O educador Celso Vasconcellos nos provoca a não sermos passivos diante das facilidades que a tecnologia, especialmente a Inteligência Artificial, nos oferece. Ele propõe um caminho pedagógico essencial: antes de consultar a IA, pensar por conta própria, elaborar, refletir, exercitar o raciocínio crítico. Isso não só mantém nossa capacidade cognitiva ativa como também fortalece o pensamento autoral e a autonomia intelectual.
Essa orientação tem grande valor para professores, estudantes e gestores. No contexto educacional, por exemplo, recorrer à IA sem um processo prévio de análise e elaboração própria pode nos levar à superficialidade e à dependência acrítica. Já quando usamos a IA como parceira de reflexão, como instrumento de validação, complementação ou ampliação, ela se torna uma ferramenta poderosa de aprendizagem e inovação.
Portanto, o que está em jogo aqui não é apenas "usar ou não usar a IA", mas como usá-la de forma ética, crítica e inteligente. O uso consciente da tecnologia exige formação, princípios e intenção pedagógica.
Essa citação poderia muito bem estar fixada em salas de professores e espaços de formação: ela resgata o valor do pensamento próprio, que nenhuma máquina deve substituir — mas pode, sim, ajudar a refinar.
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