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sábado, 30 de agosto de 2025

Uma Jornada de Parcerias e Sensibilidade

Uma Jornada de Parcerias e Sensibilidade

Ontem, 29 de agosto, vivemos mais um capítulo especial na Jornada Formativa de Capacitação de Profissionais da Educação, conduzida pela psicóloga Patrícia Rodrigues. Ainda que uma crise de rinite me tenha impedido de estar presencialmente, acompanhei virtualmente cada instante deste encontro e posso afirmar: foi um momento de grande aprendizado e inspiração.

A temática trabalhada girou em torno das parcerias entre família e equipe multidisciplinar no Atendimento Educacional Especializado (AEE). Patrícia trouxe uma reflexão profunda sobre o papel da família como a principal fonte de informações sobre a criança – sua história, rotina, dificuldades, avanços e necessidades. Lembrou-nos de que, quando a família é ouvida e acolhida, transforma-se em aliada valiosa no processo educativo.

Outro ponto essencial foi o destaque ao trabalho da equipe multidisciplinar, composta por psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, neurologistas e psiquiatras. No contexto escolar, essa equipe oferece laudos, avaliações e orientações técnicas que fortalecem o Plano de Atendimento Educacional Especializado, possibilitando um olhar mais completo e humano sobre cada estudante.

O encontro, porém, não se limitou à escuta. Houve um trabalho em grupo em que os participantes puderam analisar casos reais de estudantes, refletindo sobre posturas e intervenções adequadas. Dessa experiência colaborativa nasceu uma plenária enriquecedora, na qual cada grupo compartilhou suas conclusões e aprendizagens, transformando o encontro em um espaço vivo de troca e construção coletiva.

A jornada terminou com uma mensagem que merece ecoar em nossas práticas diárias: “Quando família, escola e profissionais caminham juntos, a inclusão deixa de ser um desafio isolado e se torna um compromisso compartilhado.”

Acompanhar este encontro, mesmo à distância, foi renovar a certeza de que estamos trilhando o caminho certo: o da educação que acolhe, escuta e transforma. 🌱📘

sábado, 23 de agosto de 2025

Com amor e criatividade: a importância do material próprio no AEE

Capacitação em Nanuque reforça a importância do AMOR e do material próprio.

Na noite de sexta-feira, 22 de agosto, o Sicoob Hall, em Nanuque, recebeu mais uma etapa da Capacitação dos Profissionais da Educação para Atendimento Educacional Especializado (AEE). O grupo de educadores de Carlos Chagas seguiu viagem no “amarelinho”, levando na bagagem o desejo de aprender e devolver às escolas experiências que transformam a prática pedagógica.

A formação, como sempre, foi conduzida pela psicóloga Patrícia Rodrigues, que destacou em sua fala um ponto essencial: atuar com crianças e adolescentes na condição de autismo, TDAH e TOD exige mais do que técnica. “Ser um profissional do AEE é colocar em prática o amor ao próximo”, afirmou. Para Patrícia, sem amor os resultados não florescem; apenas o dinheiro não sustenta o compromisso necessário.

Durante o encontro, a psicóloga também apresentou exemplos de materiais elaborados por ela mesma e utilizados em seu consultório, reforçando a necessidade de que cada profissional busque, produza e adapte seus recursos. Pequenos gestos, como a conquista de um sorriso, já representam grandes vitórias no atendimento, enfatizou ela.

O momento de convivência foi coroado com massas saborosamente preparadas para um lanche. Assim, estudo, afeto e partilha marcaram mais um capítulo de aprendizado para nós educadores.

quarta-feira, 20 de agosto de 2025

Quando a Noite também é Azul: uma Quarta-Feira do Autismo!

Uma noite onde a Quarta-Feira foi Azul¹

Na NOITE desta quarta-feira, 19 de agosto de 2025, o sol havia completado seu poente em Carlos Chagas quando nós, da Comissão de AEE da Secretaria de Educação, seguimos rumo ao SICOOB Hall, em Nanuque em um daqueles amarelinhos. O destino não era uma simples sala de formação; era mais um capítulo do nosso aprendizado coletivo sobre algo que atravessa não apenas as escolas, mas também as nossas memórias e emoções mais íntimas: o Autismo.

À frente de tudo, como sempre, estava a psicóloga Patrícia Rodrigues, com sua clareza firme e, ao mesmo tempo, acolhedora. Ao redor dela, palavras técnicas ganham vida, teorias encontram exemplos, e conceitos que poderiam soar frios nos livros se tornam carne e afeto. Patrícia não fala de autismo como quem descreve um diagnóstico. Ela fala de gente. E quando fala de gente, cada um de nós inevitavelmente se lembra de um aluno, de um filho, de alguém próximo da gente. Vi muito de Maria em tudo que foi ensinado. 

Presenças que contam histórias

Estávamos ali: Maria, supervisora incansável; Rita Medrado, psicóloga de sensibilidade atenta; Joice, nossa assistente social sempre de mãos dadas com as famílias; e eu, Deodato, Secretário de Educação que insiste em aprender para não se perder no caminho da gestão. Encontramos também Rejane, professora da Escola Municipal Oscar João Kretli, que se juntou a nós nesse mergulho de reflexões.

