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quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Os Filhos da Droga: o relato impressionante de Christiane F.

Os Filhos da Droga: o relato impressionante de Christiane F.

Droga. Um vício que não faz distinção entre cor, estrato social ou religião. Um flagelo a que ninguém fica indiferente. Uma vida de degradação envolta em mentira, sofrimento, alucinação, histeria, solidão… Tudo isto é abordado num dos livros mais míticos sobre este fenómeno. Hoje recordamos Os Filhos da Droga que conta a história singular de Christiane F. para conscientizar todos os leitores.

A curiosidade é o princípio de tudo. Experimentar porque alguém disse que as sensações são únicas e os problemas parecem desaparecer. No início não há problema, ninguém é viciado e deixa a droga se lhe apetecer. Mas as coisas não são bem assim e de um dia para o outro as suas vidas já não são as mesmas. Vivesse para saciar o vício. Arranjam-se desculpas para disfarçar o problema, mas a ansiedade e inquietação aumentam cada vez mais.

OS FILHOS DAS DROGAS: uma história verídica.


Os Filhos da Droga é um livro que retrata na perfeição o que é vivido, sentido e sofrido por um drogado. A história de quem viu na droga um escape para os seus problemas. Uma obra que só foi possível graças à coragem de uma adolescente que decidiu romper o silêncio que envolve este assunto e revelou a sua experiência.

O seu nome é Christiane F. e nasceu na Alemanha. Aos seis anos mudasse, com os pais e a irmã, do campo para a grande cidade, Berlim. Uma mudança que acabaria por ser uma tragédia na vida de Christiane e a levaria ao mundo da droga.



Este livro fala das relações familiares deformadas, da passagem da infância para a adolescência num ambiente cinzento e passivo, onde a fantasia não tem asas para voar, onde os adolescentes não são devidamente acompanhados e orientados, onde o diálogo entre os adultos praticamente não existe.

Kai Hermann e Horst Rieck, autores do livro afirmam: “Até o que esta história contém de mais excepcional se repete milhares de vezes: a penetração da heroína nas discotecas, nos lares juvenis, nas escolas; a prostituição juvenil; a miséria em determinados meios sociais, que continua até hoje escondida da consciência pública”.

Com doze anos já a sua vida tinha dado uma grande volta: os pais tinham-se divorciado, a mãe tinha um novo namorado, a irmã decidiu ir viver para a casa do pai e Christiane não tinha ninguém. Sentia-se sozinha e pouco acompanhada sobre aquilo que fazia ou deixava de fazer.

A sua maneira de vestir mudou, bem como o seu comportamento. O primeiro contacto com a droga aconteceu na Casa do Centro. “Não sabia o que era o haxixe, a não ser que era uma droga e que era rigorosamente proibida”, Christiane F. Esta hesitação não durou muito. No início, tentou ficar à parte e apenas entrava na bebida.
Contudo, no seu grupo de amigos seria difícil não ter contacto com a droga. Um grupo de adolescentes, com menos de 15 anos, que viviam a vida como adultos a um ritmo bastante acelerado. Depois do haxixe, veio o LSD, a efedrina, o Mandrax… e por fim a heroína.
Christiane chegou ao fundo do poço. Para arranjar dinheiro chegou a prostituir-se e a roubar. O caminho que percorreu não foi feito sozinho. Ao seu lado caminhava agora também Detlef, o amor da sua vida que recorria ao mesmo do que ela para ganhar dinheiro. Tentaram deixar o vício e acabaram mesmo por fazer uma cura juntos. A ilusão de que se tinham visto livres da heroína não passou disso. Na realidade pouco tempo depois já tinham voltado ao mesmo.
Mas uma nova transformação iria surgir na sua vida. Após ter sido presa, a mãe e a tia decidiram o seu futuro, Christiane ia voltar para a aldeia que a viu nascer. Um refúgio que pensavam ser o ideal, mas as drogas leves já faziam parte dele. Entretanto, Christiane já pensava de maneira diferente e o medo de que as pessoas pudessem descobrir que já foi uma drogada, assustava-a de tal forma que só pensava refugiar-se do mundo.

