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domingo, 1 de junho de 2025

Leitura e escrita como farol: Oscar João Kretli dá início a jornada literária encantadora!

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Leitura e escrita como farol: Oscar João Kretli dá início a jornada literária encantadora

Na manhã de 16 de maio de 2025, uma sexta-feira que já entrou para a história da educação municipal, a Escola Municipal Oscar João Kretli deu um passo bonito rumo à formação de leitores e escritores conscientes. Com um dos melhores IDEBs da Regional Vale do Mucuri, a unidade reafirmou seu compromisso com a excelência ao inaugurar o projeto “Leitura na Ponta da Língua, Escrita na Ponta do Lápis”, uma iniciativa que visa transformar o cotidiano escolar com o poder das palavras e da leitura.

Idealizado pelo professor Luciano Torres e com apoio irrestrito do Diretor Saulo, o projeto encantou a comunidade com um evento de abertura vibrante. A programação incluiu apresentações artísticas e a presença inspiradora de Dalva Lúcia Nunes, Fidelcino Martins Costa e Emanuela Trindade dos Santos, figuras que carregam a literatura no coração e compartilharam com os alunos suas trajetórias de amor pelas palavras, livros e causos.

A celebração destacou que ler e escrever é mais do que tarefa escolar — é formar pensamento crítico, alimentar a imaginação e exercer cidadania. Parabéns à equipe da escola, aos professores e ao professor Luciano por conduzirem com sensibilidade essa jornada que promete deixar frutos duradouros no coração e na mente dos estudantes. 📖✨

sábado, 31 de maio de 2025

A anatomia de um LEITOR! - Encontrei na Escola!

 


Achei muito bacana ver, num mural da Escola Brazilino, que o leitor também tem sua anatomia — feita de olhos curiosos, ouvidos atentos e um coração cheio de histórias!

A anatomia de um LEITOR

OLHOS, para ver pistas nas imagens e palavras.
BOCA, para ler com a expressividade de um contador.
MÃOS, para cuidar dos livros com carinho.
MENTE CURIOSA, para pensar nas ideias dos livros.
OUVIDOS, para escutar o que os outros pensam.
CORAÇÃO, para se unir às histórias.
LIVROS, livros e livros, para viver muitos e muitos livros!

Encontrei este inspirador mural no pátio da Escola Municipal Brazilino Rodrigues de Souza, uma escola rural do nosso município de Carlos Chagas, e me emocionei com a beleza e a profundidade da mensagem. A imagem “A anatomia de um leitor” nos mostra que a leitura é uma experiência que envolve o ser humano por completo.

Os olhos do leitor não apenas enxergam, mas procuram pistas e significados nas imagens e palavras. A boca dá vida ao texto com a expressividade de um contador de histórias. As mãos simbolizam o cuidado e o carinho pelos livros, nossos maiores companheiros de aprendizado.

A mente curiosa é despertada pelas ideias contidas nas páginas, enquanto os ouvidos se abrem para escutar e dialogar com o pensamento dos outros. O coração, por sua vez, se conecta profundamente com as histórias, criando laços emocionais. E os livros, muitos livros, são os trilhos dessa jornada transformadora.

Projetos de leitura como esses que tenho comparecido nas suas aberturas revelam o compromisso das nossas escolas com a formação de leitores sensíveis, críticos e apaixonados. Que cada unidade escolar se inspire nessa prática e continue cultivando o amor pela leitura como caminho de emancipação e descoberta. 📚❤️

Memórias que viram histórias: A Escola Brazilino abre seu Projeto de Leitura com emoção, arte e afeto!

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Memórias que viram histórias: A Escola Brazilino abre seu Projeto de Leitura com emoção, arte e afeto

Na tarde do dia 30 de maio de 2025, a Escola Municipal Brazilino Rodrigues de Souza viveu um daqueles momentos em que o tempo parece se curvar diante da beleza da educação. Foi a abertura oficial do Projeto de Leitura, evento que uniu memórias, palavras e afetos em um mesmo compasso, celebrando a leitura como ponte entre o passado e o futuro.

O painel central do evento, ricamente ilustrado, já anunciava a proposta: “Projeto de Leitura”. Em destaque, uma imagem simbólica — livros, tinteiro, letras dançantes e uma criança segurando uma pena gigante diante de um livro aberto — e, abaixo, a inscrição que dava o tom do projeto: “A leitura cria memórias e escreve histórias.” Ao lado, o “Varal de Memórias” trazia fotos antigas em uma linha do tempo que emocionou os presentes com registros marcantes da trajetória da escola nas Capoeiras.