Na estrada de ida e volta, partilhamos não apenas o carro, mas também histórias, dúvidas, expectativas. É assim que a formação também acontece: no movimento, no diálogo, nos olhares cúmplices.

Patrícia e sua psicologia de afetos

Patrícia nos conduziu pelos Fundamentos do Transtorno do Espectro Autista (TEA). Explicou que o TEA é um espectro – e espectro é arco-íris, é diversidade, é multiplicidade. Não há um autismo único, mas milhares de modos de ser autista. Falou do diagnóstico precoce, possível desde os 18 meses, quando sinais sutis como a falta de contato visual ou estereotipias motoras aparecem.

Trouxe o DSM-5 e a CID-11, mas com eles não vieram códigos frios, e sim as portas para compreendermos que cada aluno precisa de apoios diferentes. Três níveis de suporte, dizia ela, que na prática se traduzem em um compromisso maior da escola em não deixar ninguém para trás.

Da teoria ao chão da escola

Falamos de critérios diagnósticos: dificuldades na interação social, interesses restritos, rotinas rígidas. Mas também falamos de vida real: a criança que tampa os ouvidos porque a sala é barulhenta demais, o aluno que prefere girar o carrinho a brincar de corrida, a menina que recusa o prato do dia porque a textura não combina com sua sensibilidade.

As imagens que Patrícia projetava ganhavam voz nas nossas lembranças:

– “Ah, esse comportamento é igualzinho ao do meu aluno”, murmurava alguém.

– “Essa seletividade alimentar é o que a mãe da fulana tanto comenta”, dizia outro.

Dicas que não cabem só no quadro

Patrícia nos lembrou de algo precioso: na escola, pequenas atitudes mudam mundos. Usar recursos visuais para apoiar a comunicação. Respeitar o tempo da criança e manter a rotina previsível. Estimular a interação sem forçar, mediando encontros. Evitar punições por estereotipias, porque nem todo bater de mãos é birra – às vezes, é apenas o corpo pedindo equilíbrio.

E, acima de tudo, reduzir os excessos de estímulos. Afinal, se até nós, adultos, sofremos com uma sala barulhenta ou uma luz forte demais, por que não aceitar que o autista sinta isso de forma ainda mais intensa?

Desmontando mitos

Entre tantas verdades, foi preciso também derrubar algumas mentiras persistentes: não, pessoas com autismo não são incapazes de sentir emoções. Não, o autismo não é causado por vacinas. Nem todo autista é um gênio das exatas ou da música. E não, o autismo não tem cura – porque não é doença. É jeito de ser.

Epílogo de uma noite!

Saímos do SICOOB Hall diferentes. Não porque aprendemos algo novo apenas, mas porque fomos lembrados de algo essencial: educar é um exercício de humanidade. Patrícia nos ajudou a perceber que, diante do autismo, não basta conhecimento técnico; é preciso também humildade, paciência e amorosidade.

Na volta, enquanto o carro percorria a MGC-418, pensei: talvez a maior lição que o autismo nos dá é que cada um tem seu tempo, sua forma de ser, seu modo de estar no mundo. E que cabe a nós, educadores, abrir caminhos para que todos possam florescer em sua singularidade.

Quanto mais compreendermos e colocarmos em prática o conhecimento, mais poderemos fazer pelos autistas, que tanto nos ensinam sobre o verdadeiro sentido de ser humano.

___________________________________________________________________________________
¹Nota: A cor azul é reconhecida internacionalmente como símbolo do autismo desde a campanha “Light It Up Blue” (Ilumine de Azul), lançada em 2007 pela organização Autism Speaks. A escolha se deu por sua associação à serenidade, harmonia e esperança, além de remeter, à época, à maior prevalência do diagnóstico em meninos. Hoje, o azul permanece como cor de conscientização e inclusão, iluminando o Dia Mundial do Autismo (2 de abril) em monumentos e espaços públicos de todo o mundo.

PARTES DO CÉREBRO AFETADAS PELO AUTISMO!

Córtex cerebral (em geral; inclui lobos frontal, temporal, parietal e occipital)

O que faz: percepção, atenção, raciocínio, linguagem, planejamento e tomada de decisões.
O que posso notar em sala: dificuldade para manter foco em instruções longas; lentidão para planejar passos de uma tarefa; rigidez para mudar de atividade; compreensão literal da linguagem; distração com estímulos sensoriais.
Como ajudar: instruções curtas e sequenciadas; rotinas visuais; objetivos de cada atividade à vista; modelagem passo a passo; tempo extra para transições; linguagem concreta e exemplos; recursos de Comunicação Aumentativa/Alternativa (figuras, pictogramas, apps) quando necessário; avaliação diversificada (não só escrita).

Lobo frontal do córtex (região em vermelho na imagem)

O que faz: funções executivas (planejar, organizar, inibir impulsos), controle motor voluntário, aspectos da fala (área de Broca, hemisfério esquerdo).
O que posso notar: impulsividade; dificuldade para iniciar/finalizar tarefas; fala interrompida quando precisa planejar; escrita com muitos “rasgos” por falta de planejamento motor; queda de desempenho em atividades com vários passos.
Como ajudar: checklists e agendas visuais; dividir tarefas em microetapas; cronômetros/temporizadores; ensino explícito de “começo–meio–fim”; ensaios comportamentais (role-play); combinações claras de regras com reforço positivo.

