Bullying

sábado, 18 de março de 2023

Supervisor conheça o PORTAL DO ESPECIALISTA. Clique no link postado na página do blog.


PORTAL DO ESPECIALISTA

Os Especialistas em Educação Básica agora contam com um novo portal de acesso a materiais de apoio educacional. A SEE/MG, por meio da Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores, lançou.

Compilando mais conteúdos e possibilidades de aprofundamento didático e pedagógico, essa reformulação tem o objetivo de ampliar a divulgação de informações e práticas exitosas, alinhar orientações e articular ações educacionais entre a rede. 

Projeto Família na Escola: quem ama cuida, Evento Promovido pela Escola Municipal Nelson Lisboa da Colônia, destaca a Importância da Participação dos Pais na Educação dos filhos.

Caso queira visualizar todas as imagens clique na foto acima

Na última sexta feira (17/03), a Escola Municipal Nelson Lisboa de Matos, através de sua Diretora Leudiana, sua Supervisora Cleide e seus professores, colocou em prática o PROJETO FAMÍLIA NA ESCOLA: Família Quem Ama Cuida! A promoção do evento envolveu toda a comunidade escolar, e teve como objetivo aproximar os familiares dos alunos da rotina escolar, mostrando a importância da participação da família na educação das crianças.

O evento contou com a presença da primeira-dama da cidade D. Áurea, que fez um emocionante depoimento sobre a sua experiência como mãe e avó no acompanhamento escolar dos seus filhos e agora dos seus netos. Ela destacou que a participação da família é fundamental para o sucesso da educação dos filhos, e que é importante que os pais e responsáveis ​​estejam presentes na vida escolar de seus filhos, ajudando os criar uma rotina.

Além disso, durante o evento foram realizados sorteios de brindes além de um momento bonito de oração dirigido por uma amiga da escola acompanhada por uma aluna. Bruna Espíndula –  Psicóloga do CRAS falou sobre o amor de pai e mãe que não podem ser negligentes pois exige a ação firme de educar  e o secretário de educação, Deodato Gomes Costa que também fazendo uso das palavras ressaltou a importância da educação escolar, os investimentos do Prefeito na educação e a importância da família na escola para o sucesso das crianças e adolescentes. O secretario de educação abordou temas como o acompanhamento das atividades escolares, o diálogo entre pais e filhos e a importância de uma boa comunicação entre a escola e a família. Célia Rodrigues da Silva Assistente Social da secretaria de Assistência Social discorreu sobre os Programas Sociais do Governo Federal/Bolsa Família, e destacou para os pais, pontos de compromissos da família em relação à escola,  já apresentados anteriormente. Estiveram presentes também Edinalva Kretli, da Secretaria de Educação e Júnior Torres do setor de comunicação da Prefeitura.

Para finalizar, as merendeiras da escola serviram um delicioso lanche para todos os presentes, muito saboroso por sinal,  que permitiram aproveitar o momento para os pais conversarem e conhecerem melhor a equipe escolar e os outros pais e responsáveis presentes no evento.

A diretora da escola, Leudiana, enfatizou em sua fala final, a importância do evento e disse: "A participação da família é essencial para o sucesso da educação dos nossos alunos. Acreditamos que eventos como esse ajudam a aproximar as famílias da escola e promover uma cultura de participação e engajamento que é fundamental para a formação de nossas crianças e adolescentes". A supervisora Cleide foi a mestre de cerimônia do evento tendo participação fundamental na organização e proposição do evento, ressaltou a importância da participação dos professores para o sucesso do evento. 

Enfim, ficou o recado de que escola e família se complementam sendo a família o primeiro contexto social ao qual a criança pertence sendo ali o local onde se apreende os primeiros valores, forma se o caráter e encontra também os mais importantes afetos.  Que a escola, por sua vez, é o ambiente em que a criança se relaciona mais efetivamente com seus pares e nessa interação aprimora suas habilidades sociais, ampliando sua compreensão de mundo.

Parabéns para a Gestora, a Supervisora, Cantineiras e todos os profissionais pela realização e participação neste importante evento para a comunidaade escolar.

terça-feira, 7 de março de 2023

Mulher professora: o pilar da educação e da transformação social: uma homenagem!...

No Dia Internacional da Mulher, queremos prestar homenagem a todas as mulheres que, ao longo da história, lutaram por seus direitos e continuam a fazê-lo. Em particular, queremos destacar a importância da professora-mulher, que desempenha um papel fundamental na educação de nossas crianças, adolescentes e jovens.

A professora é uma figura inspirada, que se dedica a trabalhar conhecimentos e valores com as futuras gerações. Ela é responsável por moldar mentes jovens e ajudá-las a descobrir seu potencial. Ela é uma líder e mentora, que incentiva seus alunos a buscarem seus sonhos e acreditarem em si mesmos.

A mulher-professora enfrenta muitos desafios em sua carreira. Ela precisa se atualizar constantemente, adaptar-se às mudanças e desenvolver novas habilidades. Ela trabalha longas horas, muitas vezes além do expediente, para preparar lições, corrigir provas e atender seus alunos. Ela lida com alunos difíceis, com problemas de aprendizagem e com pais que nem sempre compreendem sua função.

No entanto, a mulher-professora é uma guerreira, que supera todos os obstáculos em nome de sua missão. Ela é um exemplo de força, coragem e desenvoltura para seus alunos, que aprendem com ela muito mais do que simplesmente matérias escolares. Eles aprendem sobre respeito, tolerância, empatia, solidariedade e amor ao próximo.

A mulher-professora é uma das principais responsáveis ​​pelo desenvolvimento da sociedade. Ela forma cidadãos conscientes, críticos e participativos, capazes de contribuir para um mundo melhor. Ela é um agente de transformação, que influencia positivamente a vida de muitas pessoas.

