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sexta-feira, 30 de março de 2018

Páscoa é o amanhecer da vida!




É um novo dia de novos dias que se sucederão.

Os esforços dos senhores do poder deram em nada.

Nada é mais forte do que o amor.

A Páscoa é a celebração do amor.

Do amor que vence o ódio.

Da vida que vence a morte.

Da liberdade que vence a escravidão.

Como Jesus fez, a educação segue ´ressuscitando sonhos e transformando vidas!

Deodato Gomes Costa
Escola João Beraldo

domingo, 2 de abril de 2017

VOCÊ JÁ SE PERGUNTOU QUAIS SÃO AS TRADIÇÕES DA PÁSCOA EM OUTROS PAÍSES? Achei tão interessante que resolvi postar .

 Haiti

Tradições cristãs, como procissão e abstenção de carne vermelha, se misturam a rituais do vodu, religião tradicional no país. Há peregrinação ao vilarejo de Souvenance, onde acontece danças, cânticos e sacrifícios de animais. As pessoas se vestem de branco e cobrem as roupas com sangue de bode. A cabeça e outras partes do bicho são reservadas para rituais de oferendas.
Espanha

A crucificação de Jesus é homenageada com uma dança chamada de dança da morte, na cidade de Verges, na Catalunha.  Durante a procissão pessoas se vestem com roupas de esqueleto e fazem danças macabras pelas ruas, como forma de simbolizar o purgatório.

Filipinas

Nas Filipinas o povo tem o costume de se auto flagelar, na sexta-feira santa as pessoas se autoflagelam com chicotes feito de bambu com lâminas, isso com o intuito de simbolizar o sacrifício sofrido por Jesus. Alguns  se oferecem para ser crucificado de verdade.

França

Na França já tem ovo até demais, porém não são ovos de chocolate, são ovos reais de galinha em que é feito um grande omelete com mais de 15 mil ovos.O evento reúne mais de 10 mil pessoas e além de muita comida conta com danças, apresentações e feira de artesanato.


 Bermudas
Pão com uma cruz em cima.

Na ilha de Bermudas, situada no atlântico, pertencente ao Reino Unido,  a tradição do domingo de páscoa é você comer um bolo de bacalhau e um pão marcado com uma cruz em cima. Os mais religioso afirmam que se você não comer ao menos um pão no feriado de páscoa, terá sua casa destruída pelo fogo. 

Pipas

A celebração mais marcante acontece na Sexta-Feira Santa, quando se empinam pipas caseiras, enormes e coloridas para simbolizar a ascensão de Cristo ao céu.
Grécia
Para os cristãos ortodoxos, a Pascoa é a festa mais importante do ano e mais repleta de manifestações folclóricas. A palavra “Paskha” provém do termo hebreu “Pesakh”, que significa “passagem”.


O povo judeu celebrava a Páscoa em recordação de sua libertação do jugo egípcio e da passagem do Mar Vermelho, enquanto que os cristãos comemoram a Ressurreição de Cristo Salvador e sua passagem da morte à vida.


O termo grego correspondente a “Paskha” é “Lambrí” (resplendor), pois o dia da Ressurreição de Cristo é um dia pleno de regozijo.O dia de sua celebração é definido todos os anos como o domingo que segue a primeira lua cheia depois do equinócio da primavera.


No curso da semana que precede o domingo de Páscoa (Semana Santa), um monte de costumes e tradições revive em todas as partes do território grego. Os preparativos para a celebração da Ressurreição começam na Quinta-Feira Santa. Nesse dia, de acordo com a tradição, as donas-de-casa preparam os tsourékia (uma espécie de pão-doce) e pintam ovos com pigmentos vermelhos especiais. Desde os tempos antigos, o ovo é o símbolo da renovação da vida e a cor vermelha simboliza o sangue de Cristo.


Antigamente as pessoas costumavam colocar o primeiro ovo vermelho no canto  da casa, a fim de afastar os maus espíritos. Em certas aldeias, por outro lado, marcavam a cabeça e as costas dos cordeiros com tinta vermelha que havia sido utilizada para pintar os ovos. Havia também o hábito de guardar no canto de ícones uma das “kouloures” (bisnagas de pão redondo) preparadas na Quinta-Feira Santa, para assegurar a proteção dos membros da família contra o feitiço.


