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sábado, 28 de dezembro de 2019

Uma das obras mais debatidas em 2019, mais de 100 anos após Duchamp expor um mictório: uma banana presa à parede de uma galeria que foi vendida por US$ 120 mil e em seguida comida. A pergunta que a professora Edina fez na disciplina de arte, para nós no mestrado, continua viva: “mas isso é arte?”. Ou ainda: “se eu fizer igual, também sou artista?”. Esta pergunta não cala desde Duchamp.

Respondam a esta pergunta: É arte? A obra “Comediante”, do italiano Maurizio Cattelan, exposta na Art Basel Miami, antes de ser devorada pelo artista David Datuna

Teve Tarsila no Masp e DaVinci no Louvre. No dinâmico e imprevisível mundo das artes, porém, outro assunto deu o que falar este ano: uma banana presa à uma parede com fita adesiva. Intitulada “Comediante”, a obra do italiano Maurizio Cattelan causou furor na maior feira de arte das Américas, a Art Basel Miami, onde foi vendida por US$ 120 mil e, em 7 de dezembro, devorada. O “lanche” foi uma performance de David Datuna, que a chamou de “Hungry artist” (“Artista faminto”). A banana artística (que vinha com certificado de autenticidade e instruções para trocar a fruta a cada dez dias) viralizou. 
No dia 11, em Miami, zeladores com bananas presas ao peito protestaram contra seus baixos salários. “O que precisamos fazer, colar bananas no corpo?”, dizia um dos cartazes. No Twitter, a Nokia postou a foto de um celular amarelo preso à parede com fita prateada e provocou: “Bananas são deliciosas, mas podem fazer ligações? Isso sim é uma obra de arte!” Será? 
Desde que Marcel Duchamp tentou expor um urinol (“A fonte”) num museu em 1917, a mesma pergunta ressurge periodicamente: “mas isso é arte?”. Ou ainda: “se eu fizer igual, também sou artista?”. — Provavelmente, não — responde Daniel Rangel, crítico de arte e curador de exposições. — A banana de Cattelan parece brincadeira, mas é uma provocação séria. É arte porque esse gesto duchampiano ocorreu dentro de um contexto, uma feira do setor, e questionou o próprio “sistema da arte”. “Sistema da arte” é um conceito do filósofo americano Arthur Dando.
Em 1964, quando Andy Warhol pôs numa galeria réplicas em madeira de caixas de um produto de limpeza, Danto decretou “o fim da arte”. Detalhe: ele não disse que as caixas não eram arte. Seu ponto era que não havia mais critérios estéticos para determinar o que era. Warhol sacou isso antes de muitos —aliás, pôs uma banana na icônica capa do disco “Velvet Underground & Nico”. A legitimação, argumentou Danto, passou a depender do tal “sistema da arte”, no qual críticos, galeristas e colecionadores definem o valor, inclusive monetário, de uma obra.

Os visitantes do museu Solomon R. Guggenheim, em Nova York, podem usar uma privada feita com ouro de 18 quilates instalada em um dos banheiros do local. A peça foi batizada de “América” e é de autoria do artista italiano Maurizio Cattelan, descrito, no site do museu, como “um dos maiores provocadores do mundo das artes.


É por isso que “Comediante” e obras como “Bandeira branca”, de Nuno Ramos, que expôs urubus vivos na Bienal de São Paulo em 2010, são arte. 
Urubus confinados na instalação 'Bandeira branca', de Nuno Ramos, montanda no prédio da Bienal deSão Paulo em 2010 (Foto: Daigo Oliva/G1)

Diferentemente do celular citado no início do texto, são trabalhos de nomes legitimados pelo “sistema da arte”. O sistema, claro, vive sendo questionado pelos próprios artistas. Antes de dar uma banana para a Art Basel, Cattelan já era um notório provocador. Em 2016, expôs uma privada de ouro maciço no banheiro do Guggenheim, em Nova York, para ser usada pelos visitantes. Diz o museu que 100 mil pessoas “interagiram” com a obra, chamada “América”. Estimada em US$ 6 milhões, ela foi roubada do Palácio Blenheim, na Inglaterra, onde estava temporariamente exposta, em setembro deste ano.

