Bullying

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

11 desenhos de crianças indefesas que indicam que elas sofreram abuso sexual


Qual é o sentimento que surge dentro de você quando fica sabendo que crianças indefesas passaram por situações tristes de violência sexual? Você saberia identificar que uma criança está sofrendo violência sexual?

Imagine o quanto essas crianças estão marcadas por essa injustiça. Existem sinais simples que podem identificar que uma criança está sofrendo essa atrocidade. É isso que você verá nesse post.


Abuso sexual infantil e desenhos, o que eles têm a ver?


Os desenhos são uma das brincadeiras favoritas das crianças durante boa parte da infância. Muitas delas se divertem e esquecem-se do tempo enquanto deixam a imaginação ganhar forma através do papel e do lápis.

Coloridos ou não, os desenhos por mais simples e singelos que possam parecer ajudam no desenvolvimento da criança durante os primeiros anos de suas vidas.

Mas, além das vantagens e benefícios do ato de desenhar já conhecidas, os desenhos podem ser uma grande fonte de informações sobre a criança.


Veja 11 desenhos impactantes juntamente com sua história!

 DESENHO 1
Este desenho é o retrato de um pai na visão do Fernando, um menino que foi abusado desde muito pequeno.
Na visão do menino o pai era como um demônio alcoolizado e viciado em jogos caça-níqueis.

DESENHO 2

Este é o desenho do Andreu, um menino de 8 anos que foi abusado desde os seus 4 anos pelo padrasto. No desenho ele se retrata em pânico diante do abusador.
Segundo o psicólogo, um fator marcante no desenho são os botões da camisa e o zíper da calça, no autorretrato a criança destaca os dois detalhes das roupas que eram o alvo do abusador.

 DESENHO 3

Elena, de 6 anos faz um relato comovente. Ela desenhou a mãe e a avó em tamanhos bem grandes.
Segundo o psicólogo, este detalhe mostra que a menina se sente protegida e segura ao lado das duas. Enquanto o pai ela desenha em tamanho bem menor abusando dela (canto esquerdo da folha).

DESENHO 4
Victor, de 7 anos mostra como era obrigado pelo pai a fazer sexo oral.

DESENHO 5
David, de 8 anos foi abusado sexualmente e destacou em seu desenho os olhos vermelhos do estuprador e seu órgão genital.
O menino ainda escreveu as palavras chulas que o agressor dizia enquanto abusava dele.

DESENHO 6


Isabel, de 8 anos foi abusada sexualmente pelo pai, ela desenhou o que ocorreu durante o momento do abuso.
Colocada sobre uma cadeira para ser abusada enquanto seu irmão mais novo assistia tudo junto à porta.

DESENHO 7
Marina, uma menina de 5 anos, era abusada pelo pai sendo obrigada a assistir a filmes pornográficos. No desenho ela retrata um trecho de um dos filmes que foi obrigada a assistir.

DESENHO 8
Ester, de 9 anos desenhou a posição que era obrigada a ficar durante os momentos de abusos feitos pelo pai.

DESENHO 9
Toni, de 6 anos desenhou o abusador como um monstro dando destaque ao seu órgão sexual.

DESENHO 10
Andrea, de 10 anos representou em seu desenho os momentos do abuso em que era obrigada a tocar o abusador e ser tocada por ele.

DESENHO 11
Às vezes, o abuso identificado não é sexual, mas não deixa de ser abuso e deixar marcas também, veja o caso dessa pequena.
Miriam, uma menina de 9 anos, sofreu abuso moral e psicológico. Sua mãe foi vítima de preconceito por ter engravidado aos 15 anos.
Já a menina sofria preconceito racial dos colegas de classe. No desenho, a criança desenhou a si mesma em tamanho menor e envolvida por uma barreira.

Se você perceber elementos estranhos nos desenhos dos seus alunos, no caso de professores,  e dos filhos,no caso da família,  na forma como usam seus brinquedos etc., consulte um psicólogo.

                               (via:Aletéia - fonte:Quarto de Bebe)

sábado, 15 de setembro de 2018

ENCONTRO MUNICIPAL DO CURRÍCULO DE MINAS - 14-09-2018



A canção que ilustra o video é Raindrops Keep Fallin' on My Head, de BJ Thomas, trilha sonora de um filme de 1960 chamado de  Butch Cassidy and the Sundance Kid. Flme muito premiado por sinal.

Os professores de Carlos Chagas cumpriram importante papel no grande ENCONTRO MUNICIPAL DO CURRÍCULO DE MINAS GERAIS que teve como objetivo discutir a versão preliminar do documento curricular que vai abranger toda Minas Gerais incluindo Carlos Chagas. O Estado de Minas entra na reta final da construção deste documento que vai determinar os conhecimentos, competências e habilidades imprescindíveis que os estudantes devem desenvolver ao longo da sua trajetória pela Educação Básica.





O documento neste encontro, que se encontra em sua versão preliminar,  foi submetido à apreciação de todos os professores que se dividiram em GT-Grupos de Trabalho por componente curricular com o objetivo de debater e contribuir com sugestões de inovações para o documento.

Este documento se encontra também em processo de Consulta Pública. Para participar, deve se fazer o cadastro e opinar sobre a pertinência e a clareza das alterações já inseridas à Base. Caso você responda não, tanto para clareza quanto para pertinência, abrirá uma caixa de texto para que se possa inserir detalhes e explicações acerca da  sua sugestão.
Pedimos a todos os professores que se cadastrem e  participem deste momento importante da definição de um instrumento que é essencial para a  nossa educação.




Para organizar o encontro, fomentar e articular os debates, uniu-se as forças, e foi criada pela Secretaria Municipal de Educação uma Comissão composta por membros da Secretaria, Diretores das Escolas Estaduais e privadas que juntos montaram a logística do encontro e fez os devidos encaminhamentos. Colaborativamente podemos muito.

O envolvimento dos presentes revelou o compromisso de todos e a vontade de  contribuir para a construção de um currículo que atenda a todas as redes de ensino do estado e consequentemente da nossa cidade. 

