Para as Mães Professoras, para as professoras mães!
Não se pode adiar o amor, tampouco o respeito por aquelas que nos educam além do laço sanguíneo. Nem os gestos de paciência, nem as palavras de encorajamento, nem os olhares de compreensão. Não se pode lutar contra o calor do acolhimento em suas salas de aula, nem contra a força dos seus ensinamentos, nem contra o poder transformador de suas palavras.
Não se pode deixar para depois, porque o tempo e o espaço na educação é precioso, ainda que o brilho do conhecimento seja eterno. Por isso, é essencial dizer que as amamos nossa Mãe-Professora ou nossa Professora-Mãe. É essencial dizer que reconhecemos seus passos incansáveis pelo corredor das Escolas, que ouvimos sua voz, mesmo quando o silêncio se faz na distância do tempo. Por isso, é fundamental compreender que seu coração de Professora e mãe ao mesmo tempo, nutre almas, que seus olhos iluminam caminhos, que seu abraço nos protege dos medos que assombram nosso crescer.
Um dia, alguém disse que as mães são beijos de Deus. Hoje, acrescento que as professoras mães são seus sussurros de sabedoria. Hoje, gostaria de saber escrever a esperança e mostrar seu abraço; escrever liberdade e exibir suas asas; escrever sabedoria e ter o dom de inspirar; escrever futuro e revelar o sorriso daqueles que foram tocados por sua graça de ensinar, dos pequenos aos adultos, do ontem ao amanhã; escrever gratidão e exprimir tudo o mais.
Não se pode adiar o amor a uma professora mãe. Jamais. É necessário declarar: - meu amor a quem se ama. Chamar - Mãe, chmar também professora e guardar no infinito de nós, mesmo quando o tempo nos convida ao silêncio, a voz da vida: - vida da minha vida.
Não se pode adiar o amor. Nem os gestos atenciosos. Nem os abraços que curam. E todos os dias são dia das mães. Daquela que está ao nosso lado. E daquela que ensina, como se cada estudante fosse seu próprio filho. Não adie o reconhecimento. Afinal, depois, pode ser tarde demais.
Professor Deodato Gomes