Neste Dia Internacional da Mulher, agradecemos e homenageamos todas as mulheres-professoras da rede municipal de Carlos Chagas. Agradecemos por seu trabalho árduo, por sua dedicação e por seu amor à educação. Vocês são verdadeiras heroínas, que merecem todo o nosso respeito e direitos. Continuem a inspirar nossas crianças e jovens, e a transformar o mundo através da educação.

domingo, 5 de março de 2023

84% DOS PROFESSORES CONCORDAM QUE CURSOS PRESENCIAIS FORMAM DOCENTES MAIS BEM PREPARADOS PARA O INÍCIO DA PROFISSÃO

Pesquisa de opinião realizada com professores de escolas públicas do Ensino Fundamental e Médio de todo o Brasil mostra que apenas 19% concordam totalmente que os atuais cursos de graduação de Pedagogia e licenciaturas estão preparando bem os docentes para o início da profissão. 84% concordam (53% totalmente e 31% em parte) que cursos presenciais formam docentes melhor preparados – apesar de 6 a cada 10 professores formados no Brasil terem, em 2020, se graduado em cursos a distância. Além disso, 56% dos professores entrevistados afirmam não terem recebido orientação específica em seu primeiro ano de docência, quando estudos demonstram que a curva de aprendizagem é muito mais alta nos cinco primeiros anos de prática.

Para Gabriel Corrêa, Diretor de Políticas Públicas do Todos Pela Educação, “a pesquisa reforça, a partir da voz dos próprios professores, a necessidade de melhorias na formação docente, que é uma pauta central para a valorização da profissão e a garantia de uma Educação de qualidade para todos.” 

Ele pontua a necessidade de políticas específicas no âmbito federal, de apoio e indução, e nos níveis estaduais e municipais, para a formação continuada dos docentes. “O Ministério da Educação tem, nesse início de gestão, a oportunidade de iniciar um conjunto de políticas para apoiar e induzir avanços nos cursos de pedagogia e licenciaturas. Isso passa, por exemplo, por rever a forma como os cursos são avaliados e fortalecer programas de aproximação dos futuros professores com as escolas públicas, como o Pibid. Cabe, ainda, às secretarias de Educação, investir em boas políticas de formação continuada, buscando o desenvolvimento profissional dos professores ao longo de toda a sua carreira. Os professores iniciantes, por exemplo, precisam de muito mais apoio do que têm recebido”, afirma Corrêa.

A pesquisa, encomendada ao Ipec em parceria do Todos Pela Educação com o Itaú Social, o Instituto Península e o Profissão Docente, ouviu 6.775 professores de escolas de ensino regular da rede pública (municipal e estadual). As entrevistas foram realizadas entre julho e dezembro de 2022 e permitem compreender a percepção dos docentes brasileiros sobre diferentes questões da Educação Básica. Foram explorados temas como a progressão de carreira e a percepção sobre a profissão. Essa pesquisa também permite a leitura independentemente dos resultados no nível estadual, com exceção dos estados de Roraima e Amapá, cujas amostras realizadas não atingiram o tamanho suficiente para garantir a  leitura independente dos resultados por estado, mas constam nas leituras pelo total e por região.

Além dos desafios relacionados à formação inicial, outras preocupações são evidenciadas na pesquisa. Apenas 7% dos entrevistados concordam (2% totalmente e 5% em parte) que, no Brasil, os professores são tão valorizados quanto médicos, engenheiros e advogados, e 92% concordam (61% totalmente e 31% em parte) que gostariam de participar mais do desenho de políticas e programas educacionais de sua rede de ensino. Contudo, uma notícia positiva é que a maioria dos entrevistados, se pudesse decidir novamente, ainda escolheria ser professor – cerca de 8 em cada 10 concordam (62% totalmente e 21% em parte) com essa afirmação.

Para Mariana Breim, diretora de políticas educacionais e pesquisa do Instituto Península, “não há quem discorde de que o professor é uma figura muito importante na sociedade. Mas, a valorização pretendida é uma compreensão coletiva de que a carreira precisa ser mais atrativa, com condições de trabalho adequadas e ofertas consistentes e coerentes de desenvolvimento profissional”.

Confira outros destaques da pesquisa:

Progressão da carreira

94% dos docentes concordam (68% totalmente e 26% em parte) que a progressão na carreira deve vir por meio da melhoria da prática pedagógica. Em outras palavras, esses profissionais acreditam que professores que conseguem garantir melhores condições de aprendizagem para os estudantes devem avançar mais rápido na carreira.

42% discordam (25% totalmente e 17% em parte) de que seus planos de carreira atendem suas expectativas de crescimento profissional. Hoje, em geral, professores avançam na carreira por titulação e tempo de serviço.

Para Haroldo Corrêa Rocha, coordenador-geral do Movimento Profissão Docente, os dados mostram que é grande o número de professores insatisfeitos com as próprias carreiras, que, de acordo com suas demandas, precisam ser modernizadas e atender às expectativas de ascensão profissional com oportunidades de melhorar as práticas pedagógicas.

“Um Plano de carreira bem estruturado deve ser aquele que, entre outras questões, foca em habilidades e competências para aprimorar a prática docente e potencializar o desenvolvimento profissional. O projeto de carreira e o mecanismo de progressão devem ser instrumentos que caminham juntos em prol do fortalecimento da docência, que por consequência irá reverberar positivamente no processo de aprendizagem dos estudantes”, explica Haroldo.

Desafios do dia a dia e prioridades na Educação

Os professores apontam que  a defasagem na aprendizagem dos alunos é um dos principais desafios da profissão atualmente (28% apontam esse como o principal desafio), o que pode ter sido agravado pela pandemia de Covid-19. Eles também citam o desinteresse dos estudantes pelas aulas (31%) e a indisciplina dos estudantes (18%), sendo esses três elementos os mais apontados pelos docentes.

E, como resposta a essas questões, ainda apontaram qual ação deveria ser priorizada pelas secretarias de Educação nos próximos anos. Dentre 10 medidas investigadas, foram quatro itens os que concentraram as escolhas desses profissionais: a oferta de apoio psicológico a professores e estudantes (18%); o aumento do salário dos professores (17%); a promoção de programas de reforço e recuperação (16%) e a promoção do envolvimento das famílias na vida escolar dos filhos (14%). Dessa forma, pode-se observar que as maiores urgências consideradas pelos professores têm estreita relação com os principais desafios enfrentados por eles no dia a dia.

