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domingo, 29 de agosto de 2021
terça-feira, 23 de outubro de 2018
Que as drogas provocam alterações na consciência de seus usuários não é segredo pra ninguém. Mas como o cérebro reage diante do uso de narcóticos? O site Business Insider listou o efeito cerebral causado por quatrodrogasdiferentes: cogumelos alucinógenos, maconha, álcool e cocaína.
Cogumelos alucinógenos
Pesquisas recentes sugerem que o uso de cogumelos alucinógenos pode mudar a mente por acalmar a atividade cerebral tradicional e iniciar novas conexões entre as áreas do cérebro que originalmente não se comunicam. O psicoativo responsável por essa alteração é a psilocibina presente nos cogumelos.
Pra reproduzir o que acontece na prática, os autores da pequisa representaram o cérebro como um círculo contornado por diversos círculos menores (neurônios) interligados por algumas linhas finas (sinapses).
O cérebro sem efeito de drogas está próximo da ilustração à esquerda. Já o cérebro sob efeitos da psilocibina seria como na figura à direita. Os círculos menores estão com cores mais vivas para representar o aumento na atividade dentro de cada um deles. Da mesma forma, as linhas finas se multiplicaram, conectando áreas antes desconectadas, e ficaram mais grossas.
EFEITO CAUSADO POR COGUMELOS (FOTO: JOURNAL OF THE ROYAL SOCIETY INTERFACE)
São essas novas conexoes que causam o efeito. o usuário passa a ter alucinações, ouvir vozes e ver cores inexistentes. Essas alterações também tem caráter relaxante, por isso tem caráter viciante.
Maconha
Se você comparar o cérebro de um usuário de maconha com um cérebro de alguém que nunca fumou poderá se surpreender com o tamanho das diferenças. O córtex orbitofrontal, uma parte crítica do cérebro responsável por processar emoções e tomar decisões, parece menor - como se tivesse encolhido. Além disso, algumas conexões mais fortes entre algumas partes do cérebro também podem ser observadas.
Em um estudo recente, os pesquisadores usaram ressonância magnética para obterem imagens tridimensionais dos cérebros de adultos que fumavam maconha pelo menos quatro vezes por semana, durante anos. A imagem abaixo revela as mudanças no córtex orbitofrontal.
segundo os autores da pesquisa, os usuários de maconha desenvolvem conexões cerebrais mais fortes, mesmo com o encolhimento do córtex.
Porém, os pesquisadores não conseguem explicar com precisão a relação do córtex menor com o uso da maconha. Existem duas possibilidades: a primeira é que o córtex orbitofrontal menor é natural e é uma predisposição para usuários de maconha; a segunda é que o uso exagerado de maconha que causa a redução do córtex orbitofrontal.
Álcool
Beber pode causar várias alterações no nosso sistema nervoso. Ficamos mais lentos, perdemos momentaneamente parte do senso motor e até nossa memória é afetada - isso tudo, claro, se você for daqueles que bebem até cair.
Os autores de um estudo, reuniram dois grupos de pessoas - as que bebem até cair e as que bebem regularmente, mas sem exagero - para fazer um teste de memória enquanto seus cérebros eram observados via scanners.
Primeiro, os participantes tinham que apertar um botão quando um determinado número fosse exibido. Depois, eles tinham que apertar de novo o botão quando o mesmo número fosse mostrado de novo após dois intervalos.
O grupo de pessoas que bebem até cair mostrou mais atividade cerebral do que o outro grupo. Quanto mais eles bebiam, mais o cérebro mostrava alterações anormais. A imagem do estudo revela as diferenças.
A
atividade cerebral do grupo dos que bebem até cair é mostrado em vermelho;
enquanto as do outro grupo é mostrado em verde; áreas onde as atividades
ocorreram em ambos os grupos é mostrado em cinza escuro.
Porque
os dois grupos usam áreas diferentes do cérebro para executar a mesma função?
Uma vez que as regiões do cérebro responsáveis por realizar uma tarefa não
respondem direito, novas áreas são recrutadas para “assumir” essa carga de
trabalho. Assim como no caso da maconha, os pesquisadores não são unânimes
sobre a relação do álcool com essas atividades cerebrais.