Entre os convidados, três presenças ilustres deram ainda mais brilho ao encontro. Fidelcino Martins, compositor do Hino de Carlos Chagas e contador de causos, encantou a todos com sua fala repleta de nostalgia, sabedoria e poesia cotidiana — “um poeta viajante que escolheu a própria terra para amar de novo tudo aquilo que a vida lhe ensinou.”

Emanuela Trindade, escritora e leitora apaixonada, trouxe à tona sua jornada com a literatura. Ao compartilhar como a leitura a levou a escrever, emocionou ao mostrar que o amor pelos livros também é um caminho de autoconhecimento e expressão.

Já a Secretária de Cultura Dagmar Soares fez um verdadeiro resgate histórico. Sua fala sobre o surgimento da escola e o impacto dela na vida da comunidade foi um dos pontos altos da cerimônia — um convite à valorização da memória coletiva e à identidade local.

A Educação Infantil também teve seu momento mágico, com uma peça teatral embalada por uma doce cantiga da borboleta, arrancando sorrisos e aplausos calorosos da plateia e muita interação dos alunos.

As falas foram marcantes. A supervisora Silvana tocou o coração de todos ao afirmar: “Ler é criar pontes entre o que somos e o que podemos ser.” Já o diretor Guilherme falou com firmeza sobre a urgência de formar leitores, agradecendo aos presentes e destacando: “A leitura é uma viagem literária que deixará frutos em nossa comunidade.”

Também estive presente neste dia inesquecível. Como Dirigente Municipal de Educação, agradeço ao diretor Guilherme e, com carinho especial, ao professor Luciano Torres, idealizador deste trabalho grandioso e sensível. Sua dedicação faz brotar leitores — e onde há leitores, há esperança.

Parabéns a toda equipe de profissionais da Escola Brazilino R. de Souza. Que sigamos, juntos, criando memórias e escrevendo novas histórias. 📚✨


quarta-feira, 28 de maio de 2025

Escola Arminda semeia valores e cultiva leitores com emoção e encantamento na abertura do seu Projeto de Leitura

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Escola Arminda semeia valores e cultiva leitores com emoção e encantamento

Na manhã e tarde do dia 23 de maio de 2025, a Escola Municipal Professora Arminda Lopes Ribeiro viveu um daqueles momentos que só a educação é capaz de proporcionar: a abertura oficial do seu Projeto de Leitura, com o inspirador tema “Semeando valores, cultivando leitores”. Um grande painel, com personagens da literatura infantil, deu o tom da festa que emocionou toda a comunidade escolar.

Sob a coordenação sensível da supervisora Josiane, que atuou como mestre de cerimônia, o evento contou com a presença do Diretor Renato Aguilar, da vice-diretora Sara Cabral, da escritora homenageada Dalva Lúcia Nunes, de Fernanda Neres, e de mim, Deodato, secretário municipal de Educação. O encontro foi marcado por apresentações belíssimas, como o acróstico com a palavra “leitura”, poesias, teatro e música. A escritora Dalva foi calorosamente ovacionada pelos alunos — destaque para seu neto Otto, que declamou com orgulho suas palavras.

Durante minha fala, destaquei: “o leitor se constrói na vontade diária de ler — o livro é o grande amigo da criança!”. O projeto segue ao longo do ano, com leituras, debates e produções. Aos professores, que são mais que brilhantes — são fascinantes — nossos aplausos, assim como à liderança do diretor Renato. Que colheita rica teremos na vida desses pequenos! 🌱📖✨

Um castelo de histórias na Escola Maria Ribeiro Tavares

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Um castelo de histórias na Escola Maria Ribeiro Tavares!

Na quarta-feira, 26 de maio de 2025, a Escola Municipal Maria Ribeiro Tavares viveu um daqueles momentos que se eternizam na memória afetiva da educação. Às 9h30 e às 15h, nos dois turnos escolares, foi realizada a abertura do Projeto de Leitura, sob o tema poético: “Quem escreve um livro cria um castelo, quem o lê mora nele”. A frase, em destaque no painel central, anunciava a beleza do que viria a seguir.

Atendendo ao convite da dedicada diretora Verônica, estiveram presentes D. Áurea, primeira-dama do município, Dyogo, secretário de Esporte, e eu, Deodato. Fomos todos envolvidos por um clima de encantamento, embalados por apresentações inspiradas na literatura infantil.

Emoção à flor da pele com a abertura: uma belíssima dança de A Bela e a Fera, interpretada pelo ex-aluno Eduflávio e Anne Beatrice. Seguida pelas criativas encenações de O Grande Rabanete e O Caso do Bolinho, cheias de humor, ritmo e lições valiosas.

