. Vendeu um gado que tinha e investiu nesse projeto, tendo iniciado a construção por volta de 1950, tendo sido concluída em 1952. Aí se batizou de CINE FILADÉLFIA. Um prédio imponente para a época com projetores novos, que proporcionava, uma projeção mais nítida, dotado de dois ventiladores gigantes com cadeiras individuais e mais confortáveis. Situado onde hoje funciona o Supermercado Max. O cinema possuia dois motores a óleo que iluminava toda a frente do cinema até o posto arrumadão do Sr. Antônio Cheque. Os casais passeavam e depois iam assistir ao filme. Diante da melhor qualidade em todos os aspectos, o Cine Vitória não suportou a concorrência, e acabou fechado. Naquela época somente o cinema o Bar Brasil e o Banco do Brasil, possuiam motores próprios, que iluminavam suas respectivas áreas. Mas Altamiro ainda não estava satisfeito, pois tinha uma verdadeira paixão pela arte do cinema. Sr. Altamiro, indo a Belo Horizonte alguns anos depois, foi informado do lançamento de projetores modernísssimos, e acreditando no negócio investiu o equivalente a 1 milhão e 700 mil cruzeiros que era a moeda dquela época. E assim adquiriu os projetores de última geração, de uma marca norte americana. A tela media 10 metros de cumprimento por 4 de largura. Na inauguraração desse novo sistema cinematográfico, o Senhor Altamiro organizou um concurso para que as pessoas escolhessem o filme que ele ia inaugurar o novo sistema. E assim os primeiros cinco(5) acertadores, ganhariam o ingresso por 3 meses. O  filme sorteado foi: "Dois contra uma cidade inteira com Elenco de Dois Contra uma Cidade Inteira com os artistas Ann Sheridan Peggy NashJames Cagney Danny Kenny. Filme de 1940 Cagney interpreta um boxeador cujo irmão músico (Arthur Kennedy) está compondo uma sinfonia em homenagem à Nova York, a cidade onde vivem. No final do filme, a obra é apresentada no Carnegie Hall. O meu tio Altamiro trabalhava com as melhores distribuidoras de filmes de Belo Horizonte, Columbia Pictures, Wanner Bros, Fox filmes, Paramount, Universal filmes  Pelmex.  Relação de filmes memoráveis que foram projetados em Carlos Chagas: Com a faca na garganta, A ponte do Rio que cai, A testemunha chaves, Bem hur, Os 10 mandamentos, O correio do Inferno, Assim Caminha a Humanidade, A árvores da vida, A volta ao mundo em 80 dias, Fugindo do Inferno,  Ali Babá e os 40 ladrões, O circo dos Horrores, Viagem ao Centro da Terra,  Janela Indiscreta, Sempre no meu coração, E o vento levou,  o Expresso de .... A Carga da Brigad Ligeira, Os canhões de nazarone, King Kong , Luzes da Ribalta, Sem falar do maiores filmes faroestes, do cinema italiano, dos sensacionais filmes de Amázio Mazzaropi,  e os filmes de karatê, com Bruce Lee de origem chinesa. Entretanto com a chegada do sinal de televisão, e posteriormente dos DVDs, o cinema não  resistiu a uma concorrência tão desigual, vindo a a fechar suas portas por volta de 1992. Assim orreu o cinema em nossa cidade, deixando de encantar com sua magnitude toda uma geração. Eu sou  apaixonado por filmes e já assistir a mais de 1300 filmes em DVD. Agradeço de coração a Direção desta Escolas, por me ter convidado a vir aqui trazer para vocês, algo que de um passado batante remoto mas que viverá eternamente em nossa memória."  Walfredo Avelar

quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Estudantes da Escola joão Beraldo vão ao Cine Teca e assistem a estréia de Málevola!


Clique na imagem para ver o álbum.

