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quinta-feira, 13 de julho de 2023

👨🏻‍💻 O que é inteligência artificial? Comecemos pelo começo.

👨🏻‍💻 O que é inteligência artificial?

Comecemos pelo começo.

O termo inteligência artificial é usado com frequência para falar de robôs, carros autônomos, tecnologia de reconhecimento facial e praticamente qualquer outra coisa que pareça um pouco futurista.

Um grupo de acadêmicos cunhou a definição no final da década de 1950 quando se propôs a construir uma máquina que fosse capaz de realizar qualquer coisa que o cérebro humano pode fazer –habilidades como raciocínio, solução de problemas, aprender tarefas novas e comunicar-se usando linguagem natural.

O progresso foi relativamente lento até 2012, quando uma única ideia transformou o campo inteiro.

Ela recebeu o nome de rede neural. Isso pode soar como um cérebro computadorizado, mas na realidade é um sistema matemático que aprende habilidades identificando padrões estatísticos em volumes imensos de dados. Analisando milhares de fotos de gatos, por exemplo, ele pode aprender a reconhecer um gato.

As redes neurais tornam possível a Siri e Alexa entender o que você diz, identificar pessoas e objetos no Google Fotos e traduzir dezenas de línguas instantaneamente.

A novidade seguinte que mudaria tudo foram os grandes modelos de linguagem. Mais ou menos em 2018, empresas como Google, Microsoft e OpenAI começaram a construir modelos neurais que eram treinados com quantidades vastas de texto da internet, incluindo artigos da Wikipedia, livros digitais e papers acadêmicos.

Para a surpresa dos especialistas, esses sistemas aprenderam a escrever textos em prosa e código de computador únicos (diferenciados) e a conduzir conversas sofisticadas. Isso às vezes é chamado de IA generativa (falaremos mais disso nas edições seguintes).

Resultado: o ChatGPT e outros chatbots estão prestes a transformar nosso cotidiano de maneiras dramáticas. Nos próximos quatro dias, vamos explicar a tecnologia por trás desses robôs, ajudá-lo a entender suas habilidades e limitações e a prever o rumo que eles devem seguir nos próximos anos.

domingo, 5 de fevereiro de 2023

Como fazer uma resenha de um livro acordo com as orientações da IA.

Para escrever uma resenha de um livro, você deve seguir os seguintes passos:

Leia o livro: certifique-se de ter uma compreensão profunda do livro antes de começar a escrever a resenha.

Anote suas impressões: durante a leitura, anote suas impressões, comentários e pontos-chave que gostaria de incluir na resenha.

Forneça informações básicas sobre o livro: inclua informações como o título, autor, editora e ano de publicação.

Resuma a trama: forneça uma breve descrição da história, mas evite spoilers.

Avalie o livro: avaliar o livro é uma parte importante da resenha. Forneça sua opinião sobre o livro, incluindo aspectos como personagens, enredo, estilo de escrita e estrutura.

Conclua a resenha: conclua a resenha resumindo suas impressões e forneça uma recomendação para ou contra o livro.

Lembre-se de escrever a resenha de maneira clara, objetiva e coerente, evitando julgamentos subjetivos ou comentários pessoais ofensivos.

domingo, 29 de janeiro de 2023

NO TERRENO DA CRIATIVIDADE. A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL PODE CRIAR COMO HUMANOS?

Até que ponto as ferramentas já substituem a criatividade humana? O GLOBO testou diversos campos da criação. Veja abaixo o resultado.

















LEI DE DIREITO AUTORA É INCAPAZ DE LIDAR COM A TECNOLOGIA

O avanço da inteligência artificial (IA) exige legislação atualizada para lidar com desafios éticos e oferecer proteção legal aos artistas que usam as ferramentas. Essa é a avaliação de Daniel Campello, sócio da ORB Music, empresa de gestão de direitos, e doutorando na UFRJ com tese sobre direito autoral e plataformas de música.

Ferramentas de IA, como ChatGPT, preocupam os criadores de conteúdo?

