Bullying

segunda-feira, 23 de março de 2020

José Saramago: O fator Deus


19/09/2001 - 03h41
José Saramago: O fator Deus
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JOSÉ SARAMAGO
Algures na Índia. Uma fila de peças de artilharia em posição. Atado à boca de cada uma delas há um homem. No primeiro plano da fotografia um oficial britânico ergue a espada e vai dar ordem de fogo. Não dispomos de imagens do efeito dos disparos, mas até a mais obtusa das imaginações poderá "ver" cabeças e troncos dispersos pelo campo de tiro, restos sanguinolentos, vísceras, membros amputados. Os homens eram rebeldes.
Algures em Angola. Dois soldados portugueses levantam pelos braços um
negro que talvez não esteja morto, outro soldado empunha um machete e prepara-se para lhe separar a cabeça do corpo. Esta é a primeira fotografia. Na segunda, desta vez há uma segunda fotografia, a cabeça já foi cortada, está espetada num pau, e os soldados riem. O negro era um guerrilheiro. Algures em Israel. Enquanto alguns soldados israelitas imobilizam um palestino, outro militar parte-lhe à martelada os ossos da mão direita. O palestino tinha atirado pedras. Estados Unidos da América do Norte, cidade de Nova York. Dois aviões comerciais norte-americanos, sequestrados por terroristas relacionados com o integrismo islâmico, lançam-se contra as torres do World Trade Center e deitam-nas abaixo.

Pelo mesmo processo um terceiro avião causa danos enormes no edifício do Pentágono, sede do poder bélico dos States. Os mortos, soterrados nos escombros, reduzidos a migalhas, volatilizados, contam-se por milhares.

As fotografias da Índia, de Angola e de Israel atiram-nos com o horror à cara, as vítimas são-nos mostradas no próprio instante da tortura, da agônica expectativa, da morte ignóbil. Em Nova York tudo pareceu irreal ao princípio, episódio repetido e sem novidade de mais uma catástrofe cinematográfica, realmente empolgante pelo grau de ilusão conseguido pelo engenheiro de efeitos especiais, mas limpo de estertores, de jorros de sangue, de carnes esmagadas, de ossos triturados, de merda. O horror, agachado como um animal imundo, esperou que saíssemos da estupefação para nos saltar à garganta. O horror disse pela primeira vez "aqui estou" quando aquelas pessoas saltaram para o vazio como se tivessem acabado de escolher uma morte que fosse sua. Agora o horror aparecerá a cada instante ao remover-se uma pedra, um pedaço de parede, uma chapa de alumínio retorcida, e será uma cabeça irreconhecível, um braço, uma perna, um abdômen desfeito, um tórax espalmado. Mas até mesmo isto é repetitivo e monótono, de certo modo já conhecido pelas imagens que nos chegaram daquele Ruanda-de-um-milhão-de-mortos, daquele Vietnã cozido a napalme, daquelas execuções em estádios cheios de gente, daqueles linchamentos e espancamentos daqueles soldados iraquianos sepultados vivos debaixo de toneladas de areia, daquelas bombas atômicas que arrasaram e calcinaram Hiroshima e Nagasaki, daqueles crematórios nazistas a vomitar cinzas, daqueles caminhões a despejar cadáveres como se de lixo se tratasse. De algo sempre haveremos de morrer, mas já se perdeu a conta aos seres humanos mortos das piores maneiras que seres humanos foram capazes de inventar. Uma delas, a mais criminosa, a mais absurda, a que mais ofende a simples razão, é aquela que, desde o princípio dos tempos e das civilizações, tem mandado matar em nome de Deus. Já foi dito que as religiões, todas elas, sem exceção, nunca serviram para aproximar e congraçar os homens, que, pelo contrário, foram e continuam a ser causa de sofrimentos inenarráveis, de morticínios, de monstruosas violências físicas e espirituais que constituem um dos mais tenebrosos capítulos da miserável história humana. Ao menos em sinal de respeito pela vida, deveríamos ter a coragem de proclamar em todas as circunstâncias esta verdade evidente e demonstrável, mas a maioria dos crentes de qualquer religião não só fingem ignorá-lo, como se levantam iracundos e intolerantes contra aqueles para quem Deus não é mais que um nome, nada mais que um nome, o nome que, por medo de morrer, lhe pusemos um dia e que viria a travar-nos o passo para uma humanização real. Em troca prometeram-nos paraísos e ameaçaram-nos com infernos, tão falsos uns como outros, insultos descarados a uma inteligência e a um sentido comum que tanto trabalho nos deram a criar. Disse Nietzsche que tudo seria permitido se Deus não existisse, e eu respondo que precisamente por causa e em nome de Deus é que se tem permitido e justificado tudo, principalmente o pior, principalmente o mais horrendo e cruel. Durante séculos a Inquisição foi, ela também, como hoje os talebanes, uma organização terrorista que se dedicou a interpretar perversamente textos sagrados que deveriam merecer o respeito de quem neles dizia crer, um monstruoso conúbio pactuado entre a religião e o Estado contra a liberdade de consciência e contra o mais humano dos direitos: o direito a dizer não, o direito à heresia, o direito a escolher outra coisa, que isso só a palavra heresia significa.