A sessão de cinema da última sexta feira (25) no Cine Teca, em Teófilo Otoni, foi especial para mais de 40 estudantes da Escola João Beraldo. O filme "Málevola" foi exibido para adolescentes e jovens da nossa Escola e alguns deles estavam no cinema pela primeira vez.
A ação faz parte do projeto "Cinema na Escola", que projeta filmes no nosso Cine na Escola, bem como leva também os estudantes para participarem de estreias numa sala de cinema tradicional. 
A sala escura ficou cheia dos olhos brilhantes dos nossos estudantes. Para alguns deles, a telona era a maior novidade. Entre os que nunca tinha entrado em uma sala de cinema pela primeira vez pudemos ver a surpresa quando na sala de exibição disse ter sido uma das “melhores viagens que fez”. "Foi bom ter vindo. É legal aqui, é confortável.”, disseram os estudantes. Eles foram acompanhados pelo Diretor Deodato e pela professora Ayume. 
Estamos aguardanto disponibilizar a venda para projetarmos para todos os estudantes da Escola.

Veja o trailer do filme que encantou os nossos alunos:

quarta-feira, 31 de julho de 2019

E aí gente, já assistiu ao novo Rei Leão?


E aí gente, já assistiu ao novo Rei Leão? 

   Os estudantes da Escola João Beraldo começaram a  assistir e o que a gente tem percebido é que este filme não saiu da memória afetiva dos nossos alunos, apesar do tempo que se passou desde a 1ª versão em 1994. É visível também o encanto provocado nos alunos. Impressionante como o filme atravessa com suas lições de vida o coração dos estudantes. Os alunos se identificam com Simba que foi traído e exilado de seu reino pelo próprio tio, o leãozinho precisa descobrir como crescer e retomar seu destino como herdeiro real nas planícies da savana africana.

       O filme  turbina a capacidade de dialogar com  temas bastante difíceis do nosso tempo como: morte, exibida com toda sensibilidade no assassinato de Mufasa;  ambição, através do comportamento maquiavélico de Scar irmão de Mufasa, nas atitudes para conquistar o poder do reino; a amizade, retratada com muito humor entre Pumba, Timão e Simba. Rei Leão trata destes assuntos tão complexos com muita suavidade e firmeza e por isso mesmo é que encanta. 
      Não é porque o assunto é difícil que a gente precisa deixar de falar sobre ele? Aliás, achamos que é o contrário... Quanto mais compartilhamos nossos medos e inseguranças, menores eles ficam, e o quanto mais partilhamos nossas amizades e alegrias mais elas se fortalecem. Vamos depois falar aqui da filosofia africana retratada no filme de forma bem leve chamada de Hakuna Matata.


domingo, 21 de julho de 2019

Visual deslumbrante de "O Rei Leão" encanta e educa!

Divulgação do filme em tela digital no Cine Teca em Teófilo Otoni

A expectativa pela estreia do remake de "O Rei Leão" me motivou a programar uma ida ao Cine Teca, em Teófilo Otoni, para conferir essa nova versão.  Meu interesse vai além do entretenimento, pois, como educador,  busco  identificar  nos filmes  ferramentas  pedagógicas  que  possam  ser  utilizadas  em  sala  de  aula.
O lançamento  simultâneo em diversos países  deste  clássico  da Disney  cria a oportunidade de conectar nossos estudantes com crianças, adolescentes e adultos do mundo todo,  promovendo uma experiência  cultural  compartilhada  em  torno de  uma  obra  cinematográfica  de grande  impacto.
Os filmes da Disney,  com  seus  enredos  envolventes  e  mensagens  educativas,  têm  um  papel  importante  na  formação  cultural  de  diferentes  gerações.  Acredito  que  "O  Rei  Leão"  nos  proporcionará  uma  rica  experiência  cinematográfica  e  uma  valiosa  oportunidade  de  aprendizagem.
Adquirimos  o  filme  e,  após  o  recesso  escolar,  pretendemos  exibi-lo  aos  nossos  alunos,  promovendo  uma  sessão  especial  que  estimule  a  reflexão  e  o  debate  sobre  temas  relevantes  abordados  na  obra.

Clique na imagem abaixo e confira o cartaz com as informações no álbum.