As preocupações no mundo da música estão mais ligadas a aspectos da criatividade. O ChatGPT vai substituir a figura do compositor? No mundo acadêmico, há preocupação maior. Na música, se ela for de baixa complexidade de composição, há o risco de uma ferramenta do tipo substituir o ser humano. Há uma questão central que é a capacidade da inteligência artificial, em tese, substituir um criador intelectual. Ela possui padrões e cria uma coisa nova baseada nesses padrões. Mas não basta você ter disponível todas as informações que alguém criou para você conseguir criar. Existe uma ligação espiritual da arte, que faz a ponte entre a ciência e o espírito. Parte do trabalho do Caetano Veloso é transpiração, mas parte é inspiração e isso ninguém explica.

Há riscos éticos e legais?

No caso de quem usa a ferramenta, o que as plataformas têm feito é conceder o direito de propriedade intelectual a quem solicita a criação. Se eu, Daniel Campello, solicito a criação de uma música inspirada no Chico Buarque, a plataforma pode me conceder o direito de autoria da nova obra. Mas as plataformas podem violar o direito de propriedade industrial, que é o direito de marca, porque os artistas podem registrar seu nome como marca e pedir que o ChatGPT não use.

A lei dá conta do desafio?

A legislação brasileira de direito autoral é incapaz de lidar com a tecnologia há mais de 20 anos. Tanto que, para lidar com o streaming, tivemos que ter decisão do STJ para ver quais seriam os direitos incidentes. O Brasil não aderiu aos tratados internacionais para lidar com a internet, então, não temos legislação para lidar com o tema propriamente. Precisamos criar uma legislação que olhe para problemas novos, mas que possibilite que as ferramentas existam. O Direito não combate a tecnologia, ele precisa acompanhar a mudança econômica que a tecnologia traz.

TIRE SUAS DÚVIDAS SOBRE O CHATGPT


 

O que é o ChatGPT?

A sigla GPT quer dizer Transformador Generativo Pré-treinado (na sigla em inglês). É um robô virtual (chatbot) que responde perguntas sobre vários temas, mas vai muito além das assistentes virtuais. Lançada em novembro de 2022, a ferramenta de inteligência artificial (IA) pode executar tarefas por escrito com habilidades criativas em poucos segundos e com muita semelhança ao que seria feito por um humano. Pode redigir de uma petição judicial a trabalhos acadêmicos, de poemas a uma carta de reconciliação para um amigo. Se solicitado, sugere restaurantes e traduz textos em diferentes idiomas.

Quem o criou?

O sistema foi desenvolvido pela OpenAI, empresa fundada em 2015 nos EUA por Sam Altman (hoje seu principal executivo) e por Elon Musk, que se desligou da companhia em 2018, por considerar que havia conflito de interesse com o seu principal empreendimento, a fabricante de veículos Tesla. A empresa tem outras soluções de IA, como o gerador de imagens Dall-E 2.

Como utilizá-lo?

Acesse o site https://chat.openai.com/chat. Toque em “Sign up” para criar umconta. Depois ,“Create an OpenAI account”. Informe um e-mail, senha e confirme a criação da conta. A partir daí, é possível iniciar a conversa.

Como o robô aprendeu?

O processo de treinamento consiste em alimentar o chatbot com um grande conjunto de dados de texto. Para isso, humanos especializados em IA realizaram conversas cumprindo tanto o papel de usuário (perguntas) como o de assistente virtual (respostas). Depois de muitas interações, os treinadores classificaram as melhores conversas para que a ferramenta aprendesse a gerar textos semelhantes.

É possível pedir conselhos para o ChatGPT?

Sim, embora a plataforma diga que essa não é sua intenção. Especialistas alertam que não se deve dar peso aos conselhos, já que isso requer uma subjetividade que o chatbot não têm. Por exemplo, se uma usuária pergunta que roupa deve usar numa festa com o namorado, ele diz que depende da formalidade ou casualidade do evento e que o importante é ela se sentir segura e confortável. Ele não vai considerar o que envolve a circunstância.

O serviço é pago?

Por enquanto não. O programa está em fase de testes, e o objetivo da OpenAI neste momento é justamente obter feedback dos usuários para aprimorar a plataforma. Há, inclusive, ícones nos quais o usuário clica para demonstrar se gostou ou não da resposta. Não está claro se haverá cobrança no futuro.

Quais as limitações?

Assim que o usuário se loga, a OpenAI avisa que o sistema pode gerar informação incorreta e também produzir conteúdo preconceituoso ou ofensivo. Outra limitação é que seus conhecimentos são baseados em dados colocados na internet até 2021. Os criadores da ferramenta aconselham o usuário a checar se as respostas dadas pelo sistema são corretas com outras fontes.