O dia mais sagrado da Semana Santa é a sexta-feira, quando culmina a Paixão com a descida da cruz e o sepultamento de Jesus Cristo. É um dia de luto, e nesse dia as donas-de-casa não se ocupam de trabalhos caseiros, nem mesmo cozinham. Levando flores que colhem ou compram, mulheres e crianças dirigem-se às igrejas para adornar o Epitáfio (o féretro de Cristo). Na manhã da Sexta-Feira Santa, em todas as igrejas é oficiada a representação do sepultamento de Cristo e, no mesmo dia de tarde, tem lugar a procissão do Epitáfio.


O Megalo Sabado(Grande Sabado) é o último dia da Semana Santa e da Quaresma. Todos vão a igreja levando  velas e durante a missa um por um vão acendo as suas , é um momento único onde todos estão ligado por uma chama de fé  esperança.


Em toda a Grecia,na meia-noite do Megalo Sábado  para Domingo  é celebrado os rituais ortodoxos da ressurreição de Cristo. Sábado é o único momento em que jejua e a celebração  da missa  é encerrada com uma grande queima de fogos e gritam Kali Anastasi, que significa: Feliz Páscoa!


No grande Sábado da ilha de Corfu(Kerkyra), acontece um ritual muito interessante, às 11 horas os sinos anunciam a “Manhã da Ressurreição” e os moradores  jogam potes de cerâmica pelas janelas e varandas. Este barulhento hábito  traz a influência dos venezianos que jogavam objetos antigos para fora de sua janela no dia de Ano Novo, de modo que o Ano Novo lhes trouxessem muitas coisas novas. Outra, mais provável explicação é que o costume é de origem pagãos, pois quebrando as coisas e fazendo ruídos altos os gregos antigos queriam acordar Perséfone, a deusa da primavera  e acelerar a vinda de Primavera . Corfu é a  ilha mais procuradas nessa época do ano e a  sua Páscoa é conhecida por toda a Europa.


Na manhã do domingo de Páscoa, em muitas regiões do país é colocado no espeto o “ovelías” (carneiro pascoal). Em outras regiões, a carne da refeição pascoal (carneiro ou cabrito) é assada numa especie de churrasqueira. Em toda parte prevalece um ambiente de festa, e as pessoas habitualmente comem e se divertem até tarde de noite.
                                                                                     Deodato Gomes Costa
Bibliografia
MUNDO ESTRANHO, Revista. Publicação da Editora Abril. Mensal Abril de 2017 pág. 40 e 41.
PÁSCOA GREGA. Disponível em:<http://umabrasileiranagrecia.com/2014/04/pascoa-grega.html >Acesso em: 02 Abr. 2017
QUAIS TRADIÇÕES DA PÁSCOA EM OUTROS PAÍSES. Disponível em: <http://super.abril.com.br/blog/superlistas/7-tradicoes-estranhas-de-pascoa-ao-redor-do-mundo/>Acesso em 02 de Abr. 2017

quarta-feira, 23 de março de 2016

A celebração da Páscoa na história de Israel. A celebração da Páscoa é uma tradição de mais de quatro mil anos. A Páscoa, palavra vinda da língua acádica pesahu, era a festa da primavera dos pastores no Oriente Próximo. Celebrava-se na primeira lua cheia da primavera, do hemisfério norte, como a festa da vida que renascia depois do inverno.


