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quarta-feira, 5 de março de 2025

A Ecologia Integral nasce do fascínio, se orienta pelo cuidado e chega ao compromisso político!

A natureza nos fascina, nos repousa, nos dá uma sensação de paz e integração com a realidade – nossas estradas lotadas de carros indo para praia e campo nos feriados e as crianças pequenas encantadas com animaizinhos nos mostram isso claramente. O Papa Francisco, na Laudato si’, trouxe uma nova dimensão a esse fascínio: “dizer ‘criação’ é mais do que dizer natureza, porque tem a ver com um projeto do amor de Deus, onde cada criatura tem um valor e um significado […] a criação só se pode conceber como um dom que vem das mãos abertas do Pai de todos, como uma realidade iluminada pelo amor que nos chama a uma comunhão universal” (LS 76).

Muitas lideranças lutam pelo bem dos mais pobres e sofredores, mas Francisco trouxe a essas lutas uma dimensão de ternura e carinho. Não se trata apenas de defender direitos e combater a injustiça, mas de um amor cheio de ternura, que corresponde de forma muito mais ampla ao coração humano. Essa ternura, esse amor, claramente testemunhados em sua conduta, são o grande diferencial que fez da Ecologia Integral um fato novo na história da defesa do meio ambiente no mundo todo.

Por isso, na Campanha da Fraternidade de 2025, cujo tema é a Ecologia Integral, uma justa reflexão deve ter como conceitos iniciais e temas transversais o maravilhamento diante da beleza da criação e o cuidado para com a Casa Comum. O bom e o verdadeiro se manifestam, em todo o seu esplendor, na beleza – que é mais do que um sentimento estético, mas sim o sinal da profunda correspondência entre a realidade e o nosso coração. Não basta conhecer os males que nossa sociedade traz para a natureza e para si própria: para fazer o bem, temos que estar guiados pela verdade e pela beleza. Não basta uma visão moralista ou militante das práticas ambientais (algo como “temos que fazer isso para evitar uma catástrofe ambiental”). Grandes males virão do descaso com o meio ambiente, mas o “cuidado com a Casa Comum” se baseia em duas virtudes fundamentais: o respeito e a ternura – virtudes essas cada vez mais esquecidas em nossa sociedade individualista e niilista. Quem aprende a respeitar, respeita as pessoas, os demais seres vivos e até as coisas com as quais se relaciona; quem aprende a amar, demonstra ternura e cuidado com tudo que o cerca.

Reconhecer o desafio do aquecimento global

É inegável que a crise climática decorrente do aquecimento global, tema central da encíclica Laudato si’ (2015) e da exortação Laudate Deum (2023), é a grande ameaça ecológica do mundo atual. A comunidade científica acumula evidências do aquecimento global desde o século XIX. A primeira análise comparativa de dados de postos climatológicos espalhados pelo mundo, mostrando o aumento de temperatura média do planeta, foi publicado em 1938!

Porém, assim como há dias mais frios ou mais quentes na mesma estação do ano, os anos não vão se tornando mais quentes de modo uniforme. Assim como o interior de um bosque é mais fresco que a cidade adjacente, as diferentes regiões do planeta não se aquecem igualmente. Por isso, a percepção individual nem sempre capta o aquecimento global – ele só se tornava, evidente, no século XX, a partir de estudos estatísticos com dados de longa duração.

Mas o problema se tornou muito mais evidente agora. Os aumentos de temperatura se tornaram mais perceptíveis e enfrentamos um desafio antes pouco notado: os “eventos climáticos extremos” (furacões, tempestades, inundações, secas), cada vez mais frequentes e devastadores. No planeta, algumas regiões aquecem mais do que outras e, quanto maior a diferença de temperatura entre dois pontos, maior a probabilidade de um evento climático extremo acontecer – e eles estão acontecendo, como vimos no Rio Grande do Sul no ano passado e estamos vendo em São Paulo neste ano (cf. Texto-base da Campanha da Fraternidade 2025, nsº 30-45).

Mas as evidências científicas e até as mais recentes percepções de senso comum frequentemente se confundem com discursos partidários. Em nosso mundo polarizado, uma falsa e injusta fidelidade partidária pode se tornar, para qualquer um de nós, mais importante do que o amor à verdade. A Campanha da Fraternidade não pode deixar de ser um chamado a uma conversão ecológica (Idem, nº 54-62) que dialogue com todos, buscando o consenso em torno da verdade e não a afirmação da própria posição, nos ajudando a abraçar tanto a “Casa Comum” quanto os nossos irmãos que mais sofrem com as catástrofes ambientais.