“A implementação de programas de reforço e recomposição das aprendizagens é uma prioridade para enfrentarmos o cenário de aprofundamento das desigualdades enfatizado pelos professores.  São necessárias ações estruturadas nas distintas instâncias da gestão educacional, desde as Secretarias, gestão das escolas até novas práticas pedagógicas na sala de aula para dar conta dos desafios. Também é importante fortalecer o diálogo e a articulação entre o governo federal e estados e municípios para avançar com a oferta de ensino integral e a Busca Ativa para alcançar, especialmente, os estudantes mais prejudicados com o fechamento das escolas em razão da pandemia de Covid-19”, reflete a superintendente do Itaú Social, Patricia Mota Guedes.

A pesquisa

Como parte da iniciativa Educação Já – agenda sistêmica que apresenta diagnósticos e propostas para o enfrentamento dos principais desafios da Educação brasileira – o Todos Pela Educação tem realizado um amplo processo de escuta com atores da comunidade escolar. Em 2022, outras pesquisas captaram as percepções de alunos e diretores de escolas públicas de todo o país. O intervalo de confiança da pesquisa com professores encomendada ao Ipec é de 95% e a margem de erro é de 1 ponto percentual para mais ou para menos sobre os resultados analisados considerando o total da amostra.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023

Parabéns à D. Áurea pela dedicação ao bem-estar social dos mais pobres da nossa cidade!...


Ilustre, D. Áurea, 

Gostaríamos de expressar nossos mais sinceros parabéns a Senhora, pelo importante trabalho que tem realizado em prol do bem-estar social da população mais pobre de nossa cidade. É inspirador ver alguém tão comprometido com a melhoria da qualidade de vida de tantas pessoas simples.

Suas iniciativas fazem a diferença na vida de muitas pessoas, oferecendo oportunidades e suporte para aqueles que mais precisam. Seu engajamento e dedicação em promover mudanças positivas na sociedade são exemplos de serem seguidos e admirados.

Não há nada mais nobre do que trabalhar pelo próximo, e a Senhora tem sido uma verdadeira líder em nossa cidade, usando sua posição para ajudar os menos favorecidos. Acreditamos que seu trabalho tem impactado profundamente a vida de muitas pessoas, e isso é motivo de orgulho para todos.

Mais uma vez, parabéns pela sua contribuição inestimável à sociedade. Continue com esse trabalho importante e saiba que suas ações têm o poder de inspirar outros e outras a se unirem à Senhora e fazerem o mesmo. Esteja sempre conosco na Educação de nossas crianças e adolescentes. 

              Atenciosamente e com muito carinho,

 Secretário de Educação e  Gestores das Escolas Pública Municipais em reunião. 

Quando nós mesmos produzimos as tragédias No Brasil, urbaniza-se quase sempre só para os ricos; aos pobres, o improviso

João Whitaker

Arquiteto-urbanista e economista, é diretor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP (FAU-USP)

Guilherme Wisnik

Arquiteto-urbanista, é vice-diretor da FAU-USP

A tragédia no litoral paulista teve como causa imediata a excepcional chuva, a maior da história. Há ações possíveis, como a iniciativa proposta pela USP de juntar esforços técnicos para uma melhor previsibilidade desses eventos climáticos, que a cada ano se repetem com mais força, e assim permitir a essencial ação de prevenção, retirando as pessoas em risco antes de os desastres ocorrerem.

Mas não podemos tapar o sol com a peneira e achar que apenas as chuvas excepcionais são causa de tamanho drama. O que ocorreu, ocorre e ainda ocorrerá se deve à ação antrópica, à maneira como no Brasil se promove uma urbanização socialmente desigual e ambientalmente agressiva.

A ocupação do litoral norte de São Paulo é um exemplo desse processo. Escolhido como lugar paradisíaco de descanso dos paulistanos de mais alta renda, foi tendo, ao longo de décadas, suas terras parceladas por empreendedores, que em geral as compravam de caiçaras ou simplesmente ocupavam áreas públicas da serra do Mar para a construção de casas de veraneio nos melhores lugares da orla.

Apesar do conforto, a falta de regulação que caracteriza nossa urbanização fez com que essa ocupação intensa não fosse acompanhada de políticas públicas de infraestrutura que permitissem atender a seu aumento acelerado e inexorável. O saneamento foi resolvido por fossas sépticas que rapidamente esgotaram a capacidade do solo; os morros foram recortados para a construção de estradas que permitissem um acesso rápido à região; o solo foi se impermeabilizando e, não raramente, mansões foram construídas em áreas inadequadas da encosta.

Toda essa ocupação geraria uma intensa atividade econômica, com crescente oferta de emprego na construção civil, na manutenção das casas, das marinas, nos serviços de segurança —e assim por diante.

Porém, como é de praxe no nosso país, nenhuma política pública se preocupou com o fato de que isso atrairia muita gente —que, como é determinado em nossa Constituição, deveria ter o direito assegurado a moradias dignas. No Brasil, urbaniza-se quase sempre só para os ricos, e os mais pobres ficam desassistidos.

Assim, repetindo a lógica de todas as cidades, restou a essa população trabalhadora (sem a qual o paraíso de veraneio dos mais ricos não existiria) instalar-se nas encostas, nas chamadas ocupações informais.

Os cortes das estradas fragilizam os morros, a impermeabilização do solo aumenta a inundação, as construções em encostas —tanto as mais luxuosas quanto as mais populares— elevam o risco de deslizamentos e a superocupação satura o solo. São décadas de uma urbanização desenfreada, sem limites, sem critérios, promotora de segregação social e destruição ambiental. Quando a chuva vem forte, ela não perdoa. Mas as vítimas, em sua enorme maioria, são sempre as famílias moradoras das comunidades mais pobres.

Podemos, sim, culpar as chuvas. Mas, se olharmos só para elas, só nos restará aguardar a próxima tragédia. Felizmente, a consciência sobre isso vem mudando no Brasil, e a ida imediata do presidente da República à região é um exemplo. É por isso que a formação de jovens arquitetos-urbanistas, conscientes de seu papel social, torna-se a cada dia mais importante.