Hipocampo

O que faz: memória de curto prazo e consolidação para a memória de longo prazo; formação de mapas mentais e de contexto.
O que posso notar: aprende na aula mas “esquece” no dia seguinte; dificuldade para generalizar (sabe no laboratório, mas não aplica na sala); persegue sempre a mesma solução conhecida.
Como ajudar: revisão espaçada (revisitar conteúdos em 24h/1 semana); pistas de recuperação (palavras-chave, ícones); organizadores gráficos (quadros KWL, mapas conceituais); rotas de generalização (exercitar a mesma habilidade em contextos diferentes); portfólios com “exemplos-modelo”.

Amígdala

O que faz: detecção de ameaça e respostas emocionais (“luta, fuga ou congelamento”); dá “peso emocional” às experiências.
O que posso notar: ansiedade em mudanças de rotina; hiper-reatividade a barulhos/cheiros; crises quando há sobrecarga sensorial; evitação de tarefas novas.
Como ajudar: previsibilidade (agenda do dia e avisos de transição com antecedência); “cantinho de regulação” com recursos sensoriais (fones, massinha, peso, respiração guiada); linguagem calma e concreta; ensino de habilidades socioemocionais (identificar emoções, pedir ajuda, escalas de sensação); reduzir estímulos aversivos quando possível.

Cerebelo

O que faz: coordenação motora fina e ampla, equilíbrio, ritmo e automatização de habilidades; também participa de aspectos da linguagem e do tempo de resposta.
O que posso notar: letra trêmula ou muito grande; cansaço ao copiar; dificuldade com bola, pular, amarrar cadarço; dificuldade para manter ritmo em leitura oral.
Como ajudar: adaptações de escrita (lápis triangular, pauta ampliada, prancheta inclinada, teclado); intervalos motores curtos; atividades rítmicas (palmas, metrônomo, música) para leitura fluente; jogos motores planejados com a Educação Física; parceria com TO/Fono para treino de motricidade orofacial e grafomotora.


Orientações transversais (úteis no TEA e em inclusão em geral)

  • DUA – Desenho Universal para a Aprendizagem: oferecer múltiplas formas de engajar, representar e expressar.

  • Ambiente sensorial cuidadoso: minimizar ruídos e cheiros fortes; permitir fones e objetos reguladores.

  • Avaliação formativa contínua: pequenos “checks” durante a tarefa, não só ao final.

  • Parceria escola–família–AEE–saúde: registrar intervenções, ajustar objetivos no PEI e rever quinzenalmente.

sábado, 16 de agosto de 2025

RESOLUÇÃO 5109-2024 - TDAH

 

📖 Estrutura e objetivos da Resolução SEE nº 5.109/2024

A resolução foi publicada pela Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG) e estabelece diretrizes educacionais para assegurar a inclusão, permanência e o pleno desenvolvimento dos estudantes com transtornos de aprendizagem.

Ela se fundamenta em:

  • ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/1990)

  • LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/1996)

  • Lei Federal nº 14.254/2021 (acompanhamento integral de educandos com dislexia e TDAH)

  • Resolução SEE nº 4.948/2024 (anterior, também sobre inclusão educacional).


📝 Principais pontos da Resolução

1. Atendimento Educacional (Art. 1º)

  • Garantia de atendimento especializado a alunos com dislexia, TDAH ou outros transtornos de aprendizagem.

  • Esse atendimento será feito por meio de:

    • Adaptações curriculares

    • Estratégias pedagógicas diferenciadas

    • Revisão do Projeto Político-Pedagógico (PPP), incorporando práticas de acolhimento e escuta ativa.

👉 PAI – Plano de Atendimento Individualizado será obrigatório para cada estudante com transtorno de aprendizagem, elaborado pela equipe pedagógica, atualizado constantemente e transferido junto com o aluno quando mudar de escola.


2. Estratégias de Inclusão (Arts. 2º e 3º)

  • Criar ambientes de aprendizagem inclusivos, com metodologias diversificadas.

  • O PAI será a base para monitorar o progresso e indicar as estratégias pedagógicas mais adequadas.

  • Garante acesso pleno a todos os programas e projetos pedagógicos da SEE/MG.


3. Avaliação Escolar (Art. 4º)

As escolas devem usar recursos pedagógicos e tecnológicos para avaliações adaptadas, como:

  • Ampliação do tempo de provas;

  • Formatos diferenciados de avaliação;

  • Testes orais;

  • Recursos tecnológicos (provas on-line, jogos interativos, softwares educativos);

  • Materiais concretos.

👉 As avaliações devem estar alinhadas ao PAI e ter acompanhamento da equipe pedagógica, inclusive no Conselho de Classe.


4. Formação Continuada (Art. 5º)

  • Professores e equipes pedagógicas terão formação específica promovida pela Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores da SEE/MG.


5. Diretrizes Pedagógicas (Art. 6º)

  • A Subsecretaria de Desenvolvimento da Educação Básica divulgará orientações pedagógicas oficiais para apoiar a implementação da resolução.


6. Limites da Escola (Art. 7º)

  • A escola não pode realizar diagnóstico clínico de TDAH, dislexia ou outros transtornos (essa função é exclusiva de médicos e psicólogos).

