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domingo, 28 de janeiro de 2024

Disponível relatório Brasil no PIRLS 2021



Está disponível, no portal do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o relatório “Brasil no PIRLS 2021: Análise dos resultados da compreensão leitora dos estudantes do 4º ano do ensino fundamental”. O relatório foi produzido pela equipe de pesquisadores do Inep, com os resultados de aprendizagem da compreensão leitora dos estudantes brasileiros. Também está disponível no portal a versão em português do relatório “Pirls 2021: resultados internacionais em leitura”.

O Estudo Internacional de Progresso em Leitura (PIRLS), tradução de Progress in International Reading Literacy Study, é uma iniciativa realizada desde 2001 pela Associação Internacional para Avaliação do Desempenho Educacional (IEA). O PIRLS avalia as tendências internacionais da compreensão leitora de estudantes do 4º ano de escolarização, em ciclos quinquenais, utilizando dois tipos de instrumentos de produção de dados: os testes cognitivos e os questionários contextuais.

PIRLS – O Brasil participou pela primeira vez do PIRLS no ciclo de 2021, com uma amostra de escolas que abrangeu todo o território nacional. O Inep operacionalizou a avaliação em uma amostra de 187 escolas (públicas e privadas), distribuídas por todas as regiões do Brasil. Mais de 4.900 alunos do 4º ano do ensino fundamental foram avaliados. Considerando todas as nações participantes do estudo, foram avaliados cerca de 400 mil estudantes, em mais de 13 mil escolas de 57 países, além de 8 participantes de padrões de referência.

Confira o relatório “Brasil no PIRLS 2021″

Confira a versão em português do relatório “Pirls 2021: resultados internacionais em leitura”

https://download.inep.gov.br/publicacoes/institucionais/avaliacoes_e_exames_da_educacao_basica/pirls_2021_resultados_internacionais_em_leitura.pdf

domingo, 22 de outubro de 2023

Quando letras tornam se laços!

Retirado do instagram

Fiquei analisando esta imagem e vi que claramente ela retrata um personagem animado sentado em uma poltrona, lendo um livro. Não tem por onde a gente não ver este fato na imagem pois está bem definido na mesma. Na expressão do personagem tudo indica que está bastante envolvido e surpresa com o conteúdo do livro. A frase "Às vezes você pega um livro, às vezes um livro te pega" parece também enfatizar a ideia de que, em alguns momentos da nossa trajetória de estudante e leitor, simplesmente somos nós que escolhemos um livro para ler, mas em outros momentos, o conteúdo do livro é que nos conquista emocionalmente e mentalmente.

Do ponto de vista pedagógico:

Importância da Leitura: A imagem parece reforçar a ideia de que a leitura não é apenas um ato passivo, mas pode ser uma experiência envolvente e transformadora. A gente pode usar essa imagem para discutir a importância de escolher livros que realmente nos interessam e o impacto que eles podem ter em nossas vidas.

Conexão Emocional com a Literatura: A frase sugere que, às vezes, um livro pode ter um impacto profundo na nossa vida, o que pode levar a discussões sobre como certos textos ressoam no nosso universo interno e dessa forma como nos preocupa profundamente.

Motivação para Ler: Penso que a imagem pode ser usada para motivar os alunos a se engajarem na leitura, mostrando que a literatura tem o poder de nos tocar e influenciar.

Escolha Pessoal na Leitura: Com esta imagem pode-se discutir a importância de permitir que os alunos escolham seus próprios livros para ler, para que possam encontrar textos que realmente os "peguem".

Ilustração e Expressão: O desenho do personagem e sua expressão podem ser pontos de partida para discutir sobre como as ilustrações complementam o texto e ajudam a transmitir emoções e mensagens.

Em resumo, a imagem é uma representação artística do poder e do impacto da leitura na vida de um indivíduo e pode ser uma ferramenta valiosa em ambientes educacionais para promover a importância da literatura.

                 Professor Deodato Gomes 

domingo, 20 de agosto de 2023

🧠 Decifrando a aprendizagem: uma análise das porcentagens de engajamento na Leitura 📖, Ouvir 🎧, Observar 👀 e Mais!

10% Lendo 📖: Esta porcentagem sugere que a leitura contribui com uma pequena parte do processo de aprendizagem. Embora a leitura seja fundamental para a compreensão e aquisição de conhecimento em muitas áreas, a imagem parece enfatizar que a aprendizagem passiva através da leitura é menos eficaz do que outros métodos mais ativos. Embora podemos questionar se a leitura é um método passivo ou ativo de aprender.