Ao final, deixei um recado aos pequenos: tornar-se leitor é um gesto de vontade e persistência. E que alegria ver esse trabalho conduzido por professores fascinantes, pela diretora Verônica e pelo supervisor Rafael. Que castelo maravilhoso construíram na vida de cada criança ali,  com os livros apresentados! 🏰📚✨

Deodato Gomes Costa

@professordeodatogomes

sábado, 24 de maio de 2025

🕰️ Linha Histórica Explicativa do Surgimento da Leitura


🕰️ Linha Histórica Explicativa do Surgimento da Leitura


1. Pré-história – A Comunicação antes da Escrita (até 3.500 a.C.)

Antes da invenção da escrita, os seres humanos transmitiam informações por meio de gestos, sons e imagens rupestres nas paredes das cavernas. Essas representações visuais foram os primeiros registros de comunicação simbólica, mas ainda não se tratava de leitura como conhecemos hoje — era uma forma de contar histórias e registrar eventos através de símbolos visuais.


2. Antiguidade – O Nascimento da Escrita e da Leitura (c. 3.500 a.C.)

O surgimento da escrita cuneiforme na Mesopotâmia (Sumérios), por volta de 3.500 a.C., e dos hieróglifos egípcios, marca o início da leitura. No início, a leitura era restrita a escribas e sacerdotes, pois a escrita servia principalmente para fins administrativos, religiosos e políticos. Ler era um privilégio ligado ao poder.


3. Grécia e Roma Antigas – Leitura e Filosofia (século V a.C. em diante)

Na Grécia Antiga, com o advento do alfabeto fonético (baseado nos fenícios), a leitura começou a se difundir mais. Com Sócrates, Platão e Aristóteles, surgem debates sobre a oralidade e a escrita. Os gregos valorizavam a leitura como forma de conhecimento e virtude cívica, enquanto os romanos usavam-na também como forma de instrução e propaganda do império.


4. Idade Média – A Leitura Religiosa (476 – 1453)

Durante a Idade Média, a leitura ficou novamente restrita a poucos: monges copistas, clérigos e membros do alto escalão da Igreja. Os livros eram raros, copiados à mão e quase sempre em latim. A leitura era sobretudo silenciosa e contemplativa, voltada para os textos religiosos, como a Bíblia. As escolas monásticas e catedrais formavam os poucos leitores da época.


5. Renascimento e Imprensa – Democratização da Leitura (século XV e XVI)

Com a invenção da imprensa por Gutenberg (c. 1440), o acesso aos livros se ampliou. Obras passaram a ser reproduzidas em maior escala, e a leitura deixou de ser privilégio apenas da Igreja. A Reforma Protestante, por exemplo, incentivou a leitura individual da Bíblia, gerando alfabetização em massa entre os fiéis. A leitura começou a ganhar papel formativo e político.


6. Séculos XVIII e XIX – Iluminismo e Escolarização

Durante o Iluminismo, a leitura se consolidou como direito e instrumento de emancipação. Intelectuais como Voltaire e Rousseau defendiam a razão e o acesso ao saber por meio da leitura. Já no século XIX, com a expansão das escolas públicas, a alfabetização se tornou política de Estado em vários países. O ato de ler passou a ser parte da formação de cidadãos.


7. Século XX – Massificação da Leitura

A leitura tornou-se um hábito de massas, graças à universalização da educação básica, às bibliotecas públicas, à imprensa popular e à literatura infantojuvenil. O livro se popularizou como fonte de lazer, informação e aprendizado. A leitura agora dialoga com diversos suportes: jornal, revista, gibi, livro didático, romances, etc.


8. Século XXI – Leitura Digital e Multiletramentos

Com a internet e os dispositivos digitais, a leitura passou a ser fragmentada, interativa e multimodal. As pessoas leem em telas, redes sociais, blogs, e-books, aplicativos e podcasts transcritos. Fala-se hoje em letramentos múltiplos, pois o leitor precisa saber interpretar textos, imagens, sons e símbolos digitais. A leitura continua sendo ferramenta de empoderamento, mas enfrenta o desafio da superficialidade e da desinformação.


📚 Conclusão:
A leitura é uma conquista histórica da humanidade. Ela evoluiu de um privilégio de elites para um direito de todos, essencial para a cidadania, a democracia e a construção do conhecimento. Entender sua história é valorizar o papel transformador da educação na vida dos povos.

quarta-feira, 30 de abril de 2025

Tindolelê, bolinha de gude e o abraço da palavra: um dia para nunca mais esquecer na Escola Aymar Westin Nobre!