 Em 1994, o lançamento da animação "O Rei Leão" causou grande sucesso entre os alunos da Escola João Beraldo.  Após assistirem ao filme,  eles se engajaram em atividades escolares relacionadas à temática da obra,  demonstrando o potencial  pedagógico  do  cinema.  Lembro-me  das  figurinhas  de  chiclete  com  cenas  do  filme  que  colecionávamos  em  nossos  cadernos  e  que  serviam  como  ponto  de  partida  para  discussões  e  reflexões.
O  remake  de  "O  Rei  Leão"  oferece  uma  nova  oportunidade  para  aproveitar  esse  potencial  em  sala  de  aula.  Acredito  que  o  filme  pode  ser  trabalhado  em  todos  os  níveis  da  educação  básica,  contribuindo  para  o  desenvolvimento  da  leitura,  da  escrita  e  das  habilidades  socioemocionais.
Um  dos  grandes  trunfos  do  uso  de  filmes  como  ferramenta  pedagógica  é  a  capacidade  de  captar  a  atenção  dos  alunos.  No  caso  de  "O  Rei  Leão",  a  expectativa  e  o  entusiasmo  em  torno  do  filme  criam  um  ambiente  propício  para  a  aprendizagem,  facilitando  o  engajamento  dos  estudantes  nas  atividades  propostas.

Bilheteria no Cine Teca em Teófilo Otoni
O Rei Leão" oferece um rico repertório para exploração didática em sala de aula.  Para além do entretenimento, o filme  apresenta  uma  gama  de temas  relevantes  que  podem  ser  abordados  de  forma  interdisciplinar,  estimulando  a  reflexão  e  o  pensamento  crítico  dos  alunos.
É fundamental que o professor assista ao filme previamente e elabore um plano de aula  que  articule  as  cenas  com  os  objetivos  pedagógicos  a  serem  alcançados.  Dessa  forma,  o  filme  se  torna  uma  ferramenta  de  ensino  e  aprendizagem,  e  não  apenas  uma  atividade  de  lazer.
Entre os temas que podem ser explorados, destacam-se:
Ciências: a cadeia alimentar, o desmatamento, as queimadas e o ciclo da vida.
Filosofia: a filosofia "Hakuna Matata" do personagem Pumba e suas implicações éticas.
Sociologia e Ética: a ambição, a inveja, a amizade, as relações familiares e o conflito entre gerações.
Meio Ambiente e Sustentabilidade: a responsabilidade dos adultos em relação ao planeta que deixarão para as próximas gerações.
"O Rei Leão"  é  uma  obra  cinematográfica  que  encanta  crianças,  adolescentes  e  adultos,  despertando  a  sensibilidade  e  promovendo  reflexões  sobre  temas  universais.  Seu  uso  pedagógico  pode  enriquecer  a  experiência  educacional,  tornando  o  aprendizado  mais  significativo  e  prazeroso.


O remake de "O Rei Leão" é uma obra cinematográfica emocionante e visualmente impactante, que  abre um leque de possibilidades para o trabalho didático.  A familiaridade dos alunos com a versão original de 1994 facilita a compreensão da narrativa,  enquanto a animação digital  atualizada  confere  maior  realismo  e  imersão  à  história.

Os filmes da Disney, com seus enredos envolventes e personagens cativantes, despertam a fantasia e a imaginação,  criando  verdadeiras  experiências  mágicas  para  o  público.  "O  Rei  Leão"  não  é  exceção,  e  sua  beleza  estética  e  profundidade  temática  o  tornam  uma  obra  ainda  mais  rica  e  relevante.
Considerando  o  grande  potencial  pedagógico  do  filme  e  a  impossibilidade  de  levarmos  nossos  alunos  ao  cinema  em  Teófilo  Otoni,  adquirimos  uma  cópia  para  exibição  na  escola.  Dessa  forma,  poderemos  proporcionar  a  eles  uma  experiência  cinematográfica  completa  e  estimulante,  que  complementará  as  atividades  em  sala  de  aula.

Vejam as coisas permitidas no Cinema para não fugir da etiqueta exigida para assisitir a um filme.