20% Ouvindo 🎧: Ouvir é uma habilidade essencial, especialmente em contextos de sala de aula. Essa porcentagem pode refletir a importância de ouvir atentamente para compreender conceitos e instruções, mas também sugere que é apenas uma parte do processo de aprendizagem.

30% Observando 👀: A observação pode ser uma ferramenta poderosa para aprender através da modelagem e imitação. Essa porcentagem mais alta pode refletir a importância da aprendizagem visual e da observação direta na compreensão de conceitos e habilidades.

50% Assistindo 📺: Assistir pode ser interpretado como uma forma mais ativa de observação, onde o aluno está engajado e focado no material. Isso pode incluir assistir a demonstrações, vídeos educativos, ou outros recursos visuais que facilitam a compreensão.

70% Debatendo 💬: O debate envolve habilidades críticas de pensamento, argumentação e comunicação. Essa porcentagem elevada pode enfatizar a importância do engajamento ativo, discussão e reflexão crítica no processo de aprendizagem.

80% Praticando 🏋️‍♂️: A prática é fundamental para a aquisição de habilidades e a internalização do conhecimento. Essa alta porcentagem reflete a crença de que "a prática leva à perfeição" e que a repetição e a aplicação ativa são cruciais para a aprendizagem.

95% Ensinando 👨‍🏫: A maior porcentagem é atribuída ao ensino, refletindo a ideia de que ensinar algo é uma das maneiras mais eficazes de aprender. Isso pode envolver uma compreensão profunda do material e a habilidade de comunicá-lo aos outros.

Conclusão Pedagógica 🎓: A imagem parece enfatizar a transição da aprendizagem passiva (como ler e ouvir) para formas mais ativas e envolventes de aprendizagem (como debater, praticar e ensinar). Essa progressão reflete uma compreensão moderna da aprendizagem, onde o envolvimento ativo, a prática e a reflexão crítica são vistos como fundamentais para a compreensão profunda.

No entanto, é importante notar que essas porcentagens podem variar dependendo do indivíduo, do conteúdo e do contexto. A aprendizagem é um processo complexo e multifacetado 🧩, e essa representação, embora útil como uma generalização, pode não capturar toda a nuance e diversidade do processo de aprendizagem.

🌟 Qual é o seu método preferido de aprendizagem e como ele ajudou você a alcançar seus objetivos? 

Compartilhe sua experiência conosco! #AprendendoJuntos

terça-feira, 25 de julho de 2023

A jornada do Progresso humano: um modelo de quatro etapas para o desenvolvimento pessoal ✨

Estou lendo pela segunda vez

Estou relendo este pequeno livro e penso que a teoria  da jornada do Progresso humano defendida por este autor é ✨muito útil✨ para que a gente entenda o processo de desenvolvimento humano. O modelo das quatro etapas pode ser usado para nos ajudar a tornarmos mais conscientes da gente mesmo, assumir a responsabilidade pelas nossas atitudes e escolhas 💪, ter uma visão positiva de futuro 😃 e aprender e usar as ferramentas que podem nos ajudar a alcançar os nossos objetivos 🎯

Com a ilustração que o livro apresenta fica mais fácil de entender a teoria deste Coach, de grande sucesso no Brasil:

                                                   Imagem fotografada do livro

O modelo das quatro etapas envolve uma escalada para diferentes pontos da nossa vida ⛰️.

A primeira etapa, a consciência, é sobre se tornar consciente de si mesmo e de seu mundo 💡. Isso inclui se tornar consciente de seus pensamentos, sentimentos, comportamentos e padrões 🧠. Também inclui se tornar consciente de seus valores, crenças e objetivos 🎯.

A segunda etapa, a autorresponsabilidade, é sobre assumir a responsabilidade por sua vida 💪. Isso significa tomar decisões que são boas para você, mesmo quando é difícil . Também significa assumir a responsabilidade por suas ações e consequências 🎭.

A terceira etapa, a visão positiva de futuro, é sobre ter uma visão positiva do futuro 😃. Isso significa acreditar em si mesmo e em suas habilidades 💪. Também significa acreditar que é possível alcançar seus objetivos 🎯.