Com os seus novos amigos termina dizendo: “Sonhamos que talvez um dia possamos comprar a mina de cal, quando já não a explorarem mais. Construiremos nela as nossas casas rodeadas de um enorme jardim, criaremos animais e teremos ali tudo o que é necessário para a vida. Fecharemos então o único caminho que conduz até ao fundo do nosso maravilhoso vale. Nenhum de nós sentirá, alguma vez, o desejo de voltar ao mundo exterior”. Um livro a ler e reler!

Recomendamos também a leitura da nova versão deste livro mítico, onde a protagonista conta 35 anos depois como a sua vida está diferente para melhor. Chama-se Eu, Christiane F.: A vida apesar de tudo e encontra-se disponível nas melhores livrarias online.
VIA MUNDO DE LIVROS


Aqui está um famoso filme. Foi objeto de reflexão de várias gerações e  continua superatual.


segunda-feira, 20 de julho de 2015

ESCOLA REALIZA PALESTRA SOBRE AS DROGAS, com a Professora Dalva e consegue prender a atenção de todos os adolescentes!



Droga não pode ser um tabu em nenhum lugar, muito menos tema  intocável em uma escola, local de encontro e formação de adolescentes e jovens. A Escola deve estar aberta a trocar idéias sobre todos os temas que envolve a vida dos jovens, e deve fazer isto sempre em rodas de conversas. É preciso dialogar constantemente com a juventude sobre este mal devassador da vida. Este é um assunto recorrente em nosso meio. A todo momento estamos desenvolvendo esta reflexão junto a alunos e professores, seja em palestras, em conversas individuais, em trabalhos na sala de aula. Em uma reunião Pedagógica, realizamos um seminário com o livro Anjos Caídos do Içami Tiba, onde tivemos a participação de todos os professores refletindo e conhecendo todas as facetas deste grande mal que destói a seiva, o brilho e a inteligencia dos nossos jovens e como abordá-lo no campo educacional. No seminário discutimos sobre qual seria a postura correta de um educador frente a este grave problemas que tão bem conhecemos. Qual deve portanto a postura correta de um profissionais que tem a importante missão de educar frente ao problema das drogas? Convivemos com adolescentes e jovens que estão nesta fase conflituosa da vida e  de formação e de estruturação da personalidade, neste sentido então precisamos de muita clareza para se trabalhar na prevenção deste mal que assola nossa cidade. O jovem precisa compreender as consequências para quem busca trilhar este caminho perigoso de morte. Foi com este objetivo que acolhemos a palestra da Professora Dalva junto aos nossos alunos. Prevenir sempre é muito melhor do que agir para evitar o mal que já foi instalado. Realizar ações antecipadas para diminuir a todas as possibilidade de adolescentes mais propensos e vulneráveis se envolverem. Quando o assunto é droga o melhor mesmo é trabalhar muito antecipadamente com as informações capazes de gerar comportamento. 
Dalvinha fez uma abordagem aberta e verdadeira da temática alertando os estudantes para o prazer imediato que estas substâncias provocam mas apontando também o verdadeiro mal que as drogas provocam. Fez isto a partir das suas vivências como educadora e como alguém que já experienciou, mostrando todos os problemas que  pode acometer um jovem caso venha a se envolver com este dilema  nefasto do nosso tempo. Foi conclamando aos jovens a não viverem a experiência da droga que a professora Dalva enfatizou o grande dilema pelo qual passa um dependente. 
A professora também trouxe o forte testemunho do jovem  Arthur, que ao depor sobre seu envolvimento com as drogas chocou a todos os presentes. Ele foi enfatico, de acordo com ele, um jovem é chamado à vida e não ao calabouço sombrio da morte nas drogas. Que a Professora Dalva continue neste corajoso trabalho junto aos adolescentes e jovens da nossa cidade pois muitas sementes frutificarão.  Aqui na Escola queremos formar jovens saudáveis, cidadãos participativos, que apendam a viver de cara limpa e pisem no chão da realidade. Ele precisa estar consciente para encontrar seu caminho de realização na nossa sociedade e enfrentar os desafios de sua própria vida.