Superar o paradigma tecnocrático

No quarto capítulo da Laudato si’, o Papa Francisco procura chegar às razões mais profundas da crise ambiental de nossos tempos, caracterizando o atual “paradigma tecnocrático”. Escreve: “Não podemos, porém, ignorar que a energia nuclear, a biotecnologia, a informática, o conhecimento do nosso próprio DNA e outras potencialidades que adquirimos, nos dão um poder tremendo. Ou melhor: dão, àqueles que detêm o conhecimento e sobretudo o poder econômico para o desfrutar, um domínio impressionante sobre o conjunto do gênero humano e do mundo inteiro. Nunca a humanidade teve tanto poder sobre si mesma, e nada garante que o utilizará bem, sobretudo se se considera a maneira como o está usando […] A verdade é que o homem moderno não foi educado para o reto uso do poder […] Temos um ‘superdesenvolvimento dissipador e consumista que contrasta, de modo inadmissível, com perduráveis situações de miséria desumanizadora’ (Bento XVI. Deus caritas est, DCE 22)” (LS 104-109).

Não se trata de uma crítica ao progresso ou à técnica em si, como alguns querem ver, ou um embate entre capitalismo e socialismo, como querem outros (ainda que as críticas a nosso sistema econômico sejam duras e inevitáveis). É uma crítica radical à forma como usamos o poder – seja qual for sua origem. A própria lógica que rege os sistemas econômicos e políticos leva ao desrespeito para com a “Casa Comum” e com os mais vulneráveis na sociedade. Francisco nos apresenta um grande embate entre o poder/dominação que a tudo desrespeita e degrada em sua ambição, e o amor/cuidado que acolhe e faz crescer a vida humana e toda a criação.

A educação ambiental e o compromisso político

A frase “agir localmente, pensar globalmente” é um dos grandes lemas dos movimentos ambientalistas. Reforça a necessidade das pequenas práticas de cuidado e respeito (como reciclar o lixo, evitar o desperdício, cuidar dos espaços verdes) como caminho para a melhoria da vida em todo o planeta.

Nesta Campanha da Fraternidade, somos chamados a combinar uma conduta pessoal adequada do ponto de vista ecológico com o compromisso político por uma organização da sociedade que respeite o meio ambiente. Não adianta as famílias separarem o lixo reciclável se as prefeituras não tiverem coleta seletiva e usinas de reciclagem; não basta economizar água em casa se o sistema de distribuição tem perdas consideráveis nas tubulações; o desenvolvimento industrial e econômico não deve ser negado, mas orientado para a realização do bem comum; a redução da emissão de gases do efeito estufa implica em políticas governamentais adequadas… Não há defesa da Casa Comum sem compromisso político.

A Ecologia Integral implica em uma espiritualidade cheia de fascínio e cuidado para com a Criação que recebemos de Deus, em práticas ambientais pessoais e comunitárias e em um compromisso político pelo bem de todos e de nossa Casa Comum.

FONTE: O São Paulo


sábado, 16 de novembro de 2024

O Hino da Campanha da Fraternidade de 2025! Que mensagem linda!

 O Hino da Campanha da Fraternidade de 2025 nos convida a uma profunda reflexão sobre nossa relação com a criação. Logo de início, somos colocados diante do mistério da Encarnação: Deus se fez homem em Jesus Cristo, mostrando o valor infinito de cada criatura e nos convidando a contemplar a natureza com Seus olhos, reconhecendo sua beleza e dignidade.  A busca por uma vida plena, anseio universal, só encontra sentido em Cristo, que nos liberta do pecado e nos abre as portas para uma vida nova em comunhão com Deus e com a criação.

O refrão nos transporta para a criação do mundo, narrada no livro do Gênesis, lembrando-nos de que Deus confiou o Paraíso ao ser humano, um lugar de harmonia e beleza. É um chamado a louvar a Deus pela maravilha da criação e a assumir a responsabilidade de cuidar da Terra, nossa Casa Comum. O hino destaca a interdependência de todos os seres,  somos parte de um único universo, interligados e unidos uns aos outros. Essa visão ecológica integral nos impulsiona a superar o individualismo e a construir relações de fraternidade e solidariedade.