O vaso sanitário "America" feito em ouro 18 quilates e obra do artista Maurizio Cattelan, foi exposto no museu Guggenheim, em Nova York. Foto: William Edwards/AFP.

Se o mictório de Duchamp questionava o que era arte, a privada de Cattelan pergunta o que é ser artista. Até onde vai a necessidade de manter boas relações com galeristas, a imprensa, o “sistema da arte”? Aliás, quais os critérios desse sistema? Fernanda Feitosa, criadora da feira SP-Arte, a maior da América Latina, diz que essas indagações têm mais peso quando feitas em um evento onde obras são negociadas. E não estranha que, mais de um século após “A fonte”, a pergunta “o que é arte?” ainda renda debates: — Essa discussão sempre será atual. O que não era arte no passado pode ser hoje. Os valores da sociedade mudam constantemente.

Marcel Duchamp expôs um mictório (“A fonte”) num museu em 1917, a mesma pergunta ressurge periodicamente: “mas isso é arte?”. Ou ainda: “se eu fizer igual, também sou artista?”.

FONTE: O Globo de 28-12-2019

domingo, 8 de setembro de 2019

Wilton se despede de todos, mas deixa sua Inconveniência Azul. Veja ao final da postagem apresentação de Wilton no dia 17 de Agosto na Escola durante o curso de História Regional.


Wilton Rodrigues Alves, nasceu em Carlos Chagas MG, em 28 de Agosto de 1969. Está na estrada em busca de meios para levar suas composições à um público maior que os Espaços onde o músico frequentemente se apresenta. Artista sensível, autor de 50 canções inusitadas nas quais expressa de forma inteligente sua percepção genial do mundo e das coisas. Suas canções, donas de um sentimento de muita delicadeza, emociona pois vai de encontro à inerente necessidade de beleza existente no ser humano. As canções de Wilton Rodrigues estão muito além de um regionalismo de vale como estamos acostumados a rotular algumas obras de artistas locais e elas estão em inconformidades com o mundo. A temática das suas canções transitam desde os dilemas universais do ser humano, até mesmo as questões que envolvem o ser humano na sua convivência social. Nas suas palavras ele diz que “Esse trabalho tem uma natureza mais urbana de se fazer musica, mas deixa a rítmica ser influenciada pelos sons regionais como: Xote, afoxé, Regae, Ijexá e Jazz‖.’ Sobra Inteligência e sensibilidade nas suas composições. Wilton Rodrigues, batalha pela gravação de seu CD, que já tem até nome: Inconveniência Azul. E ele próprio vê seus trabalho como a busca de uma nova estética para a música popular brasileira. A poética de Wilton encanta, tem enlevo, delicadeza e se encaixa ao desejo humano de encontrar e se preencher de uma transcendência que só a música boa pode proporcionar. Parafraseando Ferreira Gullar, podemos dizer: música, porque a vida só não basta e acrescentando Hannah Arendt, repetimos: música, porque a vida só não basta nesta sociedade que banalizou o mal. O artista é formado em música e mantém em sua casa um pequeno espaço como conservatório onde ensina música com foco no violão à muitos jovens que querem ter o prazer de tocar um instrumento musical. Este é o trecho de uma obra pessoal em que escrevo sobre arte.  
COSTA, Deodato Gomes. Caderno de Referência. pág.83, 2018. No prelo.


sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Escola João Beraldo promove oficina com o artista plástico Nasser Gazel e encanta seus estudantes que participam de documentário sobre o mesmo.. Ao final da postagem veja o álbum com as criações dos alunos.


Desenvolvemos junto aos nossos estudantes o Projeto denominado Barro Bom envolvendo arte e educação,  com técnicas consolidadas pelo artista plástico Nasser Gazel e aplicadas aqui de uma forma eficiente e que trouxe excelentes resultados. Nossos estudantes, que vivem na sociedade da dispersão adoraram, porque o trabalho de Nasser é rico em vivências e oportuniza grandes momentos de reflexão e crescimento pessoal. 