É evidente que o modelo de urbanização dominante no mundo está, hoje, em franca revisão. Não poderemos continuar submetendo a natureza aos desígnios do progresso técnico como se ela fosse passiva e amorfa. A renaturalização das cidades com justiça ambiental é um desafio urgente, ainda mais em regiões tropicais. Cabe à universidade, ao poder público e às diversas organizações da sociedade enfrentá-la.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023

Vamos começar a semana com a intercessão da Mãe Aparecida!


Vamos começar a semana com a intercessão da Mãe Aparecida!

Nossa Senhora Aparecida, Rainha e Padroeira do do nosso país que neste momento está em festa, abençoe a nossa semana e da nossa família. Abençoe todos que estão vivenciando a alegria do carnaval, proteja e conforte as famílias que perderam seus entes queridos em São Sebastião em São Paulo. Guie os nossos passos para que a gente não caia em nenhum obstáculo. Ilumine nossos pensamentos e nossas ações. 


domingo, 19 de fevereiro de 2023

A mensagem do Evangelho de hoje na Missa da Bom Jesus, (Mt 5,38-48), traz prá gente um grande ensinamento.

Imagem criada pela inteligência artificial

No Evangelho da Missa de hoje na Igreja Bom Jesus, (Mt 5,38-48), o Senhor nos convida a não responder o mal com o mal, a ousar no bem, mesmo se recebermos pouco ou nada em troca. 

Porque é este o amor que lentamente transforma os conflitos, supera as inimizades e cura as feridas do ódio.

Amor de carnaval Dizem que os dias da festa se encerram com o encerramento da festa.Dizem que os foliões foliam e, depois, se recompõem para voltar à lucidez.

 


Imagem criada pela Inteligência Artificial inspirada na crônica

Dizem que os dias da festa se encerram com o encerramento da festa.Dizem que os foliões foliam e, depois, se recompõem para voltar à lucidez.

Dizem que o que se diz não se diz quando o carnaval termina. Não. Não foi o que aconteceu comigo e com Marília. Eu ainda vivia o tempo em que o tempo não era percebido. Poucos ontens e muitos amanhãs.

Era um daqueles bailes de carnaval. O terceiro dia. E vi Marília. E vi o sorriso convidador de Marília. Parei a noite, desliguei outro olhar e fiquei ouvindo suas histórias e dizendo as minhas.A música já explicava que a folia havia terminado. Andamos juntos pelas ruas amanhecendo. E apenas um beijo. E depois o sono interrompido por sonhos que faziam acordar. Acordei pensando nela.

Trabalhava Marília em um banco. E eu, em outro. Morávamos não muito longe. Ela havia dito do namorado que havia partido. Contou as histórias que doeram. Eu disse que era preciso desviver o que viveu. Que também eu vinha de adeuses. Disse que havia esvaziado os meus sentimentos e prometido que seria um carnaval de esquecimentos e de folias. Ela sorriu. Disse que jurava cantar para esquecer a fome de amor.

E ela repetiu o meu dito, gostou da fome de amor. Gostou do cantar para esquecer. Gostamos de tudo quando nos enamoramos. E foi assim que os dias se repetiram e que nunca nos esquecemos do primeiro dia. Viramos foliões da alegria de viver. Demitimos as dores do passado. Se tivemos medo, foi só nos inícios. Mas um medo aliviado pela esperança de uma história bonita.

No início, ainda pensava em Sandra, a que me desprezou. A que fez me humilhar suplicando algum amor. Sandra roubou noites, noites indormidas, noites sem data para terminar. Terminou. E iniciou a escritura da história de amor da minha vida.

São quase cinquenta anos daquele primeiro carnaval. Ainda nos vestimos de folia. Esquecemos a idade que temos e vamos para a avenida. Ver as escolas desfilando a vida. Seus temas. Seus enredos. Suas harmonias. Uma vida de harmonia foi o que ousamos construir. Se nos esquentamos, esfriamos. Se esfriamos, esquentamos. E assim vamos iludindo o fim e permanecendo.

Marília teve um tempo de adoecer. Adoeci junto, na medida certa para não descuidar do cuidar. Um tumor veio, um tumor foi. O diagnóstico da cura se deu na véspera de um carnaval. Festejamos o recomeço. E quando não há o que recomeçar, recomeçamos mesmo assim.

Aos que imaginam que os desejos se vestem de preguiça com o tempo, falo com conhecimento, desejamos um ao outro sem pausas. Nas várias formas de formar amor. No beijo, no corpo entregue ao encontro, no abrir as janelas de um novo dia, no decidir o passeio dos dias de descanso, no experimentar uma receita nova em um jantar a dois regado por um luar explicador de romantismos.

Não sei se o destino existe ou se existem as coincidências. Não sei se tudo está escrito ou se escrevemos nós quando vamos vivendo. Só sei que agradeço o dia em que, pela primeira vez, nos vimos, nos falamos, nos decidimos aprender o idioma dos sentimentos para nunca mais esquecer.

Hoje à noite, vamos desfilar. Nossa escola é a do samba que canta o amor e que dança a alegria de viver. Nossos filhos brincam de nos pedir emprestado tanta energia. O segredo está na limpeza da avenida e nos enfeites simples do desfilar. Para ser mais leve. Para levar embora o que não precisa ficar, o que não faz parte.

Dizem que os dias de folia se encerram quando a folia se encerra. Foliões que somos da alegria, só encerraremos quando encerrarmos. Viver é o desfile que importa. Viver amando é a vitória que garante a permanência no grupo principal.


FONTE: Jornal O Dia

As origens do Carnaval brasileiro.


Imagem criada pela inteligência artificial: carnaval no estilo picasso

O Carnaval brasileiro tem suas raízes em festivais de origem europeia, como o Carnaval de Veneza, em que as pessoas usavam máscaras e fantasias para celebrar antes da Quaresma. Essa tradição foi trazida para o Brasil pelos colonizadores portugueses, e ao longo do tempo, fundiu-se com elementos culturais africanos e indígenas.

No século XIX, o Carnaval começou a se popularizar em todo o país, e surgiram as primeiras escolas de samba, que desfilavam com seus carros alegóricos e fantasias na cidade do Rio de Janeiro. Com o tempo, o Carnaval brasileiro se tornou uma grande celebração popular, com desfiles de escolas de samba, blocos de rua, trios elétricos e muita música e dança.