  • À escola cabe oferecer suporte pedagógico e inclusivo, não clínico.


7. Acompanhamento e Registros (Art. 8º)

  • O acompanhamento educacional será contínuo, envolvendo:

    • Avaliações internas da escola

    • Sistema Mineiro de Avaliação e Equidade da Educação Pública (SIMAVE)

    • Avaliações formativas e somativas.

  • Registros obrigatórios em:

    • PAI (Plano de Atendimento Individualizado)

    • SIMADE (Sistema Mineiro de Administração Escolar)

    • DED (Diário Escolar Digital).


8. Vigência (Art. 9º)

  • A resolução entrou em vigor na data da publicação (27/12/2024).


📌 Em resumo

A Resolução SEE nº 5.109/2024 traz avanços significativos porque:

  • Institucionaliza o PAI como ferramenta obrigatória;

  • Garante adaptações curriculares e avaliativas específicas;

  • Obriga escolas a atualizar seus PPPs para contemplar práticas inclusivas;

  • Prevê formação continuada para professores;

  • Determina registros oficiais em sistemas estaduais para assegurar transparência e acompanhamento;

  • Deixa claro que diagnóstico clínico é função da saúde, mas a escola deve oferecer acompanhamento pedagógico especializado.

Legislação sobre TDAH no Brasil


Legislação sobre TDAH no Brasil

  1. Lei Federal nº 14.254, de 30 de novembro de 2021
    Conhecida como a “Lei do TDAH e outros transtornos de aprendizagem”, obriga o poder público a desenvolver e manter programas de acompanhamento integral para estudantes com TDAH, dislexia ou outros transtornos de aprendizagem. Prevê a atuação conjunta das redes de ensino e saúde, além da capacitação de professores para identificação precoce dos sinais associados a esses transtornos (Serviços e Informações do Brasil, Portal da Câmara dos Deputados).

  2. Lei Federal nº 14.420, de 20 de junho de 2022
    Institui a Semana Nacional de Conscientização sobre o TDAH, realizada anualmente em torno do dia 1° de agosto (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro).

  3. Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com TDAH (em tramitação)
    Um projeto de lei em debate na Câmara dos Deputados pretende instituir uma política específica para proteger os direitos da pessoa com TDAH. Prevê diretrizes como intersetorialidade, atenção integral à saúde, participação das pessoas com TDAH na formulação de políticas e capacitação profissional no ambiente de trabalho (Portal da Câmara dos Deputados).


Legislação sobre TDAH em Minas Gerais

  1. Lei Estadual nº 24.783, de 6 de junho de 2024
    Estabelece diretrizes específicas para o atendimento de alunos com TDAH e transtornos de aprendizagem na rede estadual de ensino de Minas Gerais. Foca na melhoria do ensino-aprendizagem, combate à exclusão e ao estigma, orientação aos responsáveis, articulação com redes de saúde e promoção de um ambiente escolar inclusivo e acolhedor (Assembleia MG).

  2. Resolução SEE nº 5.150, de 14 de abril de 2025
    Editada pela Secretaria de Estado de Educação de MG, define diretrizes pedagógicas para acompanhamento de estudantes com TDAH ou transtornos de aprendizagem. A resolução prevê adaptações curriculares, estratégias diferenciadas, revisão do Projeto Político-Pedagógico (PPP), uso de recursos pedagógicos e tecnológicos nas avaliações e elaboração de PAI (Plano de Acompanhamento Individual) (SEE MG).

  3. Lei Ordinária Estadual nº 24.502, de 2023
    Instituiu no estado o Selo Empresa Amiga das Pessoas com TEA e TDAH, voltado para reconhecer empresas que promovam inclusão e apoio às pessoas com esses transtornos (Leis Estaduais).


Resumo Comparativo

Área Legislação Destaques principais
Brasil Lei nº 14.254/2021 Acompanhamento integral; capacitação de professores; rede saúde-educação
Lei nº 14.420/2022 Semana nacional de conscientização sobre o TDAH
Projeto de lei em tramitação Política nacional para pessoas com TDAH
Minas Gerais Lei Estadual nº 24.783/2024 Diretrizes educacionais estaduais; inclusão e combate ao estigma
Resolução SEE nº 5.150/2025 Adaptações pedagógicas; PAI; avaliação inclusiva
Lei Ordinária nº 24.502/2023 Selo “Empresa Amiga” para TEA e TDAH

Conclusão

Essas legislações representam avanços importantes para garantir os direitos educacionais e a inclusão de estudantes com TDAH. No Brasil, a Lei nº 14.254/2021 já estabelece um caminho claro para a atuação intersetorial entre educação e saúde. Em Minas Gerais, a lei estadual e a resolução da SEE aprofundam essas diretrizes, oferecendo instrumentos concretos — como o PAI — para a atuação das escolas.

Baixe a obra clicando aqui: 

https://drive.google.com/file/d/1sW3o1BVgulKtuft6TLJ26eMioODrA3ez/view?usp=sharing

🌙 No Mundo da Lua – Uma leitura essencial para professores e supervisores

Você já se perguntou como diferenciar um aluno desatento de um aluno simplesmente “sem limites”? Já se viu diante de uma criança ou adolescente que parece “viver no mundo da lua” e não sabia por onde começar a ajudá-lo?

