Reflexão: O "Apagão de Professores" e os Desafios da Docência!
A carreira docente enfrenta, hoje, uma crise de atratividade que reflete uma percepção social equivocada e condições de trabalho desafiadoras. Mário Sérgio Cortella, em sua análise, destaca como a desvalorização da profissão se manifesta não apenas na remuneração insuficiente e nas condições precárias de trabalho, mas também em comentários como "O senhor não trabalha, só dá aula?", que desconsideram o esforço e a complexidade do magistério.
O desencantamento com a docência surge em meio a uma realidade que exige do professor muito mais do que as horas em sala de aula. O trabalho envolve preparo prévio, execução em sala e revisão posterior, além de atividades extracurriculares, como eventos escolares e festividades. Apesar disso, a profissão, que é essencial para a formação de qualquer sociedade, ainda é tratada com desprestígio.
Essa desvalorização tem gerado uma redução significativa de jovens interessados na docência, resultando na previsão de um "apagão" de mais de 400 mil professores nos próximos anos. Para reverter esse quadro, Cortella defende iniciativas como o programa "Mais Professores", mas enfatiza que são necessários passos maiores. A dignidade do magistério não pode ser apenas reconhecida em palavras, mas traduzida em ações concretas que garantam melhores condições de trabalho, remuneração justa e respeito ao papel do educador.
O desafio de fortalecer a profissão docente exige uma revalorização que vá além do discurso, reconhecendo a docência como um pilar indispensável para o futuro da educação e da sociedade.
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