Enfatiza-se aqui a importância que este documento tem ao indicar os conhecimentos essenciais que os alunos de todas as escolas devem aprender ano a ano durante toda a sua trajetória na Educação Básica. No processo de construção do mesmo começa agora um período decisivo e de imenso desafio. Necessário se faz que todos os docentes conheçam, se aprofundem e  adequem seus planos de aula ao novo currículo de Minas, tornando-o uma espécie de Bílbia do seu fazer profissional. 
A partir deste documento será revisto todos os materiais didáticos, matrizes de avaliação e formação de professores bem como todas as políticas públicas educacionais serão repensadas e  alinhadas com esta carta curricular. 

Destacamos a presença do Ilustre Prefeito Municipal Acácio que em nosso encontro falou sobre o problema da falta de repasse dos recursos financeiros à Carlos Chagas por parte de  esferas de governos superiores. Segundo ele isso tem impedido a prestação de um serviço de qualidade para os cidadãos, inclusive forçando a Prefeitura a escalonar o pagamento dos professores, como aconteceu neste último mês.  Aos presentes disse que há um descompromisso do Governo do Estado, com a retenção dos recursos constitucionais do município. Falou com entusiasmo das suas realizações,  projetos e metas para a nossa cidade. 
Vivemos um tempo difícil imposto pela Emenda Constitucional nº 95 que reduziu os investimentos em educação de forma drástica e maldosa. Sabemos que educação não se faz sem investimento e estamos sentindo os efeitos desta emenda em todas as nossas escolas. O governo estadual também tem denunciado veementemente a falta de repasse de recursos federais para Minas. São praticamente as mesmas reclamações, inclusive sobre a discriminação de Minas Gerais, que tem sofrido com esta situação, obrigando o governo mineiro a escalonar o pagamento dos seus servidores.  As eleições é um caminho para corrigir estas situações para que todas as distorções sejam normalizadas, e cada ente federativo seja contemplado com aquilo que é devido constitucionalmente e possa  inclusive a normalizar o pagamento dos servidores de sua rede de ensino. Me perguntaram se os professores não reclamam de receber pagamento escalonado, respondi que já até acostumamos, porque sabemos que o nosso governador se tivesse os recursos nos pagaria em dia. Depois de mais de 50 mil nomeações que fortalece o serviço público, postura contrário do que acontece no país que vive a febre das terceirizações promovendo  o desmonte do serviço público e de aumentar o salário do professor em quase 50%,  o atual governador vai ficar na história. Nenhum outro governo fez pela Educação de Minas o que Pimentel tem feito. Sem falar da sua política Educacional que é construída e  discutida junto aos profissionais da educação sem as pressões que sempre sofríamos. Penso que se depender do segmento exclusivamente educacional Pimentel será reconduzido ao cargo por tudo que fez pela educação de Minas Gerais. Está é minha opinião. 

O Diretor da Escola João Beraldo teve também uma participação. Falou da importância deste documento enquanto ferramenta de trabalho para o docente e da necessidade dos professores conhecerem e se apropriarem do Currículo de Minas criando uma intimidade com o mesmo, estabelecendo um envolvimento com o movimento de construção deste documento que vai nortear o trabalho do professor em sala de aula. Este será um dos mais relevantes instrumentos de trabalho do professor, uma vez que ali estarão  conhecimentos essenciais que os alunos de todas as escolas do país devem aprender ano a ano na Educação Básica e subsidiará os planos de aula de cada docente. 

Na explanação do Diretor Deodato ele apresentou um pouco das idéias de currículo da Guiomar Namo de Melo, que define como sendo tudo aquilo que a sociedade considera necessário que alunos aprendam ao longo de sua escolaridade. A vertente teórica de currículo apresentada pela autora  que mais  fundamenta a BNCC e o currículo de Minas Gerais, combina conhecimento e aluno, tendo o conhecimento um poder emancipador, e o aluno um papel ativo em sua própria aprendizagem. Nesse sentido o conhecimento que é falível deve ser problematizado e alvo do contraditório não sendo suficiente apenas a sua apropriação mas sua efetiva aplicação às situações que demandam intervenção humana. Este é um dos requisitos do ensino por competência. A habilidade preconiza com o seu moderador esta exigência, ao contrário é continuar no velho ensino transmissivo e conteudista. Esta vertente, inclusive, considera insuficiente a reconstrução do conhecimento descomprometida com a intervenção na realidade. Por esta concepção o estudante é peça fundamental do processo de ensino e entendido como protagonista do seu próprio saber, que deve ser reconstruído utilizando estratégias que privilegiam  metodologias ativas que colocam como referencia a cultura e a realidade do estudante. A autora diz que:
“Reconstrução do conhecimento para um projeto ou um objetivo é o que o torna inseparável da intenção e do valor, por isso o conhecimento está centrado na aprendizagem e no resultado, entendido como aquilo que o aluno é capaz de saber e fazer. Por essa razão é também denominado currículo referenciado em competências”.
                                             Por Deodato Gomes Costa



Quem quiser ver o álbum com todas as fotos do evento educional, clique aqui:
Álbum completo com todas as imagens do evento

Parabéns a todos por este importante momento de cidadania e de construção de uma ferramenta imprescindível para uma educação democrática e de qualidade. 

O Encontro Municipal do Currículo de Minas Gerais aconteceu de acordo com o cronograma abaixo:
CRONOGRAMA
7:00 – Assinatura da lista de frequência dos servidores municipais e estaduais e funcionários das escolas privadas.
07:20 – Abertura
07:30 – Pronunciamento do Prefeito;
07:40 – Pronunciamento do Secretário Municipal de Educação;
08:00 – Explanação da BNCC pelo diretor Deodato Gomes Costa
08:40 – Lanche
09:00 – Encaminhamento para os grupos de discussão.
10:20 – Início da plenária – 11 minutos por relator
11:30 – Encerramento do encontro

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

RETROVISOR de Fagner e Fausto Nilo é o clipe em homenagem ao aniversariante Valdeí.