DILEMAS AINDA SEM RESPOSTA EFEITO NO ENSINO E NA QUALIDADE DO DADO



A despeito de inúmeros benefícios que a inteligência artificial no campo da criação pode trazer, a rápida ascensão desses produtos também carrega uma série de dilemas ainda longe de serem superados.

Os grandes modelos de linguagem — como são chamados os algoritmos treinados em grande quantidade de dados — que estão por trás dessas plataformas geram preocupações sobre como mensurar a aprendizagem e o risco de desinformação. E, dado que ainda não há legislação para lidar com tais aparatos, suas limitações ainda não são bem compreendidas.

A PROVA ORAL ESTÁ DE VOLTA

No campo do Direito, o ChatGPT já foi aprovado no exame “The Bar” nos Estados Unidos, o equivalente à prova da OAB brasileira. Na Medicina, estudos de pesquisadores da Universidade de Yale apontaram que o programa pode ser aprovado no Exame de Licenciamento Médico dos EUA. Na área da Administração, o professor Christian Terwiesch, da Wharton, escola de negócios da Universidade Pensilvânia, testou a capacidade do ChatGPT e identificou que ele seria aprovado em disciplina central para receber o diploma do MBA em Wharton.

A popularização do ChatGPT chegou ainda às salas de aula de escolas de ensino fundamental e médio, como relata reportagem do New York Times. Professores e administradores tentam discernir se os alunos estão usando o chatbot para fazer trabalhos escolares. Algumas escolas públicas na cidade de Nova York e Seattle proibiram a ferramenta nas redes e dispositivos Wi-Fi da escola para evitar trapaças, embora os alunos possam encontrar facilmente alternativas para usar o chatbot. Numa batalha em tempo real com a nova onda tecnológica, professores universitários nos Estados Unidos, chefes de departamento e administradores começam a reformar as salas de aula em resposta ao ChatGPT, provocando mudanças no ensino e na forma de medir a aprendizagem. Alguns professores reformularam completamente seus cursos, com mais exame s orais, trabalhos em grupo e avaliações manuscrita s em vez de digitadas. Mas há quem relute em proibir a ferramenta porque não quer infringir a liberdade acadêmica.

RISCO DE DESINFORMAÇÃO

Não é só no campo educacional que esses programas levantam preocupações. O sistema baseado em IA generativa pode criar falsas associações que culminem em desinformação para os usuários.

Outro problema é a diferença de resultados que a plataforma pode gerar a depender da quantidade e da natureza dos dados imputados em sua base de dados.

—A IA tem que ser treinada a partir de dados confiáveis. Sabemos que hoje em dia existe uma grande quantidade de fakenews dispersas na internet. Se o mecanismo for treinado com base em conteúdo falso, ele irá replicar e amplificar esse tipo de conteúdo — alerta Walter Hildebrandi, diretor de Tecnologia da Zendesk para a América Latina.

Christian Perrone, gerente de Direito e Tecnologia e GovTech do Instituto de Tecnologia e Sociedade (ITS), destaca o potencial excludente que os padrões estabelecidos pelos chatbots baseado em IA podem trazer:

—Que respostas vai dar uma IA com relação a perguntas filosóficas, como ‘qual o sentido da vida ?’ Isso tem impactos éticos e na nossa capacidade cognitiva. Se eu perguntar a um buscador, vou receber milhares de versões e links relacionados. Se perguntar ao ChatGPT, virá uma única resposta. Isso diminui a vertente cognitiva das pessoas. Qualquer lei que surja deve pensar nos potenciais riscos.

REGULAMENTAÇÃO NA UE

Em resposta a algumas dessas questões, a OpenAI publicou trechos de um relatório feito por pesquisadores da empresa em conjunto com o Centro de Segurança e Tecnologia Emergente da Universidade de Georgetown e o Observatório da Internet de Stanford. A pesquisa chegou à conclusão de que modelos de linguagem podem ser usados de forma indevida para fins de desinformação, com criação de “textos convincentes e enganosos para uso em operações de influência”.

Paulatinamente, reguladores e tribunais devem estabelecer limites para a IA. A Comissão Europeia iniciou uma força-tarefa para elaborar uma regulação sobre inteligência artificial (AI Act) para garantir o uso por empresas e consumidores de forma ética e segura.