E, contudo, Deus está inocente. Inocente como algo que não existe, que não existiu nem existirá nunca, inocente de haver criado um universo inteiro para colocar nele seres capazes de cometer os maiores crimes para logo virem justificar-se dizendo que são celebrações do seu poder e da sua glória, enquanto os mortos se vão acumulando, estes das torres gêmeas de Nova York, e todos os outros que, em nome de um Deus tornado assassino pela vontade e pela ação dos homens, cobriram e teimam em cobrir de terror e sangue as páginas da história. Os deuses, acho eu, só existem no cérebro humano, prosperam ou definham dentro do mesmo universo que os inventou, mas o "fator Deus", esse, está presente na vida como se efetivamente fosse o dono e o senhor dela. Não é um deus, mas o "fator Deus" o que se exibe nas notas de dólar e se mostra nos cartazes que pedem para a América (a dos Estados Unidos, não a outra...) a bênção divina. E foi o "fator Deus" em que o deus islâmico se transformou, que atirou contra as torres do World Trade Center os aviões da revolta contra os desprezos e da vingança contra as humilhações. Dir-se-á que um deus andou a semear ventos e que outro deus responde agora com tempestades. É possível, é mesmo certo. Mas não foram eles, pobres deuses sem culpa, foi o "fator Deus", esse que é terrivelmente igual em todos os seres humanos onde quer que estejam e seja qual for a religião que professem, esse que tem intoxicado o pensamento e aberto as portas às intolerâncias mais sórdidas, esse que não respeita senão aquilo em que manda crer, esse que depois de presumir ter feito da besta um homem acabou por fazer do homem uma besta.

Ao leitor crente (de qualquer crença...) que tenha conseguido suportar a repugnância que estas palavras provavelmente lhe inspiraram, não peço que se passe ao ateísmo de quem as escreveu. Simplesmente lhe rogo que compreenda, pelo sentimento de não poder ser pela razão, que, se há Deus, há só um Deus, e que, na sua relação com ele, o que menos importa é o nome que lhe ensinaram a dar. E que desconfie do "fator Deus". Não faltam ao espírito humano inimigos, mas esse é um dos mais pertinazes e corrosivos. Como ficou demonstrado e desgraçadamente continuará a demonstrar-se.



O Globo-23-03-2020

Cuidado com a desinformação. Vejam aqui os casos notificados em Minas Gerais, com informações do último Boletim. Temos que buscar as fontes oficiais para não criar pânico. Aqui estão os dados do último Boletim Epidemiológico, liberado hoje dia 23-03-2020, às 16 horas.



Até o momento, foram notificados 8.149 casos de infecção humana pelo COVID-19. Destes casos, 7.766 estão em investigação como suspeitos e cento e vinte e oito (128) casos foram confirmados.
Segue lista com os municípios que tiveram casos confirmados: 









Atenção: Entre os 28 municípios investigados com casos suspeitos estão Nanuque e Teófilo Otoni. 

