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sábado, 27 de janeiro de 2024

DIÁRIO DE ANNE FRANK


O "Diário de Anne Frank" é um relato íntimo de Anne, uma jovem judia, durante a Segunda Guerra Mundial. Escrito entre 1942 e 1944, enquanto escondida com sua família e outros judeus em Amsterdam, o diário aborda as experiências e emoções de Anne em um contexto de medo e incerteza. A obra, publicada pelo pai de Anne, Otto, após a guerra, revela detalhes da vida cotidiana no esconderijo e as complexas relações familiares, incluindo a admiração de Anne por seu pai e as tensões com sua mãe. O diário também reflete sobre a guerra e a perseguição nazista. Em 1944, a Gestapo descobre o esconderijo, levando à captura e deportação dos refugiados para campos de concentração. Anne morre em Bergen-Belsen em 1945. O diário, preservado e publicado, tornou-se um documento crucial para entender a guerra e o Holocausto.

 

O Diário de Anne Frank como suporte para o seu projeto escolar!

“É nosso dever garantir que os seis milhões de judeus mortos apenas por serem judeus sejam lembrados por todos e que as circunstâncias de suas mortes nos lembrem constantemente o que pode acontecer quando deixamos o ódio prevalecer.” A frase é de Ronald S. Lauder, presidente do Congresso Judaico Mundial (World Jewish Congress, WJC). Com o apoio da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura), o Congresso criou o site aboutholocaust.org, disponível em diferentes idiomas (português entre eles), com a finalidade de oferecer aos jovens informações essenciais sobre a história do Holocausto – tentativa da Alemanha nazista e de seus aliados de assassinar os judeus da Europa.

O 27 de janeiro é o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. A data foi instituída pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 2005, no 60º aniversário da derrota do regime nazista e da libertação dos campos de concentração. 

Uma das obras mais importantes e mais lidas do mundo sobre o Holocausto é “O Diário de Anne Frank”, que narra os dois anos em que a garota judia e sua família viveram em um esconderijo em Amsterdã, na Holanda, para escapar da perseguição nazista. Tanto a obra quanto o legado de Anne Frank, que morreu aos 15 anos em um campo de concentração, são temas recorrentes para levar o debate sobre o Shoá, palavra que significa catástrofe no idioma hebraico e é a maneira como os judeus se referem ao Holocausto. 

Para levar o assunto à sala de aula, o Porvir consultou o Centro Anne Frank Educação, iniciativa promovida no Brasil pelo Instituto Plataforma Brasil, e a Anne Frank House, organização sem fins lucrativos holandesa que administra o museu Casa de Anne Frank. Abaixo, reunimos materiais de apoio às práticas pedagógicas com base no livro. Confira:

Curso gratuito sobre a série “Diário Anne Frank”

E se Anne Frank tivesse uma câmera? Com 15 episódios, a série disponível no YouTube retrata cinco meses da vida da adolescente (de março a agosto de 1944), em forma de diário. 

O curso para usos educacionais da série é gratuito, realizado de maneira online. Clique aqui para se inscrever.


Percorra online a casa onde Anne e sua família residiram em Amsterdã por mais de dois anos, onde ela escreveu seu diário. A visita também pode ser feita com o uso de óculos de realidade virtual.


☑️ Para saber mais: conheça a Enciclopédia do Holocausto (em português), uma iniciativa do Museu Memorial do Holocausto dos Estados Unidos.

Atividades educativas
Para planejar atividades educativas, a Rede Jovem Anne Frank disponibiliza materiais inspirados no diário e no legado de Anne. 


– Recurso 2 – Seu plano de ação
– Recurso 4 – Seu roteiro
– Recurso 7 – A breve vida de Anne Frank
– Recurso 8.1 – Linha do tempo
– Recurso 8.2 – Linha do tempo – datas
– Recurso 13.1 – Identidade
– Recurso 13.2 – Identidade: exercício
– Recurso 15 – O que você faz?
– Recurso 20.1 – Diversidade
– Recurso 20.2 – Diversidade – exercício

ONU estabelece Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto!

A Assembleia Geral das Nações Unidas adotou uma resolução significativa, marcando o 27 de janeiro como o Dia Internacional de Lembrança do Holocausto. A resolução A/RES/60/7, adotada em 1º de novembro de 2005, durante a sexagésima sessão, reforça o compromisso global com a memória das vítimas do Holocausto e a luta contra o genocídio.

A resolução, reafirmando a Declaração Universal dos Direitos Humanos, destaca que todos têm direito à vida, liberdade e segurança pessoal, independentemente de raça, religião ou outra condição. Ressalta a importância da educação e da memória para evitar a repetição de atrocidades como as cometidas pelo regime nazista.

Entre os pontos principais, a Assembleia Geral:

    Designa o dia 27 de janeiro como o Dia Internacional de Lembrança do Holocausto, reconhecendo a importância de manter viva a memória deste trágico evento na história humana.

    Chama os Estados membros a desenvolverem programas educacionais que inculquem nas futuras gerações as lições do Holocausto, a fim de prevenir futuros atos de genocídio.

    Rejeita qualquer negação do Holocausto como evento histórico, seja total ou parcial.

    Elogia os Estados que preservam os locais que serviram como campos de morte, concentração, trabalho forçado e prisões durante o Holocausto.

    Condena sem reservas todas as manifestações de intolerância religiosa, incitação, assédio ou violência contra pessoas ou comunidades com base na origem étnica ou crença religiosa.

    Solicita ao Secretário-Geral que estabeleça um programa de divulgação sobre o tema "Holocausto e as Nações Unidas", além de medidas para mobilizar a sociedade civil para a lembrança e educação sobre o Holocausto.

Este marco da ONU vem em um momento crucial, quando a educação e a conscientização sobre as atrocidades do Holocausto são essenciais para combater o ódio, o preconceito e o racismo em todo o mundo. Esta resolução ressoa profundamente, destacando a necessidade de integração de tais lições nos currículos educacionais para fortalecer a compreensão e o respeito pelos direitos humanos entre os estudantes.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2023

27 de janeiro é o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto.



27 de janeiro é o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto.

O Holocausto começou com palavras e, na era da internet e da mídia social, o poder da propaganda é mais devastador do que nunca. Com educação e conhecimento, no entanto, podemos ajudar a prevenir o genocídio. 

Juntos, podemos e devemos nos conscientizar contra o esquecimento, o negacionismo, o revisionismo histórico, a relativização dos crimes e o retorno dos estereótipos que alimentam o ódio. Podemos nos opor à manipulação dos fatos dizendo a verdade.

Vamos ousar nos posicionar contra o racismo e o anti-semitismo. Jamais permitamos que a propaganda e a falsificação da história passem sem contestação. Não aceitemos nenhuma das falsas verdades que alimentam a negação do Holocausto. A educação sobre a história do Holocausto deve nos servir de antídoto. Quanto melhor conhecermos a nossa própria história e a dos outros, mais fortes serão os laços que estabelecemos com a humanidade. A transmissão da história estimula a solidariedade e molda uma humanidade mais unida, mais justa e mais pacífica. 

Junte-se a nós hoje em memória dos 6 milhões de judeus mortos no Holocausto e das muitas outras vítimas dessa terrível atrocidade calculada e sem precedentes.