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A Letra que encanta, a palavra que liberta: emoção e celebração na abertura do Projeto de Leitura da Aymar Westin Nobre

O dia amanheceu diferente na Escola Municipal Aymar Westin Nobre. Uma atmosfera vibrante, carregada de expectativa e o doce perfume de páginas novas pairava no ar. Hoje, não era um dia letivo qualquer. Era o dia de celebrar o poder da leitura, o portal mágico que nos transporta para outros mundos e nos faz enxergar a nossa própria realidade com olhos mais curiosos e perspicazes. E eu tive a honra de testemunhar, de corpo e alma, a abertura oficial do aguardado PROJETO DE LEITURA, liderado com a garra e a sensibilidade da supervisora Maria Souza.

A mesa de abertura era um palco de afetos e saberes. Ao lado da incansável Maria, a escritora Dalva Lúcia, um farol literário da nossa cidade, irradiava simpatia. Sua presença era um presente para todos ali, um testemunho vivo de que as palavras podem florescer e tocar corações. E Emília Silva, a contadora de histórias com a voz que embala sonhos, completava o trio de convidados, ao lado deste humilde blogueiro, que sente na escrita a pulsação da vida.

A voz suave, mas firme, de Maria ecoou pelo pátio, apresentando cada convidado com a reverência que a paixão pela educação inspira. E então, a magia começou. Professoras e professores da casa subiram ao palco, seus corações palpitando poesia, para declamar versos da obra infantil de Dalva Lúcia, o encantador "Tindolele". Cada poema recitado era uma pincelada de cor na tela da imaginação. Luana nos fez sentir a leveza de "A Bola", Rose acarinhou nossos corações com a ternura de "A Boneca de Pano", Pedro nos contagiou com a alegria de uma brincadeira encenada, um aluno nos fez reviver a nostalgia da "Bolinha de Gude", e Sandra emocionou a todos com sua ode à "Escola". Era lindo ver como as palavras de Dalva ganhavam vida nas vozes de seus colegas de profissão, enquanto a própria autora, ali presente, recebia essa homenagem com um brilho nos olhos que falava mais que mil discursos. E a própria Maria, com a maestria de uma regente, costurava os momentos, declamando trechos, chamando os artistas da palavra ao palco, num balé de afeto e reconhecimento.

Quando Dalva Lúcia tomou a palavra, sua voz carregava a força da experiência e a doçura da alma de uma mestra. Ela não apenas apresentou seus livros, mas abriu seu coração, compartilhando a jornada de uma vida dedicada à escrita e à educação. Lembrou com carinho dos muitos professores ali presentes que outrora foram seus alunos, tecendo um laço de afeto que atravessa gerações. Sua homenagem à supervisora Maria foi um reconhecimento emocionado à liderança inspiradora. E para as crianças, suas palavras foram um incentivo precioso, um convite a desbravar os universos infinitos contidos em cada livro.

Na minha humilde participação, tentei plantar uma semente de curiosidade nos corações infantis. Comecei lembrando que, nos primórdios da humanidade, a escrita e a leitura não existiam. Que essa invenção extraordinária revolucionou a nossa história, permitindo que o conhecimento fosse transmitido e a imaginação alçasse voos cada vez mais altos. Expliquei que, embora a fala seja natural, a escrita e a leitura exigem dedicação, carinho e paciência, como um artesão que molda com esmero a sua obra. Compartilhei com eles o meu amor pelo meu blog, esse diário virtual onde as histórias da nossa cidade ganham voz, onde os feitos das nossas escolas são celebrados e onde as pessoas que fazem a diferença são homenageadas. E deixei um convite aberto: que cada aluno se sinta um pequeno cronista do seu mundo, escrevendo sobre sua escola, sua família, seu bairro.

A magia contagiante de Emília Silva tomou conta do ambiente em seguida. Com a arte de quem tece sonhos com a voz, ela nos presenteou com duas histórias que prenderam a atenção da plateia mirim. Pela manhã, "A Menina Mentirosa" nos ensinou, com a leveza de uma fábula, o valor inestimável da verdade. À tarde, fomos transportados para a infância da própria Emília, através da história "O Padre e o Menino", uma narrativa que ecoava a sabedoria popular transmitida por seu pai, o Sr. Zé Beato, também um contador de histórias. A emoção tomou conta quando Emília revelou ter encontrado a mesma história, anos depois, no livro "Histórias que o povo conta", um elo mágico entre a memória afetiva e o tesouro da literatura.

Um momento singelo, mas profundamente significativo, me tocou durante o evento. Tive a oportunidade de ler um poema criado por um aluno da dedicada professora Eliana. Inspirado pela metáfora da janela como uma lente para ampliar nossa visão de mundo, proposta em sala de aula, a criança poeta traduziu em versos a capacidade da leitura de nos abrir para novas perspectivas. Uma prova viva de que a semente da criatividade, quando bem cultivada, floresce em belas palavras.