A Quaresma, tempo propício para a conversão, nos convida a mudar hábitos e atitudes, assumindo o compromisso de cuidar da Casa Comum. Cuidar da Terra é um dever de todos, um ato de amor e justiça para com as presentes e futuras gerações. O tema da Campanha da Fraternidade 2025, "Fraternidade e Ecologia Integral", expressa um anseio antigo da humanidade: viver em harmonia com a criação. A ecologia integral propõe uma visão integrada do ser humano e da natureza, reconhecendo a interdependência entre todos os seres e a necessidade de cuidar da Casa Comum.

O hino também reconhece os graves danos que a ação humana tem causado à natureza. A exploração desenfreada dos recursos naturais, a poluição e o desmatamento são exemplos de como o ser humano tem se afastado da Lei de Deus e desrespeitado a criação. Diante disso, o hino nos chama à responsabilidade. A Terra está em nossas mãos, e todos somos responsáveis por cuidar dela e proteger a vida. A esperança cristã nos anima a crer na possibilidade de uma "nova Páscoa", um tempo de renovação e renascimento para a criação.

O que mais te tocou na letra do hino? Deixe aí nos comentários seu sentimento.

sábado, 25 de novembro de 2023

Harmonia na Diversidade: a identidade visual da Campanha da Fraternidade 2024.


A imagem mostra o cartaz da Campanha da Fraternidade de 2024 e destaca os elementos que compõem a sua identidade visual. A identidade visual da Campanha da Fraternidade é um conjunto de elementos gráficos e visuais que ajudam a transmitir sua mensagem e valores. No cartaz apresentado, os elementos apontados são:

    O Tema: Reflete o foco ou o assunto principal da campanha. "FRATERNIDADE E AMIZADE SOCIAL"
    O Lema: O versículo resume a mensagem da campanha, bastante inspiradora ou chamativa. "Vós sois todos irmãos e irmãs"(cf. Mt 23,8)
   A Casa: Representa um local de encontro, acolhimento e convivência, simbolizando a comunidade ou a sociedade como um lar compartilhado.
    A Mesa: Um símbolo de partilha, hospitalidade e união, onde as pessoas se reúnem para compartilhar alimentos, conversas e experiências.
    Diversas Personagens: Ilustram a diversidade humana e inclusão social, mostrando pessoas de diferentes idades, etnias, profissões e condições físicas, o que reforça a mensagem de fraternidade e igualdade.
   Janelas: Podem representar a abertura para o mundo, transparência ou a esperança de olhar para fora, para o futuro ou para o próximo. Uma janela tem uma paisagem urbana e outra rural.
    Papa com sua bengala: Nosso líder, simboliza orientação espiritual, sabedoria e o apoio da instituição à campanha.
    Cruz de Dom Helder: A cruz é um símbolo cristão de fé e, associada a Dom Helder, representa a continuação de seu legado de justiça social e direitos humanos.
    Os Alimentos: Representam a partilha de recursos, a preocupação com a nutrição e bem-estar das pessoas, assim como a solidariedade.

Cada elemento visual tem o propósito de comunicar aspectos fundamentais da campanha, desde a unidade e a diversidade até a solidariedade e o compromisso com o bem comum.
Professor Deodato Gomes

sexta-feira, 24 de novembro de 2023

Campanha da Fraternidade-2024

 

O Texto-Base da Campanha da Fraternidade 2024 é a reflexão fundamental que sustenta o caminho da CF. Ele propõe despertar, de acordo com o tema “Fraternidade e Amizade Social” e o lema: “Vós sois todos irmãos e irmãs” (cf. Mt 23,8), a beleza da fraternidade humana aberta a todos, para além dos nossos gostos, afetos e preferências, em um caminho de verdadeira penitência e conversão.

terça-feira, 19 de setembro de 2023

#CF2024 - Oração da Campanha da Fraternidade 2024


Inspirada na Encíclica do Papa Francisco, Fratelli Tutti, a Campanha da Fraternidade (CF) de 2024 tem como tema: “Fraternidade e Amizade Social” e o lema: “Vós sois todos irmãos e irmãs” (Mt. 23, 8). Este tema e lema foram escolhidos pelo Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em novembro de 2022.