O livro No Mundo da Lua, do psiquiatra e pesquisador Paulo Mattos, é um guia indispensável para todos os educadores comprometidos com a inclusão e a qualidade da aprendizagem.

📖 Por que este livro é especial para você, professor ou supervisor?

  • Foi escrito em perguntas e respostas, formato prático que dialoga diretamente com as dúvidas que surgem no dia a dia escolar.

  • Apresenta os novos critérios diagnósticos do DSM-5, com linguagem clara e acessível, sem perder o rigor científico.

  • Mostra como o TDAH se manifesta em sala de aula, diferenciando indisciplina de transtorno, e oferecendo estratégias de acompanhamento.

  • Humaniza o olhar: ao lado da ciência, traz histórias reais que despertam empatia e nos ajudam a compreender a complexidade de cada aluno.

🌻 Para nós, que acreditamos na educação inclusiva e no papel transformador da escola, essa leitura é mais do que recomendada: é necessária.

Como escreveu Paulo Mattos, “o TDAH é um dos transtornos mais bem estudados na medicina” — e conhecer suas nuances é um passo fundamental para sermos educadores mais preparados e sensíveis.


👉 Professores, supervisores e gestores: mergulhem nessa leitura! No Mundo da Lua pode ser o ponto de virada na forma como enxergamos nossos alunos e como construímos estratégias para garantir a todos o direito de aprender.

3º Momento de Capacitação em Nanuque: mergulhando na prática do AEE

3º Momento de Capacitação em Nanuque: mergulhando na prática do AEE

Na noite desta sexta-feira, 15 de agosto, às 19 horas, a Sala SICOOB Hall, em Nanuque, foi novamente espaço de encontro, aprendizado e partilha. Realizamos nosso 3º Momento de Capacitação com a psicóloga Patrícia Rodrigues, dentro do curso de Capacitação para o Atendimento Educacional Especializado (AEE).

Vamos avançando. Desta vez, o encontro foi inteiramente dedicado ao estudo de caso – e não apenas como teoria, mas como prática viva. Dois relatos ganharam corpo na roda de conversa: o de uma criança de 7 anos e o de um pré-adolescente de 13 anos, ambos marcados por características do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), entremeados por outros contornos que ampliaram a compreensão.

A metodologia do estudo de caso conduziu a reflexão: ouvimos relatos, partilhamos impressões e construímos estratégias coletivas. Patrícia nos guiava, costurando as falas com sua escuta atenta e intervenções precisas, mostrando a complexidade e as nuances de cada contexto. O sigilo foi preservado, mas as lições ficaram registradas na memória de todos.

Era possível perceber, a cada fala, que a teoria dos transtornos do neurodesenvolvimento (TND) ganhava vida diante de nós. A prática se impunha como exercício de sensibilidade e responsabilidade, fazendo emergir novos caminhos para pensar a inclusão na escola.

Patrícia, no grupo de WhatsApp do curso, traduziu bem o espírito da noite: “Que noite maravilhosa tivemos no nosso Curso de Capacitação para os Profissionais da Educação ao Atendimento Educacional Especializado (AEE)! Foi um encontro repleto de aprendizado, troca de experiências e fortalecimento do compromisso com a inclusão e a qualidade da educação”.

Mais uma noite de grande enriquecimento. Ao final, todos saímos com a certeza de que a inclusão não é um conceito distante, mas uma construção feita passo a passo, encontro a encontro, vida a vida. E Nanuque testemunhou, mais uma vez, que quando a teoria encontra a prática, a educação floresce em esperança e transformação. 🌻

sexta-feira, 15 de agosto de 2025

2º MOMENTO: Comissão de AEE participa de capacitação sobre TDAH em Nanuque!

Comissão de AEE participa de capacitação sobre TDAH em Nanuque!

No dia 12 de agosto de 2025, a Comissão de Atendimento Educacional Especializado (AEE) marcou presença no segundo momento de capacitação de profissionais para o atendimento especializado, realizado em Nanuque. O grupo, composto por Deodato, Rita, Nádia, Joice, Célia e Maria, participou ativamente das discussões e práticas propostas.

A formação foi conduzida pela psicóloga Patrícia (@psique.patricia), que abordou de forma aprofundada o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), condição caracterizada por padrões persistentes de desatenção e/ou hiperatividade e impulsividade, capazes de interferir no desenvolvimento ou funcionamento da criança. Conforme o DSM-5, os sintomas devem estar presentes antes dos 12 anos e ocorrer em diferentes contextos, como escola, casa e ambiente social.

A palestrante destacou que o TDAH é um transtorno do neurodesenvolvimento, com origem multifatorial — genética, alterações neuroquímicas e fatores ambientais — e apresentou suas características principais: desatenção, hiperatividade e impulsividade. Ressaltou, ainda, que a condição não está relacionada a falta de esforço ou disciplina, mas a alterações no funcionamento cerebral que impactam funções executivas.

Entre os temas tratados, estiveram os sinais de alerta no ambiente escolar, as quatro principais formas de atenção (seletiva, alternada, sustentada e dividida) e as estratégias práticas para sala de aula, como organização da rotina, uso de reforço positivo, adaptações nas avaliações e parceria efetiva entre escola e família.