Minha gratidão pelo convite para participar dessa celebração da leitura é imensa. Parabéns à Escola Municipal Aymar Westin Nobre, à supervisora Maria Souza e a toda a equipe de professores por colocarem a leitura e a escrita no centro do processo de aprendizagem. Que este projeto continue a iluminar os caminhos de nossas crianças, abrindo janelas para um futuro repleto de conhecimento e imaginação.

E para finalizar este relato carregado de emoção, ecoam as palavras sábias e sentidas de Emília Silva, a contadora de histórias que tocou fundo em nossos corações: “O encontro foi um abraço cultural que envolveu diferentes gerações.” E com uma ponta de melancolia, ela nos lembrou de uma realidade que nos convida à reflexão: “As crianças não brincam mais de boneca nem de bolinha de gude, as telas tomaram o lugar do encanto.” Que este projeto de leitura seja um farol para resgatarmos o encanto das histórias, a magia das palavras e a riqueza da imaginação em nossos pequenos.

Valeu, Maria! Valeu, Istênia! Valeu muito professores! A semente da leitura foi plantada com amor e a colheita, com certeza, será farta e transformadora.

domingo, 28 de janeiro de 2024

Disponível relatório Brasil no PIRLS 2021



Está disponível, no portal do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o relatório “Brasil no PIRLS 2021: Análise dos resultados da compreensão leitora dos estudantes do 4º ano do ensino fundamental”. O relatório foi produzido pela equipe de pesquisadores do Inep, com os resultados de aprendizagem da compreensão leitora dos estudantes brasileiros. Também está disponível no portal a versão em português do relatório “Pirls 2021: resultados internacionais em leitura”.

O Estudo Internacional de Progresso em Leitura (PIRLS), tradução de Progress in International Reading Literacy Study, é uma iniciativa realizada desde 2001 pela Associação Internacional para Avaliação do Desempenho Educacional (IEA). O PIRLS avalia as tendências internacionais da compreensão leitora de estudantes do 4º ano de escolarização, em ciclos quinquenais, utilizando dois tipos de instrumentos de produção de dados: os testes cognitivos e os questionários contextuais.

PIRLS – O Brasil participou pela primeira vez do PIRLS no ciclo de 2021, com uma amostra de escolas que abrangeu todo o território nacional. O Inep operacionalizou a avaliação em uma amostra de 187 escolas (públicas e privadas), distribuídas por todas as regiões do Brasil. Mais de 4.900 alunos do 4º ano do ensino fundamental foram avaliados. Considerando todas as nações participantes do estudo, foram avaliados cerca de 400 mil estudantes, em mais de 13 mil escolas de 57 países, além de 8 participantes de padrões de referência.

Confira o relatório “Brasil no PIRLS 2021″

Confira a versão em português do relatório “Pirls 2021: resultados internacionais em leitura”

https://download.inep.gov.br/publicacoes/institucionais/avaliacoes_e_exames_da_educacao_basica/pirls_2021_resultados_internacionais_em_leitura.pdf

domingo, 22 de outubro de 2023

Quando letras tornam se laços!

Retirado do instagram

Fiquei analisando esta imagem e vi que claramente ela retrata um personagem animado sentado em uma poltrona, lendo um livro. Não tem por onde a gente não ver este fato na imagem pois está bem definido na mesma. Na expressão do personagem tudo indica que está bastante envolvido e surpresa com o conteúdo do livro. A frase "Às vezes você pega um livro, às vezes um livro te pega" parece também enfatizar a ideia de que, em alguns momentos da nossa trajetória de estudante e leitor, simplesmente somos nós que escolhemos um livro para ler, mas em outros momentos, o conteúdo do livro é que nos conquista emocionalmente e mentalmente.

Do ponto de vista pedagógico:

Importância da Leitura: A imagem parece reforçar a ideia de que a leitura não é apenas um ato passivo, mas pode ser uma experiência envolvente e transformadora. A gente pode usar essa imagem para discutir a importância de escolher livros que realmente nos interessam e o impacto que eles podem ter em nossas vidas.

Conexão Emocional com a Literatura: A frase sugere que, às vezes, um livro pode ter um impacto profundo na nossa vida, o que pode levar a discussões sobre como certos textos ressoam no nosso universo interno e dessa forma como nos preocupa profundamente.

Motivação para Ler: Penso que a imagem pode ser usada para motivar os alunos a se engajarem na leitura, mostrando que a literatura tem o poder de nos tocar e influenciar.

Escolha Pessoal na Leitura: Com esta imagem pode-se discutir a importância de permitir que os alunos escolham seus próprios livros para ler, para que possam encontrar textos que realmente os "peguem".