Dados oficiais sobre a cidade de Nanuque emitidos pelo COES.


Dados oficiais sobre a cidade de Teófilo Otoni emitidos pelo COES:

Considerando que o Ministério da Saúde classificou todo o país como transmissão comunitária, além da necessidade de qualificar as informações sobre a circulação do Coronavirus em Minas Gerais, a partir de hoje (23/03/2020) o Boletim Informativo Diário
COVID-19 publicará o detalhamento apenas dos casos confirmados. Ressaltamos que a distribuição dos casos suspeitos por município será atualizada diariamente, através do site www.saude.mg.gov.br/coronavirus - “Distribuição dos casos
de COVID-19 em Minas Gerais.

FIGURA 1 – NÚMERO DE CASOS NOTIFICADOS DE COVID-19, SEGUNDO DATA DE NOTIFICAÇÃO, MINAS GERAIS 2020.


FONTE: SES - Acesso: 23-03-2020 às 18:37

Em casa com Faber-Castell - Como a recomendação é ficar em casa, a Faber-Castell liberou o acesso gratuito a todos os cursos da sua plataforma online, até 19 de Abril de 2020. Vamos aproveitar



Como a recomendação é ficar em casa, a Faber-Castell liberou o acesso gratuito a todos os cursos da sua plataforma online. São diversas opções para estimular a criatividade, para adultos e crianças:
Qualquer Forma é Qualquer Coisa, Play na Criatividade, Criando Mundos, Técnicas de Narrativa Visual, Desenvolvimento de Personagens, Dicas de Desenho Realista, Transformando Retratos em Desenhos, Criando Personagens para Animação
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Ficar em casa é importante e ficar #EmCasaComFaberCastell fica mais legal.

Do Globo de hoje 23-03-2020 - É assustador. Miguel Srougi / PROFESSOR DA USP, um dos cirurgiões mais respeitados do país, com 21 livros científicos publicados, diz que ‘pobres morrerão nas portas dos hospitais.’ A gente fica realmente muito assustado ao ler a entrevista com este cientista.


Alerta. O médico Miguel Sroug prevê um colapso do sistema hospitalar brasileiro no auge da pandemia


Professor da USP, o cirurgião faz um alerta sobre a necessidade de reforço da infraestrutura hospitalar no Brasil. Em entrevista a Henrique Gomes Batista, ele afirma que os mais vulneráveis ficarão sem atendimento no pico da pandemia, e diz que no governo há “pessoas flertando com as trevas”.

Aos 73 anos, Miguel Srougi, um dos cirurgiões mais celebrados do país, critica a forma como o governo federal tem conduzido a crise do coronavírus. Para o professor da USP, nossa infraestrutura hospitalar sinaliza que os mais vulneráveis ficarão sem atendimento no pico da pandemia.

Qual é a sua perspectiva com a pandemia?
Eu sou urologista, não sou um infectologista, não posso fazer uma revisão científica profunda. Mas vemos os dados quantitativos e eles se pautaram por curvas que vão sendo construídas por autoridades médicas do mundo inteiro, que acompanharam a evolução da disseminação do coronavírus no mundo. Eles mostram que quando um país passa de cem casos, a curva que vinha subindo de forma lenta de repente empina e, a cada dois ou três dias, dobra os números dos casos. E nessas horas isso desorganizou todos estes países do ponto de vista de recursos e de capacidade para atender os doentes. Aqui no Brasil a gente está assistindo a este processo como espectador, no mundo inteiro morrendo gente, todo mundo assustado, e o Brasil otimista.

Quais exemplos podem servir para o Brasil?
As autoridades não estão falando mais em número de mortos, de casos, mas em arrumar hospital, leitos. Temos exemplos emblemáticos. Estas medidas de fazer o chamado lockdown (proibir as pessoas de saírem às ruas) não impedem o vírus de se difundir, ela apenas achata a curva dos casos, ela continua lentamente, e isso permite que o sistema de saúde vá se readequando e dando apoio aos doentes. Mas estas medidas não curam a pandemia, que só vai ser resolvida quando descobrirem remédio ou vacina. O Brasil pôde assistir ao que ocorria na China e na Itália, e perdeu tempo de se preparar, por exemplo, transformando fábricas para fazer respiradores.