Retrovisor é uma das canções preferidas do repertório do nosso amigo Valdeí Gonçalves, que tem por sinal excelente gosto musical. Fizemos este clipe em homenagem à ele que fez aniversário neste 11 de setembro de 2018. Convivemos diariamente  com Valdeí Viana na Escola João Beraldo e podemos testemunhar o grande ser humano que é.  Por várias vezes ele comentou sobre a beleza desta canção  e a sua  identificação com ela. E então resolvemos homenageá-lo neste dia que é muito especial pra ele, também para nós que podemos desfrutar de sua amizade.   Os  autores, Raimundo Fagner e Fausto Nilo, utilizaram com perfeição as metáforas  para falar de amor, percursos, saudade, estradas, caminhos e velocidade. Um poema musical que fala da possibilidade de  momentos preciosos que terminam em  nostalgias, como acontece com tudo que se relaciona com o ser humano. Vivências que  se tornam passado e cruzam  velozes deixando legados imensuráveis na vida das pessoas. Fazer aniversário é olhar no retrovisor, com aquele olhar de profunda gratidão. É também olhar para o presente que segue veloz trazendo experiências que vão nos tornando melhores que somos e nos tornando mais atenciosos às coisas mais fundamentais e simples  de cada dia. 


Caro amigo, fazer aniversário é sempre olhar para os retrovisores da vida com um sentimento de grande reconhecimento, tentando ver a grande estrada que se percorreu, os rastros de bem que se deixou e a amizade que se construiu com as pessoas ao longo do caminho trilhado. Porque no final o que deixamos às pessoas amadas e o que levamos conosco são os rastros de bem que vivenciamos. Mesmo que a canção lembra dos momentos em que  a "velocidade chora", ao final prevalece sempre a felicidade.  O sentimento de passado lembrado em cada aniversário é a oportunidade de se redescobrir, estreitar e renovar mais ainda os laços com familiares e  amigos que tem todo apreço por você. Certamente muitas pessoas que caminharam com você e outras que encontrou  “à beira do caminho”, assim como fala a canção, construíram e interagiram com você  na edificação de sua história. 
Parabéns, prá você Valdeí! Toda Felicidade do mundo! Queremos cantar sempre com você esta linda canção denominada retrovisor e fazer esta experiência de olhar o passado com toda gratidão possível! Seus amigos da Escola João Beraldo! 
                                        Por Deodato Gomes 


sexta-feira, 7 de setembro de 2018

FAZ TEMPO - Banda do Mar. Um convite à Felicidade.



Gosto demais desta canção. Foi escutando esta música,  que me vieram as inspirações que blogo hoje. Vejo como bem instigadora para fazer pensar sobre onde estamos colocando as nossas riquezas, os nossos momentos mais preciosos e como aumentar as sintonias com os valores mais fundamentais  da vida.

Em um tempo cada vez mais estressante, complexo e incerto, será que é possível cultivar o despojamento, a alegria de viver, uma situação de bem estar, diante de tantos apertos que a vida nos apresenta? Será que é possível mesmo, se desligar de tantas ocupações e problemas? Esta canção, intitulada Faz Tempo, da Banda do Mar diz que sim e faz um chamado.  Tudo está muito nublado no céu do nosso país neste dia em que celebramos sua independência, muitas notícias ruins circulando por aí. Mas é preciso fazer brilhar o entusiasmo e carregar o dinamismo de viver, sem perder a consciência da realidade nacional que nos cerca. Descansar, ver coisas por aí, só precisar do que tiver e viver de acordo o que vier, é o apelo da canção e é decisão de vida que é possível brotar silenciosamente da arte de notar, saborear e preservar belezas que só olhos especiais que se preparam e querem, podem sentir e ver. É o tom dado pela bela letra e melodia desta linda canção que acena para esta ousadia de se "libertar da vida". Todas as possibilidades estão dentro e em torno de nós mesmos para fazer valer este aceno. Uma vida simples, como a professada nesta canção é vida de deleite, de bem estar e de aventuranças. É florescer o desapego, o altruísmo, a filantropia, o humanitarismo, o desprezo, a isenção, a generosidade, a desambição, o desprendimento pessoal e possibilitar o lugar para a beleza natural do verde, o azul da mar e meditação. É a liberdade e o viver que estão enraizadas nesse sonho humano de paz que se encontra no âmago mais profundo do ser humano. Um sonho de  plenitude que se fortifica no ato de estar presente para a gente mesmo, um bem estar que cresce com a capacidade de se maravilhar e respeitar a tudo que pulsa dentro e no entorno da gente.  Os laços devem ser estabelecidos  com a gente e com os outros não com as coisas. Para alcançar o clima da canção Faz Tempo, é preciso deixar repousar a tempestade do consumismo envenenador  e fazer crescer a nossa interioridade mais fundamental. Aquela capaz de olhar a vida com serenidade, porque o sonho maior, que marca a existência é de plenitude e não de estufarmos a nossa mala de coisas que nem damos conta de carregar. A vida pede é leveza, amizade, conversa jogada fora e o cultivar de ondas internas que o desaceleraram e trazem as pessoas para elas mesmas. É fazer o que você quiser fazer de você, e se desvincular completamente do ritmo veloz e furioso do rei tempo. É inserido no contexto de negações, sem a síndrome do avestruz,  que você pode acolher o desafio daquele que quer simplesmente caminhar na busca dos sentidos superiores. 
A canção é perfeita e sua mensagem  se confronta com uma forma de vida que ameaça a existência humana saudável. O clima neste momento é de disputa e violência. Os ânimos se alteram e alimentam este o ciclo que sempre mostra uma face de desesperança e ódio. É a luta insana pelo poder e pelos bens provocando os seus estragos. O normal é se estar sendo levado pelo barco das formas fáceis do viver, da luta pelos bens, das euforias efêmeras e das aparências enganadoras que se apresentam como verdadeiro desastre na hora de tornar o ser humano feliz. 
                                                                                                           Por Deodato Gomes

quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Escola João Beraldo participou neste dia 06 de Setembro de 2018, de Ato Cívico que lembrou a independência do Brasil. Sabemos que esta só se dará com acesso a direitos básicos, isto é o que diz Frei Beto. A verdadeira independência do Brasil ainda não ocorreu. O país só será realmente livre quando toda a população tiver acesso a alimentação, moradia e trabalho.



A independência do Brasil só se dará com acesso a direitos básicos, isto é o que diz Frei Beto. A verdadeira independência do Brasil ainda não ocorreu. O país só será realmente livre quando toda a população tiver acesso a direitos básicos, como alimentação, moradia e trabalho. No dia da Pátria precisamos  lembrar esta triste realidade.


Vejam como o cartaz do Grito dos Excluídos coloca a MULHER como figura principal. Ela é a força geradora da vida, capaz de unir a todos contra um sistema injusto e desigual. Vivemos  hoje em uma encruzilhada história. 