De acordo com o secretário-geral da CNBB e bispo auxiliar da Arquidiocese de Brasília, dom Ricardo Hoepers, o tema e o lema da Campanha da Fraternidade 2024 refletem a preocupação do episcopado brasileiro em aprofundar a fraternidade como contraponto ao processo de divisão, ódio, guerras e indiferença que tem marcado a sociedade brasileira e o mundo.

A Campanha da Fraternidade, dentro do caminho penitencial da Igreja, propõe também durante a Quaresma do próximo ano, um convite de conversão à amizade social e ao reconhecimento da vontade de Deus de que todos sejam irmãos e irmãs.
Este texto foi retirado diretamente da publicação da CNBB

Diante do tema e lema da Campanha da Fraternidade 2024, "Fraternidade e Amizade Social', como você pode trabalhar para promover a fraternidade e combater a divisão e o ódio em sua comunidade?💬🤝 #CampanhaDaFraternidade2024 #FraternidadeEAmizadeSocial

A Pedagogia da Esperança e Fraternidade: uma análise do hino da campanha da fraternidade 2024!

A letra do Hino da Campanha da Fraternidade de 2024, composta por Douglas Diego Palmeira Rocha e musicada por José David Melo Costa, revela diversas características pedagógicas e teológicas que valem a pena serem analisadas:

Referências bíblicas: A canção é abundantemente rica em referências bíblicas, desde o Antigo ao Novo Testamento, assegurando que a mensagem do hino está profundamente enraizada na tradição bíblica cristã.

Desafio à indiferença e à divisão: O hino começa destacando um desafio presente na sociedade contemporânea: a indiferença em relação ao próximo e as divisões persistentes. Esta é uma crítica direta à apatia e ao individualismo que muitas vezes caracterizam a vida moderna.

Chamado à conversão: O refrão e diversas partes da canção reiteram a necessidade de conversão, uma mudança de coração e atitude. A conversão não é apenas uma experiência religiosa pessoal, mas também uma transformação social, voltada para a justiça e para o amor ao próximo.

Superação das barreiras: No segundo verso, há um chamado para superar barreiras e acolher o outro. Essa mensagem ressoa fortemente na sociedade contemporânea, que enfrenta divisões baseadas em nacionalidade, etnia, religião, política, econômica e outros fatores.

Misericórdia e reconhecimento do pecado: O terceiro verso reconhece a falha humana, mas também expressa o desejo de reconciliação e unidade. A "cultura do encontro" mencionada é uma referência direta ao ensino do Papa Francisco, que tem enfatizado a importância de encontros genuínos entre as pessoas como meio de construir pontes e superar divisões.

Chamado à comunidade e cooperação: Os versos subsequentes ressaltam a importância da comunidade e da cooperação. Ninguém caminha sozinho na jornada cristã. O hino chama os fiéis a superar "divisões e extremismos".

Visão escatológica: O hino termina com uma visão escatológica, referindo-se a um "novo céu, nova terra", que são promessas bíblicas de uma realidade renovada onde a justiça e a paz prevalecerão.

Pedagogia da esperança: Em toda a canção, há uma pedagogia da esperança. A despeito dos desafios e divisões, há uma convicção firme de que é possível construir um mundo de fraternidade e justiça.

Em suma, o hino é uma combinação de profundo ensino teológico e um chamado à ação social e pessoal. Ele desafia os ouvintes a uma conversão genuína e a se engajarem ativamente na construção de uma sociedade mais justa e fraterna. Como pedagogo, vejo essa canção como uma ferramenta educativa valiosa, capaz de inspirar reflexão, diálogo e compromisso com o bem comum.

Diante do tema e lema da Campanha da Fraternidade 2024, "Fraternidade e Amizade Social', como você pode trabalhar para promover a fraternidade e combater a divisão e o ódio em sua comunidade? 💬🤝 #CampanhaDaFraternidade2024 #FraternidadeEAmizadeSocial

               Professor Deodato Gomes

domingo, 17 de setembro de 2023

Campanha da Fraternidade 2024: um chamado à união e reconhecimento da dignidade universal de todo ser humano.