A capacitação reforçou também o papel do AEE como complemento ao ensino regular, oferecendo apoio individualizado para que alunos com TDAH desenvolvam habilidades que promovam autonomia e aprendizagem significativa.

Ao final, a comissão avaliou o encontro como enriquecedor e reafirmou o compromisso de aplicar as práticas aprendidas no cotidiano escolar, fortalecendo a inclusão e a qualidade do atendimento educacional especializado na rede.

sábado, 9 de agosto de 2025

Um sábado para falar de inclusão e esperança.

Clique no link para ver todas as imagens do momento da capacitação

Um sábado para falar de inclusão e esperança.

Na manhã fria deste sábado, 09 de agosto, a Equipe do AEE da Secretaria Municipal de Educação – formada por mim, Deodato, junto com Rita, Célia, Joice e Maria – deixou para trás o merecido descanso de fim de semana e partiu rumo a um encontro que promete transformar olhares e práticas. O destino? Nanuque, para uma Capacitação para Atendimento Educacional Especializado, conduzida pela psicóloga Patrícia Rodrigues.

Logo na chegada, o acaso nos presenteou com a presença da professora Rejane, que foi por iniciativa própria. Patrícia, com seu jeito caloroso, nos recebeu com palavras que ficaram ecoando:
"Sejam muito bem-vindos! É com grande alegria que iniciamos este momento de aprendizado, troca e reflexão… Aqui, cada conhecimento partilhado é uma semente de transformação."

Formada há 14 anos pela UNIVALE, Patrícia acumula títulos e especializações – Neuropsicologia, Terapia Cognitivo-Comportamental, ABA, Estratégias Naturalistas – e uma bagagem prática que se sente no cuidado com cada detalhe preparado para o 1º encontro: o material entregue, as mensagens motivadoras, o gostoso café e o ambiente pensado para acolher.

Hoje, ela nos guiou por um labirinto de siglas e significados – TDAH, TEA, TOD –, abrindo portas para compreender como esses transtornos do neurodesenvolvimento e do comportamento afetam a vida escolar e como nós enquanto profissionais da educação podemos intervir de forma ética, eficaz e humana.

Lembrei-me de 2014, quando um desafio diferente – o uso pedagógico do celular e o impacto do sexting entre adolescentes – mobilizou nossa escola. Naquele momento, também foi Patrícia quem nos ajudou a refletir, com coragem e sensibilidade, sobre caminhos possíveis. Vejam aqui o link das imagens daquele 2014: https://photos.app.goo.gl/YC4EP7a1aDeJX6po6

Sábado de capacitação é sábado de compromisso. Que cada criança de nossa rede possa sentir no futuro que começa hoje, no cotidiano da escola, os frutos deste encontro. Porque, no fim, é para elas que todo esse esforço existe – vidas pequeninas que carregam o futuro e confiam em todos  nós profissionais da educação para ajudá-las a florescer

Deodato Gomes Costa

@professordeodatogomes

sábado, 5 de abril de 2025

TDAH e TEA na escola: o olhar sensível que transforma práticas pedagógicas

TDAH e TEA na escola: o olhar sensível que transforma práticas pedagógicas

A imagem nos ajuda a compreender a complexidade dos desafios enfrentados por estudantes com TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) e TEA (Transtorno do Espectro Autista). No ambiente escolar, esses diagnósticos não são apenas conceitos clínicos — eles se manifestam em comportamentos que pedem escuta, empatia e práticas pedagógicas ajustadas.

No caso do TDAH, observamos com frequência alunos com dificuldade de manter o foco, inquietos, que falam muito, esquecem tarefas e têm uma organização frágil. Já no Autismo, os sinais podem incluir comportamentos repetitivos, comunicação atípica, hipersensibilidade sensorial e interesses restritos. O desafio maior surge quando alguns alunos apresentam características de ambos os quadros, dificultando o olhar pedagógico e exigindo articulação com a equipe multiprofissional.

Para nós, educadores, é essencial compreender que não lidamos com rótulos, mas com crianças e adolescentes únicos. Precisamos de formação continuada, escuta ativa e planejamento flexível. O acolhimento vem antes da intervenção. A lógica da inclusão não é buscar a normalidade, mas garantir o direito de aprender com dignidade. Diferenciar não é excluir; é reconhecer o outro em sua singularidade e potencial.


quarta-feira, 13 de novembro de 2024

Educação inclusiva: Secretaria de Educação de Carlos Chagas busca apoio do SAI!

Encontro Refirma Compromisso com a Educação Inclusiva no SAI

Na última terça-feira, 11 de novembro de 2024, Deodato Gomes Costa, Secretário Municipal de Educação, e Neide Jardim, monitora do Atendimento Especializado para crianças com deficiência em Carlos Chagas, visitaram o SAI - Serviço de Apoio a Inclusão, da Superintendência Regional de Ensino. Recebidos com atenção por Daniele e Cristiane, integrantes da equipe do SAI, o encontro foi uma oportunidade para fortalecer o diálogo e as solicitações de capacitação para os profissionais envolvidos na educação inclusiva do município.