Hoje, o Carnaval é uma das maiores festas do mundo, atraindo milhões de pessoas para as ruas do Brasil todos os anos. É um momento de alegria, diversão e expressão cultural, em que as diferenças são deixadas de lado para celebrar a vida em sua plenitude.

O Brasil é mais conservador do que muitos gostariam Tentar ‘consertar’ a sociedade sem levar em conta seus sentimentos pode ter consequências dramáticas


Muitíssimo interessante o Editorial do Jornal O Globo de hoje dia 19-02-2023. Leia até o final para ver a conclusão tão interessante que fecha este texto de opinião.

Que o Brasil é plural se tornou consenso. Poucos parecem, porém, atentar para as consequências práticas — e políticas — dele. Uma pesquisa da Quaest, que ouviu 2.016 brasileiros e cujos resultados foram antecipados pelo GLOBO, dá uma ideia do fosso que separa a população em temas que aqueles com maior renda ou melhor formação tendem a considerar “resolvidos” ou “pontos pacíficos numa democracia moderna”.

Para espanto deles, nada menos que 56% dos pais brasileiros consideram normal que crianças que passam dos limites apanhem (42% discordam). Na opinião de 41%, a escola não é local apropriado para debater sexualidade com adolescentes (56% acham que é). Gays e lésbicas se beijando em público incomodam 46% (48% não veem problema). Para 73%, o aborto não deveria ser legal. E 67% são contra a legalização de cassinos e jogos de apostas.

É um equívoco imaginar que a visão conservadora está restrita à direita. Ainda que os percentuais sejam mais elevados entre eleitores de Jair Bolsonaro, eles não estão tão distantes dos manifestados pelos de Luiz Inácio Lula da Silva. No caso do castigo físico às crianças, apenas nove pontos percentuais. Na repulsa ao beijo gay, no repúdio à legalização do aborto e no debate escolar sobre sexualidade, a diferença gira em torno de 20 pontos.

Prova de que o conservadorismo não tem coerência ideológica é a resposta similar, por vezes idêntica, noutros temas polarizadores. É o caso da reprovação aos cassinos, que aglutina 67% dos lulistas e 68% dos bolsonaristas. E não só. Para 92% dos brasileiros — percentual idêntico entre eleitores de Lula e Bolsonaro —, é preciso haver mais fiscalização para impedir o desmatamento da Amazônia. Também para 92% — 90% dos lulistas e 95% dos bolsonaristas —, pagamos impostos demais. Na opinião de 64% — 68% dos bolsonaristas e 60% dos lulistas —, políticos não deveriam ocupar cargos nas estatais. E, segundo responderam 58% — em percentuais idênticos nos dois grupos —, as mulheres não têm mais dificuldade para alcançar o sucesso profissional.

Concordâncias e divergências são esperadas em grandes populações. Não se podem definir mais de 208 milhões por alguns clichês, nem se deve enxergá-los apenas através das lentes de minorias que se consideram referência, quase sempre ignorando o que se passa ao redor. Os riscos dessa atitude — altaneira para uns, arrogante para outros — ficaram claros nos últimos anos.

Erupções sociais ou movimentos de revolta surgem sem aviso prévio. Foi assim em 2013, quando a fagulha do aumento na tarifa de ônibus em São Paulo levou milhões de jovens às ruas, numa reação que não estava no radar de partidos, sindicatos, academia ou imprensa. A pauta difusa de reivindicações parecia menos importante que o impulso de ir às ruas para protestar. Partiu daquele movimento descoordenado a sucessão de mobilizações contra a corrupção, em favor do impeachment de Dilma Rousseff e a favor da eleição de Bolsonaro, quando ainda era um deputado do baixo clero.

Para todos os que lidam com o público — não apenas políticos —, ignorar ou desafiar o sentimento predominante na população em nome de crenças ideológicas ou de alguma pretensa missão civilizatória é um erro que pode trazer consequências dramáticas. O certo é aprender a conviver com as diferenças e a respeitar opiniões contrárias, como em toda sociedade civilizada.

Sem condições financeiras de sair do interior, jovem do AM que tirou mil no Enem pederá vaga mesmo se passar no Sisu Moradora de Itapiranga, Rilary Coutinho já havia sido aprovada em 2022 para engenharia na Universidade do Estado do Amazonas, mas não teve R$ 78 para ir até Manaus fazer a matrícula

 

Notícia do Jornal O Globo de 19-02-2023
Uma estudante do interior do Amazonas conseguiu, sem acesso à internet em casa e sem cursinho pré-vestibular, apenas com livros emprestados pela escola, a nota máxima na redação do Enem 2022. Rilary Manoela Coutinho, de 18 anos, é moradora de Itapiranga, a cerca de 340 quilômetros de Manaus, e sonha em cursar Engenharia Civil. Mas o empenho da jovem não será o suficiente para que ela consiga finalmente ingressar na faculdade. Depois das dificuldades que passou e pedras pelo caminho, a situação financeira da família no momento não permite que ela possa morar longe de casa e se dedicar aos estudos.

Rilary tem expectativa de conseguir um bom resultado no Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Sua pontuação foi boa e ela acredita que possa conseguir uma vaga no curso desejado. Mas a amazonense já sabia, antes do início do processo de seleção, que teria de adiar o início da graduação. O curso que ela deseja só é ofertado na Universidade Federal do Amazonas (Ufam), a mais de cinco horas de viagem de Itapiranga. Além do tempo que levaria se não mudasse de cidade, o valor das passagens torna as viagens diárias quase impossíveis.
— Antes mesmo de saber as pontuações do Enem, já tinha conversado com a minha família e dito que iria continuar estudando para fazer os vestibulares que são das próprias universidades e tentar ingressar somente em julho. Não consigo agora, no início do ano, por questões logísticas mesmo, como moradia e meio de transporte, iniciar uma faculdade em Manaus — resume Rilary.
A estudante vive um drama que já foi o do irmão mais velho, com quem mora, junto da avó aposentada. Ele foi o primeiro da família a ingressar em uma universidade pública. Mas teve que trancar o curso de Engenharia de Software por não ter mais condições financeiras de continuar durante a pandemia da Covid-19.
Mesmo tendo se empenhado nos estudos, Rilary disse ter ficado surpresa ao saber do desempenho que teve na redação. Ela e os colegas que também fizeram o exame, já haviam chegado à conclusão de que o melhor seria que todos começassem a se preparar para outras provas, não depositando todas as esperanças somente no Enem. Mas a prática levou a estudante a alcançar a tão nota mil na redação, que teve como tema “desafios para a valorização de comunidades e povos tradicionais no Brasil”.