Como é sábia a Igreja! A Campanha da Fraternidade de 2024 chama todos a reflexão para um grande dilema ético que enfrentamos atualmente na sociedade: a polarização social, a divisão de irmãos, os discursos de ódio, o negacionismo.  O Tema da Campanha da Fraternidade de 2024 é supercoerente com a nossa história do tempo presente:  "Fraternidade e Amizade Social".  O tema,  faz eco à mensagem fundamental do evangelho de Mateus, "Vós sois todos irmãos e irmãs" (Mt 23,8), que é o lema dessa cruzada. Esta escolha reflete uma urgente necessidade de reafirmar a conexão intrínseca entre todos nós seres humanos, independentemente de nossas origens, crenças, posições políticas ou condições socioeconômicas.  Nesses tempos históricos presentes de crescente polarização e individualismo, esta campanha nos convoca a fortalecer os laços de comunidade, promover a justiça social e reconhecer a dignidade inerente a cada pessoa. A eleição presidencial nunca acabou, é só olhar as redes sociais.  Assim, a mensagem não é apenas um chamado à solidariedade, mas também um lembrete da responsabilidade cristã que todos nós temos de contribuir para superar este momento crucial da nossa história e de ver o próximo como verdadeiramente um irmão ou irmã, e, a partir desta perspectiva, trabalhar para uma sociedade mais inclusiva e harmônica.

Todo ano leio o documento base, assisto as palestras sobre a Campanha e posso dizer que aprendo muito com este movimento da nossa Igreja que é tão rico nos ensinamentos da palavra de Deus e tão forte no chamado para um comprometimento social-político de Fé e  de cristão. Todos nós somos chamados a ser instrumentos de valores e a assumir responsabilidades frente a nossa sociedade que hoje se encontra totalmente fissurada. A canção é linda,  traz uma mensagem poderosa,  reflexiva e faz um grande apelo a todos nós.  

Essa riqueza de Fé, espiritualidade e conhecimento da palavra e da sociedade, este grande momento de reflexão ofertado pela Igreja,  poderia ser mais trabalhada nas Paróquias e Dioceses de todo o Brasil. É muita inteligência investida na construção de um projeto tão bonito e  com tantos própósitos de caráter supereducativo e catequético, que podem ajudar muito mais Cristãos a serem mais significativos e vibrantes perante sua fé,  os irmãos e a sociedade. 

           Professor Deodato Gomes Costa

sábado, 12 de fevereiro de 2022

Leitura interpretativa do Cartaz da Campanha.



No cartaz, diante da mulher, surpreendida em flagrante adultério, e que está prestes a ser apedrejada, Cristo, Divino Mestre e Educador, apresenta um novo ensinamento que se revela como um verdadeiro ato de esperança no ser humano. Jesus educa de maneira pedagógica, integral e a partir de uma ação repleta de sabedoria e amor. Este é o único momento em que o Evangelho mostra Jesus escrevendo. Não se sabe o que Ele escreveu. Sob a luz da espiritualidade quaresmal, o autor apresenta uma releitura da cena com uma possível escrita sobre o chão: AMOR E SABEDORIA palavras retiradas do lema: “Fala com sabedoria, ensina com amor” (Pr 31, 26).

As pedras espalhadas pelo chão resumem parte do desfecho daquilo ensinado por Jesus. “Vai e não peques mais.” Palavra que inaugura um novo estilo de vida marcado pela conversão. O cartaz direciona o interlocutor ao Mestre Jesus, o centro da fé. Convertidos pela Palavra e comprometidos com a vida, dom e compromisso, nosso olhar se dirige a Jesus que é mostrado em perfil, em pé e com disposição corporal curva em direção a mulher posta a juízo. A cabeça de Jesus, emoldurada por um círculo, auréola, é o eixo do cartaz, lugar onde parte a inteligência, a sabedoria e por consequência, a “Palavra de vida eterna.” (Jo 6.68).

A disposição da mulher, também curva no cartaz, se coloca a ouvir, aprender e percorrer uma nova vida que brota da Cruz. Sua cabeça é aparelhada com os pés da Santa Cruz, esta que aparenta suave como marca d’água ao fundo do cartaz. Duas cores predominam no Cartaz, verde e Laranja. A cor verde a lembrar o que é vivo e a cor laranja a instigar a fidelidade criativa, própria do seguimento. Estas duas cores darão a qualidade visual de todo material da CF, a fim de induzir a lembrança ao tema e ao lema escolhidos para o ano de 2022. Tanto a mulher, quanto Jesus tem-se na área peitoral, o repouso da mão, gesto que reflete a interação pedagógica de quem ensinou e de quem aprendeu.