A quarta etapa, as ferramentas poderosas do progresso, é sobre aprender e usar ferramentas que podem ajudá-lo a alcançar seus objetivos 🛠️. Essas ferramentas podem incluir técnicas de autoajuda, terapia e coaching 👓.

A jornada do Progresso humano é um processo contínuo 🔁. Não há um momento em que você chegue ao fim 🏁. No entanto, se você se concentrar em seus objetivos e agir para alcançá-los, você pode viver uma vida plena e significativa ✨.

Qual é a etapa da jornada do Progresso humano em que você está atualmente? 💭 

Quais são os seus maiores desafios na jornada do Progresso humano? 🚀

#JornadaDoProgressoHumano 💪🌱

    Professor Deodato Gomes Costa


sábado, 16 de julho de 2022

LDB é alterada para reforçar compromissos com a leitura

Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), para estabelecer o compromisso da educação básica com a formação do leitor e o estímulo à leitura, foi alterada nos seus artigos 4º e 22.

Texto da lei que alterou a Lei 9394/96




sábado, 23 de março de 2019

Sobre quiabos, brócolis e Machado de Assis


Durante vinte anos, metade dessa vidinha, por duas décadas, eu não comi brócolis. Achava que não gostava, o verde muito escuro dos talos refogados, sei lá, tinha algo ali e eu não gostava daquilo. Ou melhor, eu achava que não gostava daquilo. 
Milton Costa
Então, provavelmente num sábado à tarde, provavelmente no Viena do Shopping Ibirapuera, em São Paulo, nós nos conhecemos, os brócolis e eu. Mais que isso: soubemo-nos, só pra usar – e surrupiar – a perfeita expressão de Guimarães Rosa, n’A estória de Lélio e Lina. E estamos juntos até hoje, leais, até aprendi a cozinhar com eles, fazer uns pratos. Numa dessas reflexões que a gente faz quando lava louça, chego a suspirar enquanto esfrego a buchinha na colher: “Como algúem pode viver sem brócolis?
Durante quarenta anos, uma vidinha inteira!, por quatro longas décadas, eu não comi quiabo. Aquela baba, sei não. Aquela cara, um verde chocho, aqueles pelinhos. Mas, aí vem a Carolina, louca alucinada e criança por quiabo, dessas que come até se tiver gelado. Não passa semana sem as rodelinhas. E começou o aliciamento: “Experimenta”, sugeriu, com aquele ar de traficante (eu queria dizer ‘olhar de cigana oblíqua e dissimulada’, mas parece que já usaram).
Comi. Fiz hum. Comi de novo. Admiti, depois de um tempo, que o quiabo que ela fazia (só o dela) eu comia. E comecei a comer, sempre. Outro dia, não tem nem um mês, fiz meu primeiro quiabo. Foi aprovado pelos convivas, como diria Alencar, e eu comi bem. Acho que deve dar casamento, que nem o brócolis.
Fui, pode-se atestar, um gourmet tardio. E fiz todo esse prêmbulo só pra dizer que também fui um leitor tardio.
Só comecei a comer livro com farinha muito tempo depois do que devia (e do que eu gostaria). E só experimentei várias obras e autores que eu adoro porque alguém me aliciou ou me forçou a ler. Com a comida, com exceção de quando ainda era bem pitico, não foi a mesma coisa, pelo menos não da mesma forma. Eu decidi que deveria experimentar tanto brócolis quanto quiabo, já era adulto, dono do nariz. Eu me forcei a mim mesmo. A leitura não. Fui obrigado a ler muita coisa. E essa obrigação teve vário efeitos.
O primeiro deles é que não morri, em nenhuma das vezes, nem precisei de terapia. O segundo é que só assim pude conhecer autores maravilhosos que de outra forma não conheceria. O terceiro é que pude dizer com propriedade de quem eu gostava e de quem eu não gostava, de quem eu gostava mais – os preferidos – e de quem eu gostava menos – os suportáveis, os necessários, os bacaninhas. Já não iria mais julgar o livro pela capa. Isto é, não iria mais condenar o livro pela capa. Não iria mais torcer o nariz pra comida por causa da cara dela.
Começo de ano, as aulas voltaram há pouco, é tempo de experiências novas para muitos alunos e de renovar a fé na profissão para muitos educadores. Eles discutem na sala dos professores sobre que livros adotarão, um levanta a lebre de que é preciso estimular a leitura,  outro diz que ninguém gosta de ler obrigado, que assim não dá prazer. Outro cochicha que ninguém mais a não ser os professores de português adotam livro, ou que a coordenação quer empurrar um título tosco goela abaixo dos alunos e do próprio professor. Mas a questão, de uma forma ou de outra, gira em torno da adoção, da recomendação de uma ou outra obra, enfim, da obrigatoriedade de se ler ou não um livro e dele extrair uma avaliação, que vale nota etc. etc.