O olhar para o Sol vem lembrar a esperança que está mais viva do que nunca no coração de quem acredita no bem comum, apesar de toda a injustiça.  Precisamos "enxergar" como diz Saramago, e contribuir para a construção de uma sociedade menos desigual, voltada para os mais pobres.

É preciso que se cresça o número de pessoas de bem capazes de se comprometer com a causa dos excluídos. É um grito sufocado na garganta dos que sofrem o descaso que precisa ressoar forte. 

Vamos romper com um patriotismo passivo em vista de uma cidadania ativa e de participação. O Dia da Pátria, além de um dia de festa e celebração, precisa se tornar  também em um dia de consciência política de luta.

07 de setembro é um dia para  refletir, reivindicar e lutar.  É urgente votar contra a estrutura opressiva e excludente da sociedade e do sistema neoliberal que nega a vida a tantas pessoas e quer nos impedir de sonhar.

O presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) sofreu um atentado na tarde dessa quinta-feira (6) nas ruas de Juiz de Fora, Minas Gerais.





O presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) sofreu um atentado na tarde dessa quinta-feira (6) nas ruas de Juiz de Fora, Minas Gerais.

O candidato estava no meio da multidão que o recebia quando foi atingido por uma facada na barriga. Ele foi conduzido ao hospital.

O autor do atentado ainda não foi identificado.

O estado de saúde do parlamentar ainda não foi divulgado.

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

CARLOS CHAGAS NA CONSTRUÇÃO DO CURRÍCULO DE MINAS

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) da Educação Infantil e Ensino Fundamental, homologada em Dezembro de 2017, é um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os estudantes devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica. 

O Governo Estadual e o Municipal pactuaram com o governo federal a (re)elaboração de um currículo baseados na BNCC, fazendo isso de forma participative e em regime de colaboração. Desenhou-se portanto uma Versão Preliminar do Currículo de Minas Gerais para a Educação Infantil e Ensino Fundamental.


Esta versão é o início de um processo de diálogo e construção coletiva. Nosso momento agora é de discussão com todas as redes e escolas da nossa cidade, que se dará por meio de um grande Encontro Municipal, organizado pela Secretaria Municipal de Educação em parceria com as escolas. Neste encontro se apreciará a Versão Preliminar do Currículo acrescentando ou desdobrando aspectos deste documento. 





Professor localize e imprima o contéudo do seu componente curricular ou lei em ambiente virtual. Tenha em mãos este documento para o dia 14 de setembro.
VERSÃO PRELIMINAR DO CURRÍCULO DE MINAS

domingo, 2 de setembro de 2018

Whatsapp é usado para ensinar português Mestrado na UFMG investigou uso do aplicativo por professor e estudantes





O uso de celulares em sala de aula preocupa pais e profissionais da educação há alguns anos. Projetos de leis já foram propostos com a intenção de proibir o uso dos dispositivos dentro dos ambientes escolares, alegando a distração dos estudantes. Dissertação de mestrado defendida na Faculdade de Educação da UFMG, entretanto, aponta que os aparelhos, quando utilizados de maneira criativa, podem ser uma ferramenta de auxílio na educação.
A pesquisa do professor e jornalista Christian Catão foi desenvolvida a partir de um grupo no Whatsapp com os alunos do terceiro ano do ensino médio de uma escola estadual da capital mineira, cujo nome foi mantido em sigilo por recomendação do Comitê de Ética em Pesquisa da UFMG. Os estudantes tinham acesso às mensagens dentro e fora da sala de aula.
A ideia surgiu após o mestrando notar que perdia muito tempo repreendendo seus alunos, dispersos com o celular. No grupo, o professor propunha desafios, além de enviar mensagens de texto e conteúdos em áudio, imagens e vídeos sobre Português. Atualmente a pesquisa é aplicada em uma escola particular. Confira na reportagem produzida pela TV UFMG.

A dissertação A Língua Portuguesa que se ensina por meio do WhatsApp: um estudo sobre as práticas pedagógicas na rede pública de educação de Belo Horizonte foi defendida em 14 de março deste ano, na Faculdade de Educação da UFMG.

Via UFMG

sábado, 1 de setembro de 2018

Adolescencia: aprender a entender o tumultuado processo de mudança das lagartas que hoje rastejam para vê-las tão belas voando entre os delicados perfumes de um jardim.


A adolescência é o momento em que se começa  a criar uma identidade própria e está marcada pela busca persistente da autonomia por parte do jovem. No entanto todo o controle que um professor ou qualquer adulto quer ter da situação que envolve a relação com alguém nesta fase da vida,  acaba sendo diminuído e o que é muito  pior sendo a todo tempo confrontado e questionado. Repetimos todos os dias, a todo momento  as mesmas palavras a todo o tempo da grande necessidade, utilidade e economia de um uniforme escolar. Nesse tempo de convivência com uma filha adolescente e com os estudantes da escola aprendi muito mesmo sobre isto.  A escola, com seu enorme número de regras e  com sua pesada estrutura, cumpre importante papel diante da rebeldia adolescente na formação da  sua personalidade mas na maioria das vezes ignora completamente este movimento tumultuado que está silenciosamente acontecendo na vida deste pequenos projetos de gente. A preocupação com a cognição ocupa todos os espaços. A adolescência é um rebuliço e um momento  em que uma personalidade está na clausura, onde de repente podemos nos surpreender com atos mais radicais,  e em luta para se libertar, ficar independente dos pais, caminhar com seus próprios pés sem ter condições para tal. Esta semana presenciei um fato no cabelereiro. Uma adolescente com um longo cabelo claro e lindo, mandou passar a máquina na cabeça. Me deu vontade de perguntar porque ela fazia aquilo com aqueles cabelos tão lindos. Qual o sentido daquela ação? Claro que me contive sob pena de ser alertado de desrespeito. Ela estava acompanhada de um grupo de amigos e o cabeleireiro concluiu o corte fazendo vários desenhos em sua cabeça.   Por isso é preciso muita paciência para compreender o  ritmo de transformações ali imprimidas neste tempo de tantos conflitos internos e luta contra tudo e todos,  sem abrir mão de uma presença  de autoridade com qualidade exigente.
  