Ilustração e Expressão: O desenho do personagem e sua expressão podem ser pontos de partida para discutir sobre como as ilustrações complementam o texto e ajudam a transmitir emoções e mensagens.

Em resumo, a imagem é uma representação artística do poder e do impacto da leitura na vida de um indivíduo e pode ser uma ferramenta valiosa em ambientes educacionais para promover a importância da literatura.

                 Professor Deodato Gomes 

domingo, 20 de agosto de 2023

🧠 Decifrando a aprendizagem: uma análise das porcentagens de engajamento na Leitura 📖, Ouvir 🎧, Observar 👀 e Mais!

10% Lendo 📖: Esta porcentagem sugere que a leitura contribui com uma pequena parte do processo de aprendizagem. Embora a leitura seja fundamental para a compreensão e aquisição de conhecimento em muitas áreas, a imagem parece enfatizar que a aprendizagem passiva através da leitura é menos eficaz do que outros métodos mais ativos. Embora podemos questionar se a leitura é um método passivo ou ativo de aprender.

20% Ouvindo 🎧: Ouvir é uma habilidade essencial, especialmente em contextos de sala de aula. Essa porcentagem pode refletir a importância de ouvir atentamente para compreender conceitos e instruções, mas também sugere que é apenas uma parte do processo de aprendizagem.

30% Observando 👀: A observação pode ser uma ferramenta poderosa para aprender através da modelagem e imitação. Essa porcentagem mais alta pode refletir a importância da aprendizagem visual e da observação direta na compreensão de conceitos e habilidades.

50% Assistindo 📺: Assistir pode ser interpretado como uma forma mais ativa de observação, onde o aluno está engajado e focado no material. Isso pode incluir assistir a demonstrações, vídeos educativos, ou outros recursos visuais que facilitam a compreensão.

70% Debatendo 💬: O debate envolve habilidades críticas de pensamento, argumentação e comunicação. Essa porcentagem elevada pode enfatizar a importância do engajamento ativo, discussão e reflexão crítica no processo de aprendizagem.

80% Praticando 🏋️‍♂️: A prática é fundamental para a aquisição de habilidades e a internalização do conhecimento. Essa alta porcentagem reflete a crença de que "a prática leva à perfeição" e que a repetição e a aplicação ativa são cruciais para a aprendizagem.

95% Ensinando 👨‍🏫: A maior porcentagem é atribuída ao ensino, refletindo a ideia de que ensinar algo é uma das maneiras mais eficazes de aprender. Isso pode envolver uma compreensão profunda do material e a habilidade de comunicá-lo aos outros.

Conclusão Pedagógica 🎓: A imagem parece enfatizar a transição da aprendizagem passiva (como ler e ouvir) para formas mais ativas e envolventes de aprendizagem (como debater, praticar e ensinar). Essa progressão reflete uma compreensão moderna da aprendizagem, onde o envolvimento ativo, a prática e a reflexão crítica são vistos como fundamentais para a compreensão profunda.

No entanto, é importante notar que essas porcentagens podem variar dependendo do indivíduo, do conteúdo e do contexto. A aprendizagem é um processo complexo e multifacetado 🧩, e essa representação, embora útil como uma generalização, pode não capturar toda a nuance e diversidade do processo de aprendizagem.

🌟 Qual é o seu método preferido de aprendizagem e como ele ajudou você a alcançar seus objetivos? 

Compartilhe sua experiência conosco! #AprendendoJuntos

terça-feira, 25 de julho de 2023

A jornada do Progresso humano: um modelo de quatro etapas para o desenvolvimento pessoal ✨

Estou lendo pela segunda vez

Estou relendo este pequeno livro e penso que a teoria  da jornada do Progresso humano defendida por este autor é ✨muito útil✨ para que a gente entenda o processo de desenvolvimento humano. O modelo das quatro etapas pode ser usado para nos ajudar a tornarmos mais conscientes da gente mesmo, assumir a responsabilidade pelas nossas atitudes e escolhas 💪, ter uma visão positiva de futuro 😃 e aprender e usar as ferramentas que podem nos ajudar a alcançar os nossos objetivos 🎯

Com a ilustração que o livro apresenta fica mais fácil de entender a teoria deste Coach, de grande sucesso no Brasil:

                                                   Imagem fotografada do livro

O modelo das quatro etapas envolve uma escalada para diferentes pontos da nossa vida ⛰️.

A primeira etapa, a consciência, é sobre se tornar consciente de si mesmo e de seu mundo 💡. Isso inclui se tornar consciente de seus pensamentos, sentimentos, comportamentos e padrões 🧠. Também inclui se tornar consciente de seus valores, crenças e objetivos 🎯.