Ele trouxe o processo técnico entremeado com  simplicidade e sabedoria de vida que foi fruindo nas criações e modelagens que  envolveu e encantou profundamente os jovens estudantes. Enquanto vai concebendo e plasmando uma peça no barro ele criava também uma narrativa,  uma história com conexões infinitamente ricas. Tudo isto com estudantes pouco afeitos a refletir, sujeitos passivos de um celular repleto de fakenews.  Muito bem norteado por Nasser o estudante ia refazendo caminhos, projetando sonhos e delineando seus projetos de vida ao mesmo tempo que ia externalizando ideias no barro. Disse a eles que depois desta importante vivência, jamais  seriam os mesmos estudantes. Ali foi amplamente se articulado uma subjetividade jovem que a meu ver se tornou um divisor de água naquelas histórias de vida, vítimas de uma sociedade que provoca a inquietude e tira os jovens do seu eixo e não os leva à perceber o mundo em que se encontram inserido.  Vimos muitos deles esquecidos a contemplar a própria criação, e ela refletiu muito das incertezas do nosso tempo. 
  Nasser, que tem obras no mundo inteiro apresentou vários dos seus trabalhos para os estudantes, proporcionando um sentimento mais pleno de vida e conexões com outros mundos que sua arte pode permitir. A documentarista Suze que veio de Belo Horizonte registrar a oficina para incluir no documentário, afirma que Nasser não tem noção do seu tamanho, com a qual concordo plenamente. 
Nossa aluna Millena Oliveira, se referindo ao momento que ela vivenciou com o trabalho, disse: "Foram dias  inesquecíveis". A escola não sabe o que fazer com a arte porque ela está projetada para além dos quadrinhos tão definidos da escola e porque são infinitas as possibilidades de articulação com este saber elevado.  A arte na escola é preciso, porque um saber escolar, uma sala de aula, um ensino todo repleto de marcações limitadoras, não basta. A arte torna se assim um chamado para infinitos mundos muito além das paredes de uma sala de aula. O que a gente acaba encontrando nela é a gente mesmo. Muito grato a este artista popular tão profundo, que trouxe esta riqueza para nossos estudantes e que apenas sua presença já ensina. Sua sintonia é com outros mundos, outras idéias, outros silêncios e outros barulhos, delicadamente fundamentados nos valores mais sublimes e imensamente capazes de despertar para as mais incríveis emoções humanas.  
As peças produzidas serão queimadas na casa do Professor João Vovô, o qual nós agradecemos por esta importante ajuda.

Que satisfação  para todos nós poder participar de um documentário sobre o artista. Para este fim 
recebemos Sulze, uma mecenas da arte, que veio de Belo Horizonte com a missão de integrar nossa oficina ao filme sobre Nasser,  esse grande artista popular.  Que maravilha que nossa escola pode contribuir para este documentário e ter nossos estudantes participando de trabalho de tão grande relevancia. Segundo Sulze, nem o artista Nasser, sabe a dimensão do seu trabalho. Tão intenso, tão imenso no entanto simples como o próprio barro que modela.  Durante a oficina recebemos a visita dela que também é uma artista, a Vereadora Cibelle Viana que disse: "E a Escola Dr. João Beraldo recebe o grande ceramista Nasser Gazel com o Projeto Barro Bom. Parabéns aos envolvidos e, especialmente ao diretor Deodato Gomes Costa Gomes pela visão de resgate de técnicas."

Sobre a oficina Nasser se pronunciou assim: Mais uma experiência fantástica, ministrar uma Oficina de Arte Educação na E.E Dr João Beraldo em Carlos Chagas MG! Parabéns Deodato, Terezinha, Marielle, Deborah,aos alunos participantes, Wilton Rodrigues, as cantineiras pela mágica culinária aos funcionários pelo carinho,a produção do nosso documentário(Suzelita Meirelles e Bolão). Gratidão!!!
Agradecemos a Professora Deborah e Marielle pela coordenação dos trabalhos junto aos alunos.  Estou feliz demais com este trabalho, que frutificará no coração dos estudantes. 
                  Por Deodato Gomes

Clique aqui para acessar o álbum completo com as obras dos estudantes.





sexta-feira, 12 de outubro de 2018

Conheça o “Amor” - o nome da escultura do ucraniano Alexander Milov.