Quando o assunto é adolescente e rebeldia, é preciso aprender sobre a metamorfose das borboletas, para que pelo menos  se imagine que o mesmo inseto que esvoaça entre flores foi uma asquerosa lagarta, que semanas antes estava se rastejando pelo mesmo jardim. A tendência é de olhar a rebeldia com amor negativo, cheio sermões,  recomendações  e cuidados restritivos.   A rebeldia, muitas vezes sem causa mesmo,  pode ser olhada de maneira positiva sem problema algum,  pois é elemento necessário de embate com o mundo,  que interfere no “eu” que vai permanecer na vida do adulto. É essencial também muito interesse, estudo e compreensão por parte dos adultos, principalmente por parte pais e professores, que estão mais no convívio direto por mais tempo,    respeitar o delicado comportamento dessas lagartas, do contrário, os discursos de exclusão, de extermínio daquela lagarta devoradora de plantas e destruidora de paz,  tomam conta, porque falta atenção e sensibilidade exatamente de quem tem a missão de educar e tornar mais amena os problemas desta fase. 



Saber conviver e respeitar o ritmo, seguir a lógica do curso natural do desenvolvimento humano ainda em processo de identificação é difícil, complicado mas é fundamental.  Educar é uma questão vital de respeito à comportamentos em processo de formação, sem abrir mão das exigência que devem ser feitas dentro de uma conversa baseada no amor. O adolescente não é, está sendo neste período alvoroçado da vida rebelde. Os ingredientes fundamentais deste momento é  paciência, tolerância, diálogo e escuta muita escuta,  diante de  um ser com fortes idéias, de um ser mutante que se coloca com alto grau de certeza em informações que estão assentadas em bases ainda bastante frágeis. 
Sair do casulo e se tornar adulto é um dolorido desafio que o jovem não sabe que está vivendo. Espelhado nos grupos em que convive, é como uma enxurrada de águas de tempestade,  que vem fortalecida por novas químicas e hormônios, sem visualizar as obstruções, confrontando todas as formas de autoridade instituido e a escola e seu aparato às vezes de forma sutil e muitas vezes tumultuadamente. Esta energia, que provoca muitos curtos circuitos na família e na escola é vital para a formação de uma personalidade sádia que pode vir a brilhar na vida adulta.



Como seria muito mais fácil para pais e professores se diante do desinteresse do aluno e na tentativa de convencê-lo sobre a necessidade de conhecimento, na sociedade do saber,  se inserisse simplesmente um cartão de memória pré-programado na cabeça dele? O objetivo deste gesto,  poderia ser o de obter os resultados  tão esperados por pais e professores, como se faz com máquinas. Se ainda, não estando satisfeitos com as atitudes adolescentes, os pais e professor simplesmente cortassem o contato, como se poda os ramos do jardim da escola? Estes são caminhos mágicos mais fáceis e menos cômodo, e eles não tem lugar em educação. Educar é investir tempo, é dedicar, se consumir a cada tempo e aguardar frutos que nem se sabe quando e como virão. Educar é trocar a comodidade e o relaxamento das novelas da globo para preparar aquela aula inesquecível, é apesar do cansaço depois do trabalho do dia, dedicar tempo, atenção e interesse à convivência com a rebeldia deles. No curso natural das transformações do casulo, acontece muitos sobressaltos que chegam marcadas por muitas alegrias e tristezas, lágrimas e dores e não se pode deixar passar nenhum desses evento sem uma generosa presença de adultos. A borboleta, para chegar à sua beleza, criar asas e voar, precisam passar pela mudança da metamorfose, observada, acompanhada até mesmo pelos cliques das postagens das redes sociais.   Esse período é longo e acontece em meio a muitas turbulências, mas não são eternas, a lagarta pode cair do galho em que se sustenta sim e sujar as águas sobre as quais estavam. 


Em diversos momentos, por diversas vezes, tem se  muita vontade de “abrir” a cabeça destes adolescentes para fazer com que vejam o caminho em que está se tomando, para que retome e faça seu processo de mudanças de forma segura e autônoma. Entretanto, bem se sabe que, diante de tais desafios, o desejo de tomar atitudes enérgicas, muitas vezes apoiados em um autoritarismo impaciente, quer, na verdade, sufocar a “metamorfose natural na vida” daqueles que ainda precisarão atingir o amadurecimento, a exemplo do que  ocorre com as borboletas. Os pequenos erros adolescentes são fundamentais e fazem parte desse doloroso jeito de existir. É nesta hora que que se aprende com as próprias situações e obstáculos e com seus vários intentos empreendidos no  processo de saída do casulo. 
Um professor mais perspicaz é incapaz de queimar etapas, sabe respeita a individualidade e a liberdade de seus alunos se encaixando como luva na delicadeza do curso natural do desenvolvimento humano, sabendo se impor e conquistando atenção para os seus propósitos docentes.  Só assim se é capaz de  adequar a atenção ao ritmo e ao tempo de transformação de cada estudante, até o bater de suas asas final para um caminho maior de esforço. 



Se colocar como referência sabendo se vê desde o primeiro contato como alguém que respeita o espaço do outro em formação, que está naquele movimento humano doloroso de autoafirmação, percebido ali como um período de tempo pequeno diante de toda existência, é fundamental para que não se exarcebe os conflitos mais ainda e feche a única forma de ajuda: o diálogo. É desolador se vê diante de alguém que não se sabe mais o que fazer. Mas quando se diz respeito a ser humano, não existe Perda Total. 
O adolescente vive a necessidade de acolhida e de  respeito a seu tempo próprio, pois para cada um existe um “colorido” e um florescer único e especial no qual todo adolescente está vivenciando.  É preciso aceitar que  lagarta dorme num vazio turbulento chamado casulo, e dorme muito mesmo,  até acordar e se transformar em uma borboleta mais suave, muito se desgastou mas muito se cresceu também na experiência do humano.

