Bullying

sábado, 27 de abril de 2024

Resgatando infâncias: reflexões e vivências no 1º Encontro de Formação Continuada!

Em um alegre e inspirador dia de abril, mais precisamente hoje, 27 de abril de 2024, ocorreu o tão esperado 1º Encontro Presencial de Formação Continuada para professores da educação infantil. Neste encontro, fomos convidados a mergulhar em nossas memórias infantis, a explorar o significado profundo das brincadeiras e a refletir sobre a essencialidade do brincar na formação humana.

A manhã começou com Roselene, nossa coordenadora, provocando-nos a recordar os brinquedos e as brincadeiras de nossa infância. Foi um momento nostálgico, onde petecas, bonecas, pedrinhas e bolinhas de gude adornaram o ambiente, transformando o espaço de aprendizado em um verdadeiro palco de reminiscências. A Professora Lica, com voz emocionada, compartilhou que, apesar de uma infância de poucas amizades, não deixou de vivenciar aventuras, modelando barro e criando mundos imaginários que só a pureza da infância sabe construir.

Rose ressaltou a importância do brincar, descrevendo-o como um pilar que reconstrói e constrói o ser humano desde a infância. “A criança aprende brincando,” disse ela, “experimentando.” E assim, sob a melodia da “Canção das Brincadeiras” de Rubinho do Vale, todos nós, educadores, nos permitimos ser crianças novamente, redescobrindo o sabor da simplicidade lúdica.

A formação também abordou a intersecção da leitura e escrita com a arte, a ciência e a vida, sublinhando o papel crucial das mulheres na educação infantil e a importância de uma abordagem que respeite e valorize a fase única que é a infância. Discussões intensas surgiram sobre como a leitura vai além de decodificar palavras, sendo uma forma de interpretar o mundo através dos cinco sentidos.

Um dos momentos mais significativos foi quando discutimos o impacto da literatura na tecnologia da escrita e na consciência fonológica. João Francisco Duarte Junior foi citado, destacando a poética do sentido na linguagem, e como os sentidos moldam nossa compreensão antes mesmo de o intelecto começar a interpretar.

A prática pedagógica foi um tema constante, com atividades como a confecção de crachás que celebravam a história e a identidade de cada nome, e uma hora de poesia que nos lembrou do poder das palavras e da importância de acolher e inspirar nossos alunos todos os dias.

O encontro se encerrou com reflexões sobre a educação infantil como um espaço não apenas de preparação acadêmica, mas como um terreno fértil para o desenvolvimento integral da criança. A discussão ressaltou que a educação infantil não deve ser vista como mera antessala do ensino fundamental, mas como um período crucial e distinto, merecedor de todo o nosso comprometimento e paixão.

Hoje, mais do que nunca, estou convencido de que o ato de ensinar vai muito além do conteúdo; é, sobretudo, uma prática de amor e de dedicação à próxima geração. Que cada encontro como este nos inspire a continuar nossa jornada, enriquecendo a vida de nossos pequenos tesouros com alegria, conhecimento e afeto.

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