Sobre o peitoral de Jesus, um pequeno coração em cor vermelha, este, a comprimir o gesto misericordioso e educador refletido nesta arte. Inspirados por Ele, todos são convocados a pensar a integralidade da educação. Ela perpassa todos os aspectos da vida humana. “Com Cristo, aprendamos a falar com sabedoria e ensinar com o amor. Eis o tempo de conversão e compromisso!”.

FONTE: Anec

Música da Campanha da Fraternidade


A proposta da CF 2022 é promover um diálogo sobre a realidade educativa no Brasil, à luz da fé cristã, propondo caminhos em favor do humanismo integral e solidário. Além disso, buscará refletir sobre o papel da família, da comunidade de fé e da sociedade no processo educativo com a colaboração das instituições de ensino; incentivar propostas educativas que, enraizadas no Evangelho, promovam a dignidade humana, a experiência do transcendente, a cultura do encontro e o cuidado com a Casa Comum.

domingo, 17 de novembro de 2019

Campanha da Fraternidade 2020 - VÍDEO OFICIAL - CNBB - A Campanha da Fraternidade de 2020, cujo tema é ‘Fraternidade e vida: dom e compromisso’, remete à figura de Irmã Dulce.




A Campanha da Fraternidade de 2020 nos convoca a refletir sobre o significado mais profundo da vida e a encontrar caminhos para que esse sentido seja fortalecido e até mesmo reencontrado. Olhando nossas realidades, qual sentido que estamos dando à vida nas dimensões pessoal, comunitária, social e ecológica? A vida é dom e compromisso. Seu sentido consiste em ver, solidarizar-se e cuidar. A vida é essencialmente samaritana. No tempo quaresmal, somos convidados a redescobrir o dom de Deus. Em Jesus Cristo, somos vocacionados ao intercâmbio do cuidar: cuidamos uns dos outros, cuidamos juntos da Casa comum.

quarta-feira, 5 de março de 2014

COMEÇA HOJE A CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2014 O tema é “Fraternidade e Tráfico Humano”

COMEÇA HOJE A CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2014
O tema é “Fraternidade e Tráfico Humano”
                Começa neste 05 de março a CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2014, que este ano aborda o tema: FRATERNIDADE E TRÁFICO HUMANO.  O lema da campanha ‘É PARA A LIBERDADE QUE CRISTO NOS LIBERTOU” L5,1. Esta campanha vem colocar o dedo na ferida da nossa sociedade, pois busca identificar as práticas do tráfico humano em suas várias forma, sabendo que este mal está incrustado na cultura em que vivemos. Tem como objetivo despertar a nossa sensibilidade para que possamos entender, reconhecer que existe e dar a nossa contribuição para mudança deste drama que destrói aquilo que de mais precioso existe no ser humano, a sua dignidade. Não podemos aceitar esta situação criminosa em que crianças, jovens, mulheres e trabalhadores são tratados como objetos e escravos. É preciso uma forte reação de toda a sociedade, para que se possa instaurar de uma vez o respeito social. Segundo o Papa, é preciso pensar nas crianças que são adotadas  com o objetivo de remover–lhe os órgãos, é preciso pensar  nas mulheres enganadas e obrigadas a prostituir-se, e nos trabalhadores explorados, sem direitos nem voz.
          É uma grande ofensa a dignidade do ser humano.  A Campanha quer nos chamar a atenção para estas situações de injustiças e opressão que acontece nessa sociedade que se encontra assentada sobre as bases  do consumismo Capitalista. Enquanto escola  é preciso nos posicionarmos e termos uma postura crítica frente a esta perversidade. 
        “O tráfico de pessoas é um dos maiores problemas na sociedade de hoje e representa um tema de grande importância para o Brasil, por sua incidência dentro do país e entre os nacionais vivendo no exterior. Constitui a terceira modalidade criminosa no mundo, ultrapassada apenas pelo tráfico de armas e de drogas. As estimativas de junho de 2012 da organização internacional do trabalho OIT apontam uma cifra de 20,9 milhões de vítimas de trabalho forçado e exploração sexual ao nível mundial, entre eles 5,5 milhões de crianças, o que indica a relevância do tema do tráfico de pessoas no mundo de hoje”  Guia de Referência da Secretaria Nacional de Justiça.
1-      O que significa ser livre?
2-      Em nossa cidade existem casos de pessoas que migraram e nunca mais voltaram?
3-      Postamos aqui o CARTAZ da Campanha analise e deixe sua opinião no box de comentários, refletindo também sobre as questões acima.                                                   Por Deodato Gomes Costa-Diretor