Mais tarte vem a luz de que se vivia em um casulo apertado e sufocante na ilusão de que tudo podia. Se atravessa o casulo, tudo chega sem se livrar dos muitos momento se esperneando diante de confrontos. A transformação da indefesa lagarta em uma elegante borboleta é, realmente, um dos mais dolorosos, belos  e ricos processos do ser humano. 
Olhe sem pressa. Existem muitos estudantes que precisam voar mas ainda debatem dentro do casulo. Não sabem ainda, porque não experienciaram o mundo. Não cabe rótulos em nenhuma de suas fases.  Deve-se olhar com amor a “lagarta”, envolta pelo “casulo”. O melhor de tudo mesmo é ser assertivo, e se portando  como ponta consciente do processo educacional,  não se deve ser agressivo e nem passivo e buscando sempre com sabedoria a se  colocar nas situações conflituosas junto com,  de maneira muito clara e aberta,  com olhar focado no erro do momento sem condenações inconsequentes,   mas com uma visão de futuro num horizonte educativo muito mais distante, inclusive convidando o jovem a se vê como estará daqui a alguns anos.
                                       Por Deodato Gomes 

sexta-feira, 31 de agosto de 2018

O BRASIL PARECE ESTAR SE DESPEDINDO DA ECONOMIA CAPITALISTA: O QUE VIRÁ?



A economia capitalista no Brasil, já atravessou várias fases, desde a época da colônia, quando o mundo vivia o movimento mercantilista, passando pelas várias revoluções industriais, das quais não tivemos a chance de participar, vítimas que fomos ora do imperialismo inglês, ora da dependência americana. Afinal, nem mesmo Portugal havia conquistado o direito de se industrializar.

Apesar das dificuldades, tivemos grandes momentos na construção de um capitalismo, ainda que tardio, que        passou pelo nacional desenvolvimentismo da Era Vargas e conseguiu enxergar na industrialização o caminho      para tirar o país do subdesenvolvimento.

Daí para frente vivemos um processo robusto de substituição de importações, montamos a indústria de base e atraímos investimentos estrangeiros para a consolidação de uma indústria com bens de consumo duráveis e não-duráveis. Edificamos uma das mais fortes indústrias da construção civil do mundo. E muitos foram os artífices desta jornada, vale lembrar os anos JK, os tempos do Milagre Econômico, a custa de muito sacrifício da classe trabalhadora e a superação de muitos problemas que vão desde uma inflação crônica, brilhantemente combatida pelo Plano Real, após muitos outros planos de estabilização da moeda que foram testados. Superamos várias crises cambiais e até moratória da dívida externa tivemos que decretar no governo Sarney. Conseguimos tirar o país do mapa da fome e ampliar a classe média, enquanto quarenta milhões de brasileiros chegaram a sair da miséria.

Nossa rica história econômica nunca significou, contudo, a garantia de uma contínua evolução num mundo capitalista moderno e nos moldes dos países desenvolvidos. Por razões que envolvem nossa inserção na economia internacional e os movimentos internos de investimentos e acumulação de capital e difusão tecnológica, pelo fracasso de um Estado que na maioria das vezes atuou defendendo interesses de poucos em detrimento da grande maioria da população, estamos parando de funcionar. No Índice Global de Inovação de 2018, apesar de ter subido cinco posições, o Brasil aparece só no 64º lugar entre 126 economias, abaixo do Chile, da Costa Rica e do México.

Ao analisarmos o momento econômico vivido por nossa sociedade, verificamos a construção de um sistema que apresenta características de economia de mercado, mas que vai regredindo em relação a tudo aquilo que se poderia chamar um capitalismo moderno e garantidor de um futuro melhor para todos. Os aspectos excludentes que acompanham a vida econômica brasileira parecem resistir ao tempo.

Comecemos por analisar nossa produção. O agronegócio conseguiu estabelecer um modelo de produção moderno e eficiente, um dos mais produtivos do mundo. Trata-se de um dos lados mais positivos de nossa economia. Esbarra, contudo nas limitações de infraestrutura e na dependência de insumos e implementos importados. Nada contra importarmos – muito bom que importemos muito, mas que exportemos muito, mantendo equilíbrios dinâmicos. Quanto mais tecnologias desenvolvidas em território nacional, desenvolvidas e absorvidas, tanto melhor. A fabricação própria existindo em nosso território, ajudará mais na geração de emprego e renda, nos trazendo mais independência e soberania. Vejam o exemplo da economia chinesa. Mas até hoje não conseguimos fazer uma verdadeira e ampla reforma agrária, formadora de novos empreendedores rurais.

Enquanto o desenvolvimento do capitalismo, nos países mais avançados é inclusivo e aponta para o fortalecimento dos mercados de consumo, com trabalhadores abrigados em boa qualificação técnica e renda compatível com um bom estilo de vida, aqui no Brasil estamos destruindo o crescimento deste mercado consumidor, reduzindo renda e acabando com as políticas sociais mínimas para elevação do padrão de bem-estar da maioria da população, notadamente pela impossibilidade fiscal de seguir investindo em políticas voltadas para educação, saúde, habitação e segurança.

Nos países do norte da Europa vemos a população abrigada em bons empregos e protegidos por uma legislação social moderna e com muito apoio ao desenvolvimento científico e tecnológico. Será que tão difícil nos espelharmos nestes modelos econômicos civilizatórios?

O mundo do trabalho está abalado pela reforma trabalhista, que vem demonstrando a que veio, reduzir o custo da mão de obra, precarizando as relações de trabalho e retirando os trabalhadores da mesa do capitalismo periférico que representamos. Somos treze milhões de desempregados, em meio a uma crise econômica, provocada por políticas contracionistas, voltadas para solucionar problemas de um Estado em crise fiscal e elevado padrão de endividamento. Jogar no colo do povo a solução para equilibrar as contas públicas, da forma como vem sendo feito, é recuar nas conquistas que o capitalismo vinha nos permitindo adquirir. Trata-se da diferença entre estabelecer tetos de gastos e não teto de juros.
A quem interessou ao longo do tempo ampliar o endividamento público, em meio a momentos de déficits primários e nominais crescentes? Porque tantos subsídios oferecidos a projetos de investimentos nunca avaliados em sua efetividade? Porque manter estruturas públicas superdimensionadas e com tantos privilégios garantidos para tão poucos. Basta dizer que temos o judiciário mais caro do mundo e um dos poderes legislativos mais perdulários. E sabemos que parte da solução passa por mais justiça e aprimoramento de nossas lideranças políticas, partidos e das leis. Nosso desastre enquanto sistema econômico tem história e tem interesses.

