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domingo, 29 de janeiro de 2023

Nova fronteira da inteligência artificial desafia big techs. Robôs como ChatGPT põem em xeque exclusividade humana da criatividade

A evolução tecnológica vem quebrando uma barreira até há pouco não imaginada. Robôs capazes de executar atividades ligadas à criação, pretensamente indissociáveis do cérebro humano, começam a se popularizar. São ferramentas que podem produzir arte, como música ou pintura em estilos pré-demandados, ou redigir textos acadêmicos e profissionais. A plataforma ChatGPT superou a marca de um milhão de usuários em cinco dias e vem sendo considerada a primeira ameaça real à liderança do Google. O cenário disparou uma corrida por investimentos na área. O avanço da inteligência artificial tem reflexos no ensino e em direitos autorais.

Escrever um livro, criar uma peça publicitária, compor uma música, formular respostas para uma prova de residência médica ou um texto para o MBA e até produzir uma obra de arte. Atividades ligadas à criatividade que eram consideradas exclusivas da capacidade humana já podem ser executadas por máquinas baseadas em inteligência artificial em poucos segundos. E parte das ferramentas está a um clique de todos.

A mais popular é o Chat GPT, espécie de robô virtual (chatbot) capaz de gerar conteúdos escritos, com base em probabilidade e padrões, a partir de um sistema de Inteligência Artificial (IA) alimentado por gigantescas bases de dados. O chatbot conversa com o usuário e, diferentemente de assistentes virtuais ou robôs de telemarketing, suas respostas se assemelham às humanas.

Em apenas cinco dias, o ChatGPT, lançado pelo laboratório de pesquisa OpenAI em novembro, superou a marca de um milhão de usuários, em uma demonstração do quanto a inteligência artificial pode mudar a forma como nos relacionamos coma internet e a produção de conhecimento. Não à toa, as big techs vivem um acorrida para assumir a liderança dessa nova etapa.

Outra ferramenta que ganha espaço é o Dall-E-2 (junção dos nomes de Salvador Dalí e do personagem WALL-E), também da OpenAI. Ela gera imagens, desde releitura de obras de arte até um design único em 3D. Basta que o usuário descreva o que procura.

Mas até que ponto as ferramentas já substituem a criatividade humana? O GLOBO testou diversos campos da criação. Veja abaixo o resultado.

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