A segunda etapa, a autorresponsabilidade, é sobre assumir a responsabilidade por sua vida 💪. Isso significa tomar decisões que são boas para você, mesmo quando é difícil . Também significa assumir a responsabilidade por suas ações e consequências 🎭.

A terceira etapa, a visão positiva de futuro, é sobre ter uma visão positiva do futuro 😃. Isso significa acreditar em si mesmo e em suas habilidades 💪. Também significa acreditar que é possível alcançar seus objetivos 🎯.

A quarta etapa, as ferramentas poderosas do progresso, é sobre aprender e usar ferramentas que podem ajudá-lo a alcançar seus objetivos 🛠️. Essas ferramentas podem incluir técnicas de autoajuda, terapia e coaching 👓.

A jornada do Progresso humano é um processo contínuo 🔁. Não há um momento em que você chegue ao fim 🏁. No entanto, se você se concentrar em seus objetivos e agir para alcançá-los, você pode viver uma vida plena e significativa ✨.

Qual é a etapa da jornada do Progresso humano em que você está atualmente? 💭 

Quais são os seus maiores desafios na jornada do Progresso humano? 🚀

#JornadaDoProgressoHumano 💪🌱

    Professor Deodato Gomes Costa


sábado, 16 de julho de 2022

LDB é alterada para reforçar compromissos com a leitura

Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), para estabelecer o compromisso da educação básica com a formação do leitor e o estímulo à leitura, foi alterada nos seus artigos 4º e 22.

