Bullying

Mostrando postagens com marcador SEGURANÇA NAS ESCOLAS. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador SEGURANÇA NAS ESCOLAS. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 2 de julho de 2025

PRESENÇA DA POLÍCIA MILITAR NAS ESCOLAS!

 


PRESENÇA DA POLÍCIA MILITAR NAS ESCOLAS
Carlos Chagas, 25 de junho de 2025

A Secretaria Municipal de Educação de Carlos Chagas recebeu, na manhã desta terça-feira (25), a visita dos Sargentos Missias e Alex Torres, representantes da Polícia Militar em Carlos Chagas. A presença dos militares teve como principal objetivo renovar as informações e reafirmar o compromisso da Polícia Militar com a Rede de Escolas Protegidas.

Durante o encontro, os sargentos destacaram que a Rede de Escolas Protegidas é fruto de uma colaboração direta entre a Polícia Militar e as instituições de ensino públicas, particulares e conveniadas do município. A iniciativa fortalece a parceria estratégica entre as forças de segurança e a comunidade escolar, promovendo um ambiente mais seguro para estudantes, professores e demais profissionais da educação.

O Sargento Messias também reforçou que está à disposição das escolas para atender às solicitações, prestar orientações, promover ações educativas e contribuir com estratégias de prevenção e cuidado no ambiente escolar.

Essa atuação faz parte de um esforço conjunto para garantir a segurança e o bem-estar de todos os que compõem a comunidade escolar em Carlos Chagas, reafirmando que a educação e a segurança caminham juntas na construção de uma sociedade mais justa e protegida.

quinta-feira, 13 de julho de 2023

Segurança nas escolas

Em determinados momentos, atuação policial pode ser necessária. Mas a saída está, principalmente, na pedagogia, em seu mais amplo sentido.

Voar é seguro. Mas, quando um avião cai, automaticamente mobilizamos nossos melhores esforços para entender as causas do acidente. Passado o luto, o objetivo principal das investigações é, mais do que achar culpados, propor aperfeiçoamentos ou novas soluções para diminuir as chances de isso ocorrer novamente. Essa postura é importante para renovar a confiança dos usuários de transporte aéreo no sistema.

Diariamente, 47 milhões de alunos se encontram com dois milhões de professores em 180 mil escolas no país. Em geral, todos chegam e saem com segurança, estabelecendo relações que, em sua imensa maioria, são harmoniosas. No entanto, quando ocorre um fato tão chocante quanto um assassinato cometido por um estudante contra professores ou colegas, não há como minimizar. Tal como acontece com acidentes aéreos, além da comoção, é importante canalizarmos esforços para entender as causas e propor soluções.

Um dos primeiros passos é monitorar a frequência desses episódios. Um caso isolado que resulte em morte no ambiente escolar, por si só, já é preocupante. Porém, se isso começa a se tornar mais frequente, as atenções precisam ser redobradas. No atual contexto, por exemplo, não há como ignorar como uma das múltiplas causas desse fenômeno a ascensão do discurso de ódio de extrema direita, conforme destacado em relatório feito pelo grupo de transição de governo na educação.

Por ser também um fenômeno além dos muros da escola, é importante que toda a sociedade reveja práticas que, involuntariamente, podem contribuir para a repetição desses casos. Veículos de comunicação, por exemplo, têm muito a refletir, pois um dos aspectos citados por especialistas como indutor desses episódios é a espetacularização da tragédia, com foco exagerado em detalhes sobre a vida e a motivação dos agressores. Pode-se argumentar que isso vai contra a natureza do jornalismo de noticiar os fatos relevantes, mas a postura não seria inédita. Por exemplo, redações costumam ter orientações sobre como agir em casos de suicídio e sequestro, colocando o interesse público acima do interesse do público. Num mundo em que jovens se informam principalmente por redes sociais, essas plataformas também precisam assumir sua responsabilidade, por lei ou iniciativa própria.

Outro cuidado é evitar soluções simples para assuntos complexos. A primeira reação de parte da sociedade quando ocorre um caso desse é clamar por mais policiais ou detectores de metais em escolas. Se essas medidas fossem ao menos eficazes, até poderíamos debater se os benefícios compensariam seus custos e efeitos colaterais. No entanto, revisões de estudos feitos nos Estados Unidos – país que já vivencia essa onda há mais tempo – mostram que elas não diminuem a chance de ocorrência desses episódios.

Muito já foi falado esses dias por especialistas sobre as ações mais eficazes, que focam na atenção ao bullying e à saúde mental, e na criação de um clima escolar em que todos se sintam à vontade para relatar situações que possam resultar em violência, de modo a preveni-las antes que aconteçam. Em determinados momentos ou contextos, pode também ser necessária a atuação de forças policiais. Mas a saída está, principalmente, na pedagogia, em seu mais amplo sentido.