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domingo, 16 de janeiro de 2022

2022 é o bicentenário da Independência do Brasil. O que você acha? Será que esse processo de autonomia já se completou?

O Brasil faz este ano 200 anos de autonomia política, a data marco, 7 de setembro de 1822 deve ser este ano motivo de orgulho de todos nós Brasileiros. Sim, por quê não? Quantos acontecimentos foram precisos, dentro do contexto da 1ª metade do século XIX, para se chegar a essa autonomia do Brasil? Fatos tanto aqui quanto em Portugal influenciaram e muito a chegada do 7 de setembro como momento histórico importante para o país?  Eu me lembro da professora de História, Margareth, que nos ensinava sobre o Dia do Fico, com entusiasmo quando ainda estudava 8º ano. O 09 de janeiro foi fundamental para essa conquista brasileira. Outro fato importante que muito influenciou para esta façanha foi a  Revolução Liberal do Porto em Portugal, que não cabe analisar aqui.

 A consciência dessa conjuntura triste que o Brasil neste momento e o fato de saber que estes eventos foram todos comandados pelas elites, não pode ser um empecilho para os progressista deixar de celebrar. Afinal o gigante dependeu desses fatos para vir a ser essa imensa nação que é hoje. 

Tudo concorreu para o Brasil ser este continente, apesar de em 1822 a população ser constituída  basicamente de escravos e de homens livre que não tinham nem o direito de votar, mas as elites não perdiam tempo no comando do processo.

A decisão de Dom Pedro I de ficar no Brasil não foi só por ficar, ela foi fundamental também na construção de uma nação com vida própria e distinta de Portugal. 

2022 é um ano especial  porque fecha 200 anos de autonomia política brasileira, afinal data do bicentenário,  que não pode passar sem uma firme celebração de toda essa movimentação, que contribuiu para o Brasil ser esse gigante. 

Devemos nos orgulhar e amar o País que nascemos  a despeito dos versos de Chico que canta com ironia  no seu Fado Tropical: “ Ai, esta terra ainda vai cumprir o seu ideal, Ainda vai tornar-se um imenso Portugal”,  parece que a gente fica sempre esperando o momento do  País deslanchar, dizer a que veio enquanto país perante sua população e o mundo. 

As comemorações do bicentenário da Independência do Brasil deve servir para a gente celebrar este grande feito, mas deve servir também para a gente se olhar como em um grande espelho e pensar o que falta para o Brasil cumprir seu ideal de país  sem virar de novo esse "imenso Portugal" esse é o ponto de  Chico Buarque. 

Reforço aqui o chamado: vamos refletir em nossas Escolas sobre o que foram esses 200 anos de independência, como uma espécie de saldo em que poderemos problematizar nossa própria realidade à luz de um evento histórico de tamanha representatividade nacional. Topa?

                                     Deodato Gomes