A política atrapalha o combate ao coronavírus?
O problema do Brasil está muito claro: existem no governo federal pessoas que estão flertando com as trevas. O presidente, de forma incompetente e imoral, menosprezou a gravidade da pandemia, julgou que com palavras poderia desviar a atenção popular e impedir uma constatação óbvia: a ruína da assistência médica no Brasil, principalmente a dos mais necessitados. Os grupos mais bem posicionados socialmente vão sobreviver, pois têm mecanismos de defesa mais fortes.

O Brasil já deveria estar todo em lockdown?
O lockdown representa medida extrema, que deve ser deve ser adotada o mais cedo possível, já que a demora implica em mais pessoas infectadas e mais mortes. Contudo, a decisão para sua implementação não é simples, nem todos aceitam a perda da liberdade. O que se observou na presente pandemia é que os países mais atingidos implementaram inicialmente o distanciamento social e recorreram ao lockdown quando a situação sanitária e social alcançou níveis críticos insustentáveis. Ao final, todos reconhecem a pertinência dessa ação.

E quanto a nossa infraestrutura hopitalar?
Há um estudo muito curioso: nos países com mais de 10 leitos hospitalares por mil habitantes, todos tiveram baixo índice de mortes no coronavírus, coisa de 0,2% a 0,3%. Nos países que têm menos de 4 ou 5 leitos para cada grupo de mil habitantes, todos estão tendo alta mortalidade. Hong Kong tem 14 leitos para cada mil habitantes, o Japão, tem 10 leitos para cada mil habitantes e nestes países não morreu quase ninguém. A Itália tem 3,2 leitos para cada grupo de mil habitantes e foi esse desastre. O Brasil tem 1,95 leitos para cada mil habitantes. Estes números mostram que na hora que chegarmos no pico, não vai ter hospital para colocar este pessoal, não há leitos.

Está correto criar leitos em estádios?
É a forma que se tem agora de rapidamente melhorar a assistência. Quem vai sofrer mais são os pobres, mais vulneráveis. Eles vão morrer nas portas dos hospitais, não vão conseguir entrar, muito menos receber um tubo para respirar e sobreviver à pneumonia. O pobre vai morrer na calçada.

O senhor prevê algum choque entre hospitais públicos e privados?
Os hospitais já estão reduzindo o número de cirurgias eletivas, o que não for urgente será adiado. Hospitais estão se preparando para receber pacientes. Em áreas específicas, este pessoal é muito competente e está fazendo isso direitinho. Mas como teremos aumentos de casos, isso pode afetar muito. Nos últimos dez anos foram fechados de 40 mil a 50 mil leitos no país do SUS, por falta de recursos. Um sistema combalido, degradado em um país que tanto necessita. Os governos que recorrem aos hospitais privados têm uma lógica, mas nenhum deles vai transformar suas estruturas, caras e complexas, em hospitais de campanha. Mas certamente eles terão que colaborar.

E no “day after”, qual será o legado do coronavírus?
Na área política vai surgir um consenso claro: só as empresas privadas não conseguem fazer um país progredir. É importante ter um Estado forte também. Estamos vendo isso agora. Estado forte consegue conter esta ameaça à nação e estados que não são fortes não conseguem. Aquela história de entregar tudo para as empresas privadas não dá certo. A grande consequência social é que as pessoas vão aprender que a solidariedade e a compaixão são muito importantes dentro de qualquer sociedade. A gente não pode mais ficar impassível quando um morro despenca e morrem pessoas simples, que não têm capacidade para sobreviver dignamente, que moram nestes locais por absoluta falta de opção. Acho que o coronavírus vai unir a sociedade e deixar as pessoas um pouco mais solidárias e dotadas de compaixão. Agora mesmo os fortes estão ameaçados, os pobres vão morrer mais, mas os ricos também vão morrer.
FONTE: Jornal o Globo de 23-03-2020

domingo, 22 de março de 2020

NOVA DELIBERAÇÃO DE Nº 18, DO COMITÊ EXTRAORDINÁRIO É PUBLICADA NO MINAS NESTE 22 DE MARÇO DE 2020. É REVOGADA A DE Nº 15. Se informe, veja o que mudou em relação à Educação.