A proposta prevê que as empresas envolvidas com essas tecnologias, especialmente as que integram a inteligência artificial de alto risco, devem esclarecer o funcionamento de seus sistemas. O objetivo é garantir segurança jurídica, transparência e confiança e permitir o desenvolvimento de um mercado saudável.

QUADRO DA TARSILA DO AMARAL - IA


A pintura do Dall-E-2 pode ter sido inspirada na tela “Operários” (abaixo), que reúne faces à frente de uma fábrica, mas Roberto Bertani, coordenador do curso de Artes Visuais do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, não vê a diversidade que marca a obra da pintora paulista:

—O sistema se distancia muito da obra dela. E se perdeu ao tentar homogeneizar seu trabalho.




CONSULTORIAS JÁ TENTAM MEDIR IMPACTO NO MERCADO DE TRABALHO

A popularização de ferramentas de inteligência artificial(IA) focadas em criação deve acelerar mudanças que o mercado de trabalho já enfrenta no pós-pandemia. As consultorias, porém, ainda tentam estimar a velocidade e a abrangência do impacto.

Artigo da McKinsey prevê efeitos em diversas áreas. No marketing, pode assumir a elaboração de conteúdo personalizado. Em recursos humanos, seria capaz de automatizar processos de contratação e em tecnologia da informação, a escrita e revisão de códigos. No campo jurídico, permitiria a extração de grandes quantidades de documentação legal. Em pesquisa e desenvolvimento, agilizaria a descoberta de medicamentos por meio da compreensão de doenças.

Pesquisa do Boston Consulting Group (BCG) mostra que mesmo um investimento inicial na expansão de IA dentro de uma organização compensa: pode gerar até 6% mais de receita. Com investimentos crescentes, o aumento da receita fica em 20% ou mais.

Para analistas, assim como as máquinas substituíram a força física no passado, a inteligência artificial poderá ser ferramenta acessória ao cérebro humano. Seu impacto deverá remodelar funções nas empresas e criar oportunidades de qualificação profissional.

—Os empregos vão se modificar. As grandes evoluções surgem, parecem que vão ameaçar empregos e, por fim, os seres humanos se adaptam e passam a tirar proveito dos avanços em aumento de produtividade e eficiência. Sempre existirão situações em que a empresa vai preferir que um agente assuma o controle — diz Walter Hildebrandi, diretor de Tecnologia da Zendesk para América Latina, empresa de software de atendimento e experiência do cliente.

Otávio Dantas, diretor executivo e sócio do Boston Consulting Group, aponta prós e contras:

— Uma curadoria será necessária para garantir que os materiais gerados pela IA estejam corretos e façam sentido. Mas a agilidade pode ser um ativo importante nos negócios. Existe a possibilidade de queda na demanda por algum serviço ou desvantagem para quem não se atualizar. Alex Collmer, CEO da Vidmob, startup que usa solução baseada em inteligência artificial para ajudar nas decisões criativas de produção de conteúdo de grandes marcas nas redes sociais, avalia que a IA realiza melhor alguns trabalhos, mas isso criará novos papéis para os profissionais:

—Se você pensa que a IA vai roubar o seu emprego, está enganado. Mas alguém que a usa melhor do que você poderá fazê-lo. Este novo campo de análise criativa vai levar a muitos milhares de empregos altamente remunerados nos próximos anos, que trarão enorme valor para quem os contrata e usa sua produção.

SETOR VIVE CORRIDA DE BIG TECHS DISPUTA MULTIPLICA INVESTIMENTOS

De gigantes do mundo da internet a enxutas startups com ideias disruptivas, todos querem uma fatia do mercado do que promete ser a nova fronteirada inteligência artificial(IA). O desenvolvimento de modelos mais refinados nos últimos anos e o frenesi em torno do ChatGPT alimentam uma onda de investimentos no setor.

Há poucos dias, a Microsoft anunciou aporte de mais US$ 10 bilhões na OpenAI, detentora do Dall-E-2 e do ChatGPT. Este último é apontado como o primeiro rival capaz de ameaçar a liderança do Google, que há 20 anos consolidou seu império de buscas on-line. A empresa fundada por Bill Gates já havia investido US$ 1 bilhão na OpenAI em 2019. Para contra-atacar, o Google voltou às origens, recorrendo aos fundadores, Larry Page e Sergey Brin, para tirar da gaveta dezenas de projetos de inteligência artificial neste ano.