Texto da lei que alterou a Lei 9394/96




sábado, 23 de março de 2019

Sobre quiabos, brócolis e Machado de Assis


Durante vinte anos, metade dessa vidinha, por duas décadas, eu não comi brócolis. Achava que não gostava, o verde muito escuro dos talos refogados, sei lá, tinha algo ali e eu não gostava daquilo. Ou melhor, eu achava que não gostava daquilo. 
Milton Costa
Então, provavelmente num sábado à tarde, provavelmente no Viena do Shopping Ibirapuera, em São Paulo, nós nos conhecemos, os brócolis e eu. Mais que isso: soubemo-nos, só pra usar – e surrupiar – a perfeita expressão de Guimarães Rosa, n’A estória de Lélio e Lina. E estamos juntos até hoje, leais, até aprendi a cozinhar com eles, fazer uns pratos. Numa dessas reflexões que a gente faz quando lava louça, chego a suspirar enquanto esfrego a buchinha na colher: “Como algúem pode viver sem brócolis?
Durante quarenta anos, uma vidinha inteira!, por quatro longas décadas, eu não comi quiabo. Aquela baba, sei não. Aquela cara, um verde chocho, aqueles pelinhos. Mas, aí vem a Carolina, louca alucinada e criança por quiabo, dessas que come até se tiver gelado. Não passa semana sem as rodelinhas. E começou o aliciamento: “Experimenta”, sugeriu, com aquele ar de traficante (eu queria dizer ‘olhar de cigana oblíqua e dissimulada’, mas parece que já usaram).
Comi. Fiz hum. Comi de novo. Admiti, depois de um tempo, que o quiabo que ela fazia (só o dela) eu comia. E comecei a comer, sempre. Outro dia, não tem nem um mês, fiz meu primeiro quiabo. Foi aprovado pelos convivas, como diria Alencar, e eu comi bem. Acho que deve dar casamento, que nem o brócolis.
Fui, pode-se atestar, um gourmet tardio. E fiz todo esse prêmbulo só pra dizer que também fui um leitor tardio.
Só comecei a comer livro com farinha muito tempo depois do que devia (e do que eu gostaria). E só experimentei várias obras e autores que eu adoro porque alguém me aliciou ou me forçou a ler. Com a comida, com exceção de quando ainda era bem pitico, não foi a mesma coisa, pelo menos não da mesma forma. Eu decidi que deveria experimentar tanto brócolis quanto quiabo, já era adulto, dono do nariz. Eu me forcei a mim mesmo. A leitura não. Fui obrigado a ler muita coisa. E essa obrigação teve vário efeitos.
O primeiro deles é que não morri, em nenhuma das vezes, nem precisei de terapia. O segundo é que só assim pude conhecer autores maravilhosos que de outra forma não conheceria. O terceiro é que pude dizer com propriedade de quem eu gostava e de quem eu não gostava, de quem eu gostava mais – os preferidos – e de quem eu gostava menos – os suportáveis, os necessários, os bacaninhas. Já não iria mais julgar o livro pela capa. Isto é, não iria mais condenar o livro pela capa. Não iria mais torcer o nariz pra comida por causa da cara dela.
Começo de ano, as aulas voltaram há pouco, é tempo de experiências novas para muitos alunos e de renovar a fé na profissão para muitos educadores. Eles discutem na sala dos professores sobre que livros adotarão, um levanta a lebre de que é preciso estimular a leitura,  outro diz que ninguém gosta de ler obrigado, que assim não dá prazer. Outro cochicha que ninguém mais a não ser os professores de português adotam livro, ou que a coordenação quer empurrar um título tosco goela abaixo dos alunos e do próprio professor. Mas a questão, de uma forma ou de outra, gira em torno da adoção, da recomendação de uma ou outra obra, enfim, da obrigatoriedade de se ler ou não um livro e dele extrair uma avaliação, que vale nota etc. etc.
Num país com 75% de analfabetos funcionais, de maus leitores (que não leem plenamente, no sentido de ultrapassar o entendimento e desfrutar o sabor da leitura), as teorias acerca de como trabalhar um livro em sala de aula andam em círculo e estão longe do consenso. O que resta, com mais ou menos jeito, é obrigar o aluno a ler alguma coisa. Só que depois de tanta discussão, da obrigação imposta, ela, essa mesma obrigação, é demonizada. Eu mesmo já a demonizei inúmeras vezes. Mas os brócolis e os quiabos me fizeram pensar melhor (taí uma função pra esses alimentos tão malquistos pelos pequenos...). 
Será que é tão ruim assim? Será que traumatiza a ponto de não querer ler nunca mais? Ou ainda: se causa isso, quantos atinge? E o contrário: quantos, como eu, descobrirão e se identificarão com tais e tais autores?
José de Alencar, por exemplo, sempre foi, pra mim, o passageiro chato da poltrona ao lado. Aí li um, depois li outro, mais outro, e outro, e constatei que sim, ele era chato, mas bem menos do que eu pensava, que era muito engraçado às vezes, que escreveu excelentes diálogos (o que me dá mais vontade de ler alguma de suas raras peças de teatro), que produziu tramas muito bem amarradinhas, mãe de todas as novelas das seis. Descobri também que não superaria Machado de Assis, que sua sanha em adjetivar tudo e todos a todo momento me levaria a nunca querer usar o termo inefável. Descobri também que não se deve, nem obrigado, ler Iracema antes dos 25 anos.
Obrigar alguém a ler alguma obra chantageando-o com a nota do boletim não é, portanto, tão cruel quanto se pinta. Acho, sinceramente, que professores devem ler mais e mais e mais, para falar mais das obras, de forma generosa e honesta. Se o aluno enxergar verdade naquilo que o prô diz, é meio caminho andado. Eu sei, é difícil suprir a falta que faz uma família de leitores, ou, mais ainda, a falta de pais leitores, que leem com os filhos, para os filhos e que se deixam ser admirados pelos filhos quando leem. Um Brasil ideal seria feito de pais assim. Mas a realidade é bem diferente e não deve mudar muito a médio prazo. Talvez quando deixarem mais pessoas que querem ser pais – como os gays, p. ex. – ser pais de fato, e deixarem mais mulheres que não querem ser mães – como as que não abortam só porque é crime – a não ser mães. 
Enfim, ser honesto com o aluno, desfazer mitos, como o que diz que quem lê escreve bem ou é mais inteligente. Escreve bem, em muitos casos, aquilo que lê, como reprodução. Mas a oferta de leitura deve ser variada, como uma feira, como as cores de legumes, frutas e verduras. É tudo diferente um do outro! Doces, amargos, azedos e estranhos, todos servem a um mesmo fim: alimentar o corpo. Variadas leituras alimentam o espírito, põem a alma pra ferver!
Ah! E concentrar-se naquele aluno que odeia ler, que odeia escrever, que adooora matemática e aaama jogar isso na cara do professor. Ele é o desafio. Aluno que adora ler e escrever não dá trabalho, dá alegria. Aposta na dificuldade; apenas um que se consiga aliciar já terá valido o dia, o ano, o diploma, a carreira.
As escolas brasileiras, infelizmente, não têm aula de leitura. Sei lá, devem achar que todo mundo que passou da alfabetização já sabe ler. Investir na leitura é muito eficiente, sobretudo ler para os alunos, apresentar uma possibilidade de interpretação (nunca a única!), dar a entonação, a prosódia adequada. Confere sabor e vida ao texto: certos alunos o “enxergam” melhor.
Muitos acham que só Jesus salva, mas eu digo que estão enganados. Machado de Assis, Guimarães Rosa, Dalton Trevisan, Kafka, Cervantes, Fernando Pessoa também são excelentes salva-vidas. Pode mergulhar, molecada!
                                                              Texto do Professor Milton Costa- publicado no blog Taba.
Fonte: Via Taba