O COMITÊ EXTARORDINÁRIO COVID-19, órgão que tem a competência de acompanhar a evolução do quadro da epidemia, além de fixar medidas de saúde pública para prevenção e controle do contágio, publicou hoje a DELIBERAÇÃO de nº 18 e revogou a de nº 15, com modificações importantes no campo da educação. 
A nova Deliberação reforça a determinação de que as aulas estão suspensas por tempo indeterminado, enquanto durar o ESTADO DE CALAMIDADE PÚBLICA. Este período de suspensão, para fins de reposição, funcionará de forma a antecipar os 15 dias de  recesso de Julho a contar de 23 de Março. No calendário Escolar de 2020,  o recesso referido ia de 13 a 25 de Julho.  O início das atividades em ead começaria, no meu entendimento, a partir de 13 de Abril quando terminaria o recesso correspondente a Julho. 
Pela nova Deliberação o estabelecido no  Art. 2º ficou assim: "Ficam suspensas, por tempo indeterminado, as atividades presenciais de educação escolar básica em todas as unidades da rede pública estadual de ensino."   Destaco novamente: "as atividades presenciais". No nosso entender sinalizando portanto um cumprimento de Carga Horária em forma de   atividade de aprendizagem a distancia.  
O Conselho Estadual de Educação, responsável, junto com a Secretaria de Estado da Educação pela normatização das atividades escolares neste período de Calamidade Pública,  e em sintonia com a Deliberação nº 18 emitiu a Instrução Normativa nº 01/2020, que fixa normas quanto a reorganização dos calendários escolares, devido ao surto global do Coronavírus, detalhando as determinações do documento do Comitê.

Acesse os dois documentos nos links abaixo.


INSTRUÇÃO NORMATIVA CEE-01/2020

Acesse aqui a Deliberação nº 18-que se refere à Educação. A 19 também está aí, mas a que nos interessa é a 18.

sábado, 21 de março de 2020

Aulas são suspensas na Rede Estadual de Ensino extensivo às Escolas Particulares e a Rede Municipal por tempo indeterminado, de acordo com a Deliberação n° 15 do COMITÊ EXTRAORDINÁRIO COVID-19, publicado no Minas de 21-03-2020.



O COMITÊ EXTRAORDINÁRIO COVID-19, através da Deliberação nº 15,  determinou  a suspensão, por tempo indeterminado, das atividades de educação escolar básica – aulas e parte administrativa -  em todas as Escolas de Minas Gerais. O documento explica que a medida se estende às Escolas Privadas,  bem como à rede de Ensino Municipal.

Para a reposição, o COMITÊ, está considerando a antecipação dos quinze dias do recesso do Calendário Escolar de 2020, a contar de 23 de março de 2020. Pelo Calendário que está em vigor, estabelecido pela Resolução 4254/2019, o recesso de julho se daria de 13 a 25 de Julho de 2020. O recesso se estende ao pessoal que trabalha nas Cantinas e nas Secretarias das Escolas  em função da natureza de suas atribuições e em razão da SITUAÇÃO DE CALAMIDADE PÚBLICA.
É também informado que durante a vigência da SITUAÇÃO DE CALAMIDADE PÚBLICA, a normatização das medidas necessárias ao ajuste do Sistema Estadual de Ensino será realizada pelo Conselho Estadual de Educação e pela Secretaria de Estado da Educação.
Escola João Beraldo segue a risca todas as orientações e informa todos os seus professores e estudantes de todas as decisões que afetam o nosso funcionamento normal. Ela está fechada e silenciosa mas  monitorada por câmeras. Clique na foto para ver o álbum.



Veja a evolução da legislação relativa ao COVID-19:


Decreto Estadual nº 47886 de 15 de Março de 2020 que instituiu o COMITÊ EXTRAORDNÁRIO COVID-19

DECRETO ESTADUAL Nº 47891-20-03-2020, reconheceu o estado de calamidade pública decorrente da pandemia.