Anos depois, já nos tempos bíblicos, a Páscoa-Passagem, a Páscoa-Saída, foi celebrada como libertação do Egito. O povo hebreu, escravo no Egito, não podia festejar a Páscoa livremente porque o faraó, com medo de que o povo fugisse, não o deixava sair à amplidão e liberdade da estepe. Ainda assim, os hebreus teimosamente mantiveram sua cultura e tradição. A Bíblia conta, no livro do Êxodo, como o povo organizado conseguiu sair da escravidão. E essa saída foi Páscoa-Passagem, que veio ser celebrada por muitos anos em nome de Javé, o Deus libertador (Ex 12,1-14.21-28).
Memória da libertação
No tempo das tribos, lá pelos anos 1.200-1.000 a.C., a festa da Páscoa-Memória era celebrada como festa de família num espaço de catequese. Comiam ervas amargas para lembrar da amargura da escravidão, e pão ázimo ou sem fermento para recordar a saída apressada do Egito. O cordeiro e o sangue faziam memória da libertação. Aos poucos foi estabelecido um ritual para a festa onde o rapaz mais novo da família fazia perguntas ao pai, que respondia explicando o sentido da festa (Ex 13,11-16). Era momento de memória e renovação da Aliança entre Deus e seu povo.
Durante a época da Monarquia, depois da edificação do Templo e especificamente depois da reforma do Rei Josias, os reis e sacerdotes convidavam o povo para celebrar a Páscoa-Sacrifício em torno do templo, para assim unificar a nação (Nm 28,16-25; Dt 16,1-8).
Após a construção do segundo templo, no pós-exílio, a festa passou a ser festa de romaria do povo judeu que ia a Jerusalém. Às três horas da tarde se matavam os cordeiros no próprio templo e depois se levavam para as casas onde se reuniam por famílias para celebrar a ceia conhecida como seder (Ex 12,43). Esta festa é a que se celebrava no tempo de Jesus. Por isso, os evangelhos relatam que Jesus foi a Jerusalém celebrar a Páscoa, e lá mandou preparar a ceia e jantou com seus discípulos (Mt 26,2.19; Mc 14,1.16; Lc 22,1.13; Jo 2,23; 13,1; 18,39). Jesus assumiu o ser Cordeiro, Pão, Vinho, alimento para nós, dentro da tradição judaica.
Feliz Páscoa!
Até hoje, muitos judeus, na véspera da Páscoa, queimam o que eles chamam de hamets, ou seja, tudo o que leva fermento, já que está proibido ter algo fermentado em casa (Ex 12,19). Celebra-se o rito da busca, passando uma vela por toda a casa e recitando uma bonita oração (lembremos 1Cor 5,7-8). Na hora do jantar, na celebração da ceia se acompanha um texto muito antigo dos judeus chamado Hagada de Pesaj.
Para nossos irmãos judeus a celebração da Páscoa, em todo o mundo, é festejar a nova criação. Páscoa é Aliança. Trato de amizade garantido por Deus. Memória e certeza da promessa feita aos pais (Ex 3,6). O Senhor se revela go’el, redentor ou resgatador do seu povo e assim renova os laços que o unem com o seu povo. Páscoa é passagem da escravidão à libertação, da tristeza à alegria. É o memorial da saída do Egito. Louvação orquestrada pela recitação do Hallel, ou seja, pelos salmos 115 ao 118 das nossas bíblias. Ou pelo Grande Hallel que acrescenta o salmo 136: “Dai graças ao Senhor, porque é bom, porque é eterna sua misericórdia”. Esses judeus, em todo o mundo, repetem a despedida da festa: “Até o próximo ano em Jerusalém”, manifestando o desejo de celebrar na cidade de Davi a festa mais importante da fé judaica.
Para as primeiras comunidades cristãs, a Páscoa foi o centro da pregação, da catequese: lembrar a morte e ressurreição de Jesus! O Jesus vivo, ressuscitado, o Kayros que estava e está presente na comunidade e se faz alimento e força para todas e todos nós (1Cor 11,23-26). Para nós, os cristãos, a Páscoa é esta profunda experiência feita memória e vida em Jesus.
Dizer Feliz Páscoa, na tradição cristã, é desejar e fazer acontecer a fecundidade da terra, dos animais e das pessoas. É acreditar na vida de família, na dignidade da educação, na vida da comunidade, em que a celebração de Jesus Ressuscitado nos anima a lutar contra a opressão, no serviço e na solidariedade.

Mercedes de Budallés DiézBiblista, assessora do CEBI, Goiânia, GO.mercedesbudalles@hotmail.com         Fonte site do Jornal Mundo Jovem