Uma visita a Teófilo Otoni certamente se torna mais completa com uma ida ao Cine Teca para assistir ao remake de "O Rei Leão". No entanto, é importante se preparar para enfrentar filas,  já que os ingressos são vendidos somente no dia da sessão, a partir das 14h30.  Recomenda-se chegar com antecedência, pois a procura é grande.
O valor do ingresso é R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia-entrada).  Para garantir a meia-entrada, é necessário apresentar a carteira de estudante ou declaração da escola. Pessoas acima de 60 anos também têm direito à meia-entrada mediante apresentação de documento de identidade no momento da compra. As sessões acontecem às 16h, 18h e 20h.
A experiência de assistir  "O Rei Leão" no cinema é marcante.  A qualidade da animação e a imersão na história nos transportam para  o mundo mágico  criado pela Disney,  despertando  reflexões  sobre  a  vida  e  os  relacionamentos.  É  uma  obra  que  encanta  e  emociona,  provocando  questionamentos  sobre  valores  e  comportamentos.
Professores,  não  deixem  seus  alunos  fora  dessa  experiência!  "O  Rei  Leão"  é  uma  rica  ferramenta  pedagógica  que  pode  ser  utilizada  para  abordar  temas  transversais  em  sala  de  aula,  como  ética,  meio  ambiente,  relações  interpessoais  e  diversidade  cultural.
                                           Por Deodato Gomes 

quarta-feira, 2 de maio de 2018

UMA VERDADE MAIS INCONVENIENTE ENTRA EM CARTAZ NO CINE JOÃO BERALDO. Depois do filme acontece a discussão. Se alguém da comunidade quiser assistir conosco é só agendar com a Direção da Escola.



O Projeto Cinema na Escola coloca em cartaz dois filmes. O primeiro, assistimos hoje, 02 de Maio de 2018, em atividade de formação continuada com todos os professores e se chama:  “Uma verdade mais inconveniente”. O filme é um documentário do ativista e senador americano, Al Gore que trata  do problema das mudanças climáticas e a concentração de gases de efeito estufa na atmosfera com o consequente efeito do aquecimento global.


O tema foi abordado em seu primeiro documentário de 2006 “Uma verdade inconveniente”,  e retorna agora 10 anos depois neste novo  filme que recebeu um mais em seu nome, em relação ao documentário anterior, sendo batizado de “Uma verdade mais inconveniente”. No seu novo filme Gore continua sendo o arauto de uma catástrofe climática anunciada e em vias de acontecer que extinguirá a vida no Planeta Terra. No novo documentário, ele mostra que pouco mudou no mundo, desde o seu primeiro filme, com a mesma temática. 


   Em relação aos avanços necessários para conter as mudanças climáticas desde 2006 a coisa está é piorando, e o nível de poluição continua subindo a cada ano. Gore, mostra um pouco das alternativas existentes, apresentando cidades que estão no caminho da energia 100% sustentável nos Estados Unidos.
Se trouxermos para o âmbito religioso, o documentário apresenta uma idéia de que estão colocadas as condições para o fim, para o apocalipse da existência da humanidade no Planeta Terra. A Terra continuaria existindo mas sem a vida humana, que nela habita. Al Gore cita inclusive um trecho de Deuteronômio 30:19: “Pus diante de ti a vida e a morte, a bênção e a invocação do mal; e tens de escolher a vida para ficar vivo”, como que sugerindo que o homem tem feito o a escolha da morte quando insiste nesta economia capitalista do carbono.

Gore em seus  documentários faz uma reflexão para nos convencer o quanto as emissões de gases de efeito estufa (GEE) que concentram suas moléculas na atmosfera, cada vez mais em partes por milhão,  estão afetando  o planeta de tal forma,  a ponto de elevar as temperaturas da terra, promovendo o aquecimento do planeta.
Metano-CH4, Nitrogênio N2O, CO2- carbono

 Ele viaja o mundo todo e na Groelândia apresenta o derretimento de montes de gelo; em  Miami apresenta as inundações, a possibilidade da inundação das ilhas maldivas, as enchentes e secas no mundo todo, como consequências da concentração do dióxido de carbono na atmosfera terrestre.

Ele afirma que  tudo isso comprova o risco que a humanidade está correndo devido ao fato de vivermos  em uma sociedade em que o dinheiro é quem dita as regras. A crise do clima é moral e é também a crise da  democracia pela qual passamos.  Segundo ele o problema só piora porque o esforço feito na reunião de Paris foi tudo por água abaixo com a eleição de Trump que tirou os Estados Unidos do acordo que foi costurado com muita negociação e mediação do próprio Gore. Sobre a saída dos Estados Unidos do acordo de Paris e a eleição do Trump,  ele até lembra a fala de um boxeador quando disse que “todo mundo tem um plano, até levar um soco na cara”.
As novas gerações vão perguntar quando receber um planeta com poucas condições de vida: "O que vocês tem na cabeça? Os cientistas falando, a mãe natureza gritando e vocês nada fizeram  para conter a autodestruição da vida." Lembra Gore

Gore apresenta também soluções, mostra por exemplo  que a energia solar e a energia eólica se tornaram alternativas viáveis e eficientes aos combustíveis fósseis que tanto poluem, e que,   o que impede de ser implementadas é a falta de vontade política dos líderes mundiais. Inclusive o filme mostra uma visita que ele faz a uma  cidade do interior do Texas  em que o prefeito está implementando uma política de energia sustentável.