DELIBERAÇÃO Nº 15 do COMITÊ EXTRAORDINÁRIO COVID 19 QUE SUSPENDEU AS AULAS.

DECRETO 029-2020 DA PREFEITURA DE CARLOS CHAGAS. Este Decreto no seu artigo 4º suspendeu as aulas da Rede Municipal por tempo indeterminado extensivo a rede particular.

A amizade sumpõe confiança, união de pensamentos e esperança.


sexta-feira, 20 de março de 2020

Amizade sente-se, não se diz...


FORMULÁRIO DE PLANO DE AULA BASEADO NO CURRÍCULO DE MINAS E NA BNCC

Não se admite um Professor no exercício de sua atividade, sem o amparo de um bom Plano de aula. É imprescindível montá-lo de forma que esteja alinhado ao Currículo Referência de Minas quando dizer respeito ao Ensino fundamental e alinhados a BNCC quando se referir ao Ensino Médio. É possível automatizar o passo a passo para construir um Plano de Aula seguindo o formulário apresentado pela Secretaria de Estado da Educação. Ele deve estar sempre caracterizado por ideias criativas e atividades consistentes. As aulas devem ser criadas e pensadas para que as habilidades previstas no Currículo de Minas e na BNCC sejam desenvolvidas em sala de aula, ou em outros  espaços educativos previsto no seu  plano. Os Planos devem Priorizar as metodologias ativas, que colocam o estudante no centro da aprendizagem, como estabelece a Escola da Escolha.  No centro de um Plano de Aula deve sempre estar o jovem e seu Projeto de Vida. 

Gentileza não alterar o acesso ao fomulário. Baixe para depois preenchê-lo. Não preencha o mesmo on line. 
Baixe aqui o formulário oficial do Plano de Aula


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Conheça vários Planos de Aula da Nova Escola on line.
https://novaescola.org.br/plano-de-aula

Orientações para prevenção do Coronavírus- em Libras- Por Fernando e Adauto

CORONAVÍRUS, DESINFORMAÇÃO SÓ PIORA A PANDEMIA

Se tem uma coisa que espalha mais rápido sobre o CORONAVÍRUS é a desinformação sobre ele. Mas pouca gente tem noção do perigo que isso traz. Os estudos já comprovaram, notícias falsas se espalham 6 vezes mais rápido do que as verdadeiras. Isso ocorre porque normalmente as informações são tão absurdas que apelam diretamente para as nossas emoções. No susto de repente as pessoas já compartilharam, não deu nem tempo para verificar. Mas quando a gente está falando de um tema como o CORONAVÍRUS, é preciso ter muito cuidado. Vinte e sete (27) pessoas morreram intoxicadas no Irã depois que beberam álcool adulterado, acreditando em informações falsas de que as bebidas alcoólicas ajudam a curar o novo vírus. Em um momento como esse, em que sabe pouco, sobre em quanto tempo o vírus vai se espalhar entre os países é natural o sobresalto. Mas as autoridades de saúde em todo o mundo já alertaram,  muita calma nessa hora. O risco da desinformação é real e nesse caso chega a ser surreal o tanto de mentiras que as pessoas compartilham. Alguns exemplos: 
1-É fake que o Bill Gates ou a Cia obtiveram a patente do Coronavírus em 2015. 
2-É fake um texto que manda beber água quente para evitar o coronavírus. 
3-É fake que produtos importados da China podem conter coronavírus. 
4-É fake que vitamina C e limão combatem o coronavírus. 
5-É fake uma mensagem em vídeo que diz que o álcool em gel não funciona como forma de prevenção contra o coronavírus. Funciona sim. 

Esta duas últimas, são muitos bons exemplos, para entender porque passar adiante este tipo de mensagem  não verificada, é um grande problema. 