Num país com 75% de analfabetos funcionais, de maus leitores (que não leem plenamente, no sentido de ultrapassar o entendimento e desfrutar o sabor da leitura), as teorias acerca de como trabalhar um livro em sala de aula andam em círculo e estão longe do consenso. O que resta, com mais ou menos jeito, é obrigar o aluno a ler alguma coisa. Só que depois de tanta discussão, da obrigação imposta, ela, essa mesma obrigação, é demonizada. Eu mesmo já a demonizei inúmeras vezes. Mas os brócolis e os quiabos me fizeram pensar melhor (taí uma função pra esses alimentos tão malquistos pelos pequenos...). 
Será que é tão ruim assim? Será que traumatiza a ponto de não querer ler nunca mais? Ou ainda: se causa isso, quantos atinge? E o contrário: quantos, como eu, descobrirão e se identificarão com tais e tais autores?
José de Alencar, por exemplo, sempre foi, pra mim, o passageiro chato da poltrona ao lado. Aí li um, depois li outro, mais outro, e outro, e constatei que sim, ele era chato, mas bem menos do que eu pensava, que era muito engraçado às vezes, que escreveu excelentes diálogos (o que me dá mais vontade de ler alguma de suas raras peças de teatro), que produziu tramas muito bem amarradinhas, mãe de todas as novelas das seis. Descobri também que não superaria Machado de Assis, que sua sanha em adjetivar tudo e todos a todo momento me levaria a nunca querer usar o termo inefável. Descobri também que não se deve, nem obrigado, ler Iracema antes dos 25 anos.
Obrigar alguém a ler alguma obra chantageando-o com a nota do boletim não é, portanto, tão cruel quanto se pinta. Acho, sinceramente, que professores devem ler mais e mais e mais, para falar mais das obras, de forma generosa e honesta. Se o aluno enxergar verdade naquilo que o prô diz, é meio caminho andado. Eu sei, é difícil suprir a falta que faz uma família de leitores, ou, mais ainda, a falta de pais leitores, que leem com os filhos, para os filhos e que se deixam ser admirados pelos filhos quando leem. Um Brasil ideal seria feito de pais assim. Mas a realidade é bem diferente e não deve mudar muito a médio prazo. Talvez quando deixarem mais pessoas que querem ser pais – como os gays, p. ex. – ser pais de fato, e deixarem mais mulheres que não querem ser mães – como as que não abortam só porque é crime – a não ser mães. 
Enfim, ser honesto com o aluno, desfazer mitos, como o que diz que quem lê escreve bem ou é mais inteligente. Escreve bem, em muitos casos, aquilo que lê, como reprodução. Mas a oferta de leitura deve ser variada, como uma feira, como as cores de legumes, frutas e verduras. É tudo diferente um do outro! Doces, amargos, azedos e estranhos, todos servem a um mesmo fim: alimentar o corpo. Variadas leituras alimentam o espírito, põem a alma pra ferver!
Ah! E concentrar-se naquele aluno que odeia ler, que odeia escrever, que adooora matemática e aaama jogar isso na cara do professor. Ele é o desafio. Aluno que adora ler e escrever não dá trabalho, dá alegria. Aposta na dificuldade; apenas um que se consiga aliciar já terá valido o dia, o ano, o diploma, a carreira.
As escolas brasileiras, infelizmente, não têm aula de leitura. Sei lá, devem achar que todo mundo que passou da alfabetização já sabe ler. Investir na leitura é muito eficiente, sobretudo ler para os alunos, apresentar uma possibilidade de interpretação (nunca a única!), dar a entonação, a prosódia adequada. Confere sabor e vida ao texto: certos alunos o “enxergam” melhor.
Muitos acham que só Jesus salva, mas eu digo que estão enganados. Machado de Assis, Guimarães Rosa, Dalton Trevisan, Kafka, Cervantes, Fernando Pessoa também são excelentes salva-vidas. Pode mergulhar, molecada!
                                                              Texto do Professor Milton Costa- publicado no blog Taba.
Fonte: Via Taba