“A escultura ‘AMOR’ demonstra um conflito entre duas pessoas, bem como a expressão exterior e interior da natureza humana. As figuras dos protagonistas são feitas na forma de gaiolas de metal grandes. Suas naturezas interiores estão representadas sob a forma de crianças transparentes, que estão tentando reconectar-se pelas mãos através da grade. As crianças na obra  simboliza a pureza e sinceridade que une as pessoas e nos dá a chance de reconciliar quando um tempo escuro chega”. — Alexander Milov explicando sua obra para o Festival Burning Man 2015.


Alexander Milov - Artista Ucraniano

Precisamos acessar essa natureza interna para destravar os conflitos da nossa sociedade, mas primeiro devemos entender os nossos próprios, pois somos parte inseparável dela.


Sejamos novamente crianças, com sua inocência e sinceridade para nos conectarmos com o que realmente importa, que é a nossa trajetória nesse mundo e nossa conexão interpessoal.

O desentendimento, preconceito, raiva e ódio são amarras da mente que nos impedem de seguir o caminho.

Firme a sua presença no agora e transforme aos poucos a realidade que não gosta. Não tente modificar o outro antes de entender e desatar os conflitos que carrega em si próprio.


Felicidade é a maior busca humana e ela não tem nada a ver com a matéria. Tem a ver com a travessia ou o processo, muito mais do que com o destino ou a vitória. Tem a ver com pessoas e as experiências acumuladas durante todo o trajeto.

Fonte: Via Medium

sábado, 28 de outubro de 2017

Carlos Chagas ganhou um visual bonito e colorido em três pontos diferentes.Não poderia deixar de registrar aqui no Girassol esta inusitada herança do mucuriarte.



Carlos Chagas ganhou um visual bonito e colorido em três pontos diferentes. Ninguém mais passa pela rua do Clube, da Quadra Márcio Medrado e da Casa da Cultura e fica imune à presença dos grafites desenhados nesses espaços públicos. Os grafites ali desenhados parecem puxar a atenção mesmo de quem está distraído e não se propôs a enxergá-los, como diz o Saramago.



  Trouxe aqui no Girassol este inusitado registro da presença da arte do grafite em nossa cidade. Esse toque colorido e vibrante deu até um pouco de charme e um clima distinto a Carlos Chagas. Vocês não acham? Uma arte muito comum na cidade grande. É a Arte Urbana ou street arte presente.



Ficou bem interessante o trabalho. Não poderia ser diferente,  pois exposta na rua,  o grafite é uma arte que ganha expressão é nos espaços públicos mesmo. Esta arte pode até a vir a assumir uma crítica contra algo ou  então, só simplesmente apresentar a necessidade de um artista externar um sentimento  guardado.



 Olha se esta imagem não tem tudo haver com os tempos que estamos vivendo. Tá lá no muro da quadra. Será que você observou?


Esta forma tão rica  de expressão apareceu lá pela década de 1970 em Nova Iorque, nos Estados Unidos. O movimento Hip Hop, que está ligado ao grafite, concebe esta arte como expressão da opressão que os mais pobres vivem na sociedade. Em São Paulo também na década de 70 o grafite chegou trazendo muita polêmica no confronto de grafite e pichação. Até recentemente acompanhamos este debate pelos meios de comunicação. Certo é,  que um  é poluição visual e vandalismo  e o outro é arte.


Tomara que a população saiba entender a estética do grafite pela primeira vez nos muros da nossa cidade e fazer as devidas leituras e interpretações que as obras proporcionam.



Em Juiz de Fora tivemos a oportunidade de estudar esta forma de arte, quando  encontramos e conhecemos os irmãos paulistas Otávio e Gustavo Pandolfo-Os Gêmeos, destaque nesta modalidade de arte e  famosíssimos pelos seus grafites, que estão consagrados em obras pelo mundo inteiro. Para eles a arte do grafite e a arte pública estão sempre juntas e a cidade tanto é tema quando suporte de seu fazer artístico. 