Livros antigos
— Fiquei muito surpresa quando vi a nota, não me imaginei tirando essa pontuação. Eu olhava o rascunho que estava comigo e achava que não tinha ido tão bem. Estudava com os livros de curso pré-vestibular da escola, e eles eram bem antigos. Em cidades do interior, é difícil chegar material mais atualizado. Mas, quando eu sentia que precisava muito de mais informações sobre um determinado assunto ou disciplina, corria na biblioteca da escola e pegava mais livros — contou.
Rilary já havia sido aprovada no vestibular da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) em 2022, para o curso de Engenharia de Materiais. Mas não conseguiu se deslocar do seu município até o campus e efetivar a matrícula. O preço de R$ 78 pela viagem comprometeria o orçamento familiar.
— Tenho muita determinação e vejo que muitas pessoas do interior também têm. Às vezes, querem cursar até mesmo cursos menos disputados, mas precisam se deslocar até Itacoatiara e Manaus. Muitas coisas impedem a gente de ir para a faculdade. Inclusive questões financeiras. Do que adianta tirar notas altas? Vendo toda essa situação, de se esforçar e mesmo assim não conseguir realizar o sonho de estudar, vai diminuindo muito as nossas expectativas. Me sinto injustiçada — lamenta Rilary.
*Estagiária sob a supervisão de Carla Rocha


sábado, 18 de fevereiro de 2023

E tudo parecia perdido...


Tudo parecia perdido mesmo com toda torcida.

Um mar de dor sem fim indicava uma partida perdida. Portas e janelas fechadas completamente desunidas. E no coração ferido, a solidão parecia já  um desfecho estabelecido.

Mas um diálogo surgiu, um acalento para as consciências se abriu. A esperança que estava perdida se viu, e um bálsamo que acalma se permitiu.

A compaixão revelada, se tornou  luz em uma estrada já entrincheirada. O compromisso carimbado, foi a certeza de que não se estava derrotado.

E a gratidão sentida, se tornou uma luz refletida. Instaurando  inesperadamente o alívio, o reencontro e o convívio.

Assim, renasce do diálogo que traz paz e vida, as cores do encontro, de uma grande saída. E tudo o que parecia perdido, se desfaz com o compreendido.

                            Por Deodato Gomes

Professor, é hora de cuidar da voz!...

Há uma necessidade de conhecer as principais causas e sintomas dos problemas de saúde da voz para quem está nas salas de aula. Cuidados preventidos são esssenciais para preservar a saúde vocal do professor. Algumas dicas:

1. Articule a voz: professoras e professores devem desenvolver consciência sobre como falam. Movimentar a boca de forma correta e usar tons de vozes adequados a cada situação são primordiais. Variar a voz ajuda a manter a atenção do outro, e a descansar a voz.

2. Faça avaliação profissional: as e os docentes devem ter o acompanhamento de fonoaudiólogos, otorrinolaringologistas e até dentistas para manter a saúde e o equilíbrio da ressonância vocal. Isto porque rinite, sinusite, refluxo, bruxismo e outros problemas podem atrapalhar o funcionamento das cordas vocais.

3. Hidrate a voz: beber água e, com menos frequência, a nebulização com soro fisiológico são ações interessantes para manter as cordas vocais hidratadas. A hidratação tem que ser constante. Cuidado para não ficar o final de semana todo sem beber água e só começar a se hidratar na segunda, antes da aula.

4. Evite bebidas prejudiciais: café, bebidas gasosas e álcool podem atrapalhar o seu desempenho vocal e ainda causar doenças no médio e longo prazo. Além disso, alimentos e refeições pesados, como a feijoada, não são indicados antes de períodos de muito uso da voz.

5. Faça repouso vocal: evite falar alto fora do horário de aula - prática que é um vício bastante comum. O cuidado não precisa ser necessariamente o de ficar em silêncio absoluto, mas de tornar a voz mais suave e fluida, num volume confortável.

6. Mantenha uma boa postura: relaxar os ombros e as outras regiões da parte superior do corpo, manter a coluna reta e se movimentar de modo natural, olhando para os alunos e caminhando pela sala são algumas dicas para também tornar mais amigável e saudável o uso da voz.

Dormir bem, não fumar e aquecer a voz antes das aulas são outros conselhos da fonoaudióloga. Fazer exercícios de relaxamento e respiração, além buscar técnicas específicas para preparação da voz. Por fim, a profissional lembrou que não vale se basear apenas em tutoriais da internet. Pelo menos na primeira vez, o ideal é ter o auxílio de um profissional que corrija más execuções, como forçar muito a voz.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023

A importância do reforço escolar: como ele pode ajudar os alunos a terem sucesso.



O reforço escolar é uma ferramenta fundamental para o desenvolvimento e o sucesso educacional de muitos estudantes. Embora a escola ofereça um ensino geral para todos os alunos, nem sempre é possível atender às necessidades individuais de cada um. É aí que entra o reforço escolar, que pode ser uma forma eficaz de ajudar os estudantes a superar dificuldades específicas, preencher lacunas no conhecimento e consolidar o aprendizado.

A chave para o sucesso do reforço escolar é sua personalização e foco na necessidade individual de cada aluno.

Além de ajudar os alunos a superar dificuldades e melhorar o desempenho acadêmico, o reforço escolar também pode ser uma forma de aumentar a autoconfiança e a motivação dos alunos. Quando os alunos se sentem confiantes em suas habilidades acadêmicas, são mais propensos a se envolverem no processo de aprendizagem e a terem sucesso em suas carreiras educacionais.