Durante a reunião, foram discutidas demandas por treinamentos direcionados aos Professores de Apoio e Professores da Sala de Recursos. A pauta incluiu temas essenciais como o desenvolvimento do Plano de Desenvolvimento Individual (PDI), o Plano de Atendimento Educacional Especializado (PAEE), adaptações curriculares, a Resolução 4256 de 2020 e o processo de liberação de Professores de Apoio para alunos com necessidades especiais.

Destacou-se a importância de uma análise criteriosa para autorizar o apoio especializado, onde o laudo é apenas o ponto de partida, complementado pelo PDI e relatórios pedagógicos. A visita in loco é fundamental para entender a realidade de cada criança, e a participação familiar é imprescindível para a construção do PDI. Assim, o encontro reafirmou o compromisso com uma educação inclusiva e humanizada para todos os estudantes.

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024

Política de inclusão em Carlos Chagas: um marco na Educação Especial!

 


Em um movimento significativo rumo à inclusão e ao respeito à diversidade, o Município de Carlos Chagas, sob a liderança do Prefeito José Amadeu Nanayoski Tavares, instituiu as Diretrizes para a normatização e organização da Educação Especial Inclusiva na rede municipal de ensino. Este Decreto, nº 064/2023, representa um avanço notável na forma como a educação especial é percebida e implementada, garantindo que todos os estudantes, independentemente de suas condições, tenham acesso a uma educação de qualidade.

As diretrizes estabelecidas reforçam a Educação Especial como uma modalidade transversal, abrangendo todos os níveis e modalidades de ensino, e destacam a importância do atendimento educacional especializado. Este decreto reconhece a diversidade dos estudantes, incluindo aqueles com deficiência, Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Altas Habilidades/Superdotação, assegurando-lhes o direito de acessar, permanecer e progredir no sistema educacional.

Princípios como o acesso ao conhecimento, a educação de qualidade, igualitária e inclusiva, e o direito ao atendimento educacional especializado são pilares dessa política. A inclusão não é apenas uma palavra de ordem, mas uma prática efetiva, com ações concretas para eliminar barreiras e promover a participação plena de todos os estudantes.

A implementação de Planos de Desenvolvimento Individual (PDI) e a flexibilização do tempo de estudo são exemplos claros de como Carlos Chagas está adaptando sua abordagem educacional para atender às necessidades de cada estudante. Além disso, a formação continuada de professores e a criação da Comissão de Atendimento Educacional Especializado (CAEE) garantem o compromisso contínuo com a educação inclusiva.

Este decreto é um marco para Carlos Chagas, refletindo o compromisso da administração municipal com uma educação que respeita e valoriza a diversidade. Ao assegurar que todos os estudantes tenham suas necessidades atendidas, estamos não apenas cumprindo um dever legal, mas moral, fortalecendo o tecido social de nossa comunidade e promovendo uma sociedade mais justa e inclusiva.

A política de inclusão de Carlos Chagas é um exemplo a ser seguido, demonstrando que, com compromisso e ações concretas, é possível transformar a educação e a vida de muitos. Que este decreto inspire outras cidades a seguir o mesmo caminho, reconhecendo que a verdadeira educação se baseia na inclusão, no respeito e na valorização de cada indivíduo.

Professor Deodato Gomes

sábado, 23 de setembro de 2023

Escola João Beraldo envia convite para eventos do setembro azul!

À Direção, à Professora Rejane e Comunidade Educacional da Escola Estadual Dr. João Beraldo,

Com satisfação, agradeçemos pelo generoso convite para as celebrações do "Setembro Azul" que acontecerão nos dias 26 e 27 de setembro nessa prestigiosa instituição.

Neste mês, são lembradas as lutas e conquistas da comunidade surda no Brasil e no mundo. O movimento empenha-se em manter viva a Língua de sinais e a Cultura Surda, além da busca incessante pelo direito à educação de qualidade para a comunidade surda.

"A língua de sinais é para os olhos o que as palavras são para os ouvidos." Esta frase, inscrita no convite, traduz muito bem a relevância e a poesia da Língua Brasileira de Sinais e a inestimável contribuição da comunidade surda à pluralidade enriqueçedora da nossa sociedade.

Agradecemos mais uma vez pelo convite e esperamos que estas celebrações sirvam como um marco de reconhecimento da necessidade de implementar a cultura surda em nossa comunidade.

Com estima e respeito,

Professor Deodato Gomes

terça-feira, 29 de agosto de 2023

União e Crescimento: Professores de Apoio renovam compromisso em Reencontro Especial!

Acesse todas as imagens clicando na foto.

Na quinta-feira, dia 24 de Agosto de 2023, os Professores de Apoio do Atendimento Educacional Especializado se reuniram para um reencontro cheio de aprendizado e troca de experiências. O encontro foi realizado no aconchegante 3º piso da Biblioteca, proporcionando um ambiente propício para discussões produtivas.

Antes de iniciarmos as discussões do dia, tivemos a honra de contar com a presença do Pastor Paulo, que nos proporcionou um tocante momento de oração. Sua benção e palavras inspiradoras certamente adicionaram uma camada de esperança e fé à nossa reunião, fortalecendo ainda mais os laços entre os presentes.