Em 2022, investidores de capital de risco injetaram ao menos US$ 1,37 bilhão em 78 negócios ligados à inteligência artificial generativa — capaz de produzir conteúdo. O volume é quase o total aplicado no segmento nos últimos cinco anos, segundo dados do PitchBook, empresa de pesquisa que fornece dados de investimentos.

O tema é tão central que o Departamento de Comércio dos EUA mapeou hubs globais de inteligência artificial fora dos EUA e informou que o financiamento global de IA dobrou para US$ 66,8 bilhões em 2021. No total, 65 empresas do setor atingiram valor de mercado de mais de US$ 1 bilhão, patamar recorde.

Outros modelos de linguagem, como o LaMDA (sigla em inglês para Modelo de Linguagem para Aplicativos de Diálogo), do Google, e o OPT-175B, da Meta, buscam seu lugar ao sol. O contexto é favorável. A intensa produção de dados pelos usuários na web, as pressões por regulação de big techs e a recente onda de demissões exigem ganho de escala e produtividade:

—As empresas colocam a IA como agenda central. Há cinco anos, os resultados eram precários e o acesso, baixo. Hoje, qualquer usuário pode criar algo com a inteligência artificial a qualquer momento. E, quando você toca o mainstream, está em vias de impactar milhões de pessoas. Cria-se um mercado grande que pode ser alcançado — resume Arthur Igreja, especialista em tecnologia e inovação.

Nova fronteira da inteligência artificial desafia big techs. Robôs como ChatGPT põem em xeque exclusividade humana da criatividade

A evolução tecnológica vem quebrando uma barreira até há pouco não imaginada. Robôs capazes de executar atividades ligadas à criação, pretensamente indissociáveis do cérebro humano, começam a se popularizar. São ferramentas que podem produzir arte, como música ou pintura em estilos pré-demandados, ou redigir textos acadêmicos e profissionais. A plataforma ChatGPT superou a marca de um milhão de usuários em cinco dias e vem sendo considerada a primeira ameaça real à liderança do Google. O cenário disparou uma corrida por investimentos na área. O avanço da inteligência artificial tem reflexos no ensino e em direitos autorais.

Escrever um livro, criar uma peça publicitária, compor uma música, formular respostas para uma prova de residência médica ou um texto para o MBA e até produzir uma obra de arte. Atividades ligadas à criatividade que eram consideradas exclusivas da capacidade humana já podem ser executadas por máquinas baseadas em inteligência artificial em poucos segundos. E parte das ferramentas está a um clique de todos.

A mais popular é o Chat GPT, espécie de robô virtual (chatbot) capaz de gerar conteúdos escritos, com base em probabilidade e padrões, a partir de um sistema de Inteligência Artificial (IA) alimentado por gigantescas bases de dados. O chatbot conversa com o usuário e, diferentemente de assistentes virtuais ou robôs de telemarketing, suas respostas se assemelham às humanas.

Em apenas cinco dias, o ChatGPT, lançado pelo laboratório de pesquisa OpenAI em novembro, superou a marca de um milhão de usuários, em uma demonstração do quanto a inteligência artificial pode mudar a forma como nos relacionamos coma internet e a produção de conhecimento. Não à toa, as big techs vivem um acorrida para assumir a liderança dessa nova etapa.

Outra ferramenta que ganha espaço é o Dall-E-2 (junção dos nomes de Salvador Dalí e do personagem WALL-E), também da OpenAI. Ela gera imagens, desde releitura de obras de arte até um design único em 3D. Basta que o usuário descreva o que procura.

Mas até que ponto as ferramentas já substituem a criatividade humana? O GLOBO testou diversos campos da criação. Veja abaixo o resultado.

sábado, 28 de janeiro de 2023

ChatGPT




Foi perguntado ao ChatGPT(plataforma de inteligência artificial inaugurada em novembro de 2022) o que um professor precisa para ser um profissional de respeito, e a resposta recebida foi esta:

Para ser um professor respeitado, algumas características importantes incluem: conhecimento profundo do assunto que está ensinando, habilidade para comunicar de forma clara e eficaz, capacidade de se relacionar com os alunos e entender suas necessidades, habilidade para inspirar e motivar os alunos, e comprometimento com a educação e o desenvolvimento dos alunos. Além disso, é importante que os professores sejam dedicados a continuar aprendendo e se desenvolvendo profissionalmente.