Que leitura podemos fazer destes grafites nos muros da  nossa cidade. Você chegou a pensar no que eles querem comunicar com a gente? É importante buscar entendê-los. Fotografei todos e montei um álbum virtual. Sugiro que as professoras montem um plano de aula com o tema grafite e envolva os alunos com esta imagens.
Veja todos eles aqui  em um álbum completo.

https://photos.app.goo.gl/XM38X6XWduzuFJaM2

domingo, 25 de junho de 2017

Muito à frente do seu tempo, um visionário, artista, emocional, louco e lúcido.Quem afinal Van Gogh


Esqueça a orelha cortada, os romances fracassados e a loucura de Vincent Willem Van Gogh. Vamos falar da arte deste grande gênio holandês do movimento pós-impressionista, nascido nas águas de março há 164 anos, e que via nas cores a força verdadeira da expressão de sua arte. “Uma boa imagem é equivalente a uma boa ação”, dizia ele.

Van Gogh era mantido pelo irmão, Theo, gerente de uma galeria de arte, para quem enviou cartas que anos depois foram compiladas em um livro. Um dos maiores artistas que já passou por este planeta, Van Gogh morreu pobre e desnutrido, aos 37 anos, por conta de ferimentos causados por uma tentativa de suicídio.


Na contramão de seus colegas contemporâneos Monet e Gauguin, o holandês optou por um estilo mais ousado e menos convencional, com cores intensas e vibrantes. Dramático e liricamente rítmico, o artista estava completamente mergulhado no esforço de explicar sua luta contra a loucura ou sua compreensão da essência espiritual do homem e da natureza.

O desenho “Tristeza” (1882) e os quadros “Girassóis” (1888) e “A Noite Estrelada” (1889) são um exemplo disso, assim como seus autorretratos.


Tristeza - 1882
Tristeza - reprodução

Girassóis
Girassóis




A Noite Estrelada” (1889)


A arte parecia ser um ponto de equilíbrio entre os ataques de epilepsia, ansiedade e depressão que assolaram Van Gogh. Chegou a fazer tratamentos em hospitais psiquiátricos, mas desistiu de lutar consigo mesmo: preferiu a liberdade do espírito. Sua vitória foi a influência e o legado artístico que deixou. E que a Ecológico rememora, na compilação de frases a seguir, deste grande gênio pós-impressionista:


Vinhedo Vermelho de 1888
Vinhedo Vermelho de 1888 - única tela que conseguiu vender.
                                                                         Fonte: site da Revista Ecológico.



Veja que trabalho simples e bacana pode ser feito junto com os alunos, depois de ter estudado sobre Van Gogh.




Trecho do quinto conto do filme Sonhos, de Akira Kurosawa. Um estudante de artes descobre-se dentro do vibrante e por vezes caótico mundo dentro dos trabalhos de arte de Vincent Van Gogh durante uma visita a um museu de artes.
Mar
“O coração do homem é muito parecido com o mar, ele tem suas tempestades, suas marés e suas profundezas; ele tem suas pérolas também.”

“Os pescadores sabem que o mar é perigoso e que a tempestade é terrível, mas eles nunca julgaram esses perigos como razão suficiente para se permanecer em terra.” 

 Consciência
“A consciência é a bússola de um homem.”

“Tudo o que é realmente bom e muito bonito, o interior, moral, espiritual e sublime beleza em homens e suas obras, vem de Deus. E tudo o que é mau nas obras dos homens não vem Dele.”

 Conhecimento
“Se nos aperfeiçoarmos em apenas uma coisa e a compreendemos bem, adquirimos além disso a compreensão e o conhecimento de muitas outras coisas.”

 Ser atrevido

“É melhor ser atrevido, mesmo cometendo mais erros, que ter a mente fechada e ser muito prudente.”

 Arte
“Pela arte, onde se tem necessidade de tempo, não seria nada mal viver mais de uma vida.” 

 Autojustiça
“O pior mal de todos os males é a autojustiça, erradicar em si mesmo um trabalho interminável de remoção de ervas daninhas.” 

 Doenças
“Pessimismo e melancolia são as doenças que mais afetam as pessoas enquanto trabalham.”  

 Ambição
“Se a infância e a juventude são apenas vaidade, não deve ser a nossa ambição nos tornarmos homens?” 

 Aventureiro
“Eu não sou aventureiro por escolha, mas pelo destino.” 

 Natureza

“Não é a linguagem dos pintores, mas a linguagem da natureza que se deve ouvir. O sentimento pelas coisas em si, pela realidade, é mais importante do que o sentimento pelas imagens.”
                                                                                                                                     Fonte Ecológico