A ANVISA reforça que a lavagem de mãos com água e sabão e o álcool gel 70% são procedimentos padrão mais recomendado na literatura médica, para prevenção de infecção, não somente pelo coronavírus mas também por outros agentes patogênicos. Esse é o procedimento preconizado pelos serviços de saúde e preconizado por toda literatura sobre o tema. 
Sabe o que não tem na literatura, uma indicação de que a vitamina C combate o Coronavírus. Então, se você acredita nessas duas mensagens, você vai tomar a vitamina C e não vai usar o álcool gel, aumenta o risco e a vulnerabilidade. 
Não passar adiante este tipo de mensagem, é fundamental para as pessoas conseguirem atravessar esta crise. A desinformação tem o potencial de acelerar a propagação de doenças e novas epidemias. O próprio alarmismo que decorre desse tanto de mensagens já é um problema. Se não tem indicação, para que pessoas sem sintomas comprem máscaras por exemplo, você vai lá e compra para estocar, quando alguém que realmente precisa usar a máscara vai procurar, pode não encontrar, e o risco de epidemia com isto, aumenta mais do que nunca. 
É preciso sempre desconfiar quando as mensagens forem absurdas, do tipo, beber água sanitária para evitar o coronavírus. Recorra a fontes confiáveis de informação como site de notícias com profissionais treinados para apuração e verificação das histórias. Existe uma coisa no jornalismo, chamada responsabilidade jurídica. Quando algém escreve um texto ou faz um vídeo como este, está colocando a cara e o seu nome, assinando o negócio. Quando você recebe uma mensagem sem assinatura, mas compartilhada por alguém em que você confia, não tem como ter certeza de que essa pessoa verificou se aquilo alí é correto. Links para sites confiáveis e matérias assinadas por profissionais que existem de verdade são um bom antidoto. Além disso nesse caso de saúde pública é claro, tem um trabalho ágil e preciso dos portais oficiais do Ministério da Saúde e da Secretaria da Saúde do Estado e da sua cidade. 
Para terminar, apresentamos uma lista do que levar em conta quando receber uma mensagem dessas: 

 1-Verifique se o site é verdadeiro. Não tem site? Me ajuda aí. 
 2-A notícia tem data? É recente mesmo? 
 3-A notícia é assinada? Por quem? 
 4-Desconfie de notícias bombásticas. compartilhe com a cabeça, não compartilhe com o figádo. 

Este vídeo é muito bom para ser compartilhado. Este trabalho faz parte do canal de vídeos explicativos do Jornal Estado de Minas: o #praentender.

 

segunda-feira, 16 de março de 2020

Semeia alegria no jardim do teu irmão e ela florescerá também no teu.


Solicitamos divulgar amplamente em toda a comunidade a suspensão das aulas na Escola João Beraldo e em toda a Rede Estadual, de 18 a 22 de março. O objetivo é para que a Secretaria de Estado da Educação e o Governo de Minas avalie, sob o ponto de vista epidemiológico, a situação do Coronavírus nas Regionais.








Por ordem da Secretaria de Estado da Educação e da Superintendência Regional de Ensino de Teófilo Otoni e em atendimento ao Decreto n° 47.886 de 15 de Março de 2020, e aos Memorandos 01/2020/SEE/SE e  02/2020/SEE/SE, a Escola João Beraldo e todas as Escola Estaduais farão uma Paradas Técnicas do dia 18 ao dia 22 de março de 2020. 
De acordo com a Regional Teófilo Otoni esta paralisação se faz necessária para que a SEE e o  Governo do Estado avaliem, sob o ponto de vista epidemiológico, a situação do agente Coronavírus (COVID-19)  em todas as Regionais.
Assim todas as atividades escolares, administrativas e pedagógicas estarão paralisadas nos dias 18, 19, 20, 21 e 22.

Ainda conforme o determinado as Equipes Administrativas, Diretores, Vice-diretores,  ATB's, e EEB's  trabalhará  em regime de plantão nas residências operacionalizando o quadro de horários no SISADP, SIMADE e Educacenso. Lembrando que o Educacenso vai desbloquear até amanhã, dia 17/03/2020, com prazo final para inserção de dados no dia 20/03/2020, sexta-feira. 

A Secretaria de Estado já prevê portanto a recomposição do calendário por meio do Serviço de Inspeção juntamente com o Diretor de cada Escola, a fim de garantir o cumprimento da carga horária do aluno.
Os serviços prestados pela Regional, também  ocorrerão de forma remota/home office. 