Cocaína
Aspirada, fumada ou injetada, não importa. A cocaína entra na corrente sanguínea e penetra no cérebro em questão de segundos. Chegando lá, o cérebro estabelece um intenso sentimento de euforia - a sensação de estar chapado ou alto - causado pela sobrecarga de dopamina, psicoativo da cocaína. A sensação de prazer é tão forte que alguns animais de laboratório chegam a trocam comida por cocaína.
A parte do cérebro afetada pela cocaína inclui importantes centros de memória que, em estado normal, nos ajudam a lembrar de onde a fonte de prazer veio. Daí o alto poder de vício da droga: por afetar áreas ligadas ao prazer, os usuários sempre vão procurar pelo narcótico.
Camundongos dopados com cocaína desencadearam uma série de alterações nas células cerebrais no córtex pré-frontal - região responsável pelas tomadas de decisões e de inibição. Quanto maior a exposição à droga, maior o desejo de acessá-la novamente.
Más notícias para os “experimentadores”: os cientistas descobriram evidências de que a droga pode começar a afetar estruturas cerebrais já na primeira dosagem.
Fonte: via Galileu
segunda-feira, 20 de julho de 2015
Drogas: a verdade nua e crua" - palestra com a Prof.ª Dalva prende a atenção dos adolescentes e acende o debate na Escola!
As drogas não podem ser um tabu em lugar nenhum, muito menos nas escolas, locais de encontro e formação de adolescentes e jovens. A escola deve estar aberta para discutir todos os temas relevantes para a vida dos jovens, promovendo rodas de conversa e diálogos constantes sobre os perigos do uso de substâncias ilícitas.
Esse é um assunto recorrente em nosso meio, e estamos sempre promovendo reflexões com alunos e professores por meio de palestras, conversas individuais e trabalhos em sala de aula. Em uma reunião pedagógica, realizamos um seminário com o livro "Anjos Caídos", de Içami Tiba, no qual todos os professores participaram, refletindo e aprendendo sobre as diversas facetas desse problema que destrói a vitalidade, o brilho e a inteligência de nossos jovens, e como abordá-lo no contexto educacional. Discutimos a postura correta de um educador diante desse grave problema e como profissionais da educação podem cumprir sua missão de educar em face do problema das drogas.
Convivemos com adolescentes e jovens que estão em uma fase conflituosa da vida, de formação e estruturação da personalidade. Por isso, precisamos de muita clareza para trabalhar na prevenção desse mal que assola nossa cidade. Os jovens precisam compreender as consequências de trilhar esse caminho perigoso e mortal.
Com esse objetivo, convidamos a Professora Dalva para palestrar para nossos alunos. Prevenir é sempre melhor do que remediar. É fundamental realizar ações antecipadas para diminuir as chances de adolescentes mais propensos e vulneráveis se envolverem com as drogas. Quando o assunto é droga, o melhor é trabalhar com antecedência, fornecendo informações que gerem comportamentos saudáveis.
Dalvinha abordou o tema de forma aberta e honesta, alertando os estudantes sobre o prazer imediato que as drogas proporcionam, mas também apontando os verdadeiros males que elas causam. Ela compartilhou suas experiências como educadora e como alguém que já vivenciou o problema, mostrando as dificuldades que um jovem pode enfrentar ao se envolver com as drogas. Ao conclamar os jovens a não experimentarem drogas, a professora Dalva enfatizou o grande dilema pelo qual passa um dependente.
O testemunho do jovem Arthur, que falou sobre seu envolvimento com as drogas, chocou a todos os presentes. Ele foi enfático ao afirmar que um jovem é chamado à vida, e não ao sofrimento e à morte nas drogas. Que a Professora Dalva continue seu corajoso trabalho com os adolescentes e jovens de nossa cidade, pois muitas sementes ainda frutificarão.
Na Escola, queremos formar jovens saudáveis, cidadãos participativos, que aprendam a viver de cara limpa e com os pés no chão. Eles precisam estar conscientes para encontrar seu caminho de realização em nossa sociedade e enfrentar os desafios da vida.
@professordeodatogomes
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