Com a temática central voltada para o Plano de Desenvolvimento Individual (PDI), a reunião possibilitou aos educadores uma oportunidade de revisitar o processo de preenchimento desse importante documento, que tem como principal objetivo guiar as práticas pedagógicas voltadas para alunos com necessidades educacionais especiais.

Além disso, os presentes receberam valiosas instruções sobre as regras para a elaboração de relatórios do Processo de Desenvolvimento e Aprendizagem de alunos com deficiência. Esses relatórios são fundamentais para mapear o progresso dos estudantes e ajustar estratégias pedagógicas conforme necessário.

Neide Jardim, reconhecida professora à frente do Atendimento Educacional Especializado, conduziu a apresentação dialogada acerca dos documentos. Foram levantadas muitas dúvidas, feitos questionamentos e ponderações. é provável que todos tenham saído do encontro mais preparados e confiantes para a elaboração destes documentos essenciais.

Agradecemos a todos os participantes, e um agradecimento especial ao Pastor Paulo, cujo momento de oração reafirmou o propósito de nossa missão educativa. Esperamos que encontros como este continuem fortalecendo e enriquecendo nossa comunidade educacional.

📚✨ "Na recente reunião dos Professores de Apoio do Atendimento Educacional Especializado, tivemos momentos ricos em aprendizado e reflexão, principalmente sobre o Plano de Desenvolvimento Individual (PDI) e relatórios do Processo de Desenvolvimento e Aprendizagem. Na sua opinião, como esses instrumentos podem impactar positivamente a jornada educacional de alunos com necessidades especiais? Compartilhe suas experiências e insights! #EducaçãoInclusiva #ReuniãoPedagógica2023" ✨📚

              Professor Deodato Gomes Costa

terça-feira, 15 de novembro de 2022

CONCEITOS FUNDAMENTAIS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL. Você os domina na teoria e na sua prática de ensino?

EXCLUSÃO | Ocorre quando estudantes são direta ou indiretamente privados de acessar qualquer forma de escolarização, ou seja, à separação dos indivíduos com necessidades especiais dos demais.

SEGREGAÇÃO | Ocorre quando a escolarização de estudantes com deficiência é oferecida em ambientes separados, como nas escolas especiais, isolados de alunos sem deficiência. Refere se ao distanciamento forçado, ainda que no mesmo espaço físico escolar, destes indivíduos para com os outros colegas.

INTEGRAÇÃO | É o processo de inserir estudantes com deficiência no sistema regular de ensino em salas especiais, separados das crianças sem deficiência, ou sejas, são adaptações feitas pelos indivíduos para acompanharem a escola.

INCLUSÃO | É um processo de reforma sistêmica, que envolve a adequação de métodos de ensino e abordagens, para proporcionar um ambiente de aprendizagem igualitário e participativo para todos os alunos. A inclusão é melhor não apenas para alunos com deficiência. Ela também beneficia os outros alunos e toda comunidade escolar.

terça-feira, 30 de maio de 2017

O “Referencial sobre Avaliação da Aprendizagem na área da Deficiência Intelectual” é um documento que trata sobre a avaliação dos alunos com necessidades educacionais especiais. A proposta de avaliação apresentada neste documento, a ser realizada pelos professores, está organizada com instrumentos que visam identificar os processos de desenvolvimento e aprendizagem dos alunos com deficiência intelectual. A partir de um novo olhar em relação às práticas avaliativas, iniciadas no interior das escolas, o professor poderá avançar em suas propostas, planejando ações pedagógicas que favoreçam o desenvolvimento e a aprendizagem dos alunos, contemplando desse modo, suas especificidades. Espero que este material contribua com você professor, em sua importante tarefa de educar a todos!

Clique na imagem para acessar o documento.

Em nossa sociedade o tema sexualidade configura-se como um enorme tabu. Os mitos e preconceitos inibem uma orientação que deveria ser feita de maneira natural e saudável. O Instituto Mara Gabrilli acredita que esse é um assunto que merece atenção. Por esse motivo, foi desenvolvido esta cartilha, cujo objetivo é oferecer orientações a respeito da sexualidade de crianças, jovens e adultos com deficiência intelectual. Aqui o leitor irá encontrar informações sobre as etapas do desenvolvimento do ser humano, enfatizando a necessidade de oferecer orientação e diálogo, nas diferentes fases da vida da pessoa com deficiência intelectual. Embora, esse material tenha um olhar dedicado a esse público, seu conteúdo se aplica a qualquer pessoa. Esperamos que nossas orientações ajudem a você pai, mãe, cuidador e profissional a minimizar os conflitos gerados por medos e dúvidas e a proporcionar experiências positivas na construção da autoestima e da afetividade de uma pessoa com deficiência.

CLIQUE AQUI PARA ACESSAR ESTA CARTILHA.


Para entender a deficiência mental, temos de puxar diferentes fios e cruzá-los entre si, buscando respostas e esclarecimentos que permitam compreendê-la. Os textos deste documento abordam a deficiência mental, limitação humana nessa tessitura, com o cuidado de não reduzi-la em seu entendimento. Quanto ao Atendimento Educacional Especializado – AEE – para esses alunos, o documento traz experiências interessantes, que envolvem níveis os mais diferentes de comprometimento mental e atividades pedagógicas as mais variadas, tecendo a teoria com a prática.

Clique na imagem para acessar o documento.