Após o filme houve um pequeno debate,  vários professores se manifestaram destacando pontos do filme,  acrescentando posições e ampliando a reflexão. Alguém lembrou a área rural do municipio de Carlos Chagas, que quando olhamos pelas fotos do satélite da internet mais parece um deserto. O Gore inclusive reforça a importância da vegetação no combate ao aquecimento global, uma vez que a planta precisa do CO2, dióxido de carbono, para realizar seu processo de fotossíntese. 
A fotografia da terra no espaço chama bastante a atenção e é  quando Gore enfatiza a necessidade de se estabelecer uma conexão profunda com o planeta, o nosso lar comum,  que dividimos com os 7,6 bilhões de humanos que vivem na terra. 
Peguei esta imagem do site da NASA. É visão fotográfica  real e detalhada da Terra de um satélite da NASA. Crédito de imagem: NASA. Fala a verdade gente. Não te emociona de ver sua casa no universo.


Por Deodato Gomes
Veja as fala de Al Gore no filme:

“Sempre começava os meus treinamentos com fotos do planeta. Quando vemos a Terra do espaço, estabelecemos uma conexão com o lar que compartilhamos.”  
                                                                                                                    
Este filme integra o nosso Projeto Cinema na Escola, conscientes de que "o cinema jamais será mero entrentenimento." Por este trabalho todos os alunos assistirão ao filme e depois serão estimulados a expressarem suas impressões. Se alguém da comunidade quiser assistir conosco, pode, é só agendar com a direção da escola. 


Estamos lutando para equipar a nossa sala de cinema com um ar condicionado. Temos tudo só falta este recurso para tornar nossa sala melhor ainda. Você pode nos ajudar.

Um roteiro de atividade escolar sobre o documentário foi preparado, e apresento aqui como sugestão para aplicação a estudantes depois de assistirem ao filme e debaterem acerca do mesmo. É apenas uma sugestão que inclusive pode ser melhorada. Acesse o roteiro pelo link a seguir:

https://drive.google.com/file/d/1IxJu4OH8GoS0TTrg5UrVkaQdabYX9S-e/view?usp=sharing


Assista ao trailer do filme



terça-feira, 11 de julho de 2017


Começaram as sessões de Cinema na Escola João Beraldo, apresentando o filme A Bela e a Fera.


Nossa sala é um sucesso e os alunos concentram assistindo ao filme A Bela e a Fera.



Selecione atividades com o filme no link abaixo:
https://photos.google.com/share/AF1QipOostcy3xcozBrEuCOY2P9Kx7o5ym8UPnHQBmEru5eXGyrwKbLBFI0d8Gm55D_kNA?key=Y0lIQWg3dWg3VUFXclBwUk92cmMyNXg2b0FYQjJn


Trabalho montado com o Filme a Bela e a Fera.


domingo, 2 de julho de 2017

CINEMA NA ESCOLA VAI EXIBIR A NOVA VERSÃO LIVE ACTION DO FILME DA DISNEY A BELA E A FERA , NA SUA SALA DE CINEMA - Cine JB. - Todos os alunos assistirão a este imperdível filme.


A Escola João Beraldo possui uma sala exclusiva para filmes, com cadeiras de braços. 


Este filme,  agora em live action – (produzido com atores e cenas reais), foi lançado em março e ficou em cartaz nos cinemas do Brasil até meados de junho.



O filme é simplesmente lindo e recomendo para todos os estudantes. Tem uma grande dose de magia e encantamentos, e nos emociona do início ao fim,   além de lindas canções, sem falar na grande lição e ensinamento que o mesmo passa.




Fui assisti em Teófilo Otoni, quando foi lançado, afim de montar um trabalho para nossa escola. É deslumbrante. Vejam uma pequena amostra do filme.



O filme apresenta uma discussão interessante sobre a nossa sociedade que olha em primeiro lugar as aparências para reconhecer o outro. Muitos identificarão com Bela que é uma menina inteligente, que adora ler. Esta cena é exemplar.


 A frase do pequeno príncipe é pertinente e continua valendo, neste filme: O essencial é invisível aos olhos, só se vê bem com os olhos do coração”.

As canções são lindas e emocionantes. Veja esta letra:

Ouça a canção






Assisti primeiro a animação, depois assisti a live action e depois preparei esta atividade  abaixo, que pode ser ainda muito melhorada. Está aberta a sua sugestão.




Encontrei o material abaixo na internet, que dá para trabalhar com os alunos.

https://goo.gl/photos/WyV1MRN38tEX3FGu6

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Cinema e Direitos Humanos: Projeto “Democratizando” chega em Carlos Chagas e a Escola João Beraldo é um dos pontos de exibição em 2015

           

              A 9ª Mostra Cinema e Direitos Humanos no Hemisfério Sul chega em Carlos Chagas  e a  Escola João Beraldo é um dos pontos de exibição.  Recebemos nesta 3ª  feira dia 06-01-2015 os seis filmes da mostra, são eles:  “A Vizinhança do Tigre”, de Affonso Uchoa; “Cabra Marcado pra Morrer”, de Eduardo Coutinho, “Pelas Janelas”, de Carol Perdigão, Guilherme Farkas, Sofia Maldonado e Will Domingos; “Que Bom te Ver Viva”, de Lúcia Murat; “Rio Cigano”, de Júlia Zakia; e “Sophia”, de Kennel Rógis. As produções poderão ser assistidos por pessoas deficientes pois tem garantida a acessibilidade, o filmes tem opção de áudio descrição, pra deficiente visual e closed caption para deficientes auditivos, além de legenda em todos os idiomas.  Vamos garantir o espaço físico e os equipamentos para a exibição das mostras. Depois vai rolar  um debate. Ganha relevância esta iniciativa, nestes tempos de pouco ou nenhum acesso à cultura, precisamos formar pessoas através do ato de assistir e comentar os filmes. De acordo com a  explicação do Projeto Democratizando, estes filmes constituem uma “cinematografia  de enfrentamento, cuja dimensão estética e política, forma e conteúdo, escapam à massificação das salas de cinema comerciais do país. Não se trata de ignorar a forte presença do cinema e da televisão na formação cultural, política e no imaginário de todo o povo brasileiro, mas reconhecer a presença significativa de outras forma de ver, estar e sentir o mundo, no campo da representação. Os Direitos Humanos pela via do cinema, trata também deste aspecto". Estamos  muito felizes por nossa Escola ser um dos ponto de exibição e integrar um trabalho de tão grande importância e relevância. e relevância. Vamos aguardar a participação de todos. O que você acha deste evento? Deixe um comentário na caixa abaixo.
                                                                                                 Aguardem a agenda das exibições.  Até lá!
                                                                                                                           Deodato Gomes Costa

sexta-feira, 19 de julho de 2013

ESCOLA INAUGURA SALA DE CINEMA COM O FILME PINÓQUIO PARA OS 6ºs ANOS!

Montamos uma  SALA DE CINEMA  onde ocorrerão  projeções de filmes com o objetivo de desenvolver a aprendizagem.  Estreamos a sala com a projeção do Filme PINÓQUIO, uma produção italiana de 2008,  para os 6º ano A, B, e C com roteiro de atividade e plano de aula elaborado pela professora Terezinha Barreiros de Língua Portuguesa.



     O Filme conta a História de um boneco de madeira que deseja se tornar gente. Numa noite, uma fada dá vida a Pinóquio, começando então uma aventura que vai testar a coragem, a lealdade e a honestidade do boneco, virtudes que ele tem que aprender para se tornar um menino de verdade. São três horas e 08 minutos de projeção com muita emoção, onde os alunos ficaram completamente envolvidos com a belíssima história do filme. Depois do filme a Professora Terezinha conduziu  a discussão que percebeu se o grande envolvimento de todos os alunos.