Precisamos pensar num capitalismo com mercado de consumo e com o incentivo natural ao empreendedorismo, que gera investimentos, compensados por taxas de lucro compatíveis com cada atividade econômica, garantidas por modelos legais e desburocratizados que reduzam riscos e que garantam os ganhos da sociedade com competitividade e produtividade crescentes.
Ao invés disso constituímos a mais rentista das sociedades do planeta, o Brasil foi transformado numa plataforma de geração de juros somados a spreads bancários cuja exorbitância e cumplicidade do Banco Central, surpreende a quem sabe da importância de se ter crédito abundante e barato.
A força e grandeza do capitalismo, vem de abrir espaço para todos, vem do combate às desigualdades, vem da distribuição de riqueza e de renda. Acumular capital sim, acumular miséria e desigualdade, jamais.

Uma nação capitalista do século XXI tem que ter justiça tributária, reduzir impostos indiretos e cobrar mais impostos diretos. Tem que permitir o acesso à propriedade. Ter rapidez na criação de novos negócios e também desenvolver um sistema formado por uma hierarquia de empresas de micro, pequeno, médio e grande porte, integradas num grande giro de recursos, ofertas e demandas, que gera riquezas e premia os mais competentes. Que desenvolve tecnologias e registra marcas e patentes. Mas parece que vamos nos afastando rapidamente deste mundo ideal. Tratam-se de sociedades onde os trabalhadores poupam, guardam recursos para o futuro.

Aqui chegamos, sem a confiança de investidores, com ganhos financeiros acima dos ganhos de investimentos produtivos, com desindustrialização precoce e acelerada, com mercados consumidores se reduzindo, grandes massas se empobrecendo, sem cuidar de nossas crianças e idosos, sacrificando a sociedade para manter os aristocratas do sistema bancário rentista cada vez mais ricos, gastando mais do que podemos na manutenção de salários e vantagens elevados, para o pagamento de altos burocratas do setor público. Sem falar das perdas morais e dos vícios de um Estado forjado em corrupção, compadrio e corporativismo.

 Por Paulo Bretas, Presidente do Conselho Regional de Economia de Minas Gerais. Via COREGON-Conselho Regional de Economia de Minas Gerais

terça-feira, 28 de agosto de 2018

Ano de Eleição: pelo que o Jovem vota? - As eleições na Escola João Beraldo. O voto é fundamental, mas a cobrança deve se estender por todo o mandato.



Nós enquanto escola, diante de um contexto tão rico, como o das eleições,   quando todo o país está envolvido neste rico processo, precisamos trazer a conversa sobre esta temática para as nossas salas de aula. O trabalho que organizamos será feito a partir da responsabilidade que os alunos terão ao escolher os seus candidatos para os diversos cargos em definição nestas eleições.


Os candidatos a presidente, ao governo de minas, a deputados estaduais e federais serão nossos temas de debate e estudo.  O nosso objetivo é sensibilizar os nossos estudantes quanto a necessidade de um voto refletido e da importância de participar e de acompanhar o processo eleitoral neste 2018 e dar nossa parcela para as definições do futuro do nosso país e do nosso estado. Nossa Democracia é bem jovem e passa neste momento por uma “prova de fogo” e é preciso que os nossos adolescentes e os jovens percebam esta situação. 


Organizamos no quadro a seguir o trabalho vinculando cada componente curricular e seus respectivos professores aos cargos e candidatos em disputa. Esta é nossa forma de incentivar nossos estudantes a pratica de ações voltadas para o exercício de cidadania. 


Não podemos deixar de levar este momento do Brasil para a sala de aula.
Período de trabalho do tema junto aos alunos: de 03 a 28 de setembro de 2018
Separar pelo menos duas aulas durante este período para trabalhar o momento atual do Brasil,  conforme discutido em reunião do dia 18 de agosto, conforme discriminados para sua disciplina a seguir.



COMUNICADO AOS PROFESSORES ACERCA DO UNIFORME





         


        A Direção  da Escola Estadual Dr. João Beraldo comunicam aos professores que depois de amplamente discutido nas Reuniões Pedagógicas e em pleno acordo com todos os profissionais da escola foi instituído o uso do uniforme como ítem obrigatório do regimento para os servidores. 
        Os profissionais deveram comparecer ao trabalho devidamente uniformizado com a blusa da instituição.
           Você deverá comparecer no Ateliê de Lídia, telefone 3624-1291 para acerta o modelo que mais adequa à seu gosto, contanto que tenha o bordado da logomarca da escola e que seja da cor azul marinho e que seja uma roupa adequada à presença em uma escola. 
           Pedimos que observem também o horário de entrada na escola: 7:00 no turno matutino e 13:00 horas  no vespertino, educamos pelo nosso exemplo
          Lembramos a todos que o uniforme escolar representa identidade, organização, segurança e economia. 
Preço de Lídia: 
  1. Masculino, camisa polo bordado:R$ 55,00
  2. Feminino, camisa polo bordado:R$ 35,00

       Contamos com a compreensão de todos os profissionais desta instituição.
Atenciosamente,
Deodato Gomes Costa
Direção e coordenações da Escola Estadual Dr. João Beraldo.


segunda-feira, 27 de agosto de 2018

"Ferrugem", filme que conta a história trágica de adolescente que sofre após ter imagens íntimas vazadas na escola, estreia no dia 30 de agosto nos cinemas.



O filme "Ferrugem",  aborda um tema atual e preocupante: o vazamento de imagens íntimas de adolescentes na internet. A produção estreia no próximo dia 30 nos cinemas brasileiros.


"É um assunto que tá super em voga, infelizmente acontecendo cada vez mais e vitimizando mulheres adultas e adolescentes", observa o diretor de "Ferrugem", Aly Muritiba. Com dois filhos adolescentes, ele conta que começou a ficar incomodado ao acompanhar casos de adolescentes que acabaram se matando após passar por esse tipo de situação.
"Os homens passam impunes, tanto aqueles que espalham a imagem quanto aqueles que compartilham. Esse tema começou a me incomodar".
Com essa inspiração, o diretor começou a trabalhar na história de Tati, uma adolescente que, durante uma viagem escolar, perde o celular. Um vídeo, gravado com o ex-namorado, acaba caindo na internet. Tati vira alvo de piadas e insultos na escola, e passa a viver com medo das consequências do vazamento, enquanto o vazamento começa a ser investigado.
Em paralelo, "Ferrugem" também conta a história de Renet, colega de Tati, que se envolve com a situação, enquanto enfrenta problemas familiares.
"O filme pode servir como disparador de conversas, para que diferentes gerações possam se sentar para conversar sobre misoginia, sobre revenge porn (ato de compartilhar imagens de parceiros íntimos como forma de vingança). Se gerar uma conversa, [o filme] vai ter cumprido bem a sua função", observa Aly.

No elenco, tem Tiffany Dopke como a protagonista Tati e Giovanni de Lorenzi, que recentemente atuou em "Deus Salve o Rei", como Renet. O elenco ainda tem Clarissa Kiste, Enrique Diaz, Pedro Inoue e Dudah Azevedo.
                                                 Adaptado do G1
O filme promete, encontrei esse trailer no youtube:


Homenagem às Supervisoras na Escola João Beraldo começa com reflexão sobre o chamado do Papa à santidade.


Nesta semana que passou refletimos em uma de nossas reuniões sobre o chamado do Papa à santidade. Foi também a semana em que homenageamos duas peças fundamentais do processo educativo na escola, as supervisoras pedagógicas: Givanilma e Istênia. A homenagem foi regada a um gostoso café da manhã feito de forma colaborativa e a muita reflexão coletiva  sobre esse incrível chamado do Papa Francisco às pessoas comuns como eu e você. 


Através de uma Carta de Exortação apostólica dirigida a todas as pessoas, denominada "Gaudete et Exsultate", traduzida como Alegrai-vos e exultai, o Papa Francisco faz um interessante chamado para sermos santos. Santo? Como assim? Isso mesmo gente! Santo! É que sempre vimos a santidade como algo para escolhidos e bem distante de qualquer ser humano normal, comum como qualquer um de nós. Mas por incrível que pareça o chamado se dirige à todas as pessoas indistintamente e também à nós, professores, supervisores e gestores em particular que temos esta importante responsabilidade pela educação das novas gerações.  Os Cinco capítulos que compõem esta Carta, pela beleza e orientação bastante consistente do texto,  valem a pena serem lidos por qualquer pessoa, ainda que não seja de denominação católica. 



O Sumo Pontífice, já no início de sua alerta no documento, deixa claro que o seu “[...]objetivo é humilde: fazer ressoar mais uma vez o chamada à santidade,[...]”. Que Deus permita que a graça do batismo de  Givanilma e Istênia que buscam atender  a este chamado com tanto zelo por meio da função de supervisão, frutifique em um caminho de santidade. Para que elas abraçando profissionalmente esta função aceitem de coração o desafio e a ousadia de buscar vivenciar a santidade todos os dias, no incansável trabalho junto a professores, adolescentes e jovens da escola neste contexto de negações da pessoa humana. 

Conforme o Papa Francisco diz a santidade deve ser encarnada no contexto atual, no cotidiano em que se vive,  com todos os riscos, desafios  e oportunidades presentes na realidade. O trabalho da supervisão de animar o docente, ajudá-lo a acreditar que é possível transformar pessoas e de zelar por garantir o direito do aluno aprender e a encontrar seu caminho nesta vida, deve estar verdadeiramente fundamentado na caridade e na misericórdia, pratica essencial da santidade. E isto faz da educação algo sagrado.

Neste sentido, todos nós que temos a existência vinculada à educação, somos também chamados à viver a santidade a partir do contexto das escolas e da comunidade onde colocamos a mão na massa. É preciso fazer valer as virtudes humanas para estarmos próximos da receita de felicidade preconizada por Jesus no Capítulo 5 do  Evangelho de Mateus nos versículos de 3 a 12, lembradas pelo Papa no documento.

A Felicidade desenhada por Jesus, conquistada com a busca pela santidade tem seus sutis inimigos, como enfatiza o documento no seu capítulo II. Uma vida consumista, baseada nas efemeridades negadoras da revelação, constituem forças humanas poderosas que se opõe ao chamado do Papa, pois santidade passa segundo a receita das bem aventuranças de Jesus em: ser pobre no coração, reagir com humildade e mansidão, chorar com o outro, buscar a justiça com fome e sede, olhar e agir com misericórdia,  manter o coração limpo de tudo o que mancha o amor, e  também semear a paz ao nosso redor. Princípios bastante conhecidos na prática de vida de qualquer educador que tem compromisso com a promoção dos seus estudantes.

Certo é que ao atender o apelo de santidade do Papa e acatar a receita de felicidade de Jesus deixada no Evangelho de Mateus, abraça-se cotidianamente os preceitos do nosso Mestre Maior, ainda que esta posição venha nos acarretar problemas. 

A exortação papal é como um toque bem suave no coração apontando um direcionamento. E um chamado que se coloca no espírito da liberdade da pessoa em responder ou não  e ressoa ainda mais forte naqueles que existem na condição de professor,  profissão que colabora com Deus na criação de pessoas ao dedicar a ensinar crianças, adolescentes e jovens com o próprio exemplo. 

O texto afirma que estamos cercados por testemunhos de santidade que nos incentivam a seguir o caminho de Jesus na compaixão e no compromisso pelo outro. A vivência de uma autêntica santidade está nos “santos ao pé da porta”, como diz a carta, ou seja muito próximo da gente, pela vida de muitas pessoas que se dedicaram no passado e de pessoas que se dedicam hoje e que é um inspirar ao contínuo serviço àqueles que mais precisam socialmente de todos nós. A vontade de ser santo já é a primeira forma de santidade e tem a força para mover as pessoas na prática  da caridade e da compaixão garantindo o reflexo da presença de Deus no dia a dia da ação de ensinar e da vida da escola em que trabalhamos.




Busquemos viver a santidade em todos os momentos da nossa vida! Não desanimemos por causa das fragilidades e dos obstáculos que o mundo nos impõe,   pois ao fim o que vai contar mesmo é o imenso desejo de um coração que sonha e batalha todos os dias por um mundo mais santo, apesar de todas as vicissitudes encontradas.
                                              Por Deodato Gomes
Começe atendendo o chamado do Papa fazendo a leitura desta magnifíca Carta que tem muito para te dizer e onde tem muitas respostas para os  dilemas dias de hoje:

Veja todas as fotos da homenagem às nossas Supervisoras: