Bullying

Mostrando postagens com marcador PRECONCEITOS. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador PRECONCEITOS. Mostrar todas as postagens

sábado, 16 de novembro de 2019

O preconceito é uma opinião sem conhecimento.


Partindo dos conceitos da antropologia, o preconceito é a formação de uma ideia pré-concebida sobre algo desconhecido, que se torna fixa, portanto, ter preconceito com a cultura e os valores de certo grupo social é acreditar nos mitos que o envolvem. Isso significa pessoas ou grupos que não aceitam indivíduos com pensamentos ou maneiras de viver diferentes da própria e o perigo começa quando essa “não aceitação” abre espaço para o ódio, violência e infelizmente para crimes.
Existem inúmeras pessoas que se juntam com o propósito de incitar o ódio contra alguém só pela raça, etnia, orientação sexual ou por qualquer outro motivo cultural ou social “diferente”, muitas vezes esses grupos ou pessoas se escondem atrás de perfis fakes e fazem comentários e posts preconceituosos no perfil de alguma pessoa, sim isso mesmo, de forma “aleatória”, sem nenhum motivo além da própria ignorância que existe no seu preconceito e muitas vezes sem nem conhecer a pessoa.
Isso é crime. Por isso se você já sofreu ou sofre de alguma forma ou conhece alguém nessa situação, DENUNCIE, junte o maior número de provas possíveis e procure uma delegacia especializada em crimes virtuais na sua cidade, se você não encontrar ou preferir o sigilo você pode acessar o site http://www.disque100.gov.br/ que é um serviço de denúncias e proteção contra violações de direitos humanos 24 horas e que funciona todos os dias da semana.

 NÃO SE CALE! Você tem o direito de escolher seus ideais e sua maneira de viver, deixe de lado esse pensamento de que “não vai dar em nada” ou “é só mais um comentário” e corra atrás dos seus direitos de ser livre sem ser julgado ou menosprezado.

   E se você faz algum tipo de comentário preconceituoso na internet, deixe sua ignorância de lado e aceite que existem pessoas diferentes de você, ninguém te obriga a concordar mas vamos pelo menos respeitar, esse seu ódio e preconceito não te leva a lugar nenhum.

Já foi feio expressar seus preconceitos, mas com a web as pessoas perderam a vergonha




Para quem valoriza as conquistas civilizatórias da humanidade —como o fim da escravidão, o começo do combate aos preconceitos e a valorização da vida humana—, está ficando difícil respirar em certos ambientes. E, infelizmente, isso tem muito a ver com a internet.
Houve um tempo (recente) em que era feio dizer que o lugar da mulher era na cozinha. Ou que os negros eram parecidos com macacos. Ou que um filho segurando uma arma era melhor do que um filho gay. As pessoas do mal tinham vergonha. A internet acabou com isso.
No começo, os preconceituosos de plantão se valeram do suposto anonimato na rede. Protegidos por pseudônimos, eles começaram a fazer comentários racistas, machistas e homofóbicos em fóruns e páginas online, quando ainda nem existiam redes sociais.
Foram encontrando os seus pares. Viram que existiam outras pessoas que “pensavam” como eles. Foram tomando “coragem” para ofender mais e mais, escondidos em perfis fakes.
Com o advento das redes sociais e de políticos que exalam preconceito em alto e bom som, essa gente foi perdendo de vez a vergonha. Parece que não é mais errado ou socialmente condenável ridicularizar a aparência de uma mulher mais velha. Ou desvalorizar alguém por causa de sua deficiência física. Ou exaltar torturadores ou o assassinato de adversários.
Então os preconceituosos saíram da toca. Agora muitas vezes nem usam mais pseudônimos. Dizem as maiores barbaridades e assinam embaixo. Cada um querendo lacrar mais do que o outro, falar uma atrocidade mais abominável, para ser ouvido em meio à cacofonia digital.
Aonde vamos chegar assim? Esses ogros são minoria na população brasileira, mas são barulhentos. Pessoas civilizadas, que respeitam o próximo, precisam começar a deixar claro que certo tipo de opinião não é bonito, nem aceitável. Para que essas pessoas do mal voltem às suas cavernas, de onde nunca deviam ter saído.