Emitimos nota interna aos estudantes, pais e responsáveis.


domingo, 15 de março de 2020

Procurando p bem para os nossos semelhantes, encontramos o nosso.


Seminário de Língua Estrangeira Moderna incentiva aos estudantes da Escola João Beraldo o seu aprendizado.


Com o objetivo de incentivar a aprendizagem do Inglês e do Espanhol em nossa Escola, tendo em vista a contribuição da língua para o ENEM e por ser a língua estrangeira um fator relevante para os jovens que desejam promover seu crescimento pessoal e profissional é que realizamos com sucesso o I Seminário Escolar sobre Lingua Estrangeira Moderna: Inglês e Espanhol.

O Jovem precisa se convencer da importância de ler e ter fluência em outra língua para que ele possa fazer a diferença de alguma forma, como disse Soraya Chequer em sua fala. Em sua palavras, Soraya realçou também a importância do Inglês e relacionou vários casos de jovens que tiveram sucesso no mercado de trabalho devido a fluência e o domínio do inglês. Disse ainda que “fora é depois do trevo” e todos devem se preparar, pois o exterior é no nosso próprio país, para além de Carlos Chagas. Aconselhou aos jovens presentes, falando da importância do aprender, fazendo uma separação entre estudar e aprender, sendo o aprender um compromisso interno do próprio estudante.


Sobre o Espanhol falaram duas estudantes da escola, Ana Beatriz e a Kézia, que abordaram a importância dessa língua, destacando em seu percurso de aprendizagem a diferença que esta língua teve na conquista de vaga em duas universidades públicas. O Espanhol é língua recorrente na casa da estudante Ana Beatriz, pois sua mãe é habilitada em espanhol e sua prima, madrinha Fernanda Neres é professora deste idioma nesta Escola. 


Houve duas apresentações artísticas em que Maria Virgínia cantou uma canção em inglês e Kézia em espanhol, ambas acompanhadas pelo violão de Daniel. 
Desde 2010 oferecemos espanhol para nossos estudantes em outro turno e tem garantido bons resultados de aprendizado.
No mundo atual, globalizado e marcado pelo desenvolvimento tecnológico, observamos que há cada vez mais, um aumento das relações culturais, comerciais, econômicas, políticas e sociais. Nesse novo panorama, a integração entre diferentes cidades e  países e consequentemente culturas, nos faz perceber que ocorrem, a todo momento, diálogos, negociações e trocas culturais, acadêmicas e científicas. O desconhecimento sobre a utilização adequada da língua estrangeira pode ser uma barreira. Por isso enfatizamos que o aprendizado de línguas estrangeiras é um fator relevante para os jovens que desejam promover seu crescimento pessoal e profissional e faremos novamente todo empenho para ofertar este idioma de forma extracurricular a todos os nossos estudantes que optarem por fazê-lo.

Clique na imagem abaixo para ver todo o álbum.

Formas novas de cumprimentar diante do Corona.

Diante da recomendação de não tocar no outro ao cumprimentar alguém, eliminando os tradicionais dois beijinhos e o aperto de mão, tem surgido várias forma de realizar este ato. Nós brasileiros com nossa afetuosidade acentuada,  não nos contentamos com apenas um OI, ou com os tradiconais:  Bom Dia, Boa Noite, Boa Tarde, temos que beijar e pegar na mão. Há sempre uma necessidade de um toque. Por isso tem aparecido várias formas novas de cumprimentar, sem deixar de manifestar a empatia e o afeto ao encontrar com alguém. 

Inventaram:

O coronakiss:


Footshake: saudação com os pés em tempos de coronavírus.


Veja aqui várias maneiras alternativas de cumprimentar um ao outro:

Globo publica guia com informações autênticas sobre o Covid-19 neste 15 de março de 2020


O Jornal o Globo publicou neste domingo um  guia com informações autênticas sobre como diferenciar os sintomas da Covid-19 com os de uma gripe comum e descobrir o que é verdade e o que é desinformação sobre o vírus.