Por fim, o reforço escolar pode ter um impacto positivo duradouro na vida dos alunos, permitindo que desenvolvam habilidades de estudo e organização que serão úteis em suas vidas acadêmicas e profissionais futuras. Como tal, o reforço escolar deve ser trabalhado como uma ferramenta valiosa para o sucesso educacional e o desenvolvimento pessoal dos alunos.

Aguardemos o início da execução do Programa que começa com o treinamento dos que vão atuar como reforçadores. 

Congratulações pela formatura em Direito de Caio: mensagem para um formando, filho da nossa colega de trabalho Edileila.


Parabéns para Edileila e Renan pela formatura de Caio.

Em nome de toda a equipe da Secretaria, gostaríamos de expressar nossas sinceras felicitações pela formação em Direito de Caio! É um grande marco em sua vida acadêmica desse jovem e estamos muito orgulhosos dele.

Terminar um curso de Direito não é fácil. Sabemos que ele enfrentou muitos desafios ao longo do caminho, mas com perseverança e trabalho duro, alcançou o objetivo. Agora está pronto para enfrentar os desafios que a carreira jurídica emprega.

Queremos parabenizar também a nossa colega de trabalho Edileila e seu esposo Renan, que devem estar muito orgulhosos de ver o filho se formando. Acreditamos que seu sucesso na conclusão desse é fruto do apoio e incentivo que receberam deles ao longo dos anos.

Nós, equipe da Secretaria, estamos muito satisfeitos em compartilhar deste momento especial com Caio e sua família. Desejamos a ele todo o sucesso e felicidade na carreira jurídica, e que ele possa continuar a crescer e aprimorar seus conhecimentos.

Parabéns novamente pela sua conquista e continue seguindo em frente!

Atenciosamente,

Deodato e equipe da Secretaria de Educação.

domingo, 12 de fevereiro de 2023

Crença na capacidade de mudar o mundo pode ser um engano para todos nós

Usar a definição de animal racional para descrever os seres humanos me parece ser uma decisão excessivamente afobada.

 Luiz Felipe Pondé

A humanidade não está adaptada ao progresso. Evoluiu na escassez e na hostilidade do meio ambiente. O progresso é uma doença evolucionária. A crença na sua capacidade de mudar o mundo para melhor pode ser um dos maiores enganos da história da adaptação da espécie.

O sucesso temporário da técnica nos faz delirar acerca de nossa autonomia racional, moral e política.

Não se trata de nostalgia do passado —o mundo nunca foi um paraíso. Trata-se de constatar que as dificuldades às quais os humanos estavam submetidos podem ter funcionado como controle dos seus delírios e falta de noção de limites.

Uma vez tendo vivido por centenas de milhares de anos num meio ambiente que lhe era hostil, os humanos ficavam constrangidos em seu poder imaginativo e destrutivo. Com isso não me refiro apenas a riscos ambientais evidentes, refiro-me também à própria noção de progresso técnico, moral e político infinito.

A definição de animal racional para o ser humano me parece excessivamente afobada, afinal, a frágil e recente razão não é algo facilmente aprendido. Pelo contrário, suspeito mesmo que nos seja antinatural, por isso, tamanho esforço para agirmos de forma racional.

Faço aqui minhas as reflexões do filósofo basco espanhol Miguel de Unamuno (1864–1936) na sua obra capital —traduzida no Brasil— "Del Sentimiento Tragico de La Vida En Los Hombres y En Los Pueblos", Alianza Editorial.

Tomando como referência filósofos importantes da tradição ocidental, Unamuno levanta a hipótese de que mesmo eles, figuras conhecidas pela capacidade racional de articulação de conceitos e ideias, criaram sistemas apenas para manifestar seus humores fisiológicos e suas obsessões irracionais.

Por exemplo, a ideia hegeliana de que o real seja racional é incrivelmente inconsistente. Reconstruindo o real a partir de conceitos pensados, Hegel (1770-1831) cria um mundo que não existe, como se este fosse um Lego de peças abstratas.

O real tem pouco de racional e aquilo que nele o é dura pouco tempo e depende de exterioridades incontroláveis pela razão. Limites biológicos, fisiológicos, políticos, sociais, históricos, psicológicos, e por que não, cosmológicos impõem fracassos os mais variados a sustentação racional do mundo.

Empresas pouco devem à meritocracia, vitórias em eleições pouco devem a históricos de boa gestão, decisões humanas pouco levam em conta qualquer forma de coerência moral de comportamento, a vida afetiva é um caos submetido a todas as mais diversas variáveis contingentes.

Impulsos religiosos irracionais condicionam muito mais o dia a dia do que supostas informações científicas. Aliás, falando em ciência, esta está muito longe de se caracterizar pela pureza do método em si —como crê o senso comum—, sendo muito mais objeto de vaidades, políticas institucionais, oportunidades de ascensão nas carreiras dos profissionais, assim como de financiamento em pesquisas.

A intenção kantiana de afirmar a existência de uma razão pura organizando o conhecimento caduca na sua crítica da razão prática —nome técnico para sua ética— diante do fracasso da sua crença de que seres humanos possam mesmo ser éticos a partir de imperativos racionais.

Não é à toa, diz Unamuno, que Kant (1724-1804) se desesperou diante da fraqueza de sua crença na racionalidade da moral. Se não for Deus a regular a ética, de nada adiantam seus imperativos racionais.

Para Unamuno, Hegel e Kant —os pais do discurso filosófico da modernidade, segundo Habermas (1929)— nada mais eram do que obsessivos a sonhar com um mundo limpinho em que a irracionalidade humana seria varrida da face da Terra.

Segundo o filósofo basco, o caráter visceral humano permanece sendo a causa eficiente e definitiva do comportamento dos homens. É o "homem de carne e osso", e sua irracionalidade profunda, conceito central na filosofia de Unamuno, que determinam tudo mais.

A modernidade com sua tara manifesta pela ideia de gestão racional de tudo é um surto psicótico em que a deusa razão nada mais é do que um fantasma nu a nos guiar para lugar nenhum.

Lei Garante Acompanhamento Integral para Estudantes com Dislexia, TDAH e Outros Transtornos de Aprendizagem

 


A dislexia, o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e outros transtornos de aprendizagem são condições que podem afetar significativamente o desenvolvimento escolar e a vida de uma pessoa. Recentemente, uma nova lei foi aprovada no Brasil para garantir o acompanhamento integral e o apoio a esses educandos.
De acordo com o Art. 1º da Lei, o poder público é responsável por desenvolver e manter um programa de acompanhamento integral para os educandos com dislexia, TDAH ou outro transtorno de aprendizagem. Isso inclui identificação precoce do transtorno, encaminhamento para diagnóstico, apoio educacional na escola e apoio terapêutico especializado na rede de saúde.
Além disso, de acordo com o Art. 2º da lei, as escolas de educação básica pública e privada, juntamente com a família e os serviços de saúde existentes, devem garantir o cuidado e a proteção aos educandos com dislexia, TDAH ou outro transtorno de aprendizagem, com o objetivo de garantir o seu pleno desenvolvimento.
O Artigo 3º da lei garante que os educandos com dislexia, TDAH ou outro transtorno de aprendizagem que apresentem dificuldades na leitura e escrita ou instabilidade na atenção tenham acesso a um acompanhamento específico, o mais precoce possível, por parte dos seus educadores na escola e também por parte da área de saúde, assistência social e outras políticas públicas existentes.
O Artigo 4º da lei estabelece que as necessidades específicas dos educandos serão atendidas por profissionais da rede de ensino em parceria com profissionais da rede de saúde. Em caso de necessidade de intervenção terapêutica, esta será realizada em serviços de saúde com avaliação diagnóstica e acompanhamento por equipe multidisciplinar.
O Artigo 5º da lei garante que os professores da educação básica tenham amplo acesso à informação e formação continuada para identificar precocemente os sinais relacionados aos transtornos de aprendizagem ou ao TDAH e garantir o atendimento escolar aos educandos.

Esta lei entrou em vigor em 30 de novembro de 2021 e tem como objetivo garantir o atendimento adequado aos educandos com dislexia, TDAH ou outros transtornos de aprendizagem, assegurando seu pleno desenvolvimento e sucesso escolar.

Nossa GRATIDÃO🧡 à Andrea da S.R.E, por trabalhar o tema: A importância da avaliação externa na garantia da qualidade da educação pública municipal, junto aos nossos professores.

                              Clique na imagem para visualizar todo o álbum.

Gostaríamos de expressar nossos sinceros agradecimentos para Andrea, analista da S.R.E pelas explicações inspiradoras que ministrou no início deste ano letivo de 2023, para todos os nossos professores da rede municipal de ensino. As ideias e sugestões expressadas por Andréia foram extremamente valiosas, e vão nos ajuda a começar o ano com motivação e entusiasmo renovados, e a buscar caminhos para avançarmos ainda mais na nossa Educação.

Sua experiência e conhecimento Andrea,  na área da educação foram evidentes em cada palavra que você disse, e ficamos muito gratos por ter compartilhado conosco sua sabedoria e visão. Tenho certeza de que seus insights, serão de grande ajuda para nossos professores em suas práticas de sala de aula e para os nossos técnicos, nos encaminhamentos dos processos educacionais da Secretaria de Educação.

Mais uma vez, muito obrigado por sua contribuição para o nosso sucesso como instituição educacional nesse início do ano letivo. Sua presença enriqueceu nosso ambiente de aprendizagem e nos deixou ainda mais motivados e inspirados para ajudar nossos alunos a alcançar seu pleno potencial.

É visível seu compromisso com a Educação.

Obrigado Andrea pela presteza com que fomos atendidos e  por tão boa vontade em servir! Aguardamos você para o segundo momento.

           Deodato e técnicos da Seduc-Carlos Chagas

sábado, 11 de fevereiro de 2023

Diário Oficial da União publica Deliberação autorizando a Construção da Ferrovia Bahia-Minas com início em Caravelas: Linha passará por Teixeira e Mucuri






Caravelas: Um dos mais ousados projetos de infraestrutura de toda a região extremo sul da Bahia e parte de Minas Gerais está saindo do papel e se tornando realidade. Uma luta antiga do prefeito de Caravelas, Silvio Ramalho, que acreditou no Projeto e vem se movimentando nos últimos anos para a concretização desse sonho.

Foi publicada no Diário Oficial da União, nesta terça-feira, 07 de fevereiro, a Deliberação nº 31, de 03 de Fevereiro de 2023, que autoriza a construção e exploração de estrada de ferro localizada entre Caravelas/BA e Araçuaí/MG, pelo prazo de 98 (noventa e oito) anos, objeto do requerimento da empresa Porto Caravelas MTC Construção e Administração Portuária SPE Ltda. (Art. 1°).



Segundo esta Deliberação, em seu Art. 2º, "Após assinatura do Contrato de Adesão pela Agência Nacional de Transportes - ANTT, a MTC - Multimodal Caravelas deverá opor a sua assinatura no prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de perda de eficácia desta Deliberação e consequente arquivamento do processo".

Segundo o prefeito Silvio Ramalho, todo o Projeto está pronto, e não faltará empenho da Prefeitura, das entidades de classe e da empresa MTC para que esse sonho se realize. Segundo a empresa responsável pelo Projeto, a proposta da nova ferrovia Bahia e Minas apresenta uma oportunidade de desenvolvimento para as regiões de três Estados: Sul da Bahia, tendo Caravelas como marco inicial, chegando ao Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais e tendo enorme influência no norte do Espírito Santo.





Dessa forma, a ferrovia atende às necessidades do sul baiano com as áreas do norte de Minas Gerais e Espírito Santo, em especial a mineração, celulose da planta industrial da Suzano em Mucuri/BA e combustíveis. A ferrovia apresenta a linha tronco Caravelas/BA a Araçuaí/MG em 442 km, acrescentado pelos ramais para Teixeira de Freitas/BA (32,35 km), e para a região do distrito de Mucuri/BA (16,5 km). Com isso, a Ferrovia Bahia-Minas tem a distância total de 491 Km.



FONTE:Por